A batalha perdida
CAPÍTULO 1
A batalha perdida
- E agora acho que podemos ir! – exclamou Harry, que estava muito cansado.
Hermione e Rony concordaram, eles também estavam muito cansados.
Eles desceram a escada em espiral e passaram pela gárgula. O corredor estava vazio e eles sabiam que todos estavam no salão principal.
- Aonde vamos? – perguntou Hermione.
- Tudo o que eu queria agora era dormir um pouco! – disse Rony.
- Mas onde? – perguntou Harry. – A torre de Grifinória foi destruída!
- Se ao menos pudéssemos desaparatar... – começou Rony.
- É isso! – interrompeu Hermione. – Os feitiços anti-desaparatação devem ter se quebrado depois que foi invadido!
- Mas aonde vamos? – perguntou Rony.
- Ao Largo Grimmauld! – exclamou Harry.
- É... pode ser! – disse Hermione, que já tinha segurado o braço de Harry e Rony.
Harry sentiu um puxão e logo depois estava na frente da porta número doze...
- Há quanto tempo! – exclamou Harry.
Rony e Hermione concordaram com a cabeça.
Harry entrou primeiro e percebeu que o feitiço de Olho-Tonto Moody não estava mais lá.
- Está tudo limpo de mais! – disse hermione surpresa.
- Monstro deve ter limpado... e pelo jeito ficou com raiva do feitiço de Olho-Tonto! – disse Harry.
Rony subiu as escadas e disse:
- Eu vou dormir...
Harry e Hermione foram à sua direção. Todos ficaram no mesmo quarto, que havia três camas preparadas.
- Boa noite! – exclamou Hermione, que já estava deitada.
- Boa noite! – repetiu Rony, que também já tinha se deitado.
Harry estava muito cansado, mas não poderia de pensar como seria o próximo dia. O que sairia no Profeta Diário? Finalmente Harry viveria em paz? Seria ele um Auror?
Havia muitas perguntas na mente de Harry... mas ele não estava com vontade de responder nenhuma e então depois de poucos segundos ele dormiu...
- Harry Potter... Senhor! – gritava uma voz desesperada. – Acorde senhor! SENHOR! – disse ele em uma voz ensurdecedora.
Os três bruxos deram pulos da cama...
- O senhor precisa ir para Hogwarts! – disse Monstro.
- Porque? – perguntou Harry sonolento.
- Não a tempo de explicar! Precisar ir! – disse Monstro.
Monstro segurou Harry e Rony, com uma mão e na outra segurou Hermione. Harry já tinha desaparatado muitas vezes, mas ainda não estava acostumado com a sensação ruim.
Antes que Harry pudesse abrir os olhos, ele estava ouvindo: “Impedimenta”... “Estupefaça”... “Expelliarmus”... e até mesmo “Avada Kedavra”.
Harry abriu os olhos e viu que alguns alunos, com os pais, estavam desaparatando.
Apenas alguns pais e os professores continuavam lutando...
- Senhor! – gritou Monstro. Ele tinha desviado algum feitiço que ia direto em Harry.
- ANDEM! – gritava Minerva. – Desaparatem!
Harry, Rony, Hermione e Monstro foram na direção de Minerva.
- O que vocês estão fazendo aqui. – disse Minerva. Ao mesmo tempo que lançavam um feitiço em alguém.
Então Harry percebeu quem eram as pessoas e se assustou...
- C-como... é-é... que... – começou a falar Rony.
- Ninguém sabe como, mas... “Protego Horribilis”.
- HARRY! – gritou uma voz conhecida. – Você esta bem?
Hagrid estava correndo em direção a Harry.
- Estou... – começou Harry. – Como é que aconteceu isso?
- A quase meia hora! Arthur Wesley percebeu que Fred tinha se levantado atrás da varinha e... quase matou Arthur.
Todos que tinham morrido na batalha de Hogwarts estavam em pé, a única pessoa que não tinha se levantado do chão era Voldemort.
- Mas porque eles estão fazendo isso? – perguntou Hermione.
- Eles não têm consciência do que estão fazendo! – disse Minerva.
Mais de cinco feitiços verdes foram contra a bolha e a atravessaram.
- Não há o que fazer! Eles não sofrem com nenhum feitiço! Andem! Desaparatem! – disse Minerva.
Hermione pegou o braço de Harry e Rony.
- Leve o Hagrid! – disse Harry.
- Eu vou ficar bem! – disse Hagrid.
Harry lançou um olhar furioso para Hermione, que no mesmo instante soltou o seu braço e agarrou o braço de Hagrid... e desapareceram.
- Harry! Vá! – disse Minerva.
Só restava ela, Harry e Monstro ali.
- Você primeiro! – disse Harry.
- Ora... ora! – disse uma voz assustadora. – Se não é Harry Potter... o famoso!
- Quem esta ai? – perguntou Minerva, olhando para o escuro.
Um feitiço azul foi com tudo a direção de Minerva, que se defendeu com um aceno de varinha.
- Agora vá Harry! – gritou Minerva.
- Monstro! Leve Minerva! – murmurou Harry. Ele percebeu que Monstro não o obedeceu. – Isso é uma ordem!
Monstro não teve escolha, agarrou Minerva e em instantes sumiram.
“Protego Horribilis”, murmurou Harry.
- Você acha mesmo que isso ira me deter? – perguntou a voz assustadora.
- Quem é você? – perguntou Harry.
CRAQUE... Monstro tinha voltado e disse:
- Senhor! Isso será para o seu próprio bem!
Monstro agarrou o braço de Harry, e desaparatou...
- Você não deveria ter feito isso! – disse Harry para Monstro, quando tinha chegado no Largo Grimmauld.
- Me perdoe, senhor! – disse Mostro.
- Harry! – gritou Minerva. – Está tudo bem?
- Não! – disse Harry. – Não era para Monstro ter...
- HARRY! Ele fez o certo! – gritou Hermione.
- Monstro... merece um castigo! – disse Monstro.
Monstro pegou um abajur da mesa e começou a bater na cabeça. Harry segurou a mão de Monstro e disse:
- Pare com isso! Você fez o certo!
- O... senhor... é muito gentil! – disse Monstro soluçando.
Harry se virou para Minerva, que perguntou:
- Aquela voz, te disse mais alguma coisa.
- Não! – respondeu Harry irritado, pois sabia que se Monstro não tivesse chegado ele teria escutado mais. – Mas afinal o que aconteceu?
- Eu nunca tinha visto algo assim! Os mortos-vivos não usam feitiços, mas esses são diferentes. A pessoa que fez isso, têm muitos poderes! – disse Minerva.
- Onde está Rony e Hermione? – perguntou Harry. Para tentar se livrar da irritação.
- Molly está desesperada... – começou Hagrid – por Fred. Não é pra menos! Rony e Hermione estão com ela no quarto de cima.
- Como é que eles vieram para aqui? – perguntou Harry.
- Fui eu quem disse para virmos para cá! – disse Gina, enquanto descia as escadas.
- Tudo bem com você? – perguntou Harry para Gina.
- Se eu falar que está tudo bem, eu vou estar mentindo. – disse Gina.
Hermione também desceu as escadas e perguntou:
- Aconteceu alguma coisa lá?
- Não! – respondeu Harry. – é a Sra.Wesley?
- Está arrasada! – respondeu Hermione.
- E o que vai acontecer com Hogwarts? – perguntou Harry.
- Não sei! – respondeu Hermione. – Até sabermos quem fez isso... não poderemos fazer nada.
- E se Dumbledore saber o que fazer? – perguntou Harry.
- Mas ele está em Hogwarts! – disse Minerva.
- Mas eu posso tentar pegar o quadro! – disse Harry.
- Mas não vai mesmo! Dumbledore não iria querer isso! – disse Minerva furiosa.
- Talvez ele fosse querer! – respondeu Harry.
- Talvez você não possa ir para lá! A pessoa que fez tudo isso, deve ter colocado alguns feitiços!
- Mas Monstro pode! – falou Harry.
Minerva lançou um olhar penetrante em Harry.
- Mas eu não irei fazer isso, senhor! Para o seu próprio bem! – disse Monstro.
- Se você não quiser me ajudar... não precisa! Eu iria correr menos riscos se fosse com você! Então vou ter que ir por Hogsmeade!
- Harry! Não podemos fazer nada até descobrir... – começou Minerva.
- Até isso acontecer... Já poderá ter sido tarde de mais! – disse Harry.
Minerva estava furiosa com Harry.
- Então eu vou com você! – disse Minerva.
- É melhor a...
- É melhor ir com o senhor! – protestou Minerva.
- Monstro! Você ira ajuda? – perguntou Harry.
- Vou! – disse Monstro furioso.
- Ótimo! – disse Harry. – Vamos então?
- Daqui alguns minutos! Vou ver como Molly está! – disse Minerva.
Minerva subiu as escadas.
- Harry! Você tem certeza? – perguntou Hermione.
- É o melhor que posso fazer! – disse Harry.
- E porque você? – perguntou Gina.
- Se não for eu... será quem?
- Já volto! Vou chamar Rony. – disse Hermione.
Gina e Harry ficaram sozinhos ali na sala. Harry não sabia se deveria falar algo ou se era melhor ficar quieto.
- Você foi muito corajoso. – disse Gina.
- Só fiz o que...
- HARRY! – protestou Gina com o que Harry ia dizer.
Gina se aproximou de Harry e disse:
- Boa sorte! Seja lá no que for!
- Gina... você ainda está brava comigo? – perguntou Harry.
- É claro que não! – disse Gina se aproximando de Harry.
Harry se aproximou de Gina também. Eles já tinham encostado os lábios um no outro, quando...
- Hum... Hum! – tossiu Rony. – Era para você estar lá em cima, Gina!
Gina olhou Harry com um sorriso. E subiu as escadas.
- Você é louco? – perguntou Rony. – Querer voltar lá!
- Você também?! – protestou Harry.
- A... Harry! – disse Hermione, enquanto mexia na bolsinha. – É bom você levar isso! – disse ela, estendendo a capa de invisibilidade para Harry.
- Acho que não... – começou Harry.
- É bom levar, Harry! – disse Hermione.
Harry soltou um suspiro, mas pegou a capa.
- Se você não percebeu! Eles não são atingidos por feitiços nenhum! – disse Rony.
- Mas iremos direto ao retrato de Dumbledore!
- Harry! Antes de ir... é bom você dormir um pouco! – disse Minerva.
- Se você não quiser vir... – começou Harry.
- Teimoso! – murmurou Minerva.
- Até mais tarde! – disse Harry para Hermione e Rony.
- Se cuida, cara! – disse Rony.
Hermione avançou em Harry e deu um abraço nele.
- Vai ficar tudo bem! – disse Harry.
Hermione soltou Harry e fez um gesto com a mão.
- Harry! Eu vou deixar você meio invisível! – disse Minerva. Apontou a varinha para Harry.
- Não! Eu tenho essa capa! – disse Harry, colocando ela sobre o corpo.
- Como é que...
- Era do meu pai!
- Isso explica muita coisa! – disse Minerva ironicamente.
Minerva e Harry ficaram invisíveis. Monstro estava embaixo da capa de Harry.
Monstro tirou a mão da capa e apertou algo, que deveria ser a mão de Minerva e também segurou a mão de Harry...
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