Vira_Tempo
Trailer:
Quando um conselho é dado...
-E-eu vou mesmo me casar com Lilian Evans?
-Se fizer exatamente o que eu lhe disse até agora...
Os olhinhos muito negros da criança brilhavam de alegria.
A mudança de uma pequena coisa...
O garoto insistia ainda mais desesperadamente para o objeto mágico em sua cabeça.
-Como quiser, então que seja Grifinória! - soava o chapéu seletor
O menino sorria aliviado e corria para abraçar a ruiva.
Pode fazer tudo tomar rumos diferentes.
-Ora, somos amigos agora, não é mesmo? Almofadinhas, Aluado? – o garoto de oclinhos socava seu ombro. Os outros dois apenas sorriam positivamente.
-Obrigado mais uma vez. – o bruxo de cabelos muito oleosos sorria triunfante. A ruiva se esgueirava até ele e lhe dava um beijo estalado na bochecha, fazendo-o corar diante dos novos amigos.
A mesma luta, novos combatentes.
-Um por todos, e todos contra Voldemort! – o moreno dizia com determinação, estendo sua mão. Os outros três faziam o mesmo, juntando as mãos.
-Ei, esperem. Também estamos nessa! – A ruiva e a morena juntavam suas mãos às dos amigos.
Novos amores...
-Sev! Não vale abrir os olhos! – a ruiva ralhava divertida.
-Pronto, chegamos! – ela soltava sua mão.
-Porque me trouxe aqui? – ele perguntava confuso.
-Sev, é sobre o que você me perguntou ontem no lago... – ela corara fortemente.
-Resolvi aceitar.. o seu pedido. – ela o encarava nos olhos.
-O que, sobre me ajudar a comprar outra coruja para o aluado?... – ele ria divertido.
-Bobo! – ela adquiria um tom mais sério, o encarando. Ele a encarava igualmente, abrindo um largo sorriso.
-O que então? – ele levantava as sobrancelhas.
-Oh, cale a boca! - ela o calava com um tímido beijo nos lábios.
Vidas novas.
-É, Snape. Quem diria que estaríamos juntos aqui... esperando pelo nascimento dos nossos pimpolhos...– o moreno tinha um sorriso débil.
-Ah, cale essa boca Potter! – o dos cabelos mais compridos girava os olhos e ralhava com o amigo. – A situação já é bastante ruim para que você fique me aborrecendo com essas asneiras sentimentais!
A enfermeira voltava sorridente.
-Nasceram as duas crianças! Uma menina, Sr. Snape e um menino, Sr. Potter!
Em seus filhos, uma chance de tudo ser diferente. Ou não.
-É, Potter, quem diria que iriamos viver para ver esse dia chegar... – dizia a loira enquanto prendia os dois garotos em um meio abraço, andando pela estação Kings’s Cross. Os três caíram na gargalhada.
Assim como os pais, grandes amigos. E com novos amigos também.
-Este é Rony Weasley. – dizia o moreno de oclinhos sentado na ponta.
-Olá. - dizia a loira apertando a mão do ruivo.
–Sou Kate Snape! A propósito, esta é Hermione Granger! – ela apresentava sua mais nova amiga aos outros que estavam na cabine.
Muitas risadas...
-Não, pára você! – dizia o ruivo.
-Foi você quem começou! – o loiro mostrava a língua.
-Será que dá para o casalzinho parar de encher a paciência? – o moreno girava os olhos.
-Ok, ok, vamos cortar o clima aqui, antes que eles resolvam se beijar aqui mesmo. – a loira sentava-se entre os dois e esticava os braços ao redor do irmão e do amigo.
Grandes Amizades...
-Nós somos o esquadrão! – dizia a loira com um largo sorriso característico.
-Como é? – dizia o loiro incrédulo.
-Ah, eu só estou oficializando. É como nos chamaremos agora!
-Nós quem, ‘ô demente? – perguntava o ruivo.
-Ué, nós seis aqui. O grupo de bruxos mais talentosos da história de Hogwarts! – ela sorria infantilmente, como se estivesse orgulhosa de si mesma por um grande ato de heroísmo.
Os amigos giraram os olhos e começaram a jogar almofadas na loira.
Novas rivalidades.
-Sabe Snape, não deveria ficar andando sozinha pelos corredores ‘numa hora dessas. – Scott dizia cinicamente
-Nem vem, que hoje eu não ‘tô a fim de azarar ninguém. Não ‘tô num dia bom. Se bem que para você, eu sempre abro uma exceção! – a loira sacara a varinha.
-Calma Snape, eu só ‘tava querendo ser gentil.
-Você, gentil? Faça-me rir Scott! Agora sai da frente que eu tenho mais o que fazer!
-O que foi Snape, brigou com o Potterzinho foi?
A loira apenas inspirou calmamente e virou-se apontando a varinha para o outro.
-Estupefaça!
O perigo sempre retorna...
-Eu sei quem você é. – a garota se endireitava diante do olhar cínico do professor.
-Pois então, prove! – ele a encarava desafiador, começando a gargalhar.
-Você é Voldemort! – ela dizia cheia de ódio na voz. Sua cicatriz ardendo alucinadamente. Sua mão formigando para acertá-lo ali mesmo. O homem pareceu vacilar momentaneamente com o comentário da loira.
-Tsk, tsk, tsk. Errada mais uma vez, Snape. Agora, com licença, eu tenho mais o que fazer do que ficar ouvindo absurdos como esse. Ainda mais vindos de uma mestiça como você! – ele dera meia volta – E volte para o seu dormitório, ou terei que lhe dar uma detenção. – ele saia pela porta da masmorra.
Mas eles provarão que sua amizade...
-Ah, ‘qual é Kate! Estamos todos juntos nessa. Você sabe disso. – Neville dizia acelerando o passo para acompanhá-la.
-Todos? – ela erguera uma sobrancelha encarando-o
-O esquadrão já está todo reunido, estamos prontos.
A loira ficara sem reação. Não esperava por isso. Ela sabia que com certeza Harry e Draco estariam prontos para lutar, mas jamais esperava que os outros estivessem dispostos a arriscar suas vidas.
-Sabemos do perigo que corremos. Talvez apenas Gina não vá. Rony ainda não a quer deixar ir. – ele disse quando percebeu que Kate pensava no que dizer.
-É inútil argumentar, não é? – ela sorriu forçadamente. De repente esbarraram nos amigos. Hermione pôs a mão em seu ombro, enquanto corriam em direção ao terceiro andar do castelo.
-Estamos juntos nessa. Sempre.
Pode enfrentar qualquer batalha.
Hermione suspirava pesadamente, enquanto Rony secava suas lágrimas.
-Prontos? – Kate dizia com um brilho sádico no olhar.
-Você nunca se cansa disto? – o moreno debochava da amiga que inspirava, se preparando para ir á luta mais uma vez.
-De azarar esses sem-noção? Não. Nunca. E ai Potter, no três?
-Você é doente! – o ruivo dizia girando os olhos.
-Eu sei. – ela empunhava firmemente a varinha e começava a contar, caminhando lentamente para contornar a pilastra. No instante em que os quatro saíram de lá, jatos de luz serpenteavam para todos os lados. Neville, Luna, Gina e Draco paralisaram por um instante. Era um milagre estarem ali. Ainda mais, vivos. Um jato de luz verde passou a centímetros da cabeça da loira. Ela apenas se virou e deu seu sorrisinho demente para o moreno e começaram a murmurar feitiços contra seus oponentes.
Mas se depender deles, não há preocupação que os atinja...
-Até você, Hermione? - o ruivo perguntava, com os olhos arregalados.
-Qual o problema Rony?
-VOCÊS ACABARAM DE DESCOBRIR QUE UM BANDO DE PSCICOPATAS ESCAPOU DA PRISÃO E ESTÃO VINDO PRA CÁ NESSE EXATO MOMENTO PARA NOS ESFOLAR VIVOS E VOCÊS ESTÃO INDO NADAR NO LAGO!? – ele berrava desesperado.
-É. – Kate e Luna disseram, como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo.
-Ah, qual é Uon-uon. Relax. Abstrai... – Kate dizia teatralmente, juntando os dedos como se fosse meditar. A cena seguinte foi um Rony Weasley correndo atrás de Kate, com um olhar assassino e a loira se escondendo inutilmente atrás de Harry e Draco que quase morriam de tanto rir.
Entre muitas Aventuras...
-Ah Rony! Admita que você se diverte toda vez que fazemos isso! – a loira enlaçava o braço ao redor do pescoço do ruivo.
-Eu não gosto disso. Não gosto nadinha disso. Se nos pegam aqui? Podemos ser expulsos!
-Medroso. Nós fazemos isso já tem um tempão. Ninguém vem aqui à noite, Rony... – o loiro girava os olhos.
-Hermione! Onde está o seu senso pras regras ‘numa hora dessas? – Rony dizia com a voz implorativa. A morena apenas girava os olhos e entrava pela abertura na parede.
-Hey, a luz está acesa. Quem pode ser? – o moreno de oclinhos virava para trás.
-E-eu disse que não era uma boa idéia. Vamos voltar! – o ruivo entrava em pânico.
-Nada disso! – Kate o puxava pelo braço. – Deixa de ser medroso Weasley! Vamos ver quem é.
-Ma-mas Kate. Pode ser u-um bruxo das trevas. – ele gaguejava.
-Se for, tanto melhor pra nós. Estaremos prontos pra ele.
Todos puxaram suas varinhas. Rony resmungava inutilmente, apavorado.
Brigas...
-Ele também era, e isso não a impediu de ir curar suas mágoas com ele! – ele dizia entre soluços.
-Você não sabe o que está dizendo.
-Você desmente então?
-Você não tem nada a ver com isso.
-Eu tenho tudo a ver com isso! Sou seu irmão!
-Ah... Agora você é meu irão? – ela o olhava, indignada.
-Responda sim ou não!
-Eu não lhe devo satisfações!
-Não fale assim.
-Você sabe a resposta. Mas saiba que nem Gina me julgou como você está fazendo agora.
-É porque isso me machuca!
-Foi você quem procurou por isso! Agora, agüente as conseqüências!
A loira subiu correndo as escadas do dormitório, aos prantos.
Amores...
-Kate... – dizia a ruiva
-Fala Gi.
-Ahn.. Harry me beijou ontem...
A loira abriu um largo sorriso e abraçou fortemente a amiga.
-Isso é... maravilhoso Gi! – as duas sorriam abertamente.
-Aleluia Merlin! Finalmente! – ela erguia as mãos teatralmente, arrancando risos da amiga.
-O que houve, ‘ô demente? – Rony entrava no dormitório.
-Hermione disse que te ama. – Kate o encarava com seu sorrisinho típico.
-É o que? – ele quase caíra nos próprios pés, corando violentamente.
-Pois é né. Ela não disse. Mas ‘tá mais que na hora de você se declarar. Até o Harry já ultrapassou você! - a ruiva chutava a canela da amiga, reprimindo-a pelo comentário.
-Como é?
-Ér.. nada Uon uon. Mas você devia. Antes que alguém o faça. – a loira piscava para ele, que saia furioso dali, ficando rubro ao passar por Hermione.
-O que ele tem? – a morena erguia a sobrancelha, perguntando às amigas.
E muitas Surpresas (!)
Comentários (11)
Parece ser incrivel. Quando postar, me avisa em Apollyon? Grato.
2009-10-30