Lágrima solitária
Estava ventando, a brisa estava gélida, mas apreciável. O sol estava escondido por detrás das nuvens, os cantos das aves chamavam a atenção de uma forma encantadora. Estava um dia perfeito para quem podia ver do meu campo de visão.
Eu podia avistar um imenso castelo, com masmorras e grandes torres. Não era comum encontrar um castelo tão lindo como aquele. Essas raridades estavam quase em extinção. Vi também uma floresta escura e me lembrei de Forks... Saudades da minha família.
A carruagem estava chegando e eu sabia que entrar no último ano em uma escola de bruxaria não seria fácil para uma pessoa como eu.
Mais uma vez olhei-me para fiscalizar se estava tudo no seu devido lugar. Sim aquele vestido azul da minha antiga escola me caia perfeitamente bem em modéstia parte.
-Você está linda!- disse a diretora do colégio das veelas. Até hoje me pergunto como ela consegue viver sendo tão alta.
-Obrigada... –alarguei um sorriso de forma gentil e agradável.
Um meio gigante me chamou a atenção.
-Por aqui senhoritas. – disse abrindo um sorriso fazendo com que seus dentes amarelados e gasto com o mau trato, ficassem deliberadamente amostra.
Caminhamos por um imenso corredor e paramos em frente a uma imensa porta. O castelo tinha aspecto medieval e era totalmente aconchegante. Havia várias tochas acessas mesmo ainda sendo de dia, devia faze parte da decoração.
-Renesme Carlie Cullen. –foram apenas essas palavras que eu conseguira ouvir. Era a hora de entrar.
-Está perfeita.- mas uma vez ouvir a voz da minha ex-diretora ao ver que mais uma vez eu arrumava os cabelos.
O portão se abriu e então pude ver quatro mesas imensas postas lado a lado. Pude ver que cada uma possuía alunos com uniformes idênticos, mas diferenciados por cor e pude ver isso em pouco segundos graças a minha visão aguçada de vampira.
Vários olhares se sobrecarregaram sobre uma única pessoa, EU. Não que aquilo me afetasse, era algo que eu já esperava. Percorri cada rosto em pouco tempo. E vi que todos estavam admirados. Era uma coisa que eu já estava acostumada, mas sinceramente eu não me considerava tão bela.
Meus cabelos -cacheados e castanhos avermelhados- se movimentavam conforme cada passo em movimento sincronizado com meu corpo. E meus olhos estavam em um marrom dourado, mas um fato que não passou despercebido pela platéia que me olhava sem mover um músculo. Acredite, não estou exagerando nem me vangloriando com isso, eu sinceramente não gosto de tal atenção.
Vi no final daquele grande salão a mesa dos professores e um chapéu velho e gasto em cima de um banco qualquer.
O homem de cabelo branco que usava um óculo de meia lua e aparentava ser muito sábio, me cumprimentou com um sorriso e pediu para eu assentar naquele banco. Eu sabia que aquele era o Alvo Dumbledore, afinal de contas li vario livros de HOGWARTS e sabia também que aquele chapéu era o chapéu seletor, mas o que eu não sabia era pra que casa iria. Contudo conhecia alguém que podia prevê o futuro, mas que não podia ver o meu futuro o que não me ajudaria muito. Alice não conseguia me vê em suas visões o que a deixava muito frustrada.
-Hum,... Confesso que em todos os meus anos que não são poucos, nunca vira uma mente como a sua, uma mente tão clara e confusa ao mesmo tempo. Uma história como a sua... Um mistério como o seu... Pra onde deve ir. Lufa-lufa, Corvinal, Sonserina ou Grifinória? Hum... Sonserina ou Grifinória??? Leal a família e aos amigos, um laço que vai alem de sangue em todos os aspectos, um laço que vai além de seus instintos. Grifinória espero que esteja certo.Grifinória repito mais confiante. –o chapéu seletor acabara de dar sua sentença.
E então o silencio que era tão grave a ponto de se ouvir o cair de uma pluma, fora cortado por vários aplausos e gritos da mesa que tinha como cor o vermelho. Foi onde me sentei sem conhecer ninguém.
-A senhorita Cullen foi transferida pra Hogwarts. Estudava na escola das Veelas, mas por meio de um intercambio concluirá o seu estudo conosco. -disse Dumbledore.
Ouvi alguns comentários -que por mais que fossem em um volume não audível para uma pessoa que estava em um lugar distante como o meu,- como: “Tinha que ser Veela.” , “Como não poderia ser?”...
-Peço a todos que sejam hospitaleiros. Que se sirva o banquete.
E então em minha frente pude ver em questão de segundos vários pratos fartos com tudo que podia imaginar. Mas aquele tipo de comida não me satisfazia por muito tempo. Aquele não era meu alimento... E Dumbledore sabia disso, ele conhecia minha história melhor do que qualquer outra pessoa.
****
Como Dumbledore havia dito, eu estava em um intercambio, ou seja, tive que me hospedar no quarto da antiga aluna que fora pra minha ex-escola. Lá conheci três garotas, dentre delas – a japonesa dos cabelos escorridos - me olhou com repulsa e não me deu a honra de sua hospitalidade. Não entendi o porquê, mas não me importava.
Havia a ruiva que se chamava Sarah Lia Weaslay e a morena que se chamava Jane Logonbothom. Depois fiquei sabendo que o nome da japonesa era Yoro Aoshy.
Era primeiro dia de aula apenas para min. Dumbledore me dispensou das aulas do dia para que eu pudesse me acomodar, usei o resto do dia para isso. Aproveitei o meu resto de tempo e me dirigir ao correio de coruja, tinha que manda cartas a minha mãe e a Jacob.
Jacob... Eu sabia que havia algo além entre min e ele, e sabia que esse além ia se aprofundar ainda mais, só que no momento, eu com meus 17 anos, aquele alem ainda era amizade. Imprinting questão de tempo... Por mais que eu estivesse na forma adulta mentalmente – tinha corpo e feição de uma menina de 17 anos- só havia amizade entre nós, ainda... Era da tempo ao tempo.
Percebi que havia alguém alem de min naquele local sujo e escuro. Percebi que era um menino, ele estava de costas para min e não percebeu minha presença. Foi então que vi mais uma vez graças a minha visão, uma lagrima solitária escapar dos olhos. Fingir não perceber, fingir continuar sendo ausente, uma coisa nova para min. Ele colocou a carta na coruja e a dispensou, a coruja tomou vôo em pleno alto céu. Ele virou e pude ver seu rosto.
Ele era muito bonito, tinha expressões maduras apesar da idade. Seus cabelos eram negros e desaninhados, o que o dava um chame a mais. Seus olhos eram num verde intenso como esmeraldas lapidadas. Era alto e possuía o corpo definido. Era tão lindo para um humano...
Notei que quando ele me viu levou um pequeno susto e precisou de segundos para se recompor. Fiquei imaginando se ele se perguntava há quanto tempo eu estava ali? Se eu havia visto algum gesto constrangedor de sua parte.
Virei para o meu pergaminho lhe dando mais privacidade. Ele se retirou e sentir o seu perfume. Inspirei o aroma que ainda estava ali, vi que meu corpo reagiu a tão ação atiçando os pelos do meu braço. Era uma sensação nova e não entendi.
Escrevi as cartas e vi que era hora de dormir...
****
Acordei com o por do Sol antes das 07h00min, vi que todas em minha volta ainda se deleitavam em seus sonhos e sonos. Dirigir-me até a janela do quarto e pude ver uma linda manhã se pondo.
Tomei um banho, vesti o uniforme novo, peguei minha mochila e desci para o salão comunal da Grifinória.
Mas uma vez meu corpo reagiu. Vi a mesma cabeleira negra sentando perto da lareira com um livro nas mãos. Dessa vez não tinha motivos de eu passar despercebida. Sentei-me em sua direção só que alguns passos mais longes em um sofá vermelho. Vi seu olhar vim em minha direção por questão de segundos e depois vi eles se desviarem e voltarem para o livro, onde ficou repousado lá por alguns minutos até eu quebrar o gelo:
- Um amor lendário. – minha voz falhou ao ler o nome daquele livro que possuía a capa preta e letras douradas. Não entendia porque estava tão nervosa. –Deve ser uma linda história de amor proibido. –mas uma vez vi seus olhos intensos no meu, eu queria encontrar um lugar para simplesmente esconder minha cabeça.
-Histórias de amor proibido são historias impossíveis e não são lindas. –ele foi tão frio que suas palavras saíram de forma áspera e cortante. Agora não entendia mais nada, como uma pessoa podia ler romance e podia ser tão insensível e cruel? Seus olhos se voltaram ao livro.
-Historias de amor são sempre perfeitas. –conseguir manter firme meu tom de voz. Eu tinha que expressar minha opinião.
-Perfeitas... –ele repetiu a palavra em forma de deboche para si próprio e vi que seus olhos se perderam em uma lembrança que eu daria tudo para poder ver, queria ter o dom de meu pai nessas horas. – Histórias de amor podem ser até perfeitas... -disse revirando os olhos - Mas nem sempre tem final feliz. –dizendo as ultimas palavra ele se retirou me deixando só.
Nunca ninguém me havia deixado falando sozinha. Nunca alguém tinha me tratado com tamanha indiferença. Quem ele pensava que era??? Há mais aquilo não ia ficar assim. Ou então eu não me chamava Renesme Cullen.
Mas antes de tudo eu tinha que saber seu nome, afinal ele sabia o meu e isso não era justo. Bom, todos sabiam o meu.
*____________*
Genteeeeeeeeeeee é minha primeira fic ENTÃO POR FAVOR comeentem!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
É muito importante a opinião de vocês.XD
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!