Você me perdoa?



Foi até o dormitório feminino. Este estva fechado. Chamou por Hermione, mas está não respondeu. Desta vez não porque não quisesse responder, mas porque estava dormindo. Então se abaixou e passou a carta por debaixo da porta. Com certeza uma hora ela iria ver, pensou. Feito isso rumou para o salão principal porque já deveriam estar jantando. E estava certo. Chegando lá encontrou Rony, Luna, Gina e Draco. Uma cena meio inacreditável se fosse a um ano atrás, mas que agora parecia o mais normal possível. Sentou-se ao lado de Rony, falou um “oi” com todos e começou a se servir. Gina então perguntou.




_ E aí, Harry, o que você vai fazer?




_ Já que ela não quer me escutar, escrevi uma carta pra ela.




_ Carta? – perguntou Rony




_ Sim. Achei que seria a melhor forma de contar tudo.




_ Talvez tenha razão. A Mione pode querer não te ouvir, mas com certeza ela vai ficar curiosa para saber o que você escreveu. – disse Gina.




_ Foi o que pensei.




_ Ela ficou no quarto o dia todo, quando terminar vou levar um pedaço dessa torta de abóbora que ela adora, pra ver se ela come. – Gina falou preocupada. Harry sorriu para a amiga que retribuiu. – Espero que dê certo Harry.
Hermione acabara de acordar. Estava com dor de cabeça, talvez por não ter comido nada o dia todo. Pensou bastante enquanto estivera ali. Talvez tivesse se precipitado, talvez devesse ter dado pelo menos a chance dele se explicar. Ia em direção perdida em seus pesamentos quando viu um envelope próximo a porta. Abaixou-se para pegar e não pôde deixar de abriu um sorriso. Estava escrito: “Para alguém que amo muito”. Seu coração acelerou. Ele ainda queria ficar com ela. Enquanto abria o envelope já sentia o perfume de rosas que dele saia. Abriu com cuidado e começou a ler.




“Querida Mione,
Nem sei por onde começar. Acho então que deveria começar te pedindo desculpas. Minha intenção jamais foi te enganar ou fazer você se senitr mal. Mione, eu descobri que te amava, mas tive medo que esse amor pudesse afasta-la de mim, caso você só quisesse minha amizade. Tentei tirar você dos meus pensamentos e ser só seu amigo, mas não consegui. Então tudo que pude fazer foi tentar de conquistar, fazer você gostar de mim. Mas entenda, não poderia fazer isso explicitamente, a única maneira que encontrei foi te escrever.
Quando você me falou que já gostava de alguém, senti uma imensa tristeza. Pensar que seu coração já tinha dono e que nunca poderia estar dentro dele também pensei em desisti. Mas você falou que não era correspondida e talvez se eu tivesse prestado mais atenção em cada detalhe das suas cartas veria que esse alguém era eu. Mas você era correspondida, alias você é. Te amo muito também, do mesmo jeito que você falou que me amava. Você sabe que isso é verdade porque sempre fui sincero em minhas cartas.
Sei que a maneira que encontrei de demonstrar meu amor não foi vista com bons olhos por você, mas pelo menos eu tentei. Você me amava e ficou quieta, acredito que também teve medo de perder minha amizade. Eu te perdôo, e do fundo meu coração te peço perdão também. Me perdoa meu amor! Acho que isso é tudo que tenho a te dizer. Se você me perdoar me encontra a meia-noite de hoje na sala precisa. Vou te esperar.
Um grande beijo,
Alguém que te ama muito (Harry Potter)”




Hermione não se conteve. Lágrimas rolaravam de seus olhos. Amava Harry mais que tudo e sabia que tudo que tinha naquela carta era verdade. De certa forma ela fora covarde de não assumir seus sentimentos e ele, mesmo que de uma maneira que ela não aprovasse tentara ficar com ela. Olhou para o relógio, mas ainda era dez e meia. Iria tomar um banho, comer alguma coisa. De repente ela viu a pulseira que ele lhe dera. Ela ainda queria decifrar o que tinha escrito. Decidiu que também iria à biblioteca para decifrar aquilo. Correria o risco de ser pega na seção proibida, mas queria mostrar a Harry que dava valor a ele.




Desceu e encontrou o salão comunal vazio. Foi primeiro comer alguma coisa e depois partiu para a biblioteca. estava pensando em como pegar um livro sem ser vista, que nem viu Gina e Draco se aproximarem e esparrou com a amiga.




_ Desculpa. – disse Hermione.




_ Mione! Você como você está? – Perguntou a amiga preocupada.




_ Bem melhor. – sorriu.




_ Vejo que a carta deu certo. – Draco disse.




_ Vocês sabem? – perguntou surpresa.




_ Harry nos contou. Duvideium pouco que desse certo, mas pelo visto ele conseguiu.




_ Vou me encontrar com ele a meia-noite na sala precisa. Mas antes quero decifrar o que tem escrito nessa pulseira.




_ Eles parecem símbolos antigos. – Draco disse.




_ É, acho que deve ter algo sobre eles na seção restrita. Mas não sei como entrar lá sem ser vista.




_ Que você acha da gente te ajudar? – disse Gina olhando para Draco que não entendia como eles poderiam ajudar.




_ Claro.




_ Vamos fazer uma encenação lá dentro, e enquanto todos então distraídos você pega o livro, ok?




_ Ok! – Hermione confirmou.




_ Como vamos chamar a atenção deles. – perguntou Draco entrando na biblioteca e vendo alguns alunos distribuídos peloas mesas.




_ Você va ver. – piscou para o namorado. – Hermione, vai agora. – ela disse e Hermione foi em direção da seção proibida.




Enquanto se aproximava ela começou a ouvir Gina.




_ Como você pôde fazer isso comigo Draco? – esse logo entendeu que ela queria encenar uma discussão.




_ Meu amor, eu juro, foi sem querer. – eles estavam se saindo muito bem. Hermione ouvia os gritos dos dois, e logo a atenção estava voltada para o casal. Ela aproveitou e entrou na seção restrita. Procurar “Escrituras antigas”, sabia que ali encontraria qualquer tipo de símbolo. Não o encontrava, e isso já estava deixando Draco e Gina preocupados, pois não tinham mais argumentos. Finalmente ela encontrou e saiu correndo dali. Foi até o local onde um aglomerado de alunos via o casal brigando e sorriu para eles. Entendendo que isso significava que ela achou o livro Gina disse:




_ Meu amor, vamos esquecer tudo isso? – nem acabou de dizer e puxou o namorado e deu-lhe um longo beijo. Os alunos agora voltavam para onde estavam, alguns até se perguntaram: “Por que foi que eles estavam brigando mesmo?”. Draco e Gina foram atrás de Hermione, que agradeceu a ajuda dos dois, e correu para decifrar a pulseira, pois já era onze e vinte. Draco então disse:




_ Eu não vou receber nenhum pagamento não? – olhou pra namorada com carinho, enquanto a abraçava.




_ Eu já lhe paguei. – ela respondeu sorrindo, passando as mãos pelo pescoço dele.




_ Só aquele beijo? Você não acha que está muito pouco não? – a garota fingiu estar pensando algo muito serio, e respondeu.




_ É, acho que tem razão. – e deu outro beijo no namorado.




Hermione chegou no dormitório feminino sem fôlego. Pegou um pergaminho, pena e se sentou em sua cama. Começou a copiar aqueles símbolos da pulseira no papel, e em seguida a colocou novamente no braço. Abriu o grosso livro e começou a anotar. Foram códigos realmente difíceis de decifrar. Mas ia encontrando-os no livro. Fez questão de escrever tudo que decifrava antes de ler, pois percebia palavras estranhas ali. Então quando acabou pôde ler: “O controle de sua mente, não mais lhe pertence”. E no mesmo instante seu corpo ficou imóvel. Tentou se mover, mas não conseguiu. Então ouviu uma voz fria vinda da pulseira: “Venha até mim”. Sentiu um arrepio. Seu corpo começou a se mexer contra a sua vontade. Ela tentava se livrar daquilo que estva a controlando, mas era inútil. O que seria aquela pulseira? Como Harry a conseguiu? Pensava. Com certeza fora tudo planejado. Mas por que estariam levando-a? “Querem atrair o Harry”, deduziu. Então ouviu novamente aquela voz: “Bravo. Logo descobrirá tudo. Sim sou Voldermor.” Tudo que Hermione pensava ele respondia. Devia estar lendo sua mente.




Ia então até a entrada do castelo. Rony que estava ali com Luna falou com Hermione, mas ela não pôde responder. “Perfeito, logo eles virão atrás de você”, novamente aquela a voz fria de Voldermot falou. Ela saiu do castelo. Foi em direção a floresta proibida. Rony começou a segui-la, chamava cada vez mais alto, mas ela não respondia. Ele ficou então preocupado onde a amiga iria aquela hora? Então Gina apareceu com Draco e Rony disse o que aconteceu.




_ Estranho, ela disse que ia decifrar o que tinha na pulseira e logo encontraria Harry, olhe, já é quase meia-noite.




_ Mas eu juro que vi a Mione sair, Luna está de prova. – Gina olhou meio desconfiada. Resolveu subir e ver se encontrava algo estranho. Chegando ao dormitório encontrou o livro que ela pegou na biblioteca e um pergaminho no chão. Foi até ele e viu os símbolos da pulseira da amiga, então começou a ler o que cada um significava até que chegou a tradução de tudo. Arregalou os olhos. “Essa não, a Mione está correndo perigo.” Decidiu ir até a sala precisa mostrar para Harry. Este já estava lá a algum tempo. Já era meia-noite e quinze. Ela nunca se atrasava, então ele deduziu que ela não tinha lhe perdoado. A perdera para sempre, pensou.




Então viu a porta se abrir e seu coração se encheu de alegria. Mas quando viu que foi Gina que entrou ficou triste novamente. Então percebeu a angustia no rosto da amiga.




_ Harry, a Hermione. – ela estava sem fôlego.




_ O que foi Gina? – ela lhe entrou o pergaminho. Harry leu e olhou para ela.




_ Rony disse que a viu indo em direção a floresta probida. Mas Harry, isso com certeza é uma armadilha.




_ Não importa. – ele já estava na porta. – Eu quem deu auqela maldita pulseira a ela. Se algo acontecer, eu... – não conseguiu terminar de falar. estava quase correndo e Gina atrás dele.




_ Não vai acontecer nada Harry. – tentava acalma-lo.




Chegaram a porta do castelo. Lá estvam Rony, Luna e Draco.




_ Ela foi para a floresta Harry. – disse Rony.




_ Vou atrás dela. – Harry já estava saindo.




_ Você não pode, ainda mais que Dumbledore não está aqui. – disse Gina.




_ Não tentem me impedir. – ele já estava com a varinha nas mãos.




_ Tudo bem, mas vamos com você. – disse a garota.




_ Não podem. É perigoso.




_ Não adianta Potter, não vamos deixá-lo ir sozinho. – foi a vez de Draco falar.




_ Tudo bem.




_ Mas devíamos avisar alguém. – disse Rony. Todos concordaram, mas Harry estava impaciente com toda aquela discussão. – Amor, vai até a professora McGonagall e avisa que fomos atrás da Mione. – pediu a namorada.




_ Certo. – Luna subiu correndo as escadas. Eles então partiram para a floresta. Harry não conseguia parar de pensar em Hermione. Não agüentaria perde-la.





Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.