O Rei dos Sangue - Puro
Trezentos bilhões de informações cruzavam a cabeça de Albus Potter. Sonserina era seu maior temor, que acabava de se tornar realidade. Durante a longa caminhada até a mesa da casa para qual fora selecionado, Albus podia sentir os olhares de Fred, Molly, Victoire, Lucy, Louis, Rose e é claro, James. Além deles, ainda podia sentir vindo da mesa dos professores, os de Hagrid, Neville e até mesmo Minerva Mcgonagall. Não passara despercebido ao garoto, que, mesmo quando se sentou a mesa, os outros alunos pareciam receosos ao aplaudir, e, para sua surpresa, Scorpius Malfoy foi o primeiro a lhe falar.
— Parece que estava enganado a seu respeito, Potter. —
— É, eu também. — Albus não tinha certeza se se referia a Malfoy, ou a si próprio.
A cerimônia continuou, e mais e mais nomes foram chamados, até que a última pessoa, Rose Weasley, fosse chamada. O Chapéu precisou de alguns minutos para pensar e então bradou:
— Corvinal!
Rose foi aplaudida, e a diretora disse algumas poucas palavras, antes de se sentar e os pratos se encherem de comida, dando início ao banquete. Mesmo que a comida afastasse temporariamente de Albus toda a sua “ infelicidade “, ainda não era o suficiente para afastar de sua mente uma única palavra : Família. E na altura em que o monitor os guiava pela escuridão das masmorras escuras e frias, Al já havia se decidido: Se levantaria cedo e mandaria uma carta aos pais.
A noite fora de certa forma tranqüila, e depois de uma longa conversa noite adentro com os colegas de quarto, descobrira que Scorpius Malfoy não era de fato um doente, Pietro Zabini não ara tão retardado e Clive Stanley não era completamente burro, embora todos defendessem com unhas e dentes o conceito de puro-sangue.
Os outros dois garotos, Nerus Gamble e Newton Chapman, preferiram ir dormir, certamente ainda se perguntando se deveriam confiar em alguém com o sobrenome “ Potter “.
Na manhã seguinte então, Al acordou cedo e subiu as masmorras, na intenção de ir ao corujal , antes mesmo de tomar seu café. Parando uma ou outra vez para se informar com um quadro ou um fantasma, Albus chegou à escadaria do corujal e tomou um susto, ao se deparar com James.
— O que faz aqui? — Perguntou o irmão com um tom acusador.
— Vou mandar uma carta. Pro papai.
— Eu já mandei. Ontem, depois do banquete. Aqui... — E estendendo uma mão, entregou a Albus uma carta, ainda lacrada. — Essa é sua. Monstrinho.
— Cala a boca James.
— Se não vai chamar seus amiguinhos puro-sangue? Morrendo de medo...
Em segundos, ambos rolavam no chão, um agarrado ao outro. James tomava vantagem, uma vez que era mais velho, e os quando os dois se separaram, um tinha a varinha empunhada contra o outro.
— O que vai fazer Al? Não sabe nem qual o lado da varinha!
— Cala a boca Jay.
— Se não ...?
— Se não te enfeitiço!
O tom de Albus era confiante e , embora não tivesse a mínima idéia do que faria, sentia a raiva explodindo por entre os seus dedos.
— Ah tá. O grande e poderoso rei dos Sangues – Puro vai me atacar! AAAH, alguém me salve! Sai da minha frente pirralho.
Não fora de propósito, mas, como se a varinha agisse por conta própria, James foi arremessado contra uma das paredes, fazendo um grupo de corujas assustadas levantar vôo.
— Como... ?
Albus olhava perplexo da varinha para James, que se levantava enfezado e corria na direção do irmão.
— Levicorpus !
Instantaneamente, Albus foi posto de cabeça para baixo, suspendido no ar.
— ME SOLTA JAAAMES!
— Na-na-ni-na-não. Isso é pra você aprender.
Mas um tropel de passos indicou que alguém subia as escadas
— Que grita... Albus?... James? Vocês estavam duelando?
Neville Longbotton parava, seus olhos confusos de m para o outro.
— Foi ele quem começou professor! — A voz de James estava repleta de rancor e acusação.
— Não me interessa quem foi. Como diretos de sua casa lhe retiro 25 pontos. E prestara detenção comigo todos os dias da semana.
— Maais...
— Sem mas, James. Agora vá tomar seu café. E você Al... não sou diretor de sua casa, portanto te levarei até o Prof. Slughorn, e ele lhe dará a punição merecida.
E descendo Albus com um aceno de varinha, esperou que o garoto se arrumasse, antes que começassem a descer, Albus imaginando como seria Slughorn, algo que jamais havia discutido com ninguém da família.
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