Um novo começo




Quando os garotos chegam ao dormitório masculino, da Grifinória Alvo comentou com seu irmão Tiago:


-         Irmão assim que acordar amanhã pode ajudar a fazer uma carta


ao papai dizendo o que aconteceu comigo?


Tiago sorria para o irmão mais novo. Isso significava um sim.


Aparentemente Alvo já estava bem mais calmo agora, que acabou


 por pegar no sono e adormecido na mesma cama em que seu pai usava quando estudava em Hogwarts.


Em um sonho Alvo relembra a historia que Harry tinha contado


ao garoto sobre o final da maior guerra bruxa que já teve...


 


 


Vinte Anos Antes


 


Harry ainda segurava a varinha das varinhas consigo em uma das mãos e na outra a sua velha mais sempre útil varinha de azevinho e pena de fênix, agora nova em folha, pois o menino havia usado um feitiço reparador nela.


Olhando atentamente para o quadro de Dumbledore na parede que estava rindo com a grande vitória eminente dos garotos contra o maior bruxo das trevas que já existiu, Harry começa a chorar ali diante do quadro de Alvo, e ele pergunta ao quadro do ex-diretor:


- Acabou, acabou pra sempre não é? Dumbledore faz um sinal com a cabeça concordando com a pergunta do garoto. Rony com grande felicidade deu um abraço em Harry, Hermione, Gina, Neville e Luna que saíram após a confraternização deixando Harry sozinho com Dumbledore.


 Em outro momento Harry desvia seus olhos verdes para as duas varinhas em suas mãos e ficou mudo por um instante, pensando, o que fazer com elas ate que ele toma a decisão de não usar a varinha das varinhas mais para que seu ciclo parasse nele.


Harry levanta a cabeça procurando algo mais não acha, Alvo pergunta o que ele tanto procurava: - O que procura Harry? – Ah, sim! Desculpe prof. Dumbledore mais, onde esta o quadro do prof. Snape? – Ele deveria está aqui, nesta sala, não deveria? – harry havia ficado muito confuso. Todos os outros diretores pareceram notar agora que Snape não havia sido estampado em nenhum quadro nas paredes e um sussurro intenso de movimentos foi imediato, pouco tempo depois os olhos de todos estavam olhando atentamente para Dumbledore que não parecia surpreso. Dumbledore falou em seguida: - Não se impressionem também se a Dolores Umbridge morresse e o quadro dela não aparecesse na sala dos diretores. E todos riram. Alvo continuou - Eu também gostava muito de Severo. – Olhando para harry que agora admirava consideravelmente Snape. 


 Alvo começou novamente após os risos se esvaírem


 – Pensei que soubesse que para que uma pessoa tenha um quadro aqui nesta sala precisasse no mínimo dez anos vivendo nos aconchegos de Hogwarts! Muitos diretores já sentaram nessa cadeira todavia não tiveram o prazer de poder viver em um quadro na sala dos diretores de Hogwarts.


Dumbledore riu rapidamente e continuou com os lábios contraídos repassando felicidade. - Snape assim como a Dolores foi junto a outros, diretores provisórios, a sala tem uma vida em si Harry. O garoto deixara escapar uma pequena respiração profunda.


         - Mas, quem será o novo diretor agora, já que  Snape... Ele... Morreu!  Fineus Nigellus olhava atentamente a longa barba branca do ex-diretor.


         - Certamente a Professora McGonagall... Harry Exclamou desconfiado.


- Séria ótima. Disse o velho bruxo sentado em sua aconchegante poltrona. – Mas Receio que tem uma garota que poderia me substituir muito bem Harry! – Harry assentiu positivamente para as palavras de Dumbledore e perguntou muito curioso – É mesmo, quem seria? Alvo disse claramente em alto e bom tom. – Luna Lovegood! Mas ainda não tem idade pra ser diretora, mais assim que aperfeiçoar seus conhecimentos em magia ela com certeza ira ser uma ótima diretora. Harry ficou muito feliz com tal afirmação de Alvo que começou a imaginar Luna cuidando de uma escola. No momento a diretora vai ser a professora McGonagall! – Afirmou Dumbledore.


 Rony havia voltado ate a sala dos diretores e chamou Harry: - Vamos, Harry? Os meus pais já devem estar preocupados... E eu não acabei de jantar... – Rony passou de leve a mão na barriga. Harry riu e se despediu do velho amigo Dumbledore e saiu junto ao amigo. Os dois foram de encontro aos outros que os esperavam no lado de fora da sala.


Harry observa como a escola havia ficado destruída com a guerra que ali acontecerá. Corpos mutilados jogados ao chão, mortes e mais mortes e tudo aquilo haveria acontecido por causa dele. Paredes desmoronadas, crateras enormes no chão e em paredes faziam parte do cenário da escola, Harry foi andando, andando, andando ate que viu novamente o cadáver de Tom Riddle estirado ao solo ainda com o corpo quente, pois não fazia muito tempo que havia sido derrotado e morto com seu próprio golpe.


Rony perguntou a Harry: - Quanto tempo acha que vai demorar pra arrumar toda a escola em Harry? O garoto respondeu com veemência. – Menos que de você imagina. – Olhando para o céu. E continuou. - Quando pode se usar magia, tudo é possível. Terminou com um belo sorriso no rosto. Continuaram se dirigindo ao grande salão, ate que Harry se deparou com os corpos de velhos amigos Lupin, Tonks, Fred, e sem duvida nenhuma de seu maior fã, Colin.
Harry sentiu muita vontade de chorar, mas conseguiu se controlar, porém veio em sua cabeça mais uma vez que tinham sido mortos por sua causa assim como muitos antes, assim como seus pais, Sirius, Moddy e outros. Mas por mais que fosse difícil tentou tirar esses pensamentos da cabeça e se concentrou na realidade ao seu redor, todos ainda estavam sentados, alguns ainda chorando, outros celebrando, mas a maioria já havia acabado de jantar, Harry passou o olho pela mesa da Corvinal onde viu Cho abrindo um belo sorriso junto a Olívio Wood e Lino Jordan, ele sentiu como se uma satisfação percorresse seu peito e embrulhasse seu estômago.


Ele apertou os dedos em volta das varinhas em sua mão e percebeu que ainda segurava a varinha anciã. Harry sabia que a varinha deveria voltar ao seu lugar, mas agora tudo estava bem, ele não precisa apagar a expressão de satisfação que iluminava o rosto de Rony.


Após eles se acalmarem Harry chama Gina de lado: - Gina podemos conversar? – Claro Harry! Respondeu ela.


Os dois saíram juntos para o outro lado do grande salão e Harry começou, novamente.


- Bem como você esta Gina?


- Acho que bem! E você? Os olhos da garota estavam fixados nos de Harry. – Tudo ficara Gina. Bem agora que tudo acabou podemos namorar de verdade se você quiser! A garota suspira a responde logo. – claro que quero. Abraça o garoto e toca levemente com os seus lábios no dele.


Logo depois que eles terminaram, voltaram para o grande salão onde estavam Rony, Hermione, Luna e Neville a sua espera.
         Ao chegarem, Harry disse que precisava devolver certa coisa, a certa pessoa. Todos foram em direção ao jardim da escola onde estava à lápide do ex-diretor Dumbledore; Harry usou um feitiço e fez com que se levantasse a pesada peça de mármore. Assim que terminou depositou a Varinha Anciã no tumulo e tornou a lacrá-lo com a sua antiga varinha.


Passados alguns meses os Garotos voltaram à escola reformada e eles seguiram uma vida normal.


Alvo acorda de seu longo e cansativo sonho, já era de manhã


quando ele percebeu o que acontecia, e se deparou com Tiago vendo          o mapa do maroto que seu pai havia lhe dado nos seu primeiro ano na escola.


– Que horas é irmão?


– Muito tarde, perdeu sua aula de vôo!


- Porque não me acordou? Perguntou o garoto com muita raiva do irmão. – Porque não só babá de ninguém Al. Continuou o mais velho. Alvo ficou muito triste mais entendeu que não era obrigação do irmão cuidar dele e sorriu. – Papai vai me matar quando souber que eu perdi minha primeira aula de vôo. E os dois deram muitas gargalhadas.

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