One Shot!
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Era uma noite chuvosa, Marlene estava deitada em sua cama comendo balas, e vestindo um blusão velho e bem largo, um short curto e seus longos cabelos negros estavam presos em duas marias chiquinhas. Obviamente não esperava nenhuma visita e foi ai que a campainha tocou.
A morena desceu as escada pelo corrimão, estava sozinha, seus pais haviam viajado para o sul no dia anterior. Espiou pelo olho mágico e viu Sirius completamente encharcado, a camisa branca colada ao corpo, deixando transparecer os músculos bem torneados, que arrancavam suspiros das garotas da escola, inclusive dela, que sentiu um arrepio pela espinha ao pensar nisso.
Ele era seu melhor amigo, ela não podia pensar nele assim.
- Sirius! - exclamou ao abrir a porta. Ele estava irresistível.
- Hey Lene. - saudou o moreno secando Marlene da cabeça aos pés. Ela não ficava atrás em matéria de irresistibilidade.
- Entra, você esta ensopado. Onde você estava?
- Resolvi dar uma volta, e então começou a chover, como a sua casa era a mais perto resolvi vir e pedir abrigo. - disse com o sorriso maroto no rosto.
- Vem, vou te emprestar algo do meu pai. - disse puxando o maroto escada acima, com medo que ele pegasse um resfriado.
Deu um blusão, como o seu, a ele e também um short.
- Acho que essa chuva não passa tão cedo. - comentou Lene jogada na cama de seus pais enquanto Sirius se trocava.
- Lene, será que eu posso passar essa noite aqui?
Outro calafrio percorreu a espinha da garota. Eles já haviam dormido na mesma casa antes mas foi antes dela notar que ele mexia com ela, mas estava disposta a deixar tudo igual, a amizade deles era mais importante que uma paixão boba.
- Claro, pode dormir no quarto da minha irmã.
- Lene, você é um anjo. - ele disse saindo do banheiro.
- Sei que sim – respondeu a morena brincalhona.
- Nossa, como você é modesta. - falou Sirius revirando os olhos enquanto iam para a sala ver um filme.
- Sempre. - ela respondeu piscando. Ele sacudiu o cabelo molhado sobre ela, a fazendo rir e correr pulando no sofá, ele se juntou a ela, rindo da mesma maneira.
Marlene colocou o filme “Um amor pra recordar” e Sirius sorriu, esse era um filme clássico, eles sempre assistiam juntos, e a amiga SEMPRE chorava no fim.
Ela se apoiou no maroto, que a abraçou pela cintura, e apertou play no controle. Eles ficavam assim em todos os filmes, e todos pensavam que tinha algo mais ali, mas nunca teve.
Sirius começou a beijar o pescoço de Lene, e um clima pesado encheu o ambiente, isso era novo, bom de uma forma estranha, o pescoço era o ponto fraco e o amigo sabia disso.
Ela não queria, não podia cair na tentação, ele era galinha, o maior de todos os tempos.
- Si...sirius, você quer cho...chocolate quente? - perguntou gaguejando.
- Pode ser. - respondeu roco. Ele a desejava, e isso a fazia querer-lo ainda mais. Correu para a cozinha, colocou os chocolates no fogo, abaixou a cabeça e respirou fundo.
“Controle-se Mckinnon!” ela pensava.
De repente ela foi virada e beijada por ele.
Era como se faiscas percorressem o corpo dos dois.
Ele já havia beijado muitas garotas, mas nenhuma delas o havia feito sentir desnorteado, como se o resto do mundo não existisse.
Ela também já havia beijado bastante, mas nunca foi tão intenso, desejado.
Ela afundou as mãos em seus cabelos pretos molhados e ele a ergueu, colocando-a em cima da bancada da cozinha. Ela enlaçou suas pernas envolta da cintura do maroto, que mordia seus lábios, beijava seu pescoço e mordia o lóbulo da orelha. Ela o pressionava contra se corpo, e ele apertava suas costas, passando as mãos nas pernas dela. Se alguem chegasse, não conseguiria distinguir onde começava um e terminava o outro
- Le...lene, chega. - ele disse rouco no ouvido dela.
- O que foi? - ela disse ofegante.
Não quero fazer nada que você se arrependa depois. Se não pararmos por aqui, eu não vou me controlar - ela sorriu
- Mas você cansou de fazer isso com as outras garotas. - sim, isso era um teste.
- Sim, mas você é diferente.
- Como?
- Eu quero mudar por você, por que notei que o que sinto por você já passou de amizade faz tempo.
- E por que eu deveria acreditar que comigo é diferente? - ela não conseguia pensar direito, como assim Sirius Black estava dizendo que queria mudar por ela?
- Por favor. - o tom dele era suplicante. Marlene o conhecia, ele parecia decidido. - só uma chance. - ele estava fazendo aquela carinha de cachorro sem dono que só ele sabia.
A garota riu e lhe deu um selinho.
- Tudo bem Black. - ele sorriu de lado a lado do rosto. - mas só uma chace, se pisar na bola comigo, vai acordar castrado na manha seguinte. - ele fez uma cara de medo, mas assentiu. - ouviu seu cachorro? - perguntou rindo da cara dele.
- Sim senhora! - respondeu batendo continência. A morena gargalhou com a cena.
- AI MEU DEUS! O CHOCOLATE VAI QUEIMAR. - ela soltou as pernas, que ainda estavam enlaçadas nas costas do maroto, e foi terminar o chocolate.
Acabaram voltando a ver o filme, mas dessa vez o abraço realmente tinha algo mais.
Geeeeente, realmente esperam que tenham gostado.
Essa foi uma inspiração repentina que me deu na aula de português.
O casal mais lindo cara *-*
Amoooooooooooooooooooo
Beijinhos e comentem viu?
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