CAPITULO II
Harry Potter na Terra Média
Capítulo 2
Pronto
sentiu como um alavanca puxando-o para frente com seu baú, e depois de um breve
momento apareceu na sala de “Grimmauld Place”. Antes que pudesse refazer a
estranha sensação que deixava de sentir por ter usado uma chave, um coro de
vozes se elevou em todo o lugar.
Feliz
Aniversario, Harry!!!
~*~*~*~*~*~*~*~*
Flash Back ~*~*~*~*~*~*~*~
Molly
Weasley se encontrava com o diretor de Hogwarts, numa das salas do quartel
general da Ordem da Fénix.
-
Albus, estou segura de que Harry não se encontra bem, pobrezinho, depois da
morte de Sirius ele se sente sozinho.
-
Entendo Molly não deixo de pensar em sua situação.
-
Por isso, seria uma boa idéia traze-lo aqui, assim estará rodeado por nós e
nos encarregaremos de despachar sua tristeza.
-
Estou de acordo, mas bem sabes que não posso separa-lo de sua tia, ainda não
passou tempo suficiente com ela – respondeu seriamente o diretor.
-
Mas...
-
Não adianta, mas o aniversario de Harry é em 31 de julho e, se meus cálculos
não estiverem errados, estou seguro de que há cumprido perfeitamente a proteção
– disse observando um brilho em seus olhos.
-
Então.... poderemos fazer uma festa de aniversário, seria a primeira que ele
tem.
-
Esta é uma maravilhosa idéia, Molly – disse Remus que acabava de entrar na
sala.
-
OH! Tenho pouco tempo e muito a fazer – disse saindo da sala e deixando os
dois homens sozinhos.
Albus
observou o lobisomem, desde a morte de Sirius que se notava como os anos haviam
passado, fazendo parecer muito mais velho que realmente era.
-
Remus..
-
Sei o que vai dizer Albus, e eu entendo... não
posso evitar de sentir esta grande nostalgia em saber que todos os meus amigos
de infância já não estão comigo, nenhum deles.... mas sobreviverei – disse
com um sorriso – devo fazer por Harry.
~*~*~*~*~*~*~*~*
Fim do Flash Back ~*~*~*~*~*~*~*~
Harry
abriu os olhos e surpreendeu-se. Todos estavam ali: todos os Weasley (incluindo
Percy), Tonks, Hermione, Remus, Kingsley, Mundungus, Moody, e uma pilha de
presente sobre uma pequena mesa. Harry se calou, tão surpreso estava.
-
Me alegra tanto de vê-lo Harry – disse Hermione abrançado-o.
-
Harry querido, como tem passado? – pergunto a Sra. Weasley.
-
Bem – se limitou a responder pois ainda estava assustado.
-
Ola Harry, se vê que tem crescido este verão, olhe quase alcança Ron- falou
Tonks.
-
Como está? Perguntou Ron a seu amigo.
Assim
todos saudaram, e pouco depois apareceu Remus, deixando um pacote na mesa da
cozinha.
Veja
Harry, acaso pensa em deixar o cabelo crescer?- perguntou Charlie.
-
¿Eh?
Minha
opinião que é uma boa idéia – agregou Bill – será uma boa mudança Harry.
-
Hum
Pronto
a Sra. Weasley, chegou anunciando que era hora do jantar e que todos,
literalmente falando, correram para a cozinha pois estavam mortos de fome.
O
tempo todo Harry dizia mais que monossílabos em suas resposta que tava para as
perguntas de todos, deixando um clima que começou a preocupar todos. A Sra.
Weasley considerou que era hora do bolo e de abrir os presentes com a esperança
que o jovem se animasse. E assim se sucedeu, sentaram-se na sala e cada um
entregando o seu presente ao jovem que, seguindo os desejos do pessoal, abria
em seguida. Mas
o presente que mais gostou de todos era um pequeno álbum de fotos que continha
as fotos dos Marotos em Hogwarts, cortesia de Remus.
Assim
na madrugada a Sra. Weasley mandou todos se recolherem. Harry dormiria no quarto
que era de Sirius, tinha todos os pertences de Sirius de quando estudava em
Hogwarts, e antes de escapar da casa de seu pai. Harry nem teve tempo de
apreciar todas as coisas de Sirius, pois havia caído de exaustão na cama.
Harry
se encontrava em meio de uma terrível escuridão, escutou um golpe metálico,
como algo que caia rolando pelo piso... quieto esperando, tratando de distinguir
de onde vinha o barulho, mas foi com um eco não ajudava a localiza-lo. Ao longe
se escutavam vozes distantes: aquele com o poder de destruir o Lorde das
Trevas... Três anéis para os Reis Elfos sob este céu... nascido daqueles que
os desafiaram por 3 vezes... sete para os senhores - anões em seus rochosos
corredores... nascido no fim do sétimo mês... Nove para os homens
mortais,fadados ao eterno sono... um som de um homem rindo, fortemente...
-
Sirius? – começava a caminhar no meio da escuridão.
Conforme
avançava as vozes da profecia silenciava, tão somente a risada que enchia todo
o lugar, começou a correr mas seus pés eram tão pesados. Apesar do peso um
movimento pronto veio, com um feitiço saiu de seus varinha e golpeou o peito de
Sirius fazendo perder o equilíbrio.
-
Sirius!
Mas
tudo dá um terrível giro e agora era ele, Harry, quem está com a varinha de
onde saiu o feitiço e tem a Sirius em sua frente e pude ver como caia.
-
Não! Tratou de ajudá-lo mas uma mão fria sustentou-o....
Onde
pensa que vai, Harry? – sussurrava um voz fria perto de seu ouvido, tanto que
pode sentir o frio sobre o seu pescoço
Harry
se congelou no mesmo instante, pois reconheceu a voz, reconheceria em qualquer
lugar.
-
Voldemort
-
Veja Harry, veja ele caindo, por sua culpa. Não, não é verdade – disse
Harry fazendo um grande esforço para que seu corpo se movimentasse, mas se
deteve ao sentir uns olhos azuis sobre ele, uns assustados olhos azuis que o
miravam acusadoramente e lia em seus pálidos lábio a palavra ”Assassino”.
Harry
começou a mover negativamente a cabeça e entretanto tratou com todas as forças
libertar-se das garras de Voldemort.
-
Sim Harry, aceita o que és de uma vez... – aproximou-se de Harry – um
assassino, como eu – jogando-o atrás do véu, enquanto Harry via em suas mão
um espesso liquido vermelho.
Harry
começou a cair, pode sentir essa sensação em seu estomago, ele tratou de
gritar mas de seus lábios não saia nenhum som, pronto vê uns
olhos vermelhos que o observavam terrivelmente, sentia em cada fibra de seu
corpo...logo escutou a terrível risada de Voldemort junto com as seguinte
palavras... “Feliz Aniversário Harry”....logo escutou essas palavras e uma
terrível dor encheu, e dos lábio de Harry saiam terríveis gritos de dor...
Harry
estava gritando tão forte em seu quarto, enquanto uma de sua mãos esfregava a
cicatriz fortemente, querendo fazer diminuir. Seu corpo se movia de um lado para
outro e seu pijama estava completamente molhado, por causo do suor.
-
Harry! Harry, acorde! – uns braços o tomavam fortemente, tentando protege-lo
– acorde Harry.
Os
olhos verdes se abrem e confuso olha para a pessoa que o sustentavam em seus braços.
-
Pro..professor...Dumbledore – tratou de dizer em meio de uma grande confusão
e agitação. - Harry fique tranqüilo, era um pesadelo, somente um pesadelo –
dizia enquanto tirava as mechas de seu cabelo no rosto para observar melhor a
cicatriz que brilhava, debilmente, em tom de verde.
Na
porta do quarto estava Remus com uma expressão preocupada, um pouco mais atras
a Sra. Weasley abraçado pelo marido, também estava Severus Snape que observava
a cena com uma impassível expressão, seus olhos eram confusão.
-
Que tem visto Harry? O que passou? – perguntou Albus enquanto ajudava Harry a
sentar-se.
-
Voldemort – respondeu observando atentamente suas mãos.
-
Harry olhe – Dumbledore pegou o rosto do jovem- que viu?
Harry
calou-se por um momento observando o diretor de Hogwarts.. não o via desde a
escola, desde que confessou a profecia, desde a morte de Sirius... sentia
furioso com ele, mas não podia simplesmente deixar esse ódio momentâneo tomar
conta, não podia deixar de ter ódio, por alguém de tinha um grande afeto.
-
Nada... nada – disse baixando os olhos e olhando para a manta que o cobria.
-
Bem... sabe que se precisar de algo pode falar sem nenhum temor- falou
Dumbledore antes de levantar-se.
Os
demais observavam Harry por um momento e depois perguntaram encontrava-se
bem, se estava seguro em deixar sozinho, Remus queria ficar mas o jovem insistiu
que não tinha necessidade para preocupar-se, que tudo não passava de um sonho.
~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~
Passaram
umas semanas desde o incidente de Harry. Os ocupantes da casa já estavam
acostumados com os pesadelos de Harry e as resposta de que “estava bem, não
se preocupem” mas não podiam evitar de se preocupar com o jovem. O única
coisa que podia fazer para evitar os
pesadelos, era ocupar-se com atividades durante o dia para que a noite estivesse
cansado demasiamente, para dormir a noite mas tranqüilo.
Mas
já havia muito tempo encerrado, pois Dumbledore não considerava seguro sair do
quartel, o jovem se encontrava de mal humor e não era pela atividades que
tinha, pois começou a aprender magia com os aurores, o ministério havia dado
uma permissão especial para fazer magia fora do colégio, por ele ser Harry
Potter, e pela aparição de Voldemort, desejavam que o jovem pudesse
defender-se. Assim Tonks, Kingsley e incluindo Mad-Eye Moody, pela suas experiência,
começaram a dar aulas, Hermione havia prometido que ensinaria algo sobre runas(
pela insistência de Harry, devido ao estranho sonho com o anel) e Ron sempre
estava disposto a uma partidas de xadrez mágico. Mas continuava com a sensação
de cárcere, então...
-
Vamos Albus, já está terminando as férias e Harry tem passado encerrado, não
creio que uma volta no Beco Diagonal provoque algum dano. – insistia Molly.
-
Pois Molly...ah – suspirou – está bem.
-
Penso que deveríamos ir com alguns membros da ordem – disse Remus
-
Hum, não será necessário – argumentou Albus
-
Porque não? – perguntou Remus temendo que o diretor havia perdido a razão. -
Porque a Srta Granger me deu uma magnífica idéia
~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~
Beco
Diagonal. A Sra. e o Sr. Weasley, seus filhos Ron e Gina, Hermione, Remus e um
rapaz completamente desconhecido, se aproximava de Gringotts.
-
Tudo bem? – perguntou Remus ao rapaz
-
Sim... é muito estranho caminhar sem ninguém de observando, mas me sinto bem.
O
rapaz tinha cabelo comprido, de cor escura, olhos azuis, muito parecido com os
de Sirius, que não eram cobertos por um óculos. Sua pele branca, e vestia
roupa trouxa.
-
Entendo – respondeu Remus divertindo observando a mudança de aparência de
Harry, sim, porque esse era Harry, sem a cicatriz, um excelente disfarce.
Chegaram
ao banco e depois que Hermione trocou o dinheiro, saiu em direção aos cofres,
desta maneira Harry descobriu que agora o cofre dos Black, lhe pertencia assim
como o que havia sido de Sirius, estava somado ao cofre dos Potter, uma fortuna
incalculável.
Depois
de retirar algum dinheiro, foram a livraria comprar os livros da escola,
e Harry comprou túnicas novas pois as que tinha já estavam pequenas, depois de
passarem na loja dos gemeos para cumprimenta-los, e verificarem como estavam os
negócios, que iam muito bem, já que decidiram abrir uma nova loja
em Hogsmead. Depois
Harry
os convidou para um delicioso sorvete, estava tudo perfeito para ser
verdade.... se encontravam na sorveteria quando escutaram .... gritos...
-
Comensais!! Comensais!!! – gritos
desesperados
em todo Beco
Diagonal
E
o que foi um dia em harmonia,
desfrutado em família enquanto faziam as compras, se converteu em um dia de
terror.
-
Molly fica com eles – disse Arthur a sua esposa
-
Mas..
-
Não se preocupe Molly, estaremos bem – respondeu Remus – Harry, não saia
daí!
-
Quero ajudar!
-
Não é necessário, fique aí e não saia. Depois, Remus e Arthur saíram com
as varas em mãos.
As
ruas do Beco Diagonal, se converteram em campo de batalha, no entanto os
comensais ganhavam em numero, e algumas pessoas começaram
a enfrenta-los, pois não
havia muito aurores e ao parecer não chegavam esforços... era questão de
segundos, e assim alguns membros da ordem apareceram para juntar as forças na
briga contra os comensais... pessoas correndo de uma lado para outro, outras se
escondendo nas lojas, alguns estendidos no chão.
-
Não se preocupem, logo passara – dizia Molly abraçando sua filha e tratando
de acalmar os outros.
Mas,
um grupo de comensais entraram na sorveteria e as pessoas ficaram petrificadas,
pois dentro encontravam-se mulheres e crianças.
-
Olhe, o que temos aqui! – disse um comensal observando Ron e Hermione - não são
os amiguinhos de Harry Potter!
-
Fora caqui! – gritou Molly alcançando a sua varinha e junto com as outras
senhoras que se encontravam dentro da sorveteria tratando de proteger o seu
filho.
-Vamos!
Com esta pequena batalha iniciou entre os comensais e as 3 senhoras, Ron fugiu
da sorveteria para pedir ajuda pois os comensais começaram a ganhar das
senhoras.
-
Basta! – gritou Harry alcançando a sua varinha
-
Um menino – riu um comensal – não pode fazer magia ou te expulsão da
escola.
-
Isso que vc acha!! – e Harry começou
um duelo com o comensal que se surpreendeu com a sua agilidade no duelo.
Logo
chegaram uns aurores, mas não foram rápidos o suficiente porque Harry
pode escutar um grito de Gina, Hermione caia inconsciente no chão ao
lado de uma assustada Gina.
-
Hermione!! – Harry gritou e depois de jogar o comensal foi até ela.
Hermione
tinha uma ferida e não parava de sangrar a cabeça. Deus, que alguém me ajude,
repetia Harry mentalmente e depois pode escutar uma fria risada do comensal que
havia feito o feitiço em Hermione.
-
Eles merecem e muito mais por ser amigos de Harry Potter.
Sua
risada foi calado por um Desmasius que
Remus lançou que chegava.
~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~
Harry
estava no escritório, já com o cabelo preto, e a cicatriz em sua frente, sua
pele morena, sem os óculos, pois não os tinha em posse,
em St. Mungos
e decidiram não voltar a miopia, depois de chegar em casa havia se trancado no
escritório.
A
conversa com o medimago ainda girava em sua cabeça...”lhe aplicaram um terrível
cruciatus... seus gritos não se
escutaram pois usaram um silencio”...
igual as palavras do comensal...”é o que merece os amigos de Harry Potter”
-
Minha culpa – derramando lágrimas – sempre minha culpa.
As
lagrimas derramadas na face, deixando um rastro. Outra vez voltava aquela sensação
de não querer ser quem era, de deixar de ser Harry Potter, o menino que
sobreviveu, ao parecer o mais tormento das pessoas que o cercavam.
Viu
um pequena faísca, e seus olhos se posaram no objeto enorme coberto
por uma manta... movido
pela curiosidade e tomando a manta com as mãos, descobriu , qual foi sua
surpresa quando se encontrou cara a cara com o Espelho de Ojesed.. e depois
observou o seu reflexo... e o reflexo de seus pais sorrindo e depois viu
Sirius que o saudava do lado de seu pai, com um grande sorriso nos lábios.
As lágrimas começaram a sair abundantemente ...
-
Perdão Sirius – disse enquanto se apoiava as mãos no espelho – perdoa-me
mamãe e papai – enquanto se encontrava a testa no espelho – vocês morreram
para salvar-me e o resultado foi uma carga para todos – suas lagrimas começaram
a cair sobre o espelho – se tão só, pudesse ir-me, a um lugar longe daqui, a
um lugar bem longe deles... não quero vê-los, não quero que sofram por minha
culpa – e o espelho começou a brilhar....
-
Prof. Dumbledore chegou ao quartel da ordem...
-
Gina onde está Harry?
-
Não sei professor -
-
Creio que está no escritório – respondeu Remus
-
Ok, irei vê-lo – O Professor começou a subir as escadas.
-Não
sou um bom mago – disse Harry enquanto observava a sua varinha e passava pelas
mãos, ainda encostado no espelho, sem dar-se conta das mudanças que ocorria no
espelho, que de uma hora para outra não refletia a imagem e sim parecia uma
nevoa – sou um perigo para eles, uma carga... desejo sair daqui, desejo ir
para bem longe, para não prejudicá-los.- O espelho irradiou uma luz que não
passou despercebido por Harry, mas já era tarde, a textura do espelho agora
parecia água e Harry começou a cair dentro dele.
Dumbledore
já estava chegando no escritório quando uma luz saiu das frestas da porte, luz
vista por Remus que começou a
correr. Albus se apressou e abriu a porta, utilizando a magia de sua varinha,
para ver como Harry atravessava o espelho.... e sumir por completo.
Espero
que gostem, comentem....
até
+
Ju
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!