Uma morte inesperada, mas bem

Uma morte inesperada, mas bem



Capítulo 21: Uma morte inesperada, mas bem vinda


Logo os sete adentraram no saguão de entrada do castelo. Estava escuro como breu e mergulhado num silêncio tão profundo que chegava a ser bastante incomodo para eles.


- Gina... – começou Rony num sussurro, quebrando o silêncio. - ...vá para a sala comunal. – ordenou.


- Não. Eu n... – ia dizendo a ruiva num protesto, mas foi cortada pelo irmão.


- Agora! Estou mandando!


A ruiva olhou nos olhos do namorado, como quem espera um apoio. Ao notar que aquele apoio não viera, virou nos calcanhares e subiu a escada de mármore.


- Mione, vá chamar Dumbledore...Temos muitas coisas para fazer... – murmurou Harry.


Hermione concordou e logo em seguida retirou-se, deixando Rony empunhando a varinha de Isabella e guiando o corpo inerte de Lidiane. A terceira pessoa a se retirar do saguão, foi Draco. Este rumou para as masmorras com os pensamentos embaralhados, como se estivessem num turbilhão.


Isabella gemeu baixinho. Os ferimentos começavam a incomodá-la de uma forma extremamente dolorosa.


- Rony, vamos levá-las para a enfermaria... – disse Harry baixinho ao notar que a amiga precisava dos cuidados da Madame Pomfrey o mais rápido possível.


- Tem razão. Vamos.


Foram para a enfermaria. O ruivo depositou o corpo de Lidiane em um leito bem afasto do de Isabella. Deixou as espadas embaixo da cama da amiga e em seguida foi chamar Madame Pomfrey.


Algun instantes depois, a enfermeira adentrou em seu local de trabalho extremamente afobada. Trajava um robe cor púrpura por cima do pijama e calçava chinelinhos brancos. Deu uma rápida espiada em suas duas paciente e correu para seu armário.


- Vocês dois, coloquem biombos em volta do leito da srta. Lorkoff... – pediu a enfermeira enquanto cuidava de Isabella, fazendo os ferimentos sumirem, sem deixarem cicatrizes.


Os rapazes obedeceram. Assim que terminara de cuidar da primeira paciente, e receitasse que ela passasse a noite na enfermaria, Papoula seguiu para o leito da outra paciente.


A porta da Ala Hospitalar abriu-se e por ela entraram Dumbledore e Hermione. Os dois rumaram para a cama de Isabella, esta conversava aos sussurros com Harry e Rony.


- Srta. Lestrange, como está? – perguntou Dumbledore fitando-a por trás dos oclinhos meia-lua.


- Já estou melhor, professor.


Madame Pomfrey aproximou-se deles.


- A Srta. Lorkoff já está fora de perigo. Irá acordar dentro de instantes. – avisou.


- Obrigado, Papoula. Agora pode voltar para seu aposento e dormir. Eu cuidarei deles agora. – disse Dumbledore serenamente.


A enfermeira resmungou algo e saiu em seguida.


- O que faremos com a Lorkoff? – perguntou Rony fazendo uma careta.


- Aquela maldita tentou matar a Isa. – disse Harry com raiva.


- Suponho que a senhorita possa explicar. – disse o diretor fitando a garota que estava deitada.


Isabella suspirou cansada.


-Acho que...ela veio para Hogwarts com um único propósito...Me matar...Foi uma missão que deve ter recebido de Voldemort. – explicou.


Enquanto isso, num leito um pouco mais adiante...


Lidiane havia acordado assim que a enfermeira deixara a Ala Hospitalar. Ao abrir os olhos, viu que sua cama estava escondida atrás dos biombos. Respirou fundo e apurou os ouvidos. Ficou ouvindo a conversa. Arregalou os olhos ao ouvir as últimas palavras de Isabella.


“Não! Eles suspeitam! Mas...mas...não podem provar nada. Há meios de eles descobrirem tudo...se me obrigarem a tomar o Vertiasserum. Não, não vou deixar...Pelo Milord...” pensava Lidiane completamente desesperada, ficando fora de si.


Encolheu a perna esquerda e apanhou uma pequena adaga muitíssimo afiada que estava escondida. Fitou-a demoradamente. “É por você, mestre...” pensou decidida. Logo em seguida cortou o pulso. Imediatamente sentiu o sangue sair de seu corpo, levando sua essência vital.


Lidiane não sentia dor alguma. Fechou os olhos lentamente. Foi parando de respirar aos poucos. Até que mergulhou por completo na escuridão. Havia feito o que achava ser certo.Isso era mais uma prova de que Voldemort mutilava as mentes de seus seguidores, tornando-as deficientes...doentias.


Sem saberem do que havia acabo de ocorrer, o pequeno grupo que estava na enfermaria continuava a conversa.


- Não precisa se preocupar, Isabella. Iremos manter a srta. Lorkoff aqui e descobriremos o máximo de coisas possíveis. – dizia Dumbledore.


Hermione abriu a boca para fazer um comentário, mas nenhuma palavra saiu de seus lábios. Estava com os olhos arregalados.


- O que foi, Mione? – perguntou Rony confuso.


Todos olharam na direção que a garota apontara. Viram uma poça de sangue no chão, ao lado do biombo que escondia a cama de Lidiane. Dumbledore correu até o leito e soltou um longo suspiro ao ver a cena.


Estava decepcionado consigo mesmo. A Comensal matara-se ali, bem debaixo de seu nariz. Sentiu-se um tolo. Com um gesto da varinha limpou todo o sangue.


Logo, o trio rumou até o lado do diretor. Soltaram algumas exclamações do tipo “Safada! Sabia que tinha culpa no cartório hein.”.


- O que faremos...diretor? – perguntou Harry após recuperar a voz.


- Quero que os três voltem para seus dormitórios. Agora. – pediu Dumbledore virando-se para seus aprendizes.


Os três concordaram. Despediram-se de Isabella e rumaram para a Torre da Grifinória. O diretor rumou até Isabella, que permanecera deitada.


- Ela se matou, não? – perguntou ela com desprezo.


- Sim...


Isabella estava extremamente aborrecida agora. Pretendia vingar-se de Lidiane um pouco mais, mas aquela infeliz havia se suicidado.


- Descanse, Isabella. – murmurou Dumbledore enquanto colocava biombos em volta da cama da garota.


Logo em seguida, o diretor retirou-se da enfermaria. Haviam tantas coisas a serem feitas. E a primeira delas era pedir ao Sr. Lorkoff que viesse até a escola. E foi o que ele fez. Ao entrar em sua sala, escreveu um bilhete para Rômolo, pedindo para que esse aparatasse em Hogsmead e viesse diretamente para a escola.


- Fawkes...já sabe para quem entregar isso...Vá... – pediu o diretor após colocar o pergaminho na pata da fênix.


A ave envolveu-se em uma bola de fogo e sumira. Foi em questão de apenas dois minutos e ela logo reapareceu na sala de Dumbledore, já sem o pergaminho.


Enquanto isso, na Mansão Lorkoff...


Rômolo estava em seu quarto. Havia acabado de arrumar-se apressadamente. Pegara novamente o bilhete de Dumbledore e relera-o,


“ O que esse velho caduco quer? Diz que quer me ver com urgência, mas não diz o motivo.” Pensava o homem completamente irritado. “ Será que Lidiane finalmente cumpriu sua missão mas...a descobriram...Não, não pode ser...”


Rasgou o pergaminho e logo em seguida acalmou-se. Precisava de extrema concentração, já que aparataria em outro país. Com um estalo forte, sumiu do quarto e reapareceu em um beco de Hogsmead. Ajeitou o casaco e rumou em direção ao castelo.


***


Dumbledore ouviu batidas na porta. Ergueu a cabeça e viu Rômolo adentrar na sala com sua pose aristocrata. Cumprimentaram-se e sentaram-se à mesa do diretor.


- O que foi? É algo realmente sério, eu suponho. Para me mandar vir aqui, no meio da noite... – comentou Rômolo.


- Sim, Sr. Lorkoff. É um assunto bastante delicado no qual não devia ser tratado por carta...


- Pode ir direto ao assunto, diretor. – pediu o homem impaciente.


- Sim, claro...Se trata de sua filha. A srta. Lorkoff discutiu com uma aluna e as duas foram parar na enfermaria, ainda há pouco. Eu não sei qual razão levou sua filha a fazer o que fez. – disse Dumbledore com uma expressão séria, e continuou. – Ela suicidou-se. Cortou o pulso direito com uma adaga.


Rômolo agradeceu por estar sentado, pois do contrário, certamente teria caído para trás. Não queria acreditar no que estava ouvindo...


- Impossível! Minha filha é uma garota controlada! Ela jamais teria motivos para tal ato! – vociferou contra o diretor.


Dumbledore permaneceu da forma como estava.


- Ela suicidou-se, sr. Lorkoff...


Rômolo largou-se na cadeira e cobriu o rosto com as mãos. Não conseguia nem ao menos chorar, pois seu cérebro parecia não querer processar aquela informação.


Seguiu, automaticamente, Dumbledore até a enfermaria. Ao deparar-se com o corpo inerte, completamente sem vida, de sua filha, sentiu o ar faltar.


- Eu sinto muito. – disse o diretor.


Rômolo não dizia nada. Acariciou o rosto gelado da falecida. Ficou alguns instantes submerso em lembranças. Ao voltar a realidade, tirou um papel do bolso. Dobrou-o três vezes.


- Eu voltarei para minha mansão. Não quero nada de repórteres intrometidos. Isso será abafado. – disse ele.


Dumbledore concordou, realmente agradecido. Porém, sabia que se a garota não tivesse se suicidado, Rômolo faria um escândalo tão grande que a escola poderia até mesmo ser fechada. Estava pensando nisso quando surpreendeu-se ao ver o homem e sua filha serem sugados pelo papel. Era então uma chave-de-portal.


Suspirou e observou o leito, agora vazio. Uma coisa havia sido resolvida. Mas ainda restavam tantas outras. Caminhou, cansado, para fora da Ala Hospitalar, para ele, aquela noite seria muito longa.


***


Na manhã do dia seguinte...


Os alunos, com a exceção de Isabella, já estavam todos no Salão Principal, iniciando o café da manhã. Na mesa da Grifinória...


- O que está fazendo, Harry? – perguntou Rony ao ver o amigo separar algumas frutas e tortinhas de caramelo.


- Vou levar para a Isa...


Hermione comentou algo e em seguida calou-se, como todos os outros alunos, pois Dumbledore havia pedido a atenção deles. Isso para falar sobre Lidiane Lorkoff. Contara a todos eles a mesma história que contara a Rômolo. A maioria dos alunos ficaram surpresos e perplexos.


Enquanto as vozes voltavam a ecoar pelo salão, Harry saiu do recinto e dirigiu-se até a Ala Hospitalar com uma bandeja com frutas, tortinhas e suco. Ao entrar, viu a amiga sentada na cama, recusando relutantemente a sopa de ervilhas que Madame Pomfrey lhe oferecia.


- Hum...Madame Pomfrey...pode deixar que eu sei como fazer essa mocinha comer. – disse Harry sorrindo carinhosamente para a garota.


A enfermeira deixou-os. O rapaz aproximou-se e depositou a bandeja na cama.


- Bom dia, Isa. Como se sente?


- Bom dia...Já estou melhor. – respondeu já mais calma.


- Imaginei que daria uma de teimosa e por isso vim trazer seu café. – comentou.


- É...estou vendo. – disse Isabella rindo divertida enquanto observava as frutas.


Apanhou um morango e o comeu, fazendo graça para Harry e arrancando-lhe deliciosas risadas.


- Estou feliz em ver que você está bem. – disse o moreno sorrindo suavemente.


Isabella olhou-o nos olhos e sorriu. Ficou comendo mais alguns morangos e em seguida bebeu um gole de suco de abóbora.


- É estranho... – disse ela de repente.


- O que? – perguntou Harry arqueando uma sobrancelha.


- Voldemort...ficar pensando em mim...antes de pensar em você.


Harry soltou um longo suspiro.


- Não Isa...Ele não deixou de pensar em mim quando traçou o plano de matar você.


Isabella não fez comentário algum, por isso, o garoto prosseguiu.


- Ele sabia que, se o plano obtivesse o resultado que ele esperava, eu ficaria furioso e iria até ele movido pelo ódio...E isso me derrubaria, pois eu certamente estaria cegado e não conseguiria agir corretamente. – explicou.


A garota sentiu os olhos marejarem. Sabia que, através daquela explicação, o amigo estava dizendo o quão importante ela era para ele. Acariciou delicadamente sua mão. Não trocaram mais palavras, apenas ficaram em silêncio enquanto tomavam o café.


Enquanto isso, no saguão de entrada...


Draco estava saindo do castelo. Precisava ficar um pouco sozinho para colocar os pensamentos em ordem. Começou a caminhar lentamente pelo jardim, até alcançar o campo de quadribol.


“Isabella deve ter feito algo de muito ruim para a Lorkoff ter feito o que fez...Bom, isso não me admira...Vindo dela...” pensava o loiro com desprezo.


Parou de andar de súbito. “ Sim...ela realmente fez algo de errado...Não cumpriu a missão que Voldemort lhe dera...Foi ele que mandou a Lorkoff para cá...para acabar com o que havia começado...Tsc tsc tsc...Voldemort não muda mesmo, adora mandar garotinhas fazerem o trabalho sujo...”.


Lembrou-se da noite anterior. O duelo...foi tão torturante para ele assistir aquilo, mas por que? O que estava temendo ver? E quando Isabella aproximou-se...por que sentiu o coração disparar?


Era aquele maldito sentimento...Não...não podia deixar aquilo aflorar em seu peito de novo. Girou nos calcanhares e andou de volta para o castelo. Sabia bem como esquecer tudo aquilo...Apenas uma palavra: Virgínia.


Encontrou a namorada saindo do Salão Principal com algumas colegas. Fez um sinal discreto, que apenas a ruiva notou, para que o seguisse. Sorriu ao escutá-la despedir-se das outras garotas.


Rumou para a Sala Precisa. Ao abrir a porta, deparou-se com o seu quarto da mansão. Caminhou até a cama. Ouviu a porta abrir-se e em seguida, fechar. Virou-se lentamente e viu a sua doce Virgínia.


A ruiva olhou atentamente ao redor.


- Este é o meu quarto. – disse Draco enquanto a envolvia em seus braços.


- Me simpatizei com ele. – sussurrou a garota, rindo baixinho.


- Hum...que bom. – murmurou o loiro contra seu ouvido enquanto deslizava as mãos até as coxas torneadas da namorada.


Gina buscou os lábios do namorado. Começou a beijá-lo lentamente, envolvendo a língua dele na sua. Arrepiava-se com as carícias que estava recebendo nas coxas. A saia pregada já estava completamente amassada, de tanto que era levantada e abaixada.


Draco, sem interromper o beijo, guiou-a até a cama. A fez sentar-se. Foi deslizando as mãos pelas pernas da garota, até chegar nos pés. Retirou-lhe o par de tênis e meias brancas ¾ . Voltou a subir as mãos, provocando mais arrepios na namorada, por suas coxas.


A ruiva parou de beijá-lo. Enquanto recuperava o fôlego, tirou a blusinha e o sutiã branco, ficando agora apenas de saia e calcinha. O que foi por pouquíssimo tempo, já que o loiro tirara as duas peças de roupas que restavam, deixando-a nua.


- Hummmm...adoro o seu cheiro... – murmurou ele enquanto mordiscava de leve a barriga esbelta de Gina, provocando cócegas.


Gina começou a rir e a tentar se esquivar, mas era em vão, pois Draco prensou-a contra o colchão.


- Onde pensa que vai? – perguntou o loiro, rindo baixinho.


- Lugar nenhum...já que estou presa. – respondeu a garota, sentindo-o encaixar-se entre suas pernas.


Draco desceu uma mão até o sexo da namorada. Ficou masturbando-a até fazê-la alcançar um delicioso orgasmo. Ao ouvi-la pedir para ser penetrada, levantou-se da cama.


- Você é muito mal comigo... – murmurou a ruiva, sorrindo.


Observou-o despir-se, como se estivesse fazendo um showzinho particular para ela. Aquilo a deixou ainda mais excitada. Foi puxada pela mão, ficando novamente em pé, diante dele. Um olhando nos olhos do outro, não desviavam o olhar por nada, era como se fizessem aquilo, a vida deles acabaria ali.


Draco, já nu também, prensou a ruiva contra a parede. Voltou a beijá-la, mas dessa vez, ardentemente. Segurou uma das pernas dela, fazendo-a enroscar-se em sua cintura, para facilitar a penetração.


Virgínia sentia a glande avermelhada roçar em seu clitóris. Estava delirando com aquilo e voltou a implorar pela penetração. Dessa vez, o namorado atendeu aos seus apelos e penetrou-a de uma vez, da forma mais prazerosa possível. Ambos estremeceram de tesão.


Logo as estocadas ficaram mais intensas e profundas. Os gemidos do casal estavam abafados pelo beijo. Haviam agora, nas costas de Draco, marcas rosadas causadas pelas unhas de Gina. Estavam submersos naquele mar de êxtase. E juntos chegaram a um orgasmo.


O loiro retirou seu membro de dentro do sexo da ruiva. Em seguida soltou a coxa dela. Estava ofegante e enquanto recuperava o ar que lhe faltava, ficou acariciando carinhosamente o cabelo sedoso da namorada. Não pôde deixar de sorrir após ouvir um “Amo você”. Nem lembrava-se mais o motivo que o fizera procurar por seu doce encanto.








N/A: Oi pessoal ^^...Nossa, Paulinho, espero que esse cap tenha compensado o anterior em relação a tamanho hehehe. E vou te contar uma coisa, já pensei em fazer H/I, mas ainda não tenho certeza. Re!!! Não se assusta com o que eu disse de H/I, é apenas uma ideiazinha, viu gatinha? E Ale, minha linda, sua fic ta show. Beijos e abraços galera! Até a próxima. (Atualizei o flog...tem uma foto da Isa fazendo graça com o morango...quem quiser, da uma passadinha lá ;) ))

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