Voltando para casa...
Capítulo 7: Voltando para casa...
Os dias que se seguiram foram marcantes para Narcisa, Draco e Isabella. Passaram cinco dias e cinco noites em Berlin, Alemanha. Era de certo um lugar fantástico. Tiraram muitas fotos lá. O álbum já estava pela metade, repleto de fotos.
Depois, foi a vez de visitarem a velha Paris, a cidade Luz, como muitos a chamavam. E fazia jus à sua nomenclatura. À noite, era toda iluminada. Brilhava.Fascinava. Conquistava a admiração dos três bruxos que a visitavam.
Às duas horas da tarde do dia 21 de agosto, no Aeroporto de Sevilla...
- Aqui é lindo! – exclamou Isabella eufórica, ao contemplar enquanto saia do aeroporto, uma praça linda que havia lá.
- Sim...Magnífica. Poderíamos vir aqui depois...Tomar um café da tarde. O que acham? – sugeriu Narcisa olhando também a praça.
- Ótima idéia mãe.
Draco piscou para Isabella, fazendo um sorriso surgir nos lábios da garota. Entraram no carro e seguiram pelas ruas da extraordinária Sevilha. Era uma cidadezinha romântica, misteriosa e bela. Não havia muitas pessoas nas ruas, aliás, as ruas estavam praticamente desertas.
- Hoje é domingo. Os espanhóis tem um costume estranho...o chama de Siesta. Após o almoço, todos vão para suas casas. – comentava Narcisa.
James estacionara o carro em frente ao hotel Alfonso XIII. Este estava situado na Rua das Palmeiras. O hotel era enorme e eles puderam constatar que era luxuoso, tanto por fora como por dentro.
Como de costume, foram para seus quartos descansarem um pouco da viagem. Narcisa, após organizar-se, sentou-se na beira da cama. Soltou um longo suspiro. Ficou perdida em pensamentos. Isso era algo que acontecia constantemente nos últimos meses.
Ali...Longe de Londres, sentia-se em segurança. Isto porque estava longe de Voldemort. Sabia perfeitamente que haviam Comensais da Morte espalhados pelo mundo inteiro, mas de alguma forma, podia sentir que nada de mal iria acontecer...Nada estragaria as férias que havia programado com tanto carinho.
Tirou os sapatos e acomodou-se na cama. A luz do sol que entrava pela janela e iluminava a cama, aquecia o corpo de Narcisa. Esta, sorriu suavemente e foi adormecendo aos poucos. Um semblante sereno permanecia na face.
A mulher acordou com Isabella cutucando-a delicadamente.
- Madrinha...Madrinha, acorde. – chamava a garota.
Narcisa abriu os olhos lentamente. Contemplou o céu alaranjado através das janelas. Endireitou-se na cama e sorriu para Isabella.
- Nossa....Eu peguei no sono de repente. – comentou a loira.
- Devia estar cansada por causa da viagem. – disse Isabella.
- Sim, eu estava. Mas já estou bem melhor.
- Que bom...Draco estava preocupado já. A senhora não costuma dormir tanto assim a tarde.
- Que horas são?
- Quatro e meia.
- Merlim...eu dormi mesmo.
As duas riram divertidas.
- Bem, vou tomar um banho rápido e logo vamos para aquela praça que você tanto gostou. – disse Narcisa enquanto se levantava.
- Certo. Eu e Draco vamos estar lá na piscina. – avisou Isabella e retirou-se do quarto em seguida.
A garota desceu até a recepção do hotel e foi de encontro a seu namorado. Os dois saíram e foram para a área da piscina. Caminharam por alguns instantes até encontrarem cadeiras para sentarem-se. Ficaram conversando, ambos muito energéticos, até que Narcisa aparecera.
- Vamos. – disse a mulher.
- Onde está o James? – perguntou Draco estranhando a ausência do motorista.
- Oras...A cidade é pequena. Vamos andar um pouco. Estou cansada de olhar através da janela do carro. – comentou Narcisa.
Isabella concordara com a madrinha. Em seguida, os três saíram do hotel e foram aventurar-se na pequena Sevilha. O aspecto da cidade era muito romântico e toda sua arquitetura era linda.
Logo chegaram na praça. Caminharam com calma olhando todas as lojinhas que havia ali. O aroma de laranjas que aspiravam era muito bom.Havia várias mesinhas das lojinhas na praça. Sentaram-se a uma das mesinhas após pedirem café em uma cafeteria.
- Madrinha...A senhora podia deixar crescer em um canto do jardim da mansão um pouco dessas laranjeiras...Esse cheiro é delicioso. – comentou Isabella.
- Não é uma má idéia. – disse Draco.
- Idéia aprovada então. Quando voltarmos, cuidarei disso.
Os três pararam de falar quando um homem trouxera o café para eles.
- Obrigada. – disse Narcisa educadamente.
O homem sorriu e retirou-se, deixando os três conversando animados. Ficaram na praça até pouco depois do anoitecer. Voltaram para o hotel, pois queriam arrumarem-se para irem jantar em um restaurante super elegante de Sevilha.
Divertiram-se muito naquela noite. Retornaram para o hotel às onze e meia. Despediram-se na recepção e seguiram para seus quartos. No quarto 75...
- Esta cidade é fantástica. Super elegante...aconchegante...Tem um charme incrível. – comentava Isabella encantada pelo lugar.
- Sim...é sim. É ainda mais perfeita já que você está aqui. – disse Draco sorrindo e piscando para a garota.
- Ah...Draco Malfoy...não me olhe desse jeito... – murmurou ela rindo baixinho.
- Que jeito? – perguntou o loiro enquanto aproximava-se da namorada, despindo-a com o olhar.
- Esse... – sussurrou Isabella quando Draco abraçou-a com firmeza.
- Vai dizer que não gosta de ver que sinto desejo por você...? – murmurou ele começando a fazer carícias ousadas nas coxas da garota.
A resposta de Isabella foi bem simples: puxara-o para mais perto de si, colando seu corpo no dele, e começou a beijá-lo ardentemente. Aquele beijo intenso durou quinze minutos. Tempo suficiente para cada um despir o outro.
A garota foi guiando o loiro até a cama, o fez sentar-se na beira da mesma. Parou de beijá-lo e ajoelhou-se no chão. Fitou os olhos cinzentos do namorado...um olhar provocante. Sorriu maliciosamente e passou a beijar o pescoço dele...os ombros...os mamilos...a barriga...a virilha. Começou a chupar lentamente o membro.
Draco delirava com tudo aquilo. A saliva de Isabella parecia se fogo líquido de tanto prazer que estava sentindo. O sangue fervia. Sentia as mãos delicadas dela percorrerem pelas laterais do seu corpo, arranhando-o vez ou outra, fazendo com que mais ondas de prazer invadissem o seu corpo.
Amaram-se intensamente naquela noite. Um satisfazendo os desejos do outro. Caíram exaustos na cama às três e meia. Draco aconchegou-a em seus braços e adormeceram.
***
No dia seguinte, após arrumarem-se, foram encontrar Narcisa no restaurante do hotel. Estava uma manhã ensolarada, por isso resolveram tomar café na área da piscina. Esta estava muito convidativa, tanto que Draco e Isabella foram refrescar-se nela.
À tarde, pouco depois o almoço, Narcisa, Draco e Isabella foram caminhar pelos campos de tulipas que haviam nas fronteiras da cidadezinha. Fizeram um piquenique às quatro horas e em seguida retornaram para o centro de Sevilha.
Às dez e meia, na fachada do hotel...
- Não fiquem por aí até muito tarde. – disse Narcisa.
- Tudo bem mãe.
- Estaremos de volta antes da uma da manhã. – avisou Isabella.
- Certo. Nos vemos amanhã. Divirtam-se.
Draco e Isabella retornaram para o centro de Sevilha, que por sinal, estava bem animada àquela hora. Haviam vários jovens por ali. Viram uma aglomeração de pessoas e logo notaram que era uma fila para uma boate.
- Podemos vir aqui amanhã à noite. Viremos mais cedo, assim não precisamos ficar tanto tempo na fila. – disse Draco.
- Tudo bem. Vamos beber alguma coisa naquele bar. – disse Isabella apontando para um bar.
O loiro olhou o bar atentamente. Uma música espanhola muito interessante vinha de lá. O casal entrou no recinto. Havia um palco onde três mulheres muito charmosas dançavam com sensualidade. Várias mesas ocupadas por homens e mulheres estavam espalhadas pelo local.
A atenção dos homens estava direcionada para as dançarinas espanholas, mas quando Isabella adentrou no local, acabou ganhando a atenção deles para si. Aquilo enraiveceu as dançarinas, que começaram a dançar de uma forma ainda mais provocante.
- Acho que você roubou a cena... – murmurou Draco divertido.
- Pára... – disse Isabella, mas sem conter o sorriso.
O loiro riu baixinho e a guiou até uma mesa vazia, próxima ao balcão. Ficaram conversando e bebendo algumas bebidas típicas espanholas. Voltaram para o hotel à meia noite e meia, como o combinado.
***
Os outros três dias que passaram em Sevilha foram extremamente divertidos para Narcisa, Draco e Isabella. Foram embora após prometerem que retornariam para passarem as férias de Natal.
Quando eram dez e quinze da manhã, os três estavam desembarcando em Portugal, no Aeroporto de Lisboa. Aquela era a última cidade que visitariam, pois no dia 30 estariam voltando para Londres.
Ao saírem do aeroporto foram direto para o hotel em que ficariam hospedados. O hotel era o mais luxuoso e caro de toda Lisboa, era o famoso Dom Pedro Lisboa.
Naquele dia visitaram o Centro Ismaelita de Lisboa. A mesquita era fascinante. Passaram quatro dias explorando a cidade. Draco e Isabella escutaram as famosas histórias sobre o Aviso do Mar Tenebroso.
- O apelo do mar visto de Lisboa é irresistível. Ninguém consegue deixar de imaginar o que está para além da linha do horizonte. A história da cidade está cheia de aventureiros que por uma razão ou outra foram seduzidos por este apelo do mar. Sempre foi assim e será. – dizia um homem do hotel.
Aquilo deixou o casal muito curioso. E no último dia de viagem foram até o porto assistir o pôr-do-sol. Realmente o mar seduzia a todos que o contemplavam. Draco e Isabella podiam ouvir com clareza a voz do vento...chamado-os para o mar...era algo hipnotizante.
- Essas foram, definitivamente, as melhores férias da minha vida. – murmurou Draco enquanto abraçava a namorada.
- Assino embaixo. – disse ela.
O loiro olhou nos olhos dela. Podia ver os reflexos dos raios de sol refletirem no olhar de Isabella, deixando-a ainda mais bela. Segurou suavemente o queixo da namorada e começou a beijá-la. Estavam tão concentrados no beijo amoroso que não notaram que Narcisa estava lá e tirara uma foto dos dois se beijando. A mulher sorriu levemente e saiu de lá.
- Eu te amo muito... – sussurrou Isabella entre o beijo.
O loiro não sabia como descrever aquilo, mas ouvir aquelas palavras da boca de Isabella o fazia imensamente feliz. Sabia que sem ela jamais seria a pessoa que era hoje. E vice-versa.
“ Se eu não te encontrasse...
Nem sentisse esse amor...
Eu jamais iria supor...
Que a vida é o mairo bem.
Quero agradecer...
Tantas coisas me fez ver...
E o destino quis que eu te encontrasse.”
Partiram de Lisboa na manhã do dia seguinte. Em algumas horas estariam de volta a Londres. De volta para perto de Lord Voldemort...
N/A: Olá pessoal. Mais uma vez, desculpem pela demora. Dessa vez não foram os estudos, mas é que fiquei sem computador mesmo. Mas já estou aqui de novo. Obrigado meninas que comentaram. Adorei todos eles. Ruivinha, caaaaaaalma, a Gina vai aparecer no próximo capítulo. Uma coisa que posso adiantar para você é que a “pobre coitada” da Weasley não vai matar a Isa...no altar....hehehehe. Bom pessoal, obrigado novamente para aqueles que curtem a fic. Até a próxima.
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