O Início



Capítulo 1- O Início


 


  Era uma noite calma na rua dos alfeneiros, quando aparecia um homem, como se fosse do nada, com grande um estralo, alto, magro, uma barba grande e grisalha, com óculos de meia-lua, o, levantava sua mão e lá estava um tipo de isqueiro, ao abrir o isqueiro, a luz do poste mais próximo apagou, assim abrindo e fechando várias vezes todas as luzes sumiram e o homem caminhou até a casa número 4, lá existia um gato imóvel, que ao ver o homem, se transformou em uma mulher, com feições sérias e preocupadas, o homem sem se assustar mostrava um sorriso bondoso.


  --Professora Mcgonagal.


  --Professor Dumbledore, os boatos são verdadeiros, alvo ?


  --Receio que sim, todos eles


  --E o menino?


  --Hagrid está trazendo


  --Alvo, tem certeza que é certo confiar a Hagrid uma tarefa tão importante como essa?


  --Ah professora eu confiaria a minha vida a Hagrid.


  Ao dizer isso podia ver uma luz no céu, depois de alguns segundos, podia se distinguir uma moto no ar, que começava a perder altitude, ao pousar, um homem saía dela com um bebê nas mãos, mas esse homem não era normal, era muito maior do que um homem normal, uma barba muito bagunçada, preta e olhos parecidos com besouros, usava um casaco extremamente grosso, e tinha feições bondosas.


  --Espero que tenha dado tudo certo Hagrid.


  --Sim, dormiu enquanto vínhamos para cá.


  (minerva)--Alvo tem certeza que deixá-lo aqui, são o pior tipo de trouxa que eu já vi.


  --É a única família que ele tem.


  --Esse menino vai ser famoso, não haverá uma só criança que não conheça seu nome.


  --Exatamente, vai ser melhor para ele crescer longe de tudo isso.


  Bem longe da rua dos alfeneiros, também em um vilarejo trouxa, uma família tinha sido morta por bruxos das trevas, uma família ambiciosa, que provocou a ira até dos piores, a família foi completamente dizimada, apenas a filha deles sobrevivia, tal garota possuía uma pulseira com um S, tal, menina foi encontrada por trouxas e levada até um orfanato, onde não demorou muito pra ser adotada, por mera ironia do destino a tal garota foi adotada por um casal de trouxas, muito gentis que moravam na Rua dos Alfeneiros, número 20, a criança, aparentemente inocente, sempre foi um pouco estranha, coisas estranhas aconteciam com ela, sempre que se sentia zangada ou assustada, a pulseira, ela sempre carregava de recordação, de sua antiga família, mas não se lembrava de nada, do passado, ela estudava em um colégio próximo, tal garota não tinha muitos amigos, era sozinha e ignorada, na sua turma, a única pessoa que ela conversava era Harry Potter, um garoto magro, de cabelos sempre bagunçados, que ninguém conversava, pois tinham medo do primo dele Duda Dursley.


  No último dia de aula, Harry estava indo embora, mas recebia um trabalho de classe para fazer em conjunto, então a garota se aproximava dele:


  --Harry, temos que fazer o trabalho, pode ser na sua casa hoje?


  --Errr... Cath acho que temos, mas lá em casa não é muito bom, tem certeza?


  --Bem, melhor que lá em casa, pode ser amanhã?


  --Ah, tudo bem, mas amanhã é aniversário do Duda


  --Daquele seu primo idiota? Tudo bem é só ignorá-lo;


  --Tudo bem até amanhã.


  --Até.


  No dia seguinte Harry acordava do seu armário, com Tia Petúnia, socando sua porta, se levantava, vestia-se e colocava seus óculos, indo até a cozinha, servia seu café e o do tio Valter.


  --Serve logo Moleque


  --Já estou indo Tio Valter


  --Vá pegar a correspondência Duda


  --Manda o Harry ir.


  --Harry vá buscar a correspondência


  --Certo


  Harry fora buscar a correspondência e a campainha tocava e lá estava Catherine, ao abrir a porta, ele dava um sorriso.


  --Oi, tudo bem?


  --Tudo Harry, bem podemos começar o trabalho


  --Sim só me deixe entregar a correspondência para meus tios.


  --Ok


  --Muito bem um cartão postal, hum, espere tem uma carta para mim e uma para você Cath como?


  --Não sei abra.


  Harry ia abrir, então foi até a cozinha, com Cath e entregou as outras cartas para seus tios, depois entregou para Cath, uma delas e começaram a abrir, mas Duda pegou as cartas e entregou para seu pai antes de abrirem.


  --Pai, pai, o Harry recebeu uma carta e a Cath também.


  --Mas como, ela não mora aqui.


  --Nos devolvam as cartas são nossas


  --Sua? Quem escreveria para você?


  Valter Dursley olhou a carta por fora e ficou pálido de susto, então expulsou todos da cozinha e mandou Cath embora.


  --Já para o seu quarto Harry, Duda também.


  Duda emburrado não quis ir, mas Tio Valter o mandou obrigado, deixando-o bufando, Harry foi curioso para seu armário e Cath foi embora emburrada, pois não conseguiram fazer o trabalho.


 A garota se dirigiu mal-humoradamente à sua casa, queria saber o que de tão importante tinha naquela tal carta, mas como ela tinha sido ‘gentilmente’ roubada das mãos dela, logo não poderia saber do que se tratava.


--Cheguei! – anunciou ao entrar em casa.


--Catherine! O que significa isto? – sua mãe começou a gritar mostrando uma carta igual à que recebera na casa de Harry.


--Sinceramente? Eu não sei... Mas recebi uma igualzinha lá na casa do Harry – Cath respondeu sincera.


--Então você sabe o que é! – a mãe acusou – o que você e seu amiguinho andam aprontando para receber esta carta? Vou conversar agora mesmo com os tios dele! E você fique no quarto até segunda ordem! – ordenou.


--Mas eu já disse que não sei! – Cath argumentou.


--Não quero saber! Agora pro quarto. Já!


Cath subiu as escadas batendo o pé e bufando de raiva, fazendo questão de bater a porta do quarto com a maior quantidade de força que ela conseguiu reunir no momento.


  Nas semanas seguintes mais e mais cartas chegavam para ambos, até que numa tarde tanto a casa da garota, quanto a do garoto foi ‘inundada’ pelas misteriosas cartas.


--Já chega! Não agüento mais essas cartas!  - Valter e a Mãe de Cath gritaram no meio da rua.


--Vamos nos mudar daqui! – Valter exclamou para a família.


--Posso ir junto? – Cath indagou saindo da casa.


--Isso! Valter leva ela junto! – a mãe implorou.


--Certo... Certo... Mas você terá de pagar os gastos dela! – o Dursley concordou de mal - humor.


  Valter voltou para casa emburrado naquele dia, avisou Petúnia e Duda, Duda gritou pela casa inteira frustrado.


  --PORQUE ELA VAI COM A GENTE PAI?EU NÃO QUERO ELA NEM O HARRY, NÃO QUERO ME MUDAR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


  Tio Valter que já estava estressado naquele dia disse:


  --Para o seu quarto agora, senão tiro seu computador e videogame Duda.


  Harry que ouvira toda a gritaria de Duda entendeu que iriam se mudar, mas quem seria “ela”, Harry se perguntou, seria Cath?


  Harry dormiu pensativo, quando acordou no dia seguinte Tia Petúnia, tinha aberto o quarto de Harry, e estava arrumando suas malas, Harry atordoado, com a cena perguntou:


  --Tia Petúnia porque está arrumando minhas malas?


  --Porque nós nos mudaremos hoje. - Respondeu Tia Petúnia de mau humor


  Harry, ficou silencioso se levantou, foi até a cozinha para tomar café, lá estavam Tio Valter Duda e Cath, junto com seu pai.


  --Cath o que faz aqui?-Perguntou Harry confuso.


  --Errr... Eu vou junto com vocês, por um tempo eu e meu pai, minha mãe quer ficar um pouco sozinha. - Responde Cath, um pouco triste.


  Harry serviu seu café, já que todos já tinham comido, comeu, quando terminou Tia Petúnia apareceu na porta da cozinha.


  --Harry vá trocar de roupa, nós iremos daqui 5 minutos. -Disse Tia Petúnia, com um tom bravo.


  --Certo. - Respondeu Harry, foi até seu “quarto”, que na verdade era um armário, pegou uma roupa em condições melhores que as dele de agora, se vestiu e esperou na porta, quando todos estavam se dirigindo a ela com as malas, um enxame de cartas veio da sala e do correio, Harry e Cath, largaram suas malas e tentaram pegar uma cada um, mas Tio Valter e o pai de Cath, um homem alto, de cabelos pretos e fortes, grande e bonito, impediram os dois e foram rápido para fora, pegaram os carros apressadamente, Harry foi com Cath e o pai dela, e os Dursley foram em outro carro separado, Harry ficara aliviado, de não ter de ficar perto de Duda, assim seu braço não ficaria dolorido, Cath, estava emburrada, já que novamente não pôde ler as cartas.


  Depois de várias horas de viagem, os dois carros chegaram até um hotel, não era muito bom, mas era possível passar a noite, todos dormiram tranquilamente e acomodados, no dia seguinte Todos desceram para tomar café.


  --Com licença, - dizia o recepcionista.


  --O que é?-, Perguntou grosseiramente Tio Valter.


  --Bem algum de vocês é o Senhor Harry Potter, e a Senhorita Catherine Flame?


  --Nós. - Disse Harry e Catherine em coro.


  --Dê para mim. -Disse Tio Valter nervoso, todos menos Harry e Cath, ficaram tensos, o recepcionista entregou para Tio Valter e complementou:


  --Existem mais dez de cada uma dessas na recepção devo trazê-las?


  --Não é necessário pode queimá-las nós já estamos indo. -Disse Tio Valter nervoso, apressando Tia Petúnia e o Pai de Cath, assim em menos de 20 minutos, todos já estavam de volta à estrada.


  Nesse momento Harry e Cath já se perguntavam para onde estavam indo, estavam preocupados, já que estavam a mais de 6 horas na estrada, logo suas dúvidas cessaram, chegaram a um casarão de aparência abandonada, parecia que ia cair, Tio Valter aluguou-o, e partiram de barco para lá, o casarão situava-se no meio de um lago,ao chegarem verificaram tudo, tinha duas camas, uma de casal e uma de solteiro, e um sofá, Duda, se deitou no sofá, a ordem de Tio Valter,o pai de Cath na cama de solteiro e Valter e Petúnia na outra cama, Harry e Cath, iriam dormir no chão. O dia se passou tranqüilo e nenhuma carta apareceu, Harry, que estava dormido perto de Duda, olhou para o relógio digital do primo, eram exatamente meia-noite, aniversário de Harry, Harry tinha desenhado um bolo na areia e soprou-o como se estivesse fazendo um pedido e a porta balançou,parecia que alguém batia nela, a porta foi abaixo com um estrondo e todos acordaram no susto.


  Na porta estava um  homem alto, muito mais alto que um homem comum, barba preta e desarrumada, vestia um casaco de pele e tinha olhos como besouros, o homem adentrou a casa, com todos olhando-o, apreensivos em silêncio, o homem sem se importar recolocou a porta arrombada no lugar, seguindo na direção que as crianças estavam.


  --Eii, Harry não te vejo desde pequeno, mas cresceu mais do que esperava principalmente aqui no meio. – Dizia Hagrid em um tom alegre, se referindo a Duda.


  --Eu não sou Harry senhor. – Dizia Duda com medo.


  --Eu sou. – Disse Harry em um tom decidido.


  Catherine também havia se levantado e estava do lado de Harry, muito decidida.


  --Ora, mas é claro que é você. – Disse Hagrid em um tom amigável, tirando um embrulho do bolso do casaco, em grande, era uma caixa.


  --Olha, trouxe uma coisa para você, desculpe se sentei em cima dele sem querer, mas continua tão gostoso como antes, eu mesmo fiz até as palavras. – Dizia Hagrid abrindo  um grande sorriso, depois se virando para olhar a garota.


  --Dividam entre vocês, já que é seu aniversário também não é Catherine?


  --É seu aniversário também, sério? – Disse Harry surpreso e lhe dando um abraço, dando o bolo para ela.


  --Não eu não quero Harry. – Cath dizia recusando, mas Harry insistiu e acabou aceitando.


  --Obrigado senhor, ma...mas quem é você? – Disse Harry.


  --Rúbeo Hagrid,guardião das chaves e do castelo de Hogwarts, é claro que sabe tudo sobre Hogwarts, você também, certo garotinha? – Dizia Hagrid enquanto tirava seu guarda-chuva rosa, e o examinava.


  --Desculpe..não.- Disseram Harry e Cath em coro.


  --Puxa Harry, como você acha que sua mãe e seu pai aprenderam tudo?


  --Tudo o quê? – Disse Harry e Cath confusos


  --Harry e Catherine, vocês são bruxos.


  --Bruxos, como assim? – Novamente disseram em coro Harry e Cath.


  --Eu não posso ser um bruxo, eu sou só Harry.


  --Eu também não posso ser uma bruxa.


  --Bem só Harry e Catherine, nunca fizeram nada acontecer, quando estavam com raiva ou assustados? – Disse Hagrid com uma expressão feliz no rosto.


  Então Hagrid retirou as duas cartas e entregou a eles, após lerem e ficarem boquiabertos e se viraram aos Dursley e o pai de Cath.


  --Vocês sabiam, e nunca nos contaram. – Disse Harry, enquanto Cath olhava feio para seu pai, um olhar de decepção.


  --Mas é claro, porque uma aberração deveria saber que era uma, tentamos acabar com isso ao aceitarmos Harry.


  --Catherine, nós queríamos seu bem, quando descobrimos que você era uma bruxa mantivemos segredo para que você vivesse como uma pessoa normal.


  Cath e Harry estavam tristes e decepcionados, então Harry perguntou para sua tia.


  --Tia, então como meus pais morreram de verdade, foi mesmo em um acidente de carro?


  --Lílian e Tiago Potter morrerem por um mero acidente de carro, isso é calúnia, um escândalo, isso nunca aconteceria. – Disse Hagrid a beira de um colapso, de tanta raiava que sentia.


  --Tínhamos que dizer alguma coisa.  – Disse Tia Petúnia na defensiva.


  --Ele não vai. – Disse Tio Valter na defensiva.


  --Ah, e um grande trouxa como você vai impedi-lo?, é quem não é bruxo. – Dizia Hagrid para Cath e Harry.


  --Vocês vêm? ou preferem ficara aqui? – Perguntou Hagrid calmamente.


  Os dois se entreolharam e o seguiram, dando uma ultima olhada para suas famílias.


  --Hagrid, quem é minha família? – Perguntou Cath.


  --Bem, na verdade não sabemos sua descendência, acho que você somente nasceu trouxa mesmo. – Disse Hagrid.


  --Entendo. - Disse Cath.


  --Bem vamos até uma hotelaria, dormiremos lá e amanhã compraremos o material escolar de vocês.


  --Tudo bem. – Disseram rápido Cath e Harry, muito animados e ansiosos para o dia seguinte.


  Ao chegarem à hospedaria, alugaram dois quartos para a noite, Harry e Hagrid em um quarto e Catherine em outro quarto sozinha, apesar de seus protestos, o dono da hospedaria se sentiu um pouco intimidado com Hagrid, achando que o grandalhão lhe faria mal, mas mesmo assim deu as chaves.


  Harry e Cath custaram a dormir naquele dia, pensando no que os esperava no dia seguinte.

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