A revolta Dumbledore
Dois anos haviam se passado desde que Gerardo chegara. Aberfoth voltara para a casa, assim completado seus sete anos de educação, e pôde perceber certa indulgência de Alvo em relação aos irmãos.
Alvo curara Ariana com lágrimas de fênix, suficiente para deixa-la viva por mais alguns anos. O seu maior medo era a morte de sua irmã.
Gerardo e Alvo haviam se aproximado mais depois de sua primeira relação sexual: outras seguiram como pioneiras, e os dois homens se amaram ferozmente até aquele dia.
Aberfoth chegara em casa bêbado, e encontrara Alvo e Gerardo aos beijos. Sem acreditar, esfregou os olhos, e fitou, com desprezo, os dois homens abraçados. Alvo tinha sua mão no peito de Gerardo, e Gerardo as mãos entrelaçadas na cintura de Alvo.
– Você é... – começou Aberfoth, porém se calou. Puxou a varinha. Alvo e Gerardo já haviam se separado.
Um momento de relutância passou, e também de vergonha. Uma intensidade ruim se passava.
– Chega! – gritou Aberfoth. – Não vou mais aceitar você e esse seu namorado se beijando enquanto Ariana está morrendo! Você é um covarde, Alvo! Você só pensa em você! Você e esse sujeito de quinta!
– Aberfoth! – pediu Alvo, mas ele continuou.
– Eu vou salvar Ariana; eu vou matar esse homem e você estará sujeito à abandonar nossa família, Alvo. Não gostamos mais de você. Ariana conta o que sente sobre...
Um feixe de luz verde e um berro: a maldição da morte passou por centímetros da cabeça de Aberfoth, enquanto Alvo gritava desesperadamente para Gerardo: o amaldiçoador.
Gerardo e Aberfoth travavam uma luta sangrenta: feixes de luzes disparavam pra todos os lugares. Os móveis e a casa desmoronavam, e foi quando Alvo decidiu agir. Primeira, fora por causa de Gerardo, não queria perdê-lo. Mais feixes de luzes disparavam pelos lugares e a casa ia perdendo o equilíbrio. Momentos depois, Gerardo e Alvo duelavam entre si, defendendo os lampejos de Aberfoth e atacando um ao outro. Aberfoth fora lançado pro alto de uma lacuna; Alvo e Gerardo duelavam, odiosamente. De amor, passara a ódio.
Um grito de infelicidade ecoou do corredor: Ariana vinha correndo com seu pijama azul-anil, seus longos cabelos ao longo das costas, e ergueu suas mãos. Algo pareceu trovejar no ar, e então os cabelos de Alvo se arrepiaram: um feixe de luz verde precipitou-se entre a varinha ou de Alvo, ou de Gerardo ou de Aberfoth, e a atingiu bem no coração. No momento seguinte, Ariana tombou morta no chão.
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