Sendo Lily Luna Potter



Oi! Bem, eu estou aqui com uma fic de segunda geração, em português pra variar. Eu não me lembro como, mas depois de ler o sétimo livro eu simplesmente caí de amores pelos filhos deles e comecei a escrever isso aqui. Eu espero realmente que vocês gostem. Eu estou postando essa fic no Fanfiction.net, faz décadas que eu não posto nada na Floreios, e mudou um monte de coisa desde os meus 12 anos... Então tenham paciência comigo. Não tenho capa, não tenho um trailer, mas estou pouco me lixando.


 


Disclaimer: Harry Potter não me pertence. Vê se supera.


 


Notas: A fic é do ponto de vista da Lily, ela tem 13 anos, indo pra Hogwarts pro 3º ano. A fic também é grande parte Rose/Scorpius e todos os casais cannon. Eu não consigo matar o Fred. Ele está vivo e casado com a Katie Bell e tem um filho pequeno então. Vê se supera. É, o título da fic é roubado do nome do programa da Lily de Diário da Princesa (Meg Cabot). Eu só me lembrei que era depois que eu já tinha roubado, e aí já tinha pegado. Vê se supera. Eu vou procurar sempre colocar uma frase que combine com o capítulo antes do capítulo começar. Rated T por causa de linguagem e coisas amenas. A minha Lily faz aniversário dia 13 de Janeiro, por isso em seguidinha ela já fica mais velha.


 


Acho que é isso. Espero que gostem!


 


Summary: Meu pai salvou o mundo, meu irmão Al tem medo de garotas, minha prima Weasley gosta de um Malfoy, meu irmão James fica empurrando o amigo dele pra cima de mim e agora dois dos caras mais gostosos do colégio misteriosamente estão a fim de mim! Vida estranha, não? Bem… Lily Potter aqui. E é da minha vida que estamos falando.


 


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Lily Tells It Like It Is


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Uma mentira pode viajar a metade do mundo enquanto a verdade está colocando os sapatos.”


(Mark Twain)


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Dez razões por que é um saco ser eu:



 


10. Eu me chamo Lilian Luna Potter, e quando eu me apresento pra pessoas mais velhas como Lily Potter, eles vão direto ajeitando os óculos e dizendo: “Quem você pensa que está enganando, mocinha? Lily Potter morreu há quarenta anos!” me confundindo com a minha vó, embora eu só compartilhe com ela o cabelo ruivo e o nome. Além de ser óbvio que se a minha vó estivesse realmente viva ela não teria, sabe, treze anos.


 


9. Meu pai é Harry Potter. Sim, O Eleito, O Salvador, O Maravilhoso, O Divino, O Grandioso, O uma-porrada-de-nomes-ridículos-que-fazem-minha-mãe-ter-ataques-de-riso, ou ainda, o-menino-que-sobreviveu (embora ele não seja mais menino há uns vinte e cinco anos). E o fato de ele ser tão famoso assim ferra com a minha vida, porque eu não posso ir na padaria da esquina sem que alguém tire uma foto minha e coloque na “Jovem Bruxa” ou qualquer coisa desse tipo.


 


8. Isso também faz todas as pessoas que eu conheço viverem me pedindo pra arranjar um autógrafo pra eles. Inclusive aqueles caras gatos que ficam me encarando por horas – e eu fico inocentemente achando que eles tão me querendo, e inevitavelmente faço cara de gostosa – só pra depois andarem até mim com cara de “to sabendo” perguntando “Você é Lily Potter? Cara, sou o maior fã do teu pai!”


 


7. E também faz todas as pessoas me olharem como se eu fosse uma aberração quando me conhecem e vêem que eu não tenho nada a ver com meu pai. E que não sou tão maravilhosa assim.


 


6. Minha mãe é Ginny Weasley Potter, mais conhecida como Baby G Weasley, a ex-artilheira, atual presidente das Harpias de Holyhead. Isso meio que dobra a atenção que a mídia tem em mim, e eles vivem me barrando na entrada de lojas pra perguntar se eu vou seguir a carreira do meu pai ou da minha mãe, mesmo que eu não seja exatamente genial em uma vassoura, e mal sobreviva às aulas de poções.


 


5. As pessoas tendem a pensar que eu sou doce, pura e inocente, então quando me pegam num jogo de quadribol xingando deus e o mundo, ficam me encarando de boca aberta como se tivessem visto meu pai dançando balé.


 


4. Eu tenho dois irmãos mais velhos que não largam do meu pé. Al fica reclamando pra agir de acordo com a minha idade e James acaba com qualquer chance de desenvolvimento da minha vida amorosa.


3. Eu sou realmente desajeitada e costumo me esbarrar em tudo, o que me coloca em encrenca na maioria das vezes, como quando eu quebrei o busto de Dumbledore que tinha no escritório da Diretora, e ela me fez colar tudo sem magia. Ou a vez que eu fiz o caldeirão da Stephanie Hills explodir, porque tropecei no cadarço do meu sapato e acidentalmente atirei um vidrinho cheio de alguma coisa verde lá dentro, e depois tive que ficar levando flores pra ela na enfermaria quando ela ficou coberta de feridas. Mesmo que eu odiasse ela. Mesmo depois de ela tentar me matar.


 


2. A minha família é enorme. Absurdamente enorme. Tipo, grande mesmo! Então quando você fica de castigo, leva bomba em alguma matéria, pega detenção, ou um menino, a sua família inteira fica sabendo, e todo mundo faz questão de aparecer pra implicar com você.


 


E a maior razão por que é um saco ser eu é:


 


1. Todas as minhas amigas foram viajar nas férias, e eu tenho que ficar presa na casa da minha vó com meus irmãos, meus pais e todos os meus primos e tios, no meio do nada, sem nenhum vizinho gatinho pra ocupar meus dias.


 


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Capítulo Um


 


 


Ser eu é um saco.


 


Não, sério. Ser eu é realmente um saco.


 


E é um saco maior ainda ficar ouvindo pessoas como Andrew Wright falando sempre que te vêem que “deve ser o máximo ser você”. Só porque meu pai salvou o mundo. Eu não sei o que eles pensam que rola embaixo do meu teto, mas deve ser algo parecido com um super treinamento de auror pra crianças super dotadas onde na cabecinha pequena e ignorante dessas pessoas eu me encontro. Fala sério. Eles simplesmente não conseguem enfiar nos cérebrozinhos deles que meu pai não é metade do que eles pintam. Meu pai é o tipo de cara que acorda os filhos às sete da manhã cantando uma música das Esquisitonas usando a bermuda do pijama só pra nos desejar bom dia. Esse tipo de cara parece o tipo de cara que gastaria os únicos dois meses que tem pra passar com a gente com treinamento de auror sendo que pelo menos dois terços da sua prole não quer seguir carreira?


 


Não, eles não entendem. E tipo, isso totalmente me frustra, porque as pessoas simplesmente não conseguem assimilar a idéia de que Harry Potter pode ser normal. Então é claro que eles imaginam que se O GRANDE HARRY POTTER não é normal, seus filhos também não são. E embora eu concorde que o James parece mesmo ter algo de muito errado no cérebro, eu acho que eu sou bem normal. E eu gostaria de ser tratada como tal.


 


Então quando eu vejo fotos como ESTA, numa revista como ESTA, com uma manchete como ESTA, me dá uma séria vontade de agarrar essas pessoas pelos ombros e sacudir até o cérebro pegar no tranco.


 


Imagine só que eu me acordo em uma bela manhã de Julho, tomo meu banho, visto uma roupa normal, e saio para comprar chiclete na venda perto da minha casa. Bem quando eu pegava uma revista com uma modelo trouxa de vestido de noiva eu escuto um flash. Como nós moramos na Londres trouxa – idéia da mamãe, o assédio da mídia é muito menor – eu imaginei totalmente que devia ser um daqueles casais de turistas que acham o máximo estar em uma vendinha TOTALMENTE INGLESA e tiram fotos pra mostrar pros amigos depois, então eu ignorei. Mas na manhã seguinte (hoje) eu recebo um exemplar da “Jovem Bruxa” com uma foto minha na capa, folhando aquela mesma revista, com aquelas mesmas jeans de quatro dias, a camiseta verde com um sapo na frente e o meu boné das Harpias que eu só uso pra deixar as amigas da minha mãe felizes, com uma manchete ENORME, escrita em letras amarelas e piscantes “LILY POTTER: O QUE ELA ANDA TRAMANDO?”


 


Como se eu fosse uma daquelas peitudas trambiqueiras que casam com aqueles velhos e depois matam eles pra ficar com tudo! “O que ela anda tramando?” Eu ando tramando MASCAR CHICLETE, QUEM SABE?! E o pior de tudo é ter que agüentar minha vó irrompendo da lareira com um exemplar igual ao que eu tenho em mãos perguntando o que diabos aquilo significava. Que é o que ela está fazendo nesse momento. E a minha mãe tá morrendo de rir, e o meu pai também, embora ele esteja tentando disfarçar colocando o jornal na frente, mas é óbvio que ele não está realmente lendo, porque o jornal está aberto na página das colunas de fofoca, e a não ser que meu pai seja um fofoqueiro enrustido... O James guspiu todo o cereal, só pra depois sair correndo pra sala e começar a rir tão alto que ainda dá pra escutar da cozinha. O Al tá me olhando em puro choque. E não importa o quanto eu diga que eu só estava folhando a revista, minha vó não para de falar sobre como eu sou nova demais pra casar.


 


“Deve ser o máximo ser você!” ele diz.


 


Fala sério.


 


- Lily, você tem TREZE anos! Se casar nessa idade não é só insanidade, é ILEGAL! – minha vó continuou e a minha mãe teve que morder o braço pra tentar parar de rir. O Al pareceu notar do que se tratava, porque ele logo emendou:


- Não exatamente. Depende muito da constituição. Em alguns países se os pais autorizarem... – minha mãe levantou a cabeça de repente ainda muito vermelha de tanto rir.


- Eu autorizo! Harry? – ela chamou meu pai.


- Eu também! – ele disse finalmente baixando o jornal. E, tipo, totalmente valeu a pena todo o aborrecimento, só pra ver a cara da minha vó. Ela levantou as sobrancelhas em uma mistura de choque e descrença e abriu a boca em um perfeito “O”, e depois ficou toda vermelha e brava.


- Vocês concordam com uma pouca vergonha dessas? E quem é o noivo? Vocês pelo menos conhecem o noivo? – minha mãe ficou um pouco pensativa, depois disse em um tom completamente despreocupado.


- Não. Você conhece, Harry?


- Não.


- Mas... Mas... – o choque da minha vó aumentou – Ele poderia ser um tipo ruim! Um ladrão! Um rebelde! Um... Um...


- Tarado! - minha mãe gritou – Ah, imagina se ele fosse um tarado! Você vive reclamando de tédio, Lily! Você teria muito pra ocupar seus dias! – ela falou dando tapinhas em minha mão. O Al perguntou em tom brincalhão:


- E aí, Lily? Ele é um tarado? – e eu que tava totalmente a fim de ver a cara da minha vó ficar mais vermelha ainda, respondi em um tom super desencanado.


- Tipo, totalmente. Ele pega em tudo quanto é lugar, por isso a gente preferiu casar, pra fazer a sacanagem legalmente. – isso pareceu deixar minha vó mais do que vermelha, ela ficou roxa.


- Vocês... Vocês estão brincando não é? – aí meu pai ficou com pena da minha vó e disse:


- Claro que sim, Molly. A Lily não está pensando em casar.


- É, vó. – eu terminei pra ele. Eu também fiquei com pena – Eu nem tenho um namorado! – e se eu tivesse, até parece que eu ia casar pra fazer a sacanagem.


- Mas... Mas... E a revista? – ela perguntou, meio desiludida.


- Eles inventam coisas, vó, a senhora sabe disso. Eu só tava folhando a revista. Eu fui na venda pra comprar chiclete.


 


Ela me olhou por uns segundos, absorvendo a informação. Depois abraçou a minha cabeça e suspirou profundamente dizendo “Graças a Deus” e saiu da cozinha, direto pra lareira. Sem nem dizer tchau, ou dar bronca por a gente estar tirando com a cara dela. Acho que o choque foi tão grande que o alívio de ser brincadeira meio que anulou a raiva. Graças a Deus, porque a vovó com raiva não é algo muito bonito de se ver. James voltou da sala com um sorriso sacana no rosto e disse com um ar completamente idiota:


 


- E aí? Eu preciso matar alguém? – eu só revirei os olhos.


- Cala a boca, James.


 


É isso... Foi meio que um prólogo. Tipo um Conheça a família Potter! O próximo capítulo é melhor, eu juro, e bem grandão! R&R, please!

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Comentários (3)

  • Mcpd

    Eu soube que aconteceu , sobre o plágio , sinto muito mesmo , eu amava a fic ! Assim que vc reescrever posta aqui , eu sinceramente AMO essa fic ! :D

    2011-06-26
  • Lua C.

    Ai q raiva esqueci que a nota é 100000000000000.

    2011-06-13
  • Lua C.

    Eu amo essa fic desde q vc dedidiu reescrever a fic e eu nao tinha salvo no computador Mas é serio todo dia eu passo pelo computador e vejo q vc nao postou nada me da uma tristeza, Mas eu simplesmente AMEI A FIC CONTINUA  

    2011-06-13
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