Potter e Weasley
Das histórias de amor, as mais belas e puras são aquelas que nascem em seio proibido, esse é o caso de dois jovens chamados Harry Potter e Gina Weasley. A família desses dois não se gostavam nem um pouco, e tudo isso devido a um mal entendido que afetou significativamente a vida dos Potter e dos Weasley. Dois membros de ambas as famílias faleceram misteriosamente, segundo uma única testemunha, Peter Pettigrew, o filho mais velho de Lílian e James Potter fora assassinado pelo patriarca dos Weasleys, logo depois o suposto assassino se matou. A trágica história contém muitos furos, mas como Pettigrew sempre fora um grande amigo dos Potter, não havia como duvidar de sua palavra. Com o passar do tempo as duas famílias se distanciaram e trocavam apenas formais palavras, mas mantendo o que achavam uma da outra no olhar.
Para os Weasley não foi apenas uma perda, já que Rony Weasley, que era muito amigo de Harry Potter, preferiu permanecer ao lado do amigo, indo totalmente contra os princípios de sua família. Apesar de todo seu sofrimento, tinha que admitir que seu próprio pai se mostrou diferente do que imaginava, não só cometendo um ato indigno, como também não teve coragem de sobreviver para arcar com seus erros.
As duas famílias tinham importante papel na sociedade, importância igualada até a da família real, porém a apatia de seus representantes não permitia uma aproximação maior. O que não contavam era o sentimento que surgira entre um de seus membros pelo rival.
Josephina, uma criada bastante esforçada e completamente leal aos seus patrões, procurava aos berros o filho de seus senhores.
- Harry! Harry venha se aprontar antes que se atrase! – chamava a idosa criada.
Aproximando dos jardins encontrou Harry e Rony em uma divertida luta de espadas, Josephina sorriu ao avistar os jovens. Desde bebê, sempre ajudou a cuidar de Harry, e isso trouxe um sentimento muito maternal da criada pelo garoto, olhou com ternura quando esse derrubou Rony no chão e começou a rir de sua travessura. Harry olhou para Josephina e correu em sua direção.
- O que minha bela Josephina deseja com esse serviçal? – curvou-se perante Josephina.
- Deixe de graça menino. – falou em meio a risos – Sua mãe o procura, se não se lembra tem um jantar com sua futura noiva.
- Ela não é minha noiva. – protestou o garoto.
- Não ainda, mas será após esse jantar.
- Isso se eu a quiser. – ele sorriu.
- Vai querer, é uma boa moça, é bonita e de conhecimento, uma criada de sua casa que me disse.
- Não se iluda Josephina. – Rony se aproximava – Harry já se envolveu com quase todas as garotas do reino, o que essa menina tem de tão diferente para enlaçar meu amigo aqui?
- Ela é de família e não se deixará levar pelos atrevimentos do Harry.
- Assim me ofende mama, sempre fui um bom garoto. – Harry fingiu se magoar.
- Que é um bom garoto isso eu sei, mas não dispensa um rabo de saia.
- Concordo plenamente Josephina. – Rony riu e Harry ameaçou lhe acertar com sua espada.
- Acontece que nenhuma donzela me fisgou dessa forma.
- Mas acredite querido vai acontecer, se não for com essa pretendente a noiva, ainda aparecerá outra destinada a você. – Josephina beijou Harry em seu rosto – Agora se apresse ou sua mãe entrará em desespero.
Em outro local a mãe de uma jovem também procurava sua filha para um acontecimento, assim como Josephina chamava histericamente sua menina.
Gina apareceu toca coberta de folhas e com um encantador sorriso no rosto, sua mãe a segurou pelo braço e a conduziu escada a cima.
- Quantas vezes, Ginevra Molly Weasley, eu já lhe disse que damas não se sujam em jardins feito um moleque. – Molly ajudava a retirar as roupas de Gina.
- Era só um jogo com as crianças mães. – Gina justificou-se.
- Não me importa, seu noivo chegará em instantes e não quero que ele pense que é uma desleixada. Agnes prepare o vestido vermelho que comprei ontem, por favor. – Molly falou para a ama.
- Mãe, aquele vestido fica muito estranho em mim. – Gina protestava enquanto sua mãe esfregava seu rosto.
- Descobri que é a cor predileta do Dino. – a mãe falou orgulhosa de seu triunfo.
- Ele já me conhece a muito tempo, para o quê me preocupar com esses detalhes?
- Gina uma mulher sempre tem que procurar chamar atenção de seu homem, seu pai, por exemplo, adorava quando eu usava meu perfume de jasmim. – nesse ponto Molly parou de falar repentinamente, as lembranças de Arthur ainda eram muito dolorosas em sua mente.
- Deveria trançar o cabelo Gina, não imagina o quanto fica magnífica de trança. – Agnes mudou propositalmente o assunto.
- Acho melhor eu ir me trocar, você se atrasar é uma coisa, agora a mãe da noiva é inaceitável. – Molly enxugou discretamente uma teimosa lágrima e se retirou do quarto.
- Ela trata como se eu já fosse me casar. – Gina falou ao constatar que sua mãe não a escutava mais.
- Dê um crédito a ela, casar a única menina em meio a tantos homens é complicado.
Gina vestiu sua roupa e foi até o espelho se analisar, o vestido era bonito, o problema eram os detalhes extravagantes. A menina fez uma cara desaprovadora e em seguida se sentou para sua ama fazer sua trança.
A jovem desceu as escadas até a sala de jantar, onde já se encontravam seus familiares e seu suposto noivo. Dino Thomas era um rapaz educado e gentil, sua aparência não era das mais belas do reino, porém não deixava de ser bonito, tantas qualidades que não surpreendiam Gina de forma mais apaixonante, aceitou se casar somente para satisfazer os desejos de sua mãe. Quando se aproximou mais, Dino veio ao seu encontro com uma pequena caixa nas mãos.
- Gina querida, peço que aceite esse presente.
Ele abriu a caixa e de lá apareceu um belo rubi, Dino puxou o presente e ofereceu o colar a Gina.
- Dino eu sinto dizer, mas não posso aceitar. – Gina falou sem graça.
- Não adianta recusar, assim que o avistei me lembrei de você. – ele a contornou a fim de lhe colocar a jóia.
- Dino eu agradeço, mas...
- Gina, não é educado rejeitar presentes, principalmente quando vem de seu noivo. – Molly a censurava.
Por mais contra que estivesse Gina optou por aceitar o presente, Dino puxou uma cadeira próxima de seu lugar para Gina se sentar. A garota olhou para todos na mesa, que estavam a conversar alegremente, primeiro para seu irmão Carlinhos e sua esposa Alessandra, Gui e Fleur, os gêmeos Jorge e Fred, sua mãe e por último para Tom. Tom Ridlle não pertencia a sua família, mas era considerado como tal, nos tempestuosos tempos, logo após a morte de Arthur, fora ele quem apoiou e se dedicou a reestruturar os Weasley, assim conquistou um espaço bastante especial dentre eles.
- Belo vestido. – Tom cochichou para Gina que estava sentada ao seu lado.
- É um cavalheiro, mas é uma pena que eu saiba que isso é uma tremenda mentira. – Gina sorriu.
- Sempre muito esperta Gina. – Tom retribuiu o sorriso – A sua vantagem é que é uma moça extraordinariamente bela.
- É uma gentileza sua.
- Sou conhecido por minha sinceridade.
O jantar corria conforme Molly imaginava, Gina fez o possível para parecer a noiva ideal, sorte a dela que Tom estava ao seu lado para lhe distrair. Gina sentiu falta de uma aura diferente nesse jantar com seu noivo, sentiu falta de um sentimento diferente para com ele, sentiu falta de amor pelo seu futuro esposo.
Harry estava a caminho da casa de sua suposta noiva, a qual ele não deixou de satirizar, chamando de “fim dos dias”, fim dos tempos em que poderia se divertir com mais de uma moça, sua mãe cessou a brincadeira com um doloroso puxão de orelha.
Quando chegaram a casa tanto Harry quanto os demais sentiram um certo descontentamento com o aconchego da casa, era fria e clássica, totalmente diferente do caloroso lar dos Potter.
A noiva de Harry era como Josephina disse, bela e educada, a jovem Cho Chang era encantadora e chamou a atenção de Harry, ele gostou do fato de pelo menos ser uma agradável moça quem ocuparia o cargo de sua esposa.
Quando estava a mesa, Harry tentou se postar como sua mãe insistentemente o aconselhou, agiu como um autêntico cavalheiro.
- Então Harry soube que é muito bom com a espada.
- Faço o que posso Senhor Chang.
- Nossa Cho admira muito a luta. – a Senhora Chang argumentava.
- Garotas não costumam se interessar por combate. – Rony falou enquanto apreciava uma torta, mal imaginou que o que dissera, por mais inocente que fosse, retratou o que Cho sentia realmente pelo esporte, arrancando discretos risos de Harry.
- Sobe que passou os dois últimos anos na França, é verídica essa história Cho? – Lílian mudou rapidamente o assunto, se lembrando de mais tarde dar uma bronca em Rony.
- Oh sim, Senhora Potter, foi bastante enriquecedora em questões de conhecimentos. – Cho falava timidamente.
- Que interessante, ela é bem inteligente não é mesmo querido? – Lílian se voltou para James que estava alheio a entediante conversa.
- Sim claro, a França é um belo lugar. – James tentou se recuperar de um sono teimando a lhe tomar.
O jantar seguiu assim, completamente formal e se não exagero sem a mínima graça. Harry apreciava sua noiva enquanto os pais vendiam o seu peixe, ou seja, seus filhos. Por um segundo Harry imaginou se seria correto esperar mais para encontrar o amor, ou se a garota a sua frente corresponderia as suas expectativas, mal imaginava que o amor destinado a ele estava a pouca distância, passando por uma coisa equivalente e com os mesmos pensamentos.
* Nova fic na área...
* Espero que gostem...
* Aproveitem e deêm uma lida nas minhas outras fics...
* Bjusss e comentem...
* Bye
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!