CAPÍTULO 3
Acordou na manhã seguinte se sentindo muito bem, e realmente acreditando que tudo sobre o baile e o castelo não tenha passado de um sonho. Trocou-se, e desceu para comer, pois estava morrendo de fome, como se não comesse há dias. Encontrou todos a mesa, e após dizer que não sentia mais nada, deixou todos mais tranqüilos.
Rony, Harry e Hermione decidiram que a amiga precisava sair um pouco, para esquecer tudo o que acontecera e decidiram levá-la a um passeio em Londres, e pelo Beco Diagonal apreciar as novidades.
O dia todo foi muito tranqüilo e agradável. Passearam por Londres, visitaram os irmãos Fred e Jorge e sua loja, que ia muito bem por sinal. Tomaram sorvete, e trocaram alguns presentes.
Voltaram muito cansados de andarem todo o dia, e após o jantar sentaram a porta da Toca para conversar um pouco.
Gina acordou com tontura, e após um tempo conseguiu reconhecer onde estava: deitada na ala hospitalar. Tentou levantar-se, mas a dor de cabeça já conhecida por ela voltou a aparecer. Ficou ainda um pouco sentada em sua cama. Após o que pensou ser uns cinco minutos, levantou-se da cama. Caminhou em direção a porta, e foi então que avistou Madame Pomfrey, cochilando em sua mesa. Saiu, tomando cuidado para não acordá-la. Foi em direção ao salão comunal da Grifinória. E quando chegou em frente ao quadro da mulher gorda, se deu conta que não fazia idéia da senha. Sentou-se ao lado do quadro, esperando algum grifinório que pudesse ajudá-la.
Após alguns minutos começou a ouvir alguns passos no corredor, levantou-se rapidamente, e até estranhou o pouco movimento por ali, pois não era tão tarde assim. Foi então que reconheceu o sonserino do sonho do baile. Voltará outra vez para o castelo, no mesmo momento do sonho?
“Fui até a ala hospitalar e não encontrei a senhorita, e imaginei que teria voltado ao seu salão comunal”.
“Você de novo!”.
“Como assim? Eu de novo o que? Você deveria estar repousando e não me censurando, já que na verdade quem deveria estar censurando a senhorita sou eu!”.
“Oh, me desculpe! Mas não lhe devo satisfações”, respondeu a garota um pouco mais nervosa, principalmente porque a dor de cabeça aumentara, e já começara a sentir um certo enjôo com aquela conversa.
“Querida, você está bem? É claro que não! Deixe-me ajudá-la”.
“Eu...esqueci a senha”.
“Tudo bem querida, vamos voltar à ala hospitalar”.
“Mas já estou...”, disse a garota, desfalecendo no colo do sonserino.
Acordou bem melhor, e sem vestígios da dor de cabeça, e com um sorriso do loiro em sua frente.
“Querida, está melhor?”
“Estou sim, me sentindo muito bem”, disse quase automaticamente. Após olhar um longo tempo para o garoto e perguntou: “Afinal de contas, quem é você?”.
O garoto riu, na verdade soltou uma gargalhada, e exclamou: “realmente você me parece muito melhor”, e foi até ela e lhe deu um suave beijo em sua face.
Ela ficou ruborizada: “Quem você pensa que é, e trate de parar com esse beijos, afinal, quem você pensa que eu sou?Acha que saio beijando qualquer garoto bonito que me aparece na frente?”, disse aos gritos, ainda mais ruborizada, e o que fez madame Pomfrey se juntar aos dois rapidamente.
“O que está acontecendo aqui? Você, saia daqui agora mesmo, que a garota precisa descansar, e a senhora trate de dormir que ainda não está recuperada!”.
“Mas já me sinto bem melhor!”.
“Não depois do susto que nos deu, trate de descansar, são ordens do senhor diretor”.
O loiro saiu rapidamente dali, pois não queria encarar por mais tempo os olhos zangados da enfermeira, e principalmente, por esperar que a garota melhorasse rapidamente de tudo que estava acontecendo, pois mesmo com o senso de humor que a garota possuía, ele realmente acreditou que não se tratava de uma piada.
A garota, finalmente deitou-se e mais calma tentou compreender o que estava acontecendo. Dormia num lugar e acordava em outro. Maldição? Por que não me lembro de nada, e o que estou fazendo aqui?
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!