Chapéu Seletor

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Título Sugerido: Chapéu Seletor

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Descobriram depois que a culpa foi de Severus Snape. Mas quando descobriram... era tarde demais para fazer qualquer coisa. Os danos já tinham sido causados e jamais poderiam ser reparados. O mundo bruxo havia sido drasticamente alterado. Até hoje, depois de vários anos, os estudiosos ainda discutiam abertamente se tinha sido um golpe genial ou um desastre completo.

            Tudo começou na noite anterior a seleção dos alunos. Depois de “tomar todas”, para tentar se preparar emocionalmente para a chegada de Harry Potter, Snape acabou “trêbado”. E num estado de quase coma alcoólico fez algo que jamais faria em seu estado sóbrio.

            Ele transou com a professora de adivinhação.

            Foi num corredor escuro e... verdade seja dita, Severus a esqueceu 5 minutos depois de acabarem o referido ato. Duvidoso mesmo que se lembrasse de ter dito a ela alguma palavra gentil ou amorosa, mas... ela disse que ele tinha, de fato, declarado-se para ela.

            No dia seguinte, Severus tomou uma poção contra ressaca e se perguntou se tinha feito algo de diferente. Mas por mais que se esforçasse para lembrar, nada lhe vinha a mente.

            Infelizmente a professora de adivinhação, Sibila, não tinha esquecido nem por um segundo o que tinha acontecido.

            Imaginando uma paixão, Sibila passou o dia todo atrás de Snape, mas não o encontrou em momento algum. Quer dizer... encontrou-o conversando com Dumbledore enquanto o Diretor levava o Chapéu Seletor até o saguão.

            - Então, Severus... – fala Dumbledore dando uma risadinha. – O que você fez ontem à noite?

            - Nada de importante. – fala Severus dando de ombros sem perceber Sibila nas costas deles.

            - Oh bem, venha comigo, Severus. – fala Dumbledore deixando o chapéu por sobre a mesa e puxando Snape para o lado, saindo do salão.

            Bem no momento em que Sibila disparou um feitiço confundus contra Severus.

            Até hoje os estudiosos se perguntam se o erro do feitiço foi por que Sibila estava com os olhos cheios de lágrimas. Ou se foi culpa dos óculos. Ou se a pontaria dela era definitivamente ruim!!

            De qualquer forma, o feitiço atingiu o Chapéu Seletor e ninguém percebeu!!

            Algum tempo depois, no momento da seleção dos alunos, foi que o desastre aconteceu.

            A música do Chapéu Seletor sempre foi uma observação interessante.

            Mas ninguém jamais iria imaginar que ele iria cantar I’ts Raining Men.






 

Quer dizer... ninguém além de Dumbledore que olhou para o teto encantado e ficou pensando se estava mesmo chovendo homens enquanto ele dançava no salão principal, para espanto de todos. Sua agilidade era grande e ele fez um Back Vocal para o Chapéu.

Dumbledore se perguntou se dava tempo de ir pegar alguns, mas... Oh, os deveres do Diretor. Ele tinha que ficar aqui! Deu um suspiro de irritação enquanto voltava para sua cadeira e pensava os sacrifícios que tinha que fazer pelo Bem Maior.

 

            Enfim, a seleção começou. E o problema se agravou. Os nomes chamados... de alguma forma... não estavam certos para as casas que esperavam... mas, enfim, era o Chapéu Seletor!!

Ele fora encantado pelos Fundadores!

Ele era infalível!!!

Não era???

O fato de que Crabble e Goyle foram desconsiderados como bruxos e imediatamente reduzidos a assistente de Hagrid... bem, não foi uma surpresa tão grande assim.

            Mas quando foi a vê de Draco ser selecionando... era o momento de perceber que algo estava errado.

            - Draco Malfoy! – chama a Professora Minerva e Draco senta-se no banquinho.

            Mal o chapéu foi colocado em sua cabeça sua casa foi escolhida.

            - GRIFINÓRIA!!! – grita o Chapéu.

            - O QUE???? – berra Draco espantado. – OS MALFOYS SEMPRE FORAM DA SONSERINA!!!

            - Você não, meu jovem! – fala o chapéu sorrindo ao ver Snape desmaiar. – Você é um grifinório!! Puramente Grifinório!!Nunca conheci alguém tão Grifinório quanto você. Nem mesmo Godric!!!

            - EU PROTESTO!!! EXIJO UMA RECLASSIFICAÇÃO!!! – berra Draco.

            - Não. Grifinória. Vá. Rumo à casa dos Leões! – ri o chapéu divertido.  – Próxima vítima!! Digo, próximo aluno.

            E assim foi... até que...

            - Hermione Granger. - chama a Professora Minerva e ela senta-se no banquinho.

            - Hum... uma boa mente. Mas que seria desperdiçada estudando com alguns macacos estúpidos. – fala o chapéu Seletor sério. – CASA ESPECIAL DOS FUNDADORES!

            - Como é que é??? – pergunta Dumbledore surpreso.

            - A menina tem um QI de mais de 200 pontos! – fala o chapéu sério. – Temos que apoiar o aprendizado a seu nível máximo e não nivelar por baixo. – Casa Especial dos Fundadores com a BIBLIOTECA JUNTO!!! Próximo!

            - Rony Weasley. - chama a Professora Minerva e Rony senta-se no banquinho.

            - Fácil! – fala o chapéu sorrindo. – Lufa Lufa!!!

            - O QUE???? – pergunta Rony arrancando o chapéu de sua cabeça. – ESTÁ MALUCO????

            - Você é um cara estranho, Sr. Weasley. – fala o chapéu seletor. – Leal a aquele timinho ridículo de quadribol ao qual você torce!!! Você é desonesto, ciumento, mesquinho, mimado, burro e preguiçoso! Sem contar que se comporta como um macaco destreinado na mesa, mas... é leal ao seu time de quadribol. Portanto, Lufa-Lufa! Próximo!!

            - Harry Potter. - chama a Professora Minerva e Harry já ressabiado pelo que vira acontecer até agora, senta-se no banquinho nervoso.

            - Deixe-me ver... deixe-me ver... hum... vida meio complicada, não é mesmo, Sr. Potter??? – pergunta o chapéu aprofundando a sua busca até que ele solta uma exclamação de nojo. – EU CONVOCO OS ESPÍRITOS DOS FUNDADORES!!!

- Você não pode. – fala Dumbledore pálido.

- É claro que eu posso, velho carcomido! Posso até te demitir!! E se não se calar, é isso mesmo que eu vou fazer!!! – rosna o chapéu enquanto todos vêem os espíritos dos quatro fundadores aparecerem na frente de Harry. – Toquem em mim, Fundadores. Vocês precisam ver algo, por si mesmos.

Seguindo as instruções do chapéu, os Fundadores tocam nele e vêem o que ele tinha visto. Logo eles se afastam de Harry e olham furiosos para Dumbledore.

- Isso tudo é culpa sua, Diretor!! – rosna Godric.

- Haverá conseqüências!!! – alerta Rowena.

- Gravíssimas conseqüências!!! – avisa Helga.

- Você me decepcionou, Avo. Agora... Eu vou matá-los! Todos eles. – fala Salazar friamente.

- Só depois que eu torturar a baleia assassina! – rosna Godric.

- Qual das duas??? – pergunta Rowena furiosa. – Tem duas!!!

- Eu não sei quanto a vocês. – fala Helga tremendo de raiva. – Mas a tia dele é minha!!

- A outra tia e o cachorro são meus! – fala Rowena rapidamente.

            Foi quando os espíritos dos Fundadores entraram em estátuas que os representavam e eles correram porta a fora do castelo enquanto soltavam brados de guerra, tortura e morte contra os moradores de Privet drive, 4.

- Bem, jovem Harry. – fala o chapéu sorrindo. – Você tem um potencial imenso. Só vejo uma escolha.

CASA ESPECIAL DOS FUNDADORES!

            - Como é que é??? – pergunta Dumbledore aos berros. – Ele tem que ir para a Grifinória para que eu faça a vida dele um inferno tão grande que ele vá implorar para ter aventuras mortais e possa cumprir a profecia imbecil e estúpida que Sibila fez!!!

            - Por isso mesmo que eu o coloquei na CASA ESPECIAL DOS FUNDADORES. A Srta. Granger irá ensiná-lo e fará dele o próximo Mérlin!! E talvez, pelo caminho, ela o ensine a dançar também!!! – fala o chapéu rindo. – Você vai ficar longe dele, velho sangrento, ou eu faço você se aposentar na marra!!!

            De alguma forma todos conseguiriam sobreviver a noite.

 

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Dia Seguinte

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Draco Malfoy  estava rodeado por Grifinórios. Sangue Ruins e Meio Sangues que lhe davam tapinhas nas costas e riam conforme ele se contorcia. Eles juraram que o transformariam num verdadeiro Grifinório que odiaria todos os Sonserinos até o final de semana.

Foi sem nenhuma surpresa que um berrador chegou até a mesa onde ele estava sentado, tentando tomar café.

“DRACO MALFOY!!! EU NUNCA ME SENTI TÃO HUMILHADO!! VOCÊ TEM QUE SER UM SONSERINO!!! COMO VOU EXPLICAR PARA AS PESSOAS QUE VOCÊ É UM GRIFINÓRIO??? HEIN??? VOCÊ DEVERIA SER COMO EU!!! ESTOU MUITO ENVERGONHADO, DRACO!!! MUITO ENVERGONHADO! QUANDO VOLTAR PARA CASA NÓS IREMOS... CONVERSAR!!!! COM AMOR, SEU PAI!!!”

Draco engoliu em seco enquanto ouvia a mensagem de seu pai. Por algum motivo ele achava que era melhor não voltar para casa no feriado de natal. Nem no da páscoa. E nem nas férias. E... bem... era melhor não voltar para casa... nunca mais. Quem sabe ele poderia dar um jeito de libertar Sirius Black e ir morar com ele. Ou talvez se ele falhasse em libertar Sirius Black ele ainda assim poderia ir morar com ele. Em Azkaban, mas mesmo assim... não iria ser muito diferente de sua casa. Tudo bem, Azkaban tinha os Dementadores, mas sua casa havia o seu pai e por algum motivo... Draco se perguntava se seu pai seria afetado pelos Dementadores... Será que ele era parente dos Dementadores??? Bem... eles deviam manter seu pai afastado!!! Em sua mente, uma nova idéia surgiu: “Azkaban ou nada!!!”

 

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Hermione Granger estava literalmente no céu. Tinha um quarto especial apenas para ela. Uma biblioteca gigante na sala comum. E, no quarto ao lado do seu, estava Harry Potter. Eles conversaram por boa parte da noite e Harry lhe contou o que tinha acontecido na casa dos tios dele enquanto ele morava com eles.

Hermione não fez juras de vingança nem nada. Ela simplesmente escreveu para a CIA e informou de forma anônima que havia uma célula da Al Qaeda no endereço abaixo. E que era certeza que Bin Laden estava disfarçado como sendo um homem muito gordo, que morava na casa enquanto fazia planos para destruir os governos constituídos. Ela sabia que todos os sinais de alerta seriam acesos assim que eles lessem a carta. Com um pouco de sorte, a “família adorada” de Harry estaria em Guantánamo até o final do dia seguinte. E tinha grande probabilidade de jamais sair de lá!!!

Hermione sorriu divertida ao escrever uma carta a um amigo da família que viva no Brasil. Ele era oficial de polícia e precisava urgentemente de férias. Ela o convidou e ele aceitou. Ele iria ser o segurança pessoal dela e de Harry, até que eles aprendessem a se defenderem sozinhos. Ele chegaria na manha seguinte.

Ela sorriu ainda mais ao acordar e ver Harry lendo um livro que ela tinha indicado para ele, enquanto a esperava ficar pronta. Ele elogiou seu cabelo e riu com ela de suas piadas.

“Hmmm.... bonito, poderoso, belos olhos, rico, charmoso, estudioso, sabe cumprir minhas ordens...” – pensa Hermione sorrindo para ele. - “Vou ensiná-lo. Treiná-lo eu mesmo. Tenho um plano de estudo para ele. Com o poder dele e meu cérebro ele se tornará o próximo Mérlin até o final do primeiro ano!! Claro que teremos que eliminar algumas pessoas. Hmmm... vejamos... o Ministro da Magia, a Suprema Corte, os Sangue Puros...  é, hmmm... talvez leve alguns dias a mais. Mas com certeza antes dos meus 14 anos tudo estará resolvido!”

 

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Harry Potter estava... feliz! Havia feito uma amiga que o confortara na noite anterior. Ela era péssima em piadas mas mesmo assim muito divertida. Ela parecia saber tudo! Tudo mesmo! E prometera lhe ensinar. Claro que ele iria aprender. E depois... hmmmm... ela era bonita... e ela disse que queria ser sua amiga para sempre. Bem... por que não? Casamento??? Hummm.... idéia interessante.

Mas ela dissera algo sobre as pessoas quererem separar os dois.

Quando ouvira isso, algo dentro do seu peito se inflamou. Seus olhos brilharam por alguns segundos e o castelo tremeu.

Isso não era aceitável.

Ele não permitiria que os separassem.

Ele não sabia o que era o tal do Ministério da Magia, mas sabia que a hora que descobrisse onde ele ficava, ele iria visitar o local... junto com um galão de gasolina.

E os tal dos Sangue Puros???

Ele já tinha decidido que iria os fazer pagarem!!

 

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Rony teve uma noite... diferente. Ninguém na Lufa Lufa torcia para seu time. E eles não gostavam de quem roncasse. Mas, bem, agora, na hora do café, havia bastante comida. E todos sabiam que comida era o mais importante!

 

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Dumbledore, sentado na mesa dos professores, olhava para o Profeta Diário.

Na página principal aparecia uma foto de Valter Dursley algemado pela CIA que o acusava de ser um tal de Bin Laden. Uma dúzia de agentes estavam batendo nele com vários cassetetes de madeira. Ao lado dele, a estátua de Salazar Sonserina estava esmagando o pescoço de Duda, enquanto as estátuas de Rowena e Helga estavam batendo em Petunia e na irmã de Valter. Godric estava apenas olhando divertido, enquanto pisava num cachorro que se chamava Ripper.

“Quanta violência! Por que não podemos simplesmente dar a outra face e vivermos em paz?” – pergunta-se Dumbledore com um suspiro olhando para o salão principal e vendo Hermione e Harry sentarem-se numa mesa separada. Ao lado deles, vestido de preto, com uma boina na cabeça e portando mais armas do que Dumbledore tinha fios de barba, um homem aparentemente na casa dos 40 os vigiava com atenção. Qualquer um que chegasse perto dos dois recebia um olhar assassino. Mas não era um olhar tipo o do Snape. ERA MUITO PIOR!!!

“Preciso pegar o garoto e o colocar entre os grifinórios!” – pensa Dumbledore sério. – “Mas quando eu tentei hoje de manhã, dei de cara com segurança pessoal dos dois. Como é mesmo o nome dele??? Nasci... Nascim... Nascimento. Isso. Capitão Nascimento, de um grupo desconhecido que se chamava de BOPE! Nuca vi um homem tão assustador e olha que eu já lutei contra dois Lordes das Trevas!!!  Já sei o que fazer. Vou enviar o Snape para derrubar o tal Nascimento. Por que trouxa nenhum é páreo para um bruxo!!”

 

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Quatro horas depois, Severus Prince Snape deu entrada no St. Mungus. Ele não disse o que aconteceu para que metade de seus ossos estivessem quebrados. Nem o motivo pelo qual havia um cassetete preto entalado em seu rabo. A única coisa que ele balbuciava era uma frase:

“Coloca na conta do Papa!”

 

 

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Agora, divirtam-se!!!

Kakakakakaka!

 

Claudiomir

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