Capitulo 1 – A casa dos Potter
A manhã lentamente descia pelo céu,a brisa fria se distanciava conforme as horas passavam, em uma bela casa, com uma curiosa vizinhança, moravam um casal com seus três filhos, ainda crianças, tudo seria aparentemente normal nesta família, porém, algumas pequenas coisas chamavam a atenção dos vizinhos a casa dos Potters.
Não importava qual fosse a hora do dia, era possível ver que corujas entravam, e saiam daquela de lá, como se fossem pombos correio, sempre trazendo alguma coisa consigo, os Potters também, regularmente recebiam visitas, embora ninguém nunca vira como elas chegavam ou iam embora, seus trajes também eram uma inquietação, sempre capas, vestes de tecido estranho e espalhafatosos, como se viessem de alguma convenção. As vezes podia se ouvir pequenas explosões na direção de seu terreno, o que levantará o boato de que a senhora Potter não soubesse cozinhar muito bem...
Um desavisado que passasse por ali poderia julgar que a família possuía quatro filhos, pois havia um jovem que sempre era visto por lá, outro que chamava muita atenção a morada da família, igualmente como todos, trajava roupas estranhíssimas, mas sem duvida o que mais intrigava a vizinhança era seu cabelo, sempre de uma cor, e aspecto diferente, o que levantava muitos suspiros de jovens, e indignação de muitos pais, embora, de fato, ultimamente ele tenha adotado um só estilo, azul desbotado meio curto, preso de qualquer jeito em um rabo de cavalo baixo.
Já os filhos consangüíneos dos Potter pareciam também levemente anormais, quando mais jovens sempre eram rodeados por coisas estranhas, como presenciara o gato da Sra. Jones, que ao tentar brincar com a mais jovem da família,e única menina, voltará estranhamente com os pelos esverdeados. Os outros dois filhos, viviam brigando entre si, mas por motivos obviamente infantil, e dificilmente levados a serio, que não tardavam a acabar com risos ou barulhos engraçados.
Embora atraísse curiosidades dos vizinhos, estes não alimentavam qualquer ressentimento quanto a eles, bom, talvez só a Sra. Jones e seu gato, pois por mais estranho e esquisito que fosse esta família, ou quantos parentes tivesse, cada um mais espalhafatoso que o outro, afinal um deles até dizia que colecionava tomadas!Eram realmente simpáticos e educados os olhos de todos.
O Sr. Potter trabalhava fora, mais ninguém sabia realmente onde, e nunca o viram saindo de sua casa em algum automóvel, muito menos a pé. Já a Sra. Potter trabalhava em casa mesmo, como correspondente de um jornal, o mesmo, ninguém nunca havia lido antes, mas os vizinhos mais bisbilhoteiros sabia que se chamava “O profeta diário”.
A manhã ainda estava longe de ser totalmente pintada no céu, quando o Sr. Potter abrira os olhos, mecanicamente, estendendo a mão a uma cabeceira ao lado para colocar seus óculos redondos, O homem possui uma aparência magricela, seus cabelos eram negros e muito despenteados, e seus olhos, semi cerrados, eram de um intenso verde vivo, ele empurrou a franja de cima de seus olhos ainda bocejando, o que deixou bem exposto uma fina cicatriz em formato de raio em sua testa.
Ele se levantou, um pouco brando e se espreguiçou, não era muito alto, ao olhar para a cama, percebeu que sua esposa já teria levantado, e um doce cheiro no ar lhe informou onde ela estaria. Se agachou mais uma vez a cômoda, pegou um estranho pedaço de madeira fino, levantou-o a altura de sua cabeça e disse, ainda um tanto sonolento.
-Lumus.
Imediatamente, uma luz se acendeu na ponta do objeto e ele saiu do quarto.
Esta era a resposta pelo motivo da estranheza de sua família, O motivo de coisas tão estranhas sempre acontecerem por lá, e da aparência fora do normal que possuíam, Tanto o marido, quanto a esposa, e até mesmo os filhos ou parentes eram bruxos. E não eram bruxos quaisquer, embora os vizinhos achassem que os Potter fosse apenas um grupo simpático que recebiam visitas demais, o nome de sua família era muito famoso em seu mundo.
O Sr. Potter, Harry quando era apenas um bebê, sobreviverá a um feitiço mortal lançado pelo mais temível bruxos das trevas do ultimo século, perderá seus pais e mesmo assim sobreviverá, mas deixará o bruxo em questão extremamente debilitado, e praticamente morto.
Quatorze anos depois, no entanto, o bruxo das trevas voltara à vida, e tentará de uma vez por todas eliminar seu indesejável inimigo, um ano inteiro se arrastou até que a comunidade inteira bruxa acreditasse em sua volta, e Lord Voldemort recomeçou a tomar o poder.
Foram tempos difíceis muito difíceis, catástrofes, acidentes e assassinatos para todos os lados, a desconfiança, o medo e o desespero parecia ter tomado conta de cada bruxo ou bruxa, porém, Harry Potter, naquela época com dezessete anos, pois um fim finalmente ao reinado de terror do bruxo.
Dezenove anos haviam se passado depois disso, mais Harry ainda era muito famoso, tanto pela derrota de Lord Voldemot, quanto por muitas outras capturas que vieram depois, agora ele era um Auror, um bruxo que caça bruxos das trevas,e não só isso como se tornara o chefe do Quartel-General dos Aurores, além disso sua esposa também era uma fomosa ex-jogadara do único time de quadribol, o esporte mais famoso entre os bruxos, jogado em cima de vassouros, com 3 bolas e quatorze jogadores, formado exclusivamente de bruxas. Isso só deixava claro o motivo da família ser tão bem pronunciada na comunidade bruxa.
Harry se guiava pela luz da varinha em meio a os corredores escuros, acordando lentamente a cada passo, rumando em direção onde a fragrância no ar o guiava, lhe informando assim que estava com fome. Ao se aproximar da cozinha porém ouvira outra voz, conhecida, conversando coma de sua esposa.
-...Por isso tenho que chegar cedo ao ministério, então pensei em verificar que horas o Harry iria, e que jeito melhor do que estar na casa dele na hora que ele fosse sair? Já aproveito e lhe entrego aquele relatório que o trasgo do John Ellis está a semanas a nós dever!
-Bom dia
Chegará a cozinha iluminada. Em uma grande mesa retangular um homem, aparentemente alto, de cabelos cor de fogo, rosto muito sardento e nariz comprido se virou para levo entrar.
-Ah, Bom dia Harry – Disse com um aceno de cabeça – uma pena, estava sedento de vontade de acordá-lo usando uma das ultimas invenções de Jorge! Sabe precisamos testá-las, e ante você do que eu - Ele começou a rir, mas logo fora interrompido por uma bela mulher de iguais cabelos cor de fogo, e sardas, encostada num armário baixo.
-Silencio Ronald! Você vai acordar Lílian! Ainda é cedo para ela se levantar – disse a mulher com leve impaciência
-Desculpe Gina.
-Novidades de Jorge presumo? – iniciou Harry, se sentando após dar um beijo de bom dia a esposa, já inteiramente acordado – Algum outro contrato com o exterior?
-Ah Sim!Não param de aparecer ofertas de parceria, e claro, Jorge anda muito animado com o começo do ano letivo em Hogwarts, e começou a inventar um monte do coisas esquisitas que segundo ele “incentivaram a nova geração de mal-intencionados de Hogwarts”.
Dessa vez os dois riram, mas logo pararam com o olhar de censura de Gina.
-Por isso devo chegar mais cedo no trabalho com você Harry, pois preciso sair mais cedo para uma negociação com Jorge.
Harry, que havia erguido a xícara para que um bole que flutuava sobre a mesa o servisse de café, parou quieto enquanto tomava a bebida. Jorge, era um dos muitos irmão de Rony, juntamente com Gina, e ele e seu irmão gêmeo Fred haviam aberto uma loja de logros e brincadeiras a uns vinte anos atrás. Foi quando estava em seu 4º ano que ele notará a incrível capacidade dos gêmeos para invenções e comercio, e com o dinheiro que ganhará do torneio tribruxo, um desafio entre três escolas de magia, que terminou com o renascimento de Voldemort, dado por Harry, eles montaram sua própria loja, intitulada de “Gemialidades Weasley” no Beco Diagonal. A loja logo fez muito sucesso, mesmo nos momentos difíceis que ali viviam. Porém, praticamente um ano depois, em meio à batalha contra Voldemort e seus seguidores, Fred veio a falecer. Dada a reação de Jorge ao perder seu irmão gêmeo, abandonou os negócios, e chegou até mesmo em pensar em fechar a loja. No entanto graças a incentivos de sua família, e seus amigos, ele conseguiu continuar com os negócios, E Rony desde então começou a ajudá-lo no lugar de Fred.
-...Realmente, onde Ellis aprendeu a escrever?? Isso mais parece desenhos de runas antigas do que um relatório!Eu não consigo entender nada! E olha que Mione adora falar de runas antigas heim!
Harry se assustou brevemente, mas conseguiu disfarçar, pelo jeito, em meio a seu leve devaneio, Rony continuará a falar com Gina. Sua xícara já estava vazia quando ele olhou o relógio.
- Você sabe muito bem que eu não gosto que leia na mesa na hora do café Rony –dissia Gina a o irmão.
-Sim, e na hora do almoço, do jantar....Calma – Disse vendo a expressão da irmã- eu só estava dando uma conferida.
-É melhor já irmos andando Rony- Começou Harry se levantando – Tenho a sensação engraçada que teremos muito trabalho hoje.
-Você até parece o Percy falando – disse cauteloso,mas se levantando também – Ah, esqueci de avisar! – ele se virou mais uma vez para Gina, e harry enquanto falava- tem problema se eu ,Mione e Hugo viermos jantar aqui hoje? Sabe, ela precisa MESMO dar um tempo no trabalho...
-Claro que não tem problema! – Iniciou gina um tanto amavelmente, enquanto, num movimento de varinha, levava as xícaras a pia, e fazia com que elas começassem a se lavar sozinhas – Já faz um tempinho que não conversamos direito, sem falar que Lílian se sente muito sozinha depois que Thiago e Alvo foram para Hogwarts.
- Imagino que Hugo também esteja assim –apontou Harry.
-Ah sim, não para de reclamar que quer ir também, e sabe....Rosa é nossa primeira em Hogwarts, Mione ainda não se acostumou em não tela em casa.
-Otimo, será o melhor a todos – terminou Harry de forma que o assunto já estava decido – Farei o possível para não me demorar demais no ministério então.
E ao fim dessas palavras, Os dois foram em direção à porta ao lado de um armário de madeira bem polida, de frente a mesa, Era um cômodo grande e iluminado por um belíssimo lustre acendido por Harry, aparentemente de cristais, havia vários moveis da mesma madeira que o armário a qual passaram, o que dava a casa um ar antigo, eles se adiantaram a uma grande e exuberante lareira,que cabia um homem até mais alto do que Rony, sem problemas, em cima dela havia em prata um grande escudo com um leão, uma cobra, um texugo e uma águia em volta de uma grande letra ‘H’ , se despediram de Gina, e um de cada vez, jogaram um pó de um pequeno jarro no fogo, que assumiu o tom de verde esmealda, e dizendo em alto e bom som “Ministério da Magia” os dois desaparecem da cozinha.
Capitulo 2 – Invação no ministério.
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