Viagem ao passado
- Rose não… não vás por favor! - implorava Scorpius colocando-se á frente do elevador e mandando-o para o andar de baixo. Rose bufou e limpando as lágrimas que lhe caiam teimosamente pelo rosto ergueu de novo as malas e começou a descer as escadas arrastando as malas. Atrás de si Scorpius apenas implorava:
- Não faças isso Rosie. Por favor… desculpa… a sério…
- Deixa-me Scorpius… não entendes que me fartei…?
- Rose por favor… eu prometo…
Rose saiu da porta do prédio e entrou na chuva que caía fortemente lá fora. Com um toque da varinha abriu a bagageira do carro e fez levitar lá para dentro as malas.
- Rose por favor… a sério… eu juro…
- CHEGA SCORPIUS! – bradou Rose
Mesmo com ela a gritar Scorpius não pôde deixar de admirar a beleza de Rose. Ela estava ali simplesmente no meio da chuva com os cabelos cor de fogo molhados caindo pelas costas e até as lágrimas que se misturavam com a chuva no seu rosto pareciam cair com beleza.
- EU NÃO ACREDITO MAIS EM TI NEM NAS TUAS PROMESSAS!
- Desta vez é a sério Rose. Eu juro… Eu passo mais tempo em casa. Eu não viajo mais.
- TU JÁ DISSESTE ISSO MILHÕES DE VEZES! DIZES-O SEMPRE QUE DISCUTIMOS.
- É o meu trabalho Rose…
- EU TAMBÉM TRABALHO SCORPIUS. MAS SOU EU QUE PASSO AS NOITES SOZINHAS EM CASA, SOU EU QUE CHEGO AQUI E DESCUBRO TUDO VAZIO. SOU EU QUE PASSO SEMANAS SOZINHA QUANDO TU VIAJAS. SOU EU QUE DORME NO SOFÁ Á ESPERA DO MARIDO QUE NUNCA CHEGA! FARTEI-ME SCORPIUS.
- Rose…
- Adeus! – disse ela baixinho entrando dentro do carro e ligando a ignição
Scorpius aproximou-se do vidro:
- ROSE NÃO! EU MUDO! MAS FICA… EU PRECISO DE TI. EU AMO-TE!
- ACABOU! – disse ela e acelerando desapareceu na curva. Scorpius viu o carro desaparecer de vista e ficou simplesmente ali sentido a chuva molhar-lhe o rosto e encharcar-lhe a roupa e os cabelos louros. Chorou, chorou com a chuva que parecia chorar com ele embalando a dor e a angústia que lhe corroía a alma.
- ROSE! – gritou ele ao céu no meio da chuva ajoelhando-se ali no meio da calçada vazia. As palavras de Rose ecoavam-lhe na cabeça: acabou! Acabou! Acabou!
E ali e agora ele sabia que tinha mesmo acabado! Não soube quanto tempo ao certo ele tinha ficado ali. Segundo, minutos, horas… era tudo tão relativo. Ele apenas desejava uma coisa: uma segunda oportunidade. Era tudo o que ele queria.
- Mais uma Scorpius?
Scorpius estacou… conhecia aquela voz…virou-se e deparou-se com ela. Os cabelos ruivos secos ondulando perante o vento inexistente, um vestido longo e branco esvoaçante. A chuva parecia atravessá-la pois nada a molhava e ela apenas o olhava. Os tristes olhos azuis cor e água e o sorriso leve no seu rosto.
- Rose… és tu?
Rose sorriu-lhe mas o seu sorriso era tão triste como os seus olhos.
- Tu… estás aqui! Eu estou a imaginar-te?
- Lá por estar dentro da tua mente não quer dizer que me estejas a imaginar…
- Então mas… Tu foste embora. Eu vi-te… Tu…
- Vem comigo… - sussurrou ela estendendo-lhe a mão
Scorpius deu-lhe a mão um pouco a medo. Podia ser um sonho… mas seria sempre Rose. A sua Rose. Sentiu algo forte puxá-lo como a sensação de estar a Aparecer e deparou-se com um cenário quase idêntico ao de onde estava anteriormente.
- Mas isto é…
- Apenas uns quarteirões depois da nossa casa! – completou Rose largando a mão de Scorpius e fazendo-lhe sinal de que ele a seguisse
Ele seguiu-a e reparou que a chuva tinha parado embora o céu continuasse negro impossibilitando que qualquer estrela brilhasse no céu.
Ela virou o quarteirão e apontou para o sítio que ela queria que ele visse. Ele olhou para o local que ela apontava e estacou. Havia imensas pessoas ali. Pessoas de pijama agitadas e chocadas. No centro dessas pessoas estava um carro. Um carro cinzento parcialmente destruído da parte da frente e que parecia ter embatido contra o poste de electricidade. Um grito mudo ecoou da garganta de Scorpius e ele correu até ao local.
Rose deixou-o simplesmente ir. Ele correu até lá gritando a todos que se afastassem mas ninguém o parecia ouvir. Todos continuavam a olhar o local do acidente e um homem um pouco nervoso ligava para a ambulância.
- Porque é que eles não me ouvem? – perguntou Scorpius á mulher que entretanto se postara ao seu lado a observar a cena.
- Porque tu não estás mesmo aqui! – disse ela – Vai…
- Mas eles não me deixam passar…
- Não estás aqui lembras-te? O que podem eles fazer? – indagou Rose sorrindo
Scorpius como que compreendendo fechou os olhos e correu. Quando os abriu estava em frente ao carro com todas as pessoas atrás de si perfurando-o com o olhar. Aproximou-se e olhou para dentro do carro. O seu coração pareceu parar e as lágrimas brotaram-lhe dos olhos ao ver a figura que ali estava. Encostada ao banco com a cabeça pendente para um dos lados e os cabelos ruivos tapando-lhe o rosto estava Rose. As pálpebras escondendo o seu olhar e o rosto manchado de sangue. Scorpius gritou. Gritou com todas as forças que possuía tendo a absoluta consciência que ninguém o ouvia. Então tudo ficou claro e quando deu por si estava de novo em frente de sua casa e Rose estava ao seu lado com o olhar triste que se tornara típico nos últimos tempos.
- Tu… tu morreste?
Rose olhou para ele com pena.
- Ainda não…
Ao ouvir isso Scorpius sobressaltou-se e tentou andar mas sentia que nenhum membro do seu corpo se movimentava.
- Ainda há tempo Rose… eles não te podem levar para o hospital. Se te levarmos para S.Mungos tu sobrevives de certeza… - dizia ele desesperado
- Não há esperança para mim Scorpius.
- TEM DE HAVER!
- Eu tenho apenas uma missão antes de ir Scorpius…
Scorpius não disse nada. Sentia que estava ali parado e que podia fazer algo para a salvar. Apenas a ouviu atentamente.
- Compreende… eu não tenho salvação. Mas tu ainda tens.
- Eu não vivo sem ti Rose.
- Eu preciso de te mostrar todas as vezes que tivemos juntos…
- Eu lembro-me de todas elas Rose…
- Não te lembras de todas…
E tudo voltou a ficar branco e ele voltou a sentir-se a ser puxado. Quando acordou tudo estava diferente. Estava num quarto feito parcialmente de madeira. As paredes pareciam feitas de madeira e todos os móveis também o eram. Olhando pela janela podia ver-se que a casa era rodeada de árvores altas. Estavam numa floresta. Scorpius não conhecia aquele sitio então olhou para a cama onde estavam dois jovens. Scorpius arregalou os olhos. Eram eles os dois… mas ele nunca estivera ali. Reparou nas roupas que ali estavam espalhadas. Um vestido longo e esfarrapado e um lenço de cabeça. Umas calças e uma camisa de seda, umas botas altas, uma capa de veludo e outras coisas…
O Scorpius da cama tinha o cabelo apanhado atrás num rabo-de-cavalo elegante e a Rose ao seu lado tinha os cabelos longos e soltos. Estavam ambos nus debaixo dos lençóis. Rose dormia no peito de Scorpius que lhe afagava os cabelos e a olhava com tristeza. Scorpius assistia á sua própria imagem levantar-se da cama, vestir as suas roupas delicadas e pegar num pergaminho em cima da mesa e começando a escrever molhando a pena na tinta. Quando se viu a si próprio a sair e desaparecer por entre as árvores a galope de um cavalo branco aproximou-se do bilhete e leu-o:
Foram momentos lindos Rose mas tu és apenas uma camponesa e o meu cargo exige mais. Perdoa-me. Amar-te-ei eternamente.
Scorpius olhava especado para o bilhete e virou-se para a Rose de branco que estava ao seu lado.
- Eu abandonei-te…?
- Escolheste a tua posição ao amor que dizias sentir por mim…
Scorpius abanou a cabeça e ouviu alguém despertar. A Rose que dormia acordava e afagava a cama como que procurando alguém. Ele viu os seus lindos olhos procurarem a sua imagem e não encontrarem ninguém.
- Ela não pode ver o bilhete! – disse Scorpius colocando-se á frente.
- Ela não nos vê Scorpius... – disse a Rose ao seu lado e puxou-o para junto de si. Viu a rapariga levantar-se e vestir-se confusa aproximando-se da mesa. Os olhos dela escureceram e encheram-se de tristes lágrimas. Ela gritou enquanto Scorpius assistia a tudo aquilo.
- Afinal o que é isto Rose? – perguntou Scorpius – Nós vivemos mesmo isto?
- Numa outra vida Scorpius… e mais uma vez tu fizeste a escolha errada.
Scorpius baixou a cabeça quando os gritos da outra Rose se intensificaram. De repente tudo ficou silencioso. Ela parara de chorar e dirigia-se lá fora.
- Ela vai atrás dele? – indagou Scorpius
Rose sorriu-lhe tristemente e ambos seguiram a camponesa lá para fora. Viram-na aproximar-se de um poço e retirar-lhe a corda do balde.
- O que é que ela vai fazer com a corda?
Sentiu Rose dar-lhe a mão e levar-lhe para a parte da frente da casa.
- Não, eu tenho de ver o que tu fizeste!
- Scorpius…
Ouviu-se um grito e então tudo ficou silencioso. Scorpius arregalou os olhos e correu para a parte de trás da casa. Numa árvore e agarrada pelo pescoço, pendia o corpo outrora com vida de Rose.
Scorpius não conseguiu reagir pois sentiu novamente a sensação de viajar para outro sitio. Quando pararam Scorpius nem quis olhar em seu redor limitando-se a virar-se imediatamente para Rose.
- Porque fizeste aquilo?
- Porque tu eras a minha vida… sempre foste!
Scorpius baixou a cabeça e quando a voltou a levantar olhou em redor.
- Onde estamos? – perguntou ele
Era um baile. A música começou-lhe a invadir os ouvidos e as pessoas nas suas vestes elegantes dançavam.
- Em que século estamos?
- Há muitos atrás…
Scorpius pestanejou e Rose levou-o pela mão para um canto onde uma jovem de longos cabelos ruivos atados numa trança estava sentada. Tinha os olhos cobertos por uma ligeira máscara quando um rapaz de cabelos loiro coberto por uma máscara negra que lhe cobria todo o rosto se abeirou de si.
- Dá-me a honra desta dança senhorita?
A Rose de longo vestido de baile aceitou a mão e ambos se encaminharam para a pista de dança. Scorpius e Rose seguiram-nos.
O rapaz que sabiam ser Scorpius encostou o seu corpo ao de Rose e embalou-a naquela dança.
- Tive medo que não viesse! – sussurrou a Rose de máscara
- Estou em território inimigo… mas não deixaria de a ver! – disse ele
- Fuja comigo!
O Scorpius que dançava com ela puxou-a pela mão e levou-a lá para fora. Os outros seguiram-nos. Ele levou-a para um beco escuro e ambos tiraram as máscaras sorrindo um ao outro e beijando-se carinhosamente de seguida.
- A guerra vai começar! – disse Rose – Temos de fugir… o senhor é o herdeiro do outro lado. O meu pai tencionar matá-lo.
Scorpius apenas lhe sorriu e afagou o seu rosto.
- Prometa-me uma coisa…
Rose olhava para ele e reparou que da face daquele jovem cavaleiro que ela tanto amava caía uma lágrima.
- Prometa-me que aconteça o que acontecer nunca duvidará do meu amor…
- Claro que não. O meu amor por si, eu sei ser correspondido da mesma forma.
- Eu amo-a. Desculpe-me.
Um gemido de dor. Uma lágrima que escorreu pelos olhos de ambos. Eles fecharam os olhos. Ela nunca mais os abriu. Ele fugiu corroído pela culpa e pela dor de ter posto fim á morte do amor da sua vida. E ali naquele beco escuro o corpo de uma dama esbelta perdia a vida apunhalado no peito pelo homem que amara.
- NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO! – gritou Scorpius mas novamente veio aquela sensação e tudo mudou para um novo cenário.
- Faz com que pare Rose. Eu não aguento mais…. Por favor! – implorava Scorpius com as lágrimas percorrendo-lhe o rosto
Rose nada disse e limitou-se a andar. Estavam numa igreja toda enfeitada com flores. Pessoas de trajes elegantes estavam sentadas. Aquilo não parecia vindo de um passado muito longínquo.
Um homem de cabelos negros revoltos e óculos que escondiam os seus intensos olhos verdes estava ao altar, vestido de smoking negro visivelmente ansioso. Foi então que a marcha nupcial começou e Rose entrou. Estava linda. O vestido branco rendado e o véu de rendas a cobrir-lhe o rosto seguia caminho pela igreja de braço dado com o pai. Quando ela passou por si Scorpius conseguiu ver a visível tristeza. E foi então que reparou. Junto ao noivo estava ele também com um smoking de estilo antigo.
- Eu sou o padrinho do noivo? – perguntou ele a Rose
- É exactamente por isso que não és o noivo… preferiste não lutar…
- Mas…
Sem mais nenhuma palavra Rose seguiu a sua imagem vestida de branco e Scorpius foi com ela. Reparou em todos os traços da Rose noiva. Ela estava visivelmente nervosa. Mexia as mãos e suava. A sua respiração era ofegante. Scorpius sentiu uma dor de cabeça e flashes vieram-lhe á cabeça. Imagens de um casamento. Daquele casamento. Abriu os olhos.
- Eu lembro-me disto.
Rose limitou-se a sorrir-lhe.
- Tu vais fugir…
Nesse preciso momento a Rose vestida de noiva fungou e agarrou a parte de baixo do vestido começando a correr em direcção á porta da igreja. Estavam sem dúvida todos visivelmente chocados para reagirem. Viu o noivo e ele próprio olharem para aquilo do altar. Viu no seu próprio rosto uma mistura de alegria e tristeza. Correu atrás da Rose que fugia. Saiu da igreja e viu-a atravessar a estrada quando tropeçou no longo vestido e caiu. Um apito. Um grito. Mais uma lágrima e o silêncio. Rose Weasley jazia morta em frente do carro que lhe batera.
Então viu a sua imagem vestida de smoking atravessar a estrada e agarrar o corpo da jovem. Ainda conseguiu ouvir os seus próprios gritos antes de tudo voltar a desaparecer.
Quando abriu os olhos deu por si de novo em frente do prédio… Deixou-se cair no chão e pela sua memória passavam as imagens horrendas que acabara de presenciar. Não acreditava que sempre fora ele… que depois de todas aquelas vezes, o final era sempre o mesmo, Rose morrendo por sua culpa, ás suas mãos ou nos seus braços.
Sentiu uma mão quente afagar-lhe o rosto e puxar o seu queixo para cima. Quando abriu os olhos Rose estava ajoelhada á sua frente olhando-o nos olhos.
- Eu dei-te tantas oportunidades meu amor…
Scorpius viu que pelo rosto dela lhe caía uma lágrima fina e desejou morrer. Morrer porque agora percebia o quanto fizera sofrer a pessoa que ele mais amava na vida. Ele juntou a sua mão á dela e beijou delicadamente os seus lábios. E embora ele conseguisse sentir, os lábios dela pareciam frios, irreais. Olhando para ela, ela parecia mais pálida… como se desvanecesse.
Ela percebeu o que os seus olhos viam e antecipou a sua resposta com um sorriso triste.
- Chegou a hora Scorpius…
- Não… por favor Rose…
Ele implorava mesmo sabendo que o destino estava traçado. Ele queria mais uma oportunidade. Apenas mais uma… Não por ele mas por ela. Para ela ter um destino diferente, um final feliz que ele nunca lhe pôde conceder.
- Eu prometo que estarei á tua espera. Eu virei-te buscar… Juro!
- Eu não quero… eu quero que fiques!
- Eu não posso…
- Então que não fiques comigo! – ele viu o seu olhar confuso e explicou balbuciando – Não me importo que fiques com outro, não me importo de sofrer o resto da vida, mas por favor não morras. Eu não quero mais saber de mim… Eu apenas quero que sejas feliz. Eu amo-te Rose.
Ela sorriu. Ele chorou. Uma luz invadiu a rua e ele fechou os olhos. Sentiu aquele calor que o preenchia. E então sentiu que toda a vida lhe era retirada. E caiu ao chão…
*
Scorpius abriu os olhos e viu que estava deitado numa enorme cama de dossel. Olhou em volta e tudo era em tons de verde e prateado. Será que estava de novo a sonhar. Algo lhe disse que não quando uma enorme almofada lhe acertou em cheio na cara.
- Estava a ver que não… já estamos todos acordados. – disse Albus
Albus? Aquele era Albus Potter? O seu melhor amigo e colega de Slytherin?
- Porque é que estás a olhar para mim com cara de parvo?
- Hem…por nada! – disse ele confuso não percebendo nada do que passava
- Vá… veste-te lá… - bufou Albus – Quero levar-te a um sitio!
- Onde?
- DESPACHA-TE!
Sem saber ainda muito bem o que fazer Scorpius despachou-se a vestir a roupa que sabia estar dentro do seu baú, tal e qual como em Hogwarts. Depois de vestido e arrumado Albus levantou-se e Scorpius limitou-se a segui-lo.
- Albus?
- O que foi? – perguntou Scorpius sem parar de andar
- Que idade tenho?
Albus olhou para ele confuso e riu.
- Sem duvida não devia deixar-te dormir tanto Scorpius…
- Não… a sério!
Albus olhou para ele espantado e ainda sem reacção balbuciou:
- Bom…tens 11 anos. E…estás em Hogwarts á uma semana. Hoje é sábado e também queres saber o teu nome? – gozou Albus
Scorpius revirou os olhos e continuou a segui-lo. Então tinha 11 anos. Aquilo era a sua primeira semana em Hogwarts. Subitamente Scorpius parou e sorriu ao chegar ao lago.
- AL! – gritou uma voz feminina.
Scorpius piscou os olhos muitíssimas vezes. Aquilo não podia ser real… mas parecia tão verdadeiro.
- Scorpius… esta é a Rose… A minha prima! Rose… este é o Scorpius… o meu melhor amigo!
A rapariga baixinha de cabelos ruivos e olhos azuis-claros sorriu-lhe e ele sorriu para ela. Então ele olhou para a outra margem do lago e lá estava ela. A Rose adulta no seu vestido branco acenando-lhe. Antes de ela desaparecer ele apenas sentiu uma voz murmurar-lhe ao ouvido:
- A última oportunidade!
Ele sorriu e de repente tudo ficou vazio na sua mente. E ele era apenas Scorpius Malfoy… um rapazinho de 11 anos que acabava de conhecer a prima do melhor amigo.
Eu poderia descrever todo o futuro de Scorpius e Rose mas não julgo necessário. Scorpius esqueceu tudo o que viu naquele dia… Rose nem sequer imaginava. Mas sempre que estavam juntos, viviam cada momento como se fosse o último. Porque no fundo de cada um algo neles lhes dizia que aquela seria a sua última oportunidade de estarem juntos. E nada estragaria isso.
Oi pessoal! Esta fic é como prometi dedicada á Larissa. Leitora afinca das minhas fics Scorpius e Rose e aquela a quem devo os comentários que apoiam qualquer autor e nos incentivam a continuar a escrever.
Obrigado Larissa.
Longa vida a “Harry Potter”
P.S.: Vida eterna a Rose e Scorpius :-)
Comentários (1)
ameiiiiiiiiiiiiiii,pena q rose sempre morria.
2011-10-28