A Fuga
A Fuga
Hugo Mackwington estava em seu escritório olhando algumas fichas – como fez o dia todo – de presos que receberiam o beijo do dementador. Os próximos são alguns bruxos que estavam tentando ser Vold... – ele estremeceu com o nome- Você-Sabe-Quem. Mas, felizmente, nenhum deles teve sucesso. Nenhuma dessas gangues conseguiu chegar aos pés de Você-Sabe-Quem e os Comensais da Mor...
TOC TOC TOC – Alguém bateu a porta.
Quem é? – Perguntou Hugo.
-Hamleto Scrig. O ministro da magia. -Respondeu a pessoa do outro lado da porta.
-Hamleto Scrig? O que ele estaria fazendo aqui?- Perguntou Hugo a si mesmo- Pode entrar. –Gritou ele.
A porta se abriu e o ministro da magia entrou correndo apressadamente no escritório, quase tropeçando no tapete.
- Como posso ajudar, ministro?- Perguntou Hugo.
-“Como posso ajudar?”-Hamleto repetiu a pergunta com um tom de raiva- Andou lendo os jornais ultimamente, Hugo?
-Na verdade, só recebo o Profeta Diário nos finais de semana- Respondeu Hugo.
-Que legal!- Disse Hamleto, com tom de sarcasmo e raiva misturados- Então eu vou trazer esse hoje, na quarta, de graça. Não precisa me pagar.- E jogou o Profeta na mesa de Hugo com violência.
Hugo foi pegar o jornal mas parou no meio do caminho, assustado.
Na capa do jornal estava à foto de algo que ele não via nos jornais havia dezenove anos. Mas ela estava lá. E, bem encima da foto, havia a manchete que o assustou ainda mais:
Marca Negra.
Será que Você-Sabe-Quem Voltou?
-E não é só isso. Vá para a segunda página.-Disse Scrig.
Mackwington obedeceu ao ministro, virando a página lentamente, e ficou assustado quando viu o que estava escrito.
Comensais da Morte Fogem de Azkaban e atacam Birmingham deixando grandes rastros de destruição por toda a cidade.
Hugo observou a foto que mostrava “fumaças’’ pretas e realmente as indentificou como os comensais da morte, que ele não via em fotos nos jornais havia dezenove anos.
-Mas isso é impossível- Disse ele- Os comensais estão presos aqui há dezenove anos, e vão ficar aqui por mais três, quando receberem o beijo do dementador.
-Sr. Mackwington, eu vou ser bem claro, ELES NÃO PODEM ESTAR AQUI, PORQUE ESTÃO LÁ.
-Em todos esses anos que trabalhei aqui, houve apenas UMA fuga. Isso com certeza é obra dessas gangues malucas tentando imitar Você-Sabe-Quem que prendemos o tempo todo.
-Sr. Mackwington... Só quem pode fazer a MARCA NEGRA são pessoas tatuadas com a MARCA NEGRA, e tem que ser tatuada por Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado, pois apenas ele sabe esse feitiço ou ritual, sei lá.
-Sr. Ministro, sou o chefe dessa prisão, e afirmo que as seguranças estão severamente rigorosas. Vamos descer até as celas dos comensais da morte então. Vou te provar que isso é ridículo.
Então os dois saíram do escritório e foram para as escadas.
Hugo começou a sentir o desespero e a infelicidade que sempre sentia quando andava por Azkaban. Então, eles se depararam com dementadores nas laterais do corredor. Pararam um pouco e continuaram, só que mais rápido.
Depois de descerem tantas escadas que parecia que haviam decido o World Trade Center, chegaram às celas com portas de metal, cercadas com mais dementadores do que o resto da prisão.
-Aqui está a cela de Yaxley, de onde ele não saiu durante dezenove anos.- Disse Hugo- E onde ele vai continuar durante mais três anos, até receber o beijo do dementador.
Hugo pegou uma chave muito grande e colocou na fechadura. Ele girou a chave, depois sacou sua varinha e murmurou vários feitiços que o ministro não entendeu.
Depois de murmurar por quase cinco minutos, ele apontou para um dementador, que passou a mão na porta e ouviu-se um estalo.
Hugo pegou outra chave e trocou-a por aquela que estava na fechadura. Houve outro estalo e Hugo empurrou a porta.
Quando Mackwington abriu toda a porta, teve um ataque no coração e quase caiu no chão.
A cela estava vazia.
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