Aquele com a Detenção



Acaso ou destino?
Capitulo I


 
Era uma manhã chuvosa em Hogwarts, perfeita para dormir, e sonhar... Mas graças a Merlim era segunda feira, o dia tão querido para os alunos da escola de magia. Mas, o que poderiam fazer? Cabular aula passava na cabeça de alguns, mas não na cabeça de uma menina de cabelos castanhos, talvez dormir, até o relógio despertar e ninguém ouvir.


 -... – Hermione quase abriu os olhos, mas dormiu de novo, e algum tempo depois...


 - Por Merlin – Hermione boceja, mas quando vê a hora, trava. – POR MERLIN! Estou atrasada! – e correu até seu armário, trocou de roupa, o casaco ela foi colocando conforme ia descendo as escadas correndo, até que ouviu uma voz muito conhecida e parou de correr e olhou para trás.


 - Hermione!


 - Rony? Vamos perder a aula! – e saiu correndo novamente.


 Rony não era um dos melhores alunos, nem dos piores, mas ele fazia um esforço para conseguir ouvir os professores falando, mas o que o levava a diante para continuar a ver as aulas, era nada mais, nada menos, que a hora das refeições.


 - Como se eu não quisesse. – e o ruivo saiu correndo junto com a castanha para a sala de aula. Ao chegarem à sala, parecia que o próprio Severo Snape estava ao aguardo dos dois preferidos alunos, e com uma cara pior do que a casual, se é que é possível, como dizia Ronald.


 - Os dois, detenção as 21:00 na minha sala. Agora, se seus cérebros inúteis conseguirem, podem se sentar ao lado do Sr. Potter e o Sr. Longbottom.


Os dois sentaram, e como previsto, risadinhas abafadas dos sonserinos, e claro, o grande sonserino, Draco Malfoy não iria deixar passar despercebido. – Granger, o cabelo do Weasley encostou no seu e fez com que pegasse fogo? Aé mesmo... Este é seu cabelo de vassoura normal. – e mais risadas.


 - Malfoy, detenção com os dois!


 - M-mais...  – os três tentaram dizer algo, mas foram impedidos pelo professor.


 - Sem nada de mais, ou preferem ficar de detenção nas masmorras?! – Snape, já com a sua paciência esgotada, bateu o livro com força na mesa de Draco, e fez com que o loiro pulasse da cadeira.


 Com certeza, Severo estava muito bravo, e ele deu detenção para o Malfoy! E o mundo estava de cabeça para baixo, só pode. Antes o professor de poções não conseguia dizer um “nunca” para seu aluno sonserino preferido. Já se um Grifinorio falasse um piu em sua aula, essa pobre criança teria que ficar um mês inteiro com Madame Pomfrey. Mas se um aluno com a roupa da Sonserina, falasse algo de importante (se é que é possível) , logo de cara iria ganhar uma passagem para o Havaí, (enquanto os da Grifinoria, lufa-lufa e corvinal, ganhavam uma passagem para Askaban-Snape)


 - Continuando...


 E a aula ocorreu normalmente, se é que as aulas de Severo pudessem se chamar de normais.


 Salão Principal


 Gina, Hermione, Harry e Rony estavam almoçando no salão principal, até que não estava tão cheio, já estava perto de acabarem de estudar e muitos alunos já tinham ido embora com a permissão de Minerva, pois seus pais não queriam que eles ficassem até o final do ano, seria muito perigoso. E Rony era o mais feliz por saber que estavam perto de acabarem os estudos em Hogwarts, Hermione não estava gostando muito da idéia, e Harry estava ansioso e nervoso com a guerra.


 - Cara, você tem mesmo sorte!


 - Cara, – Rony disse usando o mesmo tom de voz de ironia que Harry usou. – Você me dá um animo! – o ruivo disse com um tom de tédio e claro, comendo.


 - Por que você ainda está comendo?


 - Porque é a hora do almoço? – o ruivo respondeu para Hermione, com a boca cheia, com que fez as meninas fizerem uma careta. - A TIA DOS DOCES!


- O que ela ta fazendo aqui? – perguntou Gina olhando seu irmão que estava correndo até a grande porta da entrada do salão.


 - Ouvi dizer que ela não está mais trabalhando dentro do trem, por causa dos comensais e dementadores, pois eles estão atacando muito ultimamente... – respondeu a castanha, e logo depois viu Rony acenando para Harry pedindo para que ele fosse até a “tia dos doces”. – Harry, Rony quer falar com você. – disse Hermione cutucando o amigo.


 - Já sei o que ele quer. – O-menino-que-sobreviveu pegou sua carteira cheia de galeões e foi até lá.


 Harry já se acostumou com as desculpas que Rony dava para ‘pegar emprestado’ seu dinheiro para comprar doces, como: “Eu sei que você quer um! Me dê alguns galeões para eu comprar para gente comer!” ou “A Hermione me disse que ta com uma vontade de comer os feijõezinhos de todos os sabores...” ou até mesmo “Merlim disse em um sonho meu, que se eu quisesse sobreviver tinha que comprar um sapo de chocolate e que eu tinha que ganhar uma figurinha dele!” E Potter chegou até seu amigo, que estava pulando de felicidade.


 - Harry! Vamos comprar alguns doces para as meninas? Vamos comprar alguns para a Luna também, que tal?!


 - Rony, eu acho que Luna é vegetariana.


 - Que nada! Tia, me vê 10 sapinhos de chocolate, 5 pacotes de feijoezinhos... e... só isso mesmo, tia! – Disse Rony, e logo depois os dois saíram de perto da ‘tia’ e foram sentar perto das duas garotas. – Depois eu te pago cara.


- Nem precisa Rony.


 - Tudo bem. – e comeu dois sapos de chocolate de uma vez só.


 - Eu tenho um comunicado para todos vocês! – agora era Minerva McGonagall, que agora tinha usado um Sonorus para todos a ouvirem, e funcionou bem, todos se calaram e voltaram a atenção para a bruxa superior. – Como todos vocês sabem, mais um ano se vai... E para alguns este foi o ultimo.


 - Graças a Merlim!


 - E terá um baile de formatura para os nossos formandos, mas este baile terá outro objetivo, amizade entre os alunos de cada casa então, cada um terá um parceiro ou parceira de uma casa diferente.


 - Ahh! Não! – pensou o trio maravilha, um olhando para o outro e depois se voltando para Minerva.


 - E para não ter confusão, nós mesmo iremos sortear.


 - Pra piorar.


 Para os dois bruxos o baile do quarto ano já fora inesquecível, imagine este. Rony já estava pensando em convidar Hermione quando a diretora disse em baile, mas, como Merlim virara Sonserino, estava contra os três, Hermione também estava incluída.


 - Como o baile já será daqui uma semana, amanhã de amanha nós já teremos os pares formados, boa tarde para todos.


 - Como nós poderemos ter uma boa tarde com uma noticia dessa? – cochichou Ronald para Harry, que deu de ombros.


 - Oque nós poderemos fazer? Isso mesmo, nada.


 Detenção.


 Hermione já estava parada em frente da sala do professor Snape esperando os dois atrasados, apesar que ela acha que os dois devem ter se encontrado em algum corredor e o Malfoy começar a o xingar, mas o Malfoy só faria isso se ele quisesse ser morto pelo professor. Hermione parou de pensar em confusões quando viu a confusão em pessoa.


 - Granger.


 - Malfoy.


 Malfoy já havia chegado, e parado um pouco mais longe de onde Hermione estava, e a garota ficou aliviada por saber que eles não haviam se encontrado no caminho até a sala. E ainda bem que o professor não demorou muito para chegar, se não havia se matado por causa daquele silencio perturbador.


 - E o Weasley? – perguntou Snape abrindo a porta de sala para os dois entrarem.


 - Ainda não chegou... – quem respondeu foi Draco. – Agora a coisa chegou.


 - D-desculpe professor... – lamentou Rony entrando na sala e seguindo o loiro e a castanha junto com o professor.


 - Não diga nada, vocês vão arrumar todas meus arquivos em ordem alfabética e de tamanho, vocês terão 3 horas, e se não terminarem a tempo, amanha vocês continuaram, e nada de feitiços em relação a ordem, como targeo. Boa sorte – dito isso, Severo saiu da sala.


 - Por isso ele se chama Severo! – brincou Hermione, e logo depois indo para uma mesa cheia de poções de diferentes cores, formas e tamanhos. Tinha três mesas, uma para cada aluno, com a mesma quantidade de arquivos.


 Depois de alguns minutos em silencio, só o barulho de folhas, finalmente Hermione decidiu quebrar o silencio que havia entre todos eles.


 - Quem você convidaria para ir ao baile junto com você, Rony?


 - Er... bem... – Rony corou levemente, e suas orelhas ficaram vermelhas. – Eu acho que convidaria você, Mi.


 - HAHA’ Também é a única que você conseguiria convidar que aceitaria, Weasley! – disse Malfoy se virando para o ruivo com cara de ironia.


 - O que você disse doninha albina?! – agora o ruivo estava vermelho de raiva, não de vergonha.


 - Eu não acredito que vou fazer isso. – Hermione pegou a varinha e disse virando para os dois: Silencio!


 - Mas que diabos é isso?!


 - Sangue-ruim idiota!


 - Eu tiro o feitiço de vocês se vocês não se xingarem mais, pelo menos aqui! – disse a castanha com uma voz autoritária. E os dois fizeram um aceno afirmativo com a cabeça. – Ótimo – e então tirou o feitiço. – Vou pegar água e um pouco de comida, alguém quer?


 - EU! EU!


 - Eu acho que vou querer um pouco...


- Então eu vou indo. – disse Hermione e saiu da sala, e logo depois ouviu uma voz lhe chamando:


 - Hermione? Você ta viva?


 - Harry! Onde você está? – e logo depois viu uma cabeça flutuando do seu lado.


 O menino não agüentava de curiosidade para saber o que estava acontecendo lá dentro, então pegou sua capa de invisibilidade e ficou em frente da sala do professor Snape.


 - E o Rony? Ficou com o Malfoy, lá?!


 - Nem tinha pensado no que isso poderia fazer! Melhor eu voltar. – Hermione logo entrou na sala, e pelo que viu, os dois estavam quase se matando. – Rony, vá pegar as coisas lá, eu tinha esquecido que os dois não cumprem palavras.


 - Estou indo. – e então Ronald saiu furioso da sala. Depois os dois que estavam na sala começaram a arrumar as poções de acordo com a ordem alfabética e o tamanho.


 - O que é isso, Granger? – perguntou o loiro olhando para a castanha como se fosse algo de outro mundo.


 - N-nada. – respondeu Hermione vermelha como um tomate e abaixando mais sua camiseta, ainda sem olhar para Draco.


 - Eu vi alguma coisa brilhando no seu umbigo, não to louco! – insistiu o loiro apontando para a barriga da garota. – Deixe-me ver!


 - Deve ser purpurina. Ridículo Hermione!


 - Vai, mostra! – Draco foi chegando mais perto de Hermione.


 - Não! – Virou contra ele, e ficou cor-de-tomate.


 - Vai...


 - Tá bom! – e a castanha mostrou seu umbigo para Draco.


 - Oooh! – o loiro ficou de boca aberta, mais depois perguntou - O que é isso?


 - Um pierceng.


 - Um o que? –


 - É tipo de um brinco que se pode pendurar em quase todo lugar o corpo.


 Draco já havia se distanciado mais, se ele havia mesmo entendido bem, Hermione Granger é rebelde no mundo trouxa? Ok, ele habia exagerado. Mas ela até que ficava legal com aquele ‘objeto trouxa’ pendurado no umbigo.


 Hermione agora sim ficou com vergonha, até parece que o Draco Malfoy iria chegar e dizer que queria ver seu pierceng! Nem seus pais, nem Rony, nem Harry, nem ninguém sabia, até agora, seu segredo fora revelado pelo seu inimigo? Fala sério!


 - Louco – e deu seu sorrisinho arrogante de sempre, e se pôs a arrumar os arquivos novamente, e o sorriso... Que por algum motivo fazia com que Hermione sentisse um arrepio na espinha.

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Minha primeira fic! Tomara que vocês tenham gostado (:’ Deixem reviews, please *--*’ Se não tiver review, não vai ter próximo capitulo (se vocês quiserem que tenha) Primeiro capitulo sem graça, segundo não sei, terceiro muito menos, depende de vocês J


 

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