Comemorações.
Tudo aconteceu rápido, de repente todos os comensais e todas as criaturas mágicas que estavam do lado de Voldemort tinham sido rendidas e aguardava o Ministério vir buscá-los, o resto era só comemoração e festa, os Malfoy tinham sido traíras no ultimo instante e já aceitavam a escolta que os levava á Azkaban, nada importava as lagrimas, as risadas, enfim, eles tinham vencido, a Fênix cantava e isso aumentava a alegria, todos estavam em plena alegria e riso, o entusiasmo, mestiços abraçavam sangues-puros, ate elfos domésticos abraçavam os duendes, a alegria era incontestável naquele local, o que mais surpreendeu foram os centauros relinchando e sorrindo, comemoravam a vitória, ao seu canto, do modo deles mas comemoravam.
Um olhar da garota que ajudara em muito ao fim da guerra e da vitória deles, foi o bastante para perceber que havia algo errado com seu amigo, mas Rony Weasley percebeu e antes que envolvessem Harry na comemoração já puxava-o para fora do salão principal onde Hermione Granger, fechava a porta e a turma que comemorava nem se preocupou em ver o que acontecia, os membros da Ordem da Fênix perceberam, mas era hora dos três conversarem eles não podiam impedir este momento.
O trio tinha percebido os estragos daquela Guerra, Hogwarts não era mais a mesma, tudo estava uma calamidade e tinham a sensação de que a escola só continuava de pé por que enfim, era uma escola de magia, mas o que os preocupava era aquele garoto da cicatriz que já conheciam há tempo e não podiam negar a Guerra havia abalado mais a ele do que a todos, embora todos tenham perdido algo na guerra (Rony principalmente, por que perdera o irmão), Hermione perdera amigos importantes que tornavam o que ela entendia de amizade algo precioso e forte, e isso a machucava e muito, mas Harry antes daquela guerra que eles travaram, ele perdeu os pais, logo após perdeu o padrinho, que era a ligação com seu pai e depois perdeu seu grande tutor Dumbledore, fora o Lupin que alem de professor e amigo de seu pai era agora o que transformava essa perda mais forte, alias ele era o padrinho do filho de Remo Lupin, mas este amigo, professor estava morto, e os amigo que perdeu, e a dor que via nos olhos das pessoas que o olhava achando-o uma aberração, decididamente a Guerra causara mais mal aquele garoto do que a outro qualquer. Mas nada por fora demonstrava o horror e a batalha que ele travava consigo mesmo.
O choque fora grande para o garoto chamado Harry Potter, O Eleito, O menino que sobreviveu, enfim, aquele garoto que se tornara homem em meio á uma guerra, e sabia que nenhum de seus amigos poderia saber o horror que eles sentia, ele se lembrava, do primeiro ano, quando enfrentou Quirrel e Voldemort novamente, depois no seu segundo ano quando enfrentou um basilisco e Voldemort e saiu novamente vivo, e no terceiro ano, quando descobriu os amigos de seus pais e seu padrinho e quem tinha traído seus pais, no quarto vendo seu amigo Cedrigo Diggory sendo assassinado e ver seu inimigo retornar da morte e duelar e fugir mais uma vez, o que passou no seu quinto ano pelas mãos do ministério, e o que sentiu com Voldemort possuindo seu corpo e a morte de seu padrinho, e no sexto ano a morte de Dumbledrore e agora no que seria seu sétimo ano ele duelara e finalmente acabara tudo, mas não entendia, por que?
Por que todas as pessoas que ele tinha afinco, que ele tinha um amor incondicional precisou morrer? Por quê? Isso não podia ser aceitável, sabia que a caminhada tinha sido difícil ate o confronto, mas o que era mais frustrante é que enfim quando duelou de igual para igual tudo se tornou tão simples e fora rápido? Ele tinha imaginado algo duradouro, alguns minutos, algumas horas, enfim, ele imaginou algo; mas não teve embora estivesse um pouco feliz, pois assim mais ninguém morreria, mas por que fora tão rápido? será que no fim Voldemort não era nada alem de alguém que dependia de Horcruxes? Eram tantas perguntas e ninguém para responder.
Ele não iria chorar, não iria gritar, nem correr percebeu o olhar de seus amigos atordoados à sua frente, estava abrindo a boca para falar, mas não conseguia, independe de nenhuma palavra dita, seus amigos entendiam perfeitamente seu olhar distante, o rosto pálido, vendo a tentativa de fala do amigo, começou a incentivá-lo com a cabeça.
Acabou! – foi a única coisa que ele conseguiu dizer.
Sim, Vencemos – disse Rony, com um sorriso aliviado, achou estranho, algo não estava certo com seu amigo, mas a menção do que ele disse relaxou mais e não se preocupou.
Conseguimos Harry, viveremos em paz agora! – Hermione dizia com um grande sorriso estava aliviada, agora com o que Harry tinha dito, mas ninguém sabia o real sentido do que o garoto tinha dito, e para ele a frase que sua amiga tinha dito não fazia nenhum sentido...
E enquanto cada qual com seu pensamento voltavam para a comemoração, Harry tinha a sua decisão e iria cumpri-la e ele havia pesquisado só havia um modo para cumprir sua promessa, mas agora sorria e abraçava os amigos era hora de Comemorar!
A comemoração foi solta, não só em Hogwarts, o mundo bruxo comemorava, mais do que a 17 anos atrás, e os trouxas não entendiam por que o céu estava cheio de fogos de artifícios que não faziam barulho, mas no fundo sabiam que algo bom tinha acontecido e sorriam.
----- Corrigido em 26/08/2010
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