A CAUSA
Harry estava jogando xadrez de bruxo com Rony, na sala comunal da Grifinoria, tentando esquecer da cena horrível que viu á uns minutos atrás depois da festa, a sra e o sr Weasley olhando o corpo do seu filho estirado no chão, sem vida.
Agora estava focando o jogo, Rony quase dava um cheque mate nele, tinha percebido que Gina não desgrudava o olho no jogo, e Hermione estava lendo o Profeta Diário. Como Harry não estava nem ai pro jogo, o seu amigo venceu, comendo a rainha dele. Hermione estava bocejando e indo em direção ao seu dormitório.
-Já ta com sono mione?-Perguntou Harry, nesse mesmo estante Rony e Gina deixaram o jogo e olhavam para a menina.
-É, não dormi muito hoje, acabei conversando com as meninas e fui dormir meio “tarde”.
-Ok, então tá. –Disse Harry.
-Harry, leia o profeta, tem uma matéria que vai lhe interessar. –Concluiu Hermione, e saiu da vista de Harry.
Harry acabou tendo uma idéia, saio da sala e foi a caminho da sala da professora Minerva. Chegando lá bateu a porta e ela abriu a mesma, Aida estava com a roupa da festa. Abriu um sorriso e perguntou:
-Olá Harry, o que faz na minha sala tão tarde?
-Só você tem a chave da sala onde Voldemort está, não é?
-Exato, mais você quer vê-lo?
-Quero, queria ver c ele estava mesmo morto, e também queria ver os outros com mais atenção.
-Eu também vou com você.
Minerva fechou a sua sala, e foi direto a outra sala onde estava Tom Ridle, o garoto entrou depois da professora, viu aquele corpo mais do que pálido, vestido com um tipo de vestido, e deitado em uma pedra lisa de mármore, Harry pensou que tinha visto a sua pálpebra se mexer levemente.
-Sim Potter, o que você quer fazer?
-Só ver ele.
Harry tocou no seu punho gélido, e tentou ver a pulsação, mais nada ouviu, tentou escutar o coração daquele corpo que já estava um pouco fedorento, mais nada escutou, e então abriu o olho de Voldemort e encarou aqueles olhos vermelhos.
-É,acho que ele está morto.
-Potter, mais me diga só uma coisa, o que exatamente Dumbledore queria que você fizesse?
-Acho que já cumpri e posso lhe falar, ele me deixou a tarefa de destruir os sete horcrux de voldemort.
-Horcrux – Como a Dama Cinzenta, McGonagall estava espantada.
-É, ele dividiu a alma dele em 7 pedaços, um no diário dele, no diadema de Rowena, a taça, em nagini, no medalhão e o anel de slytherin e eu.
-Você?
-Sim, quando ele tentou me matar, deixou uma parte da alma dele em mim.
-Bom, mais o que aconteceu na floresta?
-Ele tentou me matar, mais acabou destruindo o pedaço da alma dele em mim, deixando a minha intacta, eu me fingi de morto e dai por diante você sabe o que aconteceu.
Minerva ficou sem palavras, estava horrorizada com o que acabou de ouvir.
-Pronto Harry?
-Pronto, agora quero ver os outros.
Eles seguiram para a outra sala, essa agora não estava vazia, a mãe de Tonks estava ajoelhada ao lado de sua filha, estava aos prantos. Então ela percebeu que Harry e a professora estavam na sala. Ela deu um pequeno sorriso para os dois e fez uma pergunta que Harry estava se segurando para não fazer.
-Como ela morreu Minerva?
-Lupin estava lutando com dois comensais de uma vez, e tonks com um, mais os dois estavam prestes a lançar a maldição da morte em Lupin, então sua filha, se jogo no meio de Lupin e recebeu as duas maldições, acabando vazando as suas costas e acertar seu marido também.
Tanto Harry quanto a mãe de Tonks estavam boquiabertos com a história, ela chorava agora com mais força, e Harry notou que estava ali um casal chorando ao ver o corpo da filha á sua frente. Harry não teve coragem de ir até eles, e dar seu apoio, mas a professora teve, caminhou até o casal e chamando Harry com um aceno meio secreto.
-Não chore Lívia, ela morreu lutando com bravura.- Agora a professora abraçava a mãe.
-Você é Harry Potter?-Perguntou o pai, nesse momento Harry pensou que o homem ia avançar em cima dele, mais respondeu calmo.
-Sou sim.
-Muito obrigado.- Harry só deu um pequeno sorriso, parecia que um grande peso sairia das suas costas, e ficou mais aliviado.
-Ta bom Harry, esta na hora de ir - Disse McGonagoll.
E ele e a sua professora saíram daquela sala cheia de corpos sem vida e um pouco fedorento. Caminharam pelos corredores até o quadro da mulher gorda. O menino entrou, e ainda via Rony na sala, junto com Neville e Dino.
-Ah Harry, você perdeu! – Exclamou Neville, agora estava em pé.
-O que?- Harry perguntou sem muita curiosidade.
-Na festa...Você saiu no melhor momento, a Amanda Seraos, uma menina da Lufa-Lufa, tomou todas as garrafas de cerveja amanteigada e também de Cucomel, ficou muito doida!- Ele agora estava as gargalhadas com Dino. – Começou a dançar, beijou todos que encontravam na frente, até com pirraça, que se aproveitou da menina e ficou caçoando dela “ALHA A BEBADA, TOMOU MUITA CERVEJA, E FICOU EM CIMA DA MESA”.
-Mas o que é Cocomel?
-É um novo tipo de bebida, embebeda três vezes mais que a cerveja amanteigada.
Harry deu um pequeno sorriso, não estava muito feliz, agora sabia como Tonks e Lupin morreram, estava muito chocado e triste para se alegrar. Agora já era 4:00 da manhã e Harry sentiu uma pontinha de sono, e logo se recolheu. Deixando Neville, Rony e Dino mangando da menina Amanda.
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