Ódio e Mágoa
N/A: Avisando que essa aqui pode ser um poquinho “apimentada demais”. Quem tiver menos de doze anos, acho melhor nem ler... rsrsrs
“Fabi is back”
As manhãs nunca tinham estado tão belas. Espreguiçando-se, Gina apertou os olhos diante dos raios de sol que ofuscavam sua visão. Estava inexplicavelmente feliz. Ao seu lado, Harry dormia serenamente, com os braços enlaçados em sua cintura. “Noite perfeita” Pensou, girando a aliança nos dedos.
-- Amor...-- Sussurrou, modiscando a orelha do marido.
-- Hum...-- Harry ronrorou, como um felino manhoso. Gina riu.
-- Não vai me trazer café da manha na cama?-- Perguntou, alisando os cabelos rebeldes jogados sobre o travesseiro.
Harry abriu os olhos verdes, abrindo um sorriso de felicidade. Sentada a seu lado, a mulher de cabelos vermelhos com um lençol envolto ao corpo nu. Céus, como era bela! E era sua! Para sempre sua...
-- Claro.-- Disse, pulando da cama.-- Todo café do mundo para meu amor.
Depositando um beijo nos lábios da sra. Potter, vestiu o calção de quadribol e calçou as pantufas que alguém tinha lhe dado de presente de casamento. Estavam de lua-de-mel há um mês, e não parecia acabar nunca! Moravam em uma bela casa no campo, como Harry sempre sonhara. Claro, não muito longe do sr e da sra. Weasley. A guerra tinha acabado há pouco mais de dois anos, e ele nunca pensou que os sacrifícios fossem valer a pena. Depois de um grande período em coma, nunca pensou que pudesse ser tão feliz.
Coçando a cabeça, desceu as escadas para preparar o desjejum. Chefe da sessão dos aurores, estava de férias há um bom tempo. Gina também tinha sido igualmente bem sucedida no ministério, comandado pelo irmão, Percy. Ela era uma inominável. As colunas de jornal anunciavam: Os Potter, os queridinhos do Reino Unido. Até os trouxas conheciam aquele casal perfeito.
“Finalmente, a felicidade” Pensou Harry, espreguiçando-se diante da pia da cozinha. Puxando a bandeja para perto de si, tratou de enchê-la com torradas, ovos, bacon e suco de laranja. Mas quando ia devolvendo a varinha ao cós da calça, ouviu um barulho na sala.
-- Gina?-- Perguntou – Porque não me esperou lá em cima?
Mas não era Gina. O silêncio voltou a reinar. Intrigado, Harry foi verificar. Aparentemente, não havia ninguém na sala. Ele, no entanto, estava acostumado com a invisibilidade. Começava a ficar assustado.
-- Quem está ai??
Ninguém respondeu.
-- Apareça senão... Rony???
O ruivo levantou do sofá, embriagado de sono.
-- Oi Harry!-- Resmungou ele, erguendo uma garrafa de champanhe.
-- O que diabos você está fazendo aqui?
O amigo estava em estado deplorável. Vestia um terno amassado e tinha os cabelos e o rosto nas mesmas condições. Uma barba ruiva preenchia o queixo quadrado, enquanto olheiras sombreavam os olhos azuis.
-- Desculpa cara.-- Ele murmurou, sentando-se no sofá.-- Minha mãe me expulsou de casa.
-- E você não tinha outro lugar para passar a noite não? Tinha que aparatar dentro da minha casa sem eu saber?-- Ralhou Harry, vendo que o amigo também fizera uma boquinha, já que havia rótulos de salgados e latas de cerveja no chão.
-- Foi mal.-- Desculpou-se o ruivo, espreguiçando-se – Eu precisava de um amigo.
-- Tudo bem. Agora me diga o que aconteceu.
Rony fez um gesto entediado.
-- As merdinhas dos meus sobrinhos. Gui resolveu vir visitar a mamãe, e você sabe, Fleur teve um ataque dizendo que as crianças precisavam de um lugar para dormir só para elas. Como todos os quartos estavam ocupados, com aquele tanto de gente que voltou a morar lá depois que a Gina saiu, mamãe me pôs para fora. Só por que eu cheguei as cinco horas da madrugada. Ela disse que eu iria acordar os pirralhos.
Harry franziu o cenho. Desde que começara a trabalhar e ganhar dinheiro, Rony mudara. O tempo de folga era totalmente preenchido por farras e mulheres. Chegava no trabalho com marcas de batom e cheirando fragâncias diferentes. Harry já o aconselhara, milhões de vezes, a procurar uma boa mulher e se casar, como ele. Mas Rony desprezava as mulheres desde que... bom, desde que Hermione decidira fazer um intercâmbio na França.
-- Você precisa comprar um apartamento cara. Se quiser continuar levando essa vida. Você já tem vinte anos, precisa sair da casa da sua mãe.
-- É. Você me ajuda Harry? Sei lá, eu queria alguma coisa por essas bandas. Gosto da sua casa.-- Resmungou o ruivo, passando a mão pelos cabelos, exageradamente longos.
-- A gente pode arrumar isso.
-- Harry, você não acha que está...
Gina vinha descendo as escadas, atrás do marido. Ao ver o irmão sentado no sofá, estacou. Harry acenou para ela.
-- Rony, o que houve?-- Ela perguntou, cumprimentando o irmão com um abraço.-- Você está fedendo!
-- Sua mãe o expulsou de casa.-- Disse Harry. -- Ele vai ficar com a gente enquanto não compra um apartamento.
Por um motivo que Harry não compreendeu, Gina ficou lívida. Agarrando-o pela mão, ela o arrastou até a cozinha. Rony continuava sentado no sofá, fitando o nada com olhos de peixe- morto.
-- Ele não pode ficar aqui!-- Sussurrou Gina, nervosa.
-- Porque não amor? O que é isso? Eu sei que ele tem andado diferente, mas ele é seu irmão... e meu melhor amigo... -- Respondeu Harry, desconcertado
-- Não é isso! Você esqueceu que dia é hoje?
Harry forçou a memória, tentando se lembrar.
-- Não.-- Respondeu, francamente.
-- A Mione chega hoje da França Harry! Você esqueceu mesmo? Ela vai ficar com a gente por uns tempos!
Harry bateu na própria testa. Como podia ter sido tão burro?
-- E agora?-- Perguntou-- Esses dois se odeiam... como poderão ficar juntos? Nossa casa vai virar um inferno!
Gina andava de um lado para o outro, pensativa. Até que ocorreu-lhe...
-- A não ser que eles façam as pazes.-- Ela sussurrou.
-- Isso é impossível, e você sabe. Só de tocar no nome da Mione o Rony fica espumando de raiva.-- Respondeu Harry, com um olhar perdido e triste. O amor não vivido que outrora existia entre os amigos acabara com a amizade dos mesmos.
-- Eu sei, mas é uma boa oportunidade para a gente tentar! Eu acho que eles ainda se amam. A Hermione, pelo menos, nunca namorou ninguém.
-- E quem era aquele Jean Claude do Natal passado?
-- O melhor amigo dela. O Rony que foi ignorante ao sair da festa daquele jeito.
Harry sacudiu a cabeça, compenetrado. Ele nunca entenderia as mulheres. Lembrava muito bem da ocasião. Hermione chegara na Toca sorrindo e feliz, agarrada a um belíssimo exemplar masculino. Tanto ele como ela pareciam enamorados. Harry, assim como um Rony morto de raiva e ciúmes, também pensara que eles tinham um caso.
-- Você que sabe. Eu ainda acho que essa idéia não vai funcionar...
Gina sorriu, daquela forma marota que o marido adorava.
-- Deixa comigo. Você arruma o Rony enquanto eu vou buscar a Mione na estação de trem.
* * *
-- Acho que essas roupas servem em você.-- Disse Harry, atirando algumas peças de roupa ao amigo. Apenas com uma toalha enlaçada à cintura, Rony parecia estar com uma ressaca terrível. Os cabelos ruivos molhados caíam na testa e nos ombros, enquanto a barba pingava água.
-- Valeu cara.-- Ele disse, vestindo uma calça jeans.
-- E faça essa barba. Você está com um aspecto terrível.
Rony assentiu, entrando no banheiro novamente.
* * *
-- Gina!
-- Mione!
As duas amigas se abraçaram, em meio à multidão de trausentes.
-- Meu Deus, voce está linda!-- Gina comentou, arrastando Hermione para um lugar livre.
Hermione sorriu, alegre. De fato, parecia ainda mais bonita que a última vez em que se viram. O rosto adquirira traços maduros de mulher, o que acontecera também com seu corpo. Agora usava um delicado par de óculos, o que a tornava ainda mais atraente.
-- Como Harry está?-- Ela perguntou, entregando as malas para que Gina as colocasse em seu carro.
-- Lindo.-- Gina riu. -- Estamos tão felizes juntos!
-- Imagino. Estou louca para conhecer a casa de vocês.
“E vai ficar louca quando ver o que tem lá dentro” Pensou Gina, divertindo-se.
* * *
Harry estava nervoso. A todo momento lançava olhares ao quintal, esperando que o carro deles, presente do sr. Weasley, aterrissasse ali a qualquer momento. Rony não percebia nada. Estava sentado novamente no sofá, revirando as páginas das revistas de moda que Gina assinava. Agora que fizera a barba e cortara o cabelo estava mais apresentável. A única coisa que o incomodava era a camisa de Harry, pequena demais para seu corpo.
-- Cara, não sei como você aguenta a Gina.-- Resmungou ele, apontando as revistas.
-- Eu a amo. Um daí você vai entender.-- Suspirou Harry, tornando a olhar para o jardim quando, com um estrondo, um potente Ford azul se materializou ali. Harry correu para abrir a porta, apanhando as malas que a esposa trazia.
-- Harry, é tão bom vê-lo!
Quando ele ouviu aquela voz, seu coração congelou. Rony virou a cabeça imediatamente para encarar a pessoa conhecida parada no portal. Ela abraçava Harry. Hermione Granger.
Ela não o notou de imediato. Entrou na casa, sem perceber as expressões hesitantes do casal Potter. Somente quando seu olhar percorreu o sofá que notou a figura ruiva sentada ali. O sorriso desapareceu de sua face. Rony Weasley.
-- O que você está fazendo aqui?-- Perguntaram, simultâneamente.
Rony estreitou os olhos, Hermione bufou. Harry e Gina deram um jeito de sair de fininho.
-- Essa é a casa da minha irmã.-- Respondeu Rony, se levantando.-- O que VOCÊ está fazendo aqui.
-- Essa é a casa dos meus amigos.
-- há! E você pretende ficar aqui agora?
-- Claro. Algum problema?
-- Nenhum. Só pensei que seu trabalho exigisse muito tempo, lá na França... como é que se chama mesmo... Poulet! Legal não? Aprendi em um catálogo!
O tapa estrondou no rosto de Rony. Hermione tremia de fúria. Quem era ele para chamá-la de prostituta?
-- Você é um desgraçado Ronald Weasley. Um maldito sem vida que fica tentando disfarçar a sua inveja com ofensas. Já sei porque está aqui. Provavelmente não tinha nenhum lugar para ir, por que continua um inútil! Um maldito inútil estúpido e burro que não sabe o que fazer da vida, e por isso fica atrapalhando a harmonia da irmã e do cunhado.
Rony cravou as unhas na palma da mão.
-- Vou embora.
-- É bom mesmo.
-- Diga ao Harry que depois eu volto. Quando ele se livrar das presenças imundas.
Hermione disfarçou a vontade de chorar. Então era assim que eles se cumprimentavam, depois de três anos sem se verem? Ele a xingara de tudo que há de pior na face da terra. Céus, como odiava aquele homem!
Rony se concentrou para não perder o fôlego. Ela era uma idiota. Mas uma idiota tão linda... Tentou desviar os olhos do decote. Não suportaria ficar ouvindo os comentários dela, iria embora. Mas não conseguia. O ódio por ela paralisava seus músculos.
-- Rony, você sempre faz tudo errado!-- Ela desabou, chorando. -- Vá embora!
Ele não conseguia sair do lugar.
-- Cadê o seu anel de noivado?
-- Que anel?
-- Imaginei que algum dos seus clientes te pediria em casamento.
Tudo que ele sentiu foi uma dor intensa no tórax quando ela lhe lançou um feitiço. Caiu no chão, agonizando de dor. Hermione se jogou sobre ele, arranhando e batendo em qualquer pedaço de carne que estivesse a seu alcançe.
-- Você é louca!-- Ele berrou, tentando se livrar das unhas que atacavam seu rosto.-- Harry, Gina!
Ninguém podia ajudá-lo. Hermione o atacava sem piedade. Até que ele cansou dos golpes, e resolveu inverter o jogo. Agarrando os pulsos frágeis, a virou, deitando sobre ela em vez do contrário.
-- Pare com isso!-- Berrou. Ela o olhava com profundo ódio e mágoa.
Teve ímpetos de machucá-la. Mas mesmo transformado pela raiva, Rony ainda era homem, e não um covarde que batia em mulher. Lentamente, afrouxou os pulsos dela. Seu corpo quente de encontro ao dela palpitava de desejo. Porque brigavam tanto? Mesmo depois de tanto tempo, ainda discutiam violentamente. Pelos mesmos motivos.
-- Me solta!-- Murmurou Hermione, desmanchando-se sob os braços dele.
-- Não.-- Ele respondeu, com a respiração ofegante. -- Não consigo!
-- Rony, larga meu braço! Estou te dizendo, você não sabe com quem está brincando!
-- Não, eu estou falando sério! Alguém me imobilizou!
-- O que?
O rosto de Gina surgiu acima deles. Hermione gritou:
-- Gina! Você não pode nos deixar asssim! Nos solte!
Rony viu que era tarde. A irmã estava decidida, e girava a varinha da própria Hermione nas mãos.
-- Quem sabe ao ficar perto um do outro, vocês descubram o que realmente sentem.-- Ela disse, desaparecendo de vista.
Rony praguejou, tentando tirar as mãos dos pulsos de Hermione. Estavam em uma posição que seria muitíssimo cômica em outra ocasião.
-- Seu corpo está me machucando.-- Disse Hermione.
-- E o que eu posso fazer?
-- Espera ai.
Usando todas suas forças, Hermione rolou, parando em cima de Rony novamente. Ele respirou fundo. Os cabelos perfumados dela faziam cocegas em seu pescoço.
-- Onde você deixou sua varinha?-- Ela perguntou.
-- No quarto de hóspedes.
-- Vamos até lá.
-- Como?
-- Será que você não consegue se levantar, ou ela te paralisou abaixo da cintura também?
Rony suspirou, erguendo-se e levando Hermione consigo. Em pé, eram mais engraçados ainda, tanto que, escondidos atrás de um criado mudo, Harry e Gina rolavam de rir. Rony e Hermione pareciam ter sido congelados no ato de abraçar. Os corpos estavam colados, mas ambos os braços estavam estendidos acima de suas cabeças, grudados um no outro. Harry parabenizou Gina pelo feitiço.
-- Consegue ver a porta daqui?-- Perguntou Hermione, erguendo a cabeça para encará-lo.
-- Consigo.
-- Então vamos até lá.
Rony assentiu, caminhando com Hermione a sua frente. A proximidade era intensa. Quando entraram no quarto de Hóspede, a porta se fechou. Eles ignoraram, avançando em busca da varinha. Mas quando chegaram próximo à cama, Rony tropeçou, arrancando um murmúrio estrangulado de Hermione quando caiu em cima dela. Felizmente, o colchão de mola amorteceu o impacto.
-- Seu idiota!-- Ela murmurou.
-- Te machuquei?-- Ele perguntou, preocupado.
Ela estacou. Desde quando Ron se preocupava com ela?
-- Não.-- Respondeu, intrigada. Tentou desviar os pensamentos que pipocavam em sua mente. Como, por exemplo, o fato de que o corpo de Rony se encaixava perfeitamente no dela.
-- Que bom.-- Ele murmurou, meio embriagado. Seus olhos derretiam-se de encontro aos dela. Rosto delicado, pele macia. Corpo lindo. O que eu estou pensando?
-- Ron...-- Ela sussurrou, sentindo o contato visual.-- O que nós estamos...
-- Eu te amo.
Tão subitamente quanto tinha se entregado, teve também a iniciativa de beijá-la.
Hermione levou alguns segundos para entender, e menos que isso para retribuir. Rolaram na cama, caindo no chão. Não pararam nem para respirar.
Hermione só percebeu que o feitiço de Gina tinha se rompido quando sentiu as mãos de Rony embaixo de sua blusa.
Céus, amava aquele homem!
N\A: AHA! Não contavam c minha astucia!
Hsuashuahushuahsuahs
Eh tão bom estah de volta...
Devo explicar a vcs pq sumi.
1)estive estudando. Vcs sabem, fazer um esforço p passar numa boa faculdade eh fundamental.
2)Estou engajada num processo p escrever um livro (um romance policial). Se eu um dia publicá-lo, vou contar c vcs hein... hsuahsuhas
Como sempre fizeram, deixem comentários ok?
Beijos a todos!
Comentários (1)
MUITOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO PERFEITAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA <3 <3 <3 #MORRI A-M-E-I <3 <3 <3 MUITOOOOOOOOOO LINDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA *.*CHOREI AQUI :) Owwwwwwwwwwwwwwwwwwwwnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn RONALD PERFEITO WEASLEY <3 <3 <3 LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO... <3 <3 <3
2012-12-25