Um empurrãozinho
UM EMPURRÃOZINHO
N\A: Existem um zilhão de fics na floreios sobre Rony e Hermione presos em algum lugar.
Eu tinha que dar minha contribuição.
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-- Eu sei quem você é Rony. Eu conheço muito bem o seu tipo. Você é o tipo de gente que não respeita ninguém, é egoísta, hipócrito...
-- Já terminou seu monólogo?
-- Ah, cala a boca! Você nem sabe o que fala!
-- E você por acaso sabe Hermione?
CRACK.
Rony e Hermione se calaram, olhando para Harry. O amigo estava de pé, sem camisa, com o rosto irritado. Um dos braços estava imobilizado na tipóia que a sra. Weasley tinha feito para ele e o outro, completamente livre, tinha acabado de estilhaçar no chão a bandeja com seu café da manha.
-- Vocês dois têm um problema. Um grande problema. Agora se me dão licença, eu vou procurar outro lugar, porque eu, já tenho problemas demais! Berrou o amigo, saindo do quarto, fazendo questão de bater a porta.
No corredor, Harry respirou fundo, tentando controlar a dor de cabeça. Aquele ataque de raiva com certeza não tinha sido muito inteligente. Mas ele simplesmente não entendia porque diabos seus amigos continuavam agindo feito duas criancinhas, brigando. Olhou ao redor. Estava na Toca e nem parecia que era Natal! Ultimamente, os dois estavam tornando tudo um inferno. Um inferno de palavras, insultos e palavrões.
-- Algum problema? Perguntou Gina, que enfeitava a árvore de natal. Ela olhou para ele e corou. Ele ainda estava sem camisa, afinal. E o relacionamento entre os dois era um pouco... confuso.
-- Hermione e seu irmão. Eles estão me deixando louco, eu juro. Explicou Harry, desabando no sofá.
-- Ah... brigando de novo? Ela retrucou, apanhando outro anão mágico para pendurar em um galho, fazendo dessa simples ação, um verdadeiro ritual de mover os cachos vermelhos, exatamente do modo que hipnotizava o ex namorado.
-- É. Eu já não sei o que fazer com aqueles dois. Respondeu Harry, olhando para Gina sem piscar.
-- Bom, eu sei.
Ela anunciou, levantando-se. Tinha um sorriso maroto no rosto. Harry conhecia bem aquele sorriso. O mesmo que estampava as feições idênticas de Fred e Jorge.
-- Precisamos dar apenas... um empurrãozinho. Ela declarou, sentando ao lado dele.
Hermione mirava o teto com ferocidade. Lágrimas escorriam pela face. Lágrimas de ódio, venenosas. Ela estava irada. Seria capaz de matar o primeiro que entrasse pela porta.
Mas Gina tinha certeza que a amiga não lhe faria mal.
-- Mione, você não comeu nada... Disse ela, sentando na cama ao lado.
-- Não estou com fome. Retrucou a garota.
-- Mas você está ai a manhã inteira.
-- Gina, você poderia...
-- Não.
Hermione sentou na cama, sentindo dores no corpo.
-- Eu preciso de um tempo. Ela murmurou, fungando. Ajeitou os cabelos, já que deveria estar com uma aparência horrível.
-- Mione. Não quer me contar o que o idiota do meu irmão fez dessa vez? Perguntou Gina, se aproximando sorrateiramente para reconfortar a amiga.
-- Já ficou na cara mesmo né? Toda vez que eu choro. Todo mundo sabe que ele é o único babaca que ainda me faz chorar.
Gina assentiu, colocando uma mecha de cabelo castanho atrás da orelha da amiga.
-- Eu vou ficar bem. Ela disse – Se ele pensa que vai me machucar com os insultos dele, ele está muito enganado. Ah, ele está.
-- Isso. Assim que se fala garota. Olha para fora, não está um belo dia? O que você acha da gente ir dar uma caminhada...
Hermione olhou para os jardins forrados de neve da Toca e tudo que viu foram rostos de Rony espalhados pela grama, prontos para serem explodidos, quem sabe com uma bazuca.
-- É. Você tem razão. Ela suspirou, apanhando um casaco e um cachecol.-- Vamos lá. Preciso mesmo procurar Bichento. Não o vejo desde ontem.
Rony chutava a neve com tanta raiva, que o bico de seus sapatos já apresentavam os primeiros sinais de impacto. As bochechas infladas estavam vermelhas, assim como o pescoço que, desprotegido, recebia rajadas de neve. Ao longe, tudo que se via dele era apenas um pontinho vermelho e cabeludo. Não foi difícil para Harry encontrá-lo.
-- Hey. Gritou o amigo.
Rony se virou, olhou para Harry,e voltou a andar, com a cabeça abaixado e as mãos no bolso.
-- Tô falando com você. Berrou Harry, curvando-se para respirar um pouco, já que correra até ali.
O ruivo ignorou.
-- Eu disse que quero falar com você!
A bola de neve disparou feito um torpedo, atingindo em cheio a nuca de Rony que, como se esperasse por aquilo, virou-se enraivecido e partiu para cima de Harry, jogando-o no chão. Iniciaram uma batalha violenta, rolando pela neve. Rony parecia cego de raiva, e era muito maior que o amigo. Mas Harry, com o lábio sangrando, conseguiu imobiliza-lo.
-- Qual é seu problema? Ele perguntou, prendendo Rony com seus joelhos enquanto consertava os óculos que foram partidos em dois.
-- Me deixa sair!! Murmurou Rony, em um gemido estrangulado.
-- Não. Precisamos conversar.
-- Eu não tenho nada para conversar Harry. Me deixa sair. Respondeu.
Harry, vendo que a pressão começava a fazer Rony ficar sem ar, se levantou, deixando o amigo rolando no chão, tossindo e tentando respirar.
-- Cara, você tá mesmo louco. Comentou Harry, sentindo uma dor dilacerante em seu braço enfaixado.
-- Não mandei você me procurar. Sibilou Rony, se erguendo lentamente.
-- Ah é? E eu ia te deixar morrer aqui? Caramba. Não sabia que as brigas com a Hermione te atingissem tanto assim.
-- Não quero falar sobre isso. Me deixa sozinho.
-- Não, Ron, eu não vou deixar. É uma situação bem complicada sabe, vocês dois quando brigam...
-- EU DISSE QUE NÃO QUERO FALAR SOBRE ISSO!
-- MAS EU VOU FALAR MESMO ASSIM CARAMBA!
Rony se calou, olhando com raiva para o amigo, que recuperava o fôlego. Não era para ter sido assim.
-- Vamos jogar quadribol. Disse.
-- O que? Indagou o ruivo, perplexo.
-- Jogar quadribol. Você precisa descontar seu ódio em alguma coisa. Se quiser, eu faço as vezes de goleiro.
Rony pareceu sinceramente atraido pela proposta.
-- Você não pode jogar. Seu braço...
-- Que se dane meu braço. Vamos lá pegar umas vassouras.
Harry seguiu para o velho armário de vassouras, seguido por um Rony completamente incrédulo.
-- Você quer morrer não? Ele comentou, correndo para acompanhar o amigo. -- Está nevando. A gente vai morrer congelado.
-- Não. Quadribol esquenta o sangue. Não que o seu precise ser esquentado. Resmungou Harry, em resposta, arrombando o armário. Fez uma anotação mental. Sua parte no plano estava começando a se concretizar.
-- Você está maluco. Comentou Rony, assistindo enquanto o amigo enfiava a cabeça no armário, aparentemente procurando por uma vassoura.
Então, inesperadamente, Rony se viu agarrado pelo colarinho. Usando da maior força que possuía, Harry puxou-o para dentro do armário, aproveitando-se da vantagem de te-lo pego desprevenido. Encostando a porta com a perna, ele pegou a varinha e executou um feitiço, selando a porta.
-- HARRY? HARRY! QUE DIABOS, ME TIRA DAQUI AGORA!!!
Ele ouviu o amigo berrar e socar a porta.
-- Não se preocupe Rony. Disse, por um rachadura.-- Você ainda vai me agradecer.
E saiu andando, encontrando Gina parada atrás de uma árvore. Ao vê-la, sorriu.
-- Agora é so esperar. Disse, sentando na neve ao lado dela.
--HARRY SEU DESGRAÇADO!! EU VOU TE MATAR!! EU JURO!! VOU TE FAZER EM PEDACINHOS!!
Rony esmurrou a porta a tal ponto, que seus dedos começaram a sangrar. Ele parou, alisando a mão machucada, mas ainda com muita raiva. Ali era escuro, e úmido. Ele sentiu ainda mais raiva do amigo quando viu que ali também tinha aranhas.
-- Merda. Xingou.
-- Guarde sua raiva para quando sair daqui. Disse uma voz, nas sombras.
Rony reprimiu um grito, olhando ao redor. Não estava sozinho no armário. Tremendo, apanhou a varinha no bolso da jaqueta.
-- Quem está ai? Perguntou.
-- Não aponta essa porcaria para mim. Eu sei que você é uma negação em feitiços. Respondeu a voz. Ele franziu o cenho, com ódio. Era Hermione. Hermione estava ali, presa com ele.
-- Lumus.
A luz iluminou o lugar, que era ainda menor que se imaginava. Rony viu que Hermione estava encolhida há um canto (ele ocupada quase o armário todo) e estranhou ela estar tão quieta. Só depois percebeu que ela tinha as mãos amarradas.
-- Eles resolveram se vingar. Ela disse, pausadamente.
-- Merda. Eu vou matar...
-- EU agradeceria se você me soltasse. Quem sabe posso fazer alguma coisa para abrir a porta. Comentou Hermione, aborrecida.
Ele pensou por um momento, então, mantendo a varinha acesa, prendeu-a entre os dentes e se aproximou de Hermione, que balançou as mãos presas, na altura da cintura. Nunca acreditou que Gina fosse capaz de tal coisa. Preparar-lhe uma armadilha! Isso já era demais.
-- Anda logo com isso. Ela apressou.
-- Dá para você ter paciência?? Nó cego não é muito fácil de desatar não, sabia? Retrucou o ruivo, tentando se manter o mais longe possível da garota.
-- Usa sua varinha.
-- Certo. Se você quiser ter sua mão mutilada, eu farei isso com maior prazer.
Hermione bufou, tentando mover os braços. Gina fora esperta. Também tinha lhe aplicado uma espécie de encantamento, e ela não conseguia mover-se da cintura para cima, tirando qualquer possibilidade de resistência, o que tornara a tarefa de prendê-la ali muito facil. Tinha sido um golpe que ela não iria perdoar tão cedo.
-- Não tem jeito. Só se eu... Murmurou Rony, desviando o olhar.
-- Nem pense nisso! Respondeu Hermione, histérica.
-- Mas é o único jeito. Pensando bem, acho melhor você ficar assim mesmo!
-- Ah, então faça logo.
Hermione voltou os olhos para cima, enquanto Rony, imensamente constrangido, se abaixava, aproximando os dentes do nó. Arrepios involutários percorreram seu corpo, enquanto ela sentia a respiração quente dele em seu umbigo. Foram dois minutos de tensão, até que ele conseguiu rasgar a corda, libertando as mãos dela.
-- Ah, certo. Agora me dê a varinha. Disse Hermione.
Ele entregou, aborrecido. Ela apanhou a varinha, girando-a nos dedos delicados até apontá-la para si mesma. A cena era engraçada. Ela estava ciente que parecia um pinguim se auto apontando uma varinha.
-- Finite incantatem.
Com um clarão, seu tronco recuperou os movimentos, mergulhando o armário no breu. Ela se aproximou da porta, vendo Rony se remexer desconfortavelmente em algum ponto [muito] perto dela.
-- Alomorra. Disse.
A porta continuou imóvel.
-- Gina é mais esperta que eu pensava. Utilizou um daqueles feitiços que só ela sabe. Resmungou Hermione.
-- Não, não usou.
-- Usou sim.
-- Foi o Harry quem lacrou a porta.
-- E daí? Ela ensinou o feitiço a ele.
-- Você não vai abrir a porta? Perguntou Rony, cuja voz denunciava raiva e medo ao mesmo tempo.
-- Não consigo. Ela murmurou.
-- O que? Você está me dizendo que...
-- Ah, cala a boca. Eu não sou nenhuma santa não! Isso aqui foi armado por um casal de futuros aurores mais talentosos que já vi, acha que eu posso com isso?
Rony se calou, bufando. Seja quanto tempo Gina e Harry os deixaria ali, ele sabia que era bem provável ele se suicidar antes. Ficar no mesmo lugar que Hermione tinha se tornado insuportável.
Hermione se sentou no assoalho do armário, abraçando os joelhos. Ela não acreditava que tinha sido passada para trás daquela forma. Era tão... inacreditável. Ela notou que Rony se mexia a cada dez segundos.
-- Você está com algum problema? Ela perguntou, irritada.
-- Aqui tem aranhas. Sussurrou o amigo.
Hermione podia, mas não conseguiu conter uma gargalhada sonora, que irritou Rony até o limite.
-- Está rindo de que??
-- Ai Ron, só você mesmo.
-- Cala boca.
-- Não, é que é muito...
-- EU FALEI PARA VOCÊ PARAR DE RIR MERDA!
Ela se calou, estreitando os olhos. As palavras dele soaram como um tapa na cara.
-- Você não manda em mim. Ela sibilou.
-- Tem razão. Porque se eu mandasse, eu com certeza mandaria você se afogar no lago, ou coisa parecida. Retrucou Rony, sentindo as orelhas ficarem vermelhas. O anúncio de perigo já estava lançado.
-- Você é um idiota. Hermione murmurou, tentando conter as lágrimas.
-- Será porque você vive me dizendo isso? Ele perguntou, com cinismo.
-- Talvez porque você seja um.
-- Você não sabe de nada. Porque você se acha melhor que os outros.
-- Mentira.
-- Não, é. Você se acha a tal, você sempre está certa. A dona da razão. Olhe para mim: meu nome é Hermione falsa Granger, eu sou a garota sabe tudo! Eu mando em todo mundo. Eu tenho um namorado, ele é só para passar o tempo, porque na verdade tem um monte que eu...
Rony foi impedido de terminar sua encenação, pela própria Hermione, que se lançou sobre ele como um tigre, com os punhos fechados, pronta para esmurrar cada parte dele que alcançasse. Rony sentiu algumas costelas se partirem contra o chão do armário,protegendo os olhos enquanto uma Hermione frenética esbofeteava seu rosto com força. Demorou alguns instantes para se recuperar . Sentindo sangue jorrar dos arranhões, ele segurou os punhos dela, invertendo a posição, de forma a prendê-la no chão.
-- Eu te odeio! Me larga seu covarde! Esganiçou Hermione, tentando se livrar do peso dele contra o seu.
-- Você é uma louca. É isso que você é. Ele balbuciou, fazendo um esforço descomunal para continuar segurando-a.
-- Eu juro Rony, juro que dessa vez você me paga... Você é um covarde idiota. É, e sabe do que mais? Também é um medroso! Medroso! E você só faz isso, porque tem inveja. É, é isso mesmo. Além do mais, você se sente no direito de falar mal do Krum. Sabe de uma coisa? Eu estive enganada o tempo todo. Ele é muito mais homem que você.
Hermione percebeu que finalmente, tinha atingido-o com o mesmo impacto. A pressão em seus pulsos aumentaram, e ela ficou com medo. Ele curvou-se, fazendo com que seu rosto pálido ficasse a dois centímetros de distância. Os olhos azuis queimavam. Era algo indefinível.
Era orgulho ferido.
Hermione pensou que era iria bater nela, tamanha a fúria naquele olhar.
No entanto, ele não fez isso.
-- Você não sabe do que está falando! Ele balbuciou, entre dentes.
-- Sei, sei sim. Ela retrucou, tentando inultimente, se livrar dele.
-- Você me paga. Agora você me paga...
Hermione congelou. Rony agora a segurava com apenas uma mão. A outra, ele deixou livre. Ela fechou os olhos com força, esperando que ele desferisse algum golpe contra seu rosto. Sem dúvida, a mão dele alcançou seu pescoço, mas não foi para estrangula-la, ou coisa parecida.
Com brutalidade, Rony segurou seu pescoço por trás, erguendo-o alguns centímetros, fazendo com que ela o encarasse nos olhos.
-- Você não sabe do que está falando. Disse pela última vez. Então, fez uma coisa realmente inesperada.
A beijou.
Violento e selvagem, um beijo que fez Hermione amolecer até a ponta dos dedos. Um beijo que tirou seu fôlego, sugando todas as suas reservas de energia, elevando-a ao céu em questão de segundos. Um beijo que mesmo dado com brutalidade, foi perfeito.
-- O que...? Ela perguntou, completamente sem forças.
Rony, esgotado, rolou para o lado.
Ficaram em silêncio, apertados no assoalho do armário, sem encontrar nada para dizer. Hermione virou a cabeça, encontrando o olhar de Rony, completamente perplexa.
O olhar dele demonstrava insegurança. Medo. Talvez da reação dela.
-- Desculpa. Eu não queria realmente... Ele apressou-se a explicar, mas foi interrompido por ela mesma que, atirando-se para o lado, o beijou, ansiosa por experimentar aqueles lábios novamente.
-- Acho que precisamos conversar. Disse Rony, interrompendo o beijo. Ele segurava o queixo dela, e por alguns instantes, Hermione se viu refletida naqueles olhos azuis que uma hora atrás odiava.
-- Sim. Finalmente, precisamos ter uma conversa que adiamos por sete anos. Ela completou, sorrindo.
N\A: hum... que amor selvagem auahuahaua
Cara, eu sou malllllllllllllllllllllllll!!!
Eu cortei bem na parte da conversa!!!
Huahuaahuah
Seguinte:
A parte dois já tá escrita.
Mas como eu nunca vivo sem chantagem...
se alguem aki ker ler a segunda parte...
vai ter que deixar comentário
Porque se não tiverem gostado
eu nem posto! XD!
Vamos lá, mutirão FFF:
Faça a Fabi Feliz!!!
Comentários (2)
#MORRI A-M-E-I <3 <3 <3 MUITOOOOOOOOOO LINDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA *.* CHOREI AQUI :) Owwwwwwwwwwwwwwwwwwwwnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn RONALD PERFEITO WEASLEY <3 <3 <3 LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO... <3 <3 <3
2012-12-24Muitoo showw..!!!!!Ficou realmente perfeita..!achu que li ela umas trinta vezes..!!!!!!!!!!!
2011-03-07