Capítulo primeiro



Meu Natal com Potter


Capítulo primeiro


Teria de passar as férias de Natal em Hogwarts, pois era a condição para que os pais de Alice a deixassem fazer o mesmo. E você me pergunta o porquê de minha melhor amiga querer ficar na escola ao invés de ir para casa? Ela queria passar a noite de Natal com Frank, o namorado dela. Que, aliás, também é setimoanista da Grifinória e já convive com ela todo o ano letivo.


E o que eu tenho a ver com isto? Bom, como eu disse, os pais de minha amiga acham que eu sou uma espécie de guardiã dela, alguém que coloca algum juízo dentro de sua cabeça. Normalmente eu sou a consciência ambulante de Alice, mas se ela realmente escutasse tudo o que falo não estaríamos passando o natal em Hogwarts. E ela também não teria gasto tanto dinheiro naquela bota dela.


Não que eu não goste daqui, ou que eu prefira estar em casa com aquele noivo de minha irmã que não pode nem sonhar com o mundo mágico. É só que até garotas como eu precisam de um descanso, para poder voltar a rebater as tentativas de Potter com força renovada. Ainda mais agora que nossa relação, anteriormente baseada em berros, estava um tanto quanto calma demais.


Foi neste contexto que começamos nossa semana de Natal.


Alice alegre demais veio me acordar para que fossemos tomar nosso café da manhã. Tentei relaxar, afinal já não tinha mais como voltar para casa. Levantei-me com um sorriso e fui para o banho enquanto Alice me contava sobre a última carta de seu pai. Parece que ele queria uma foto nossa perto da árvore de natal de Hogwarts para confirmar que realmente estávamos aqui. Terminado meu banho vesti uma calça e o casaco mais quentinho que encontrei.


Lembrei à Alice que nem ela, nem eu tínhamos uma máquina. E ela falou que pediria a dos marotos. Ela age como se fosse grande amiga deles, desde de que começou a namorar Frank, pelo menos. Tentei manter o bom humor e não respondi nada, apenas começamos a andar em direção ao salão principal.


Peter foi passar as férias de natal com sua família. No entanto, o resto dos marotos e Frank estavam sentados na mesa da Grifinória. Enquanto Alice disparava em direção a Frank, sentando em seu colo e recebendo seu beijo de bom dia – algo que presencio todos os dias – olhei a minha volta e notei que além de nós haviam mais umas vinte pessoas, a maioria primeiroanistas. Ainda estava contando quantas pessoas haviam restado em Hogwarts quando fui drasticamente interrompida.


- Lily! – só havia uma pessoa no mundo com esta voz. Virei-me para encarar Potter. Ele e Sirius estavam sentados de frente pra Frank, Alice e Remus. – Venha comer alguma coisa antes que o Sirius acabe com tudo.


Sirius socou Potter em resposta e depois acrescentou para mim: - Venha logo, ou o pobre James não conseguirá resistir a sua falta.


Agora foi a vez de Sirius ser socado, não só por Potter, mas por mim que já estava ao seu lado a esta altura. Antes que pudesse se iniciar algum discurso de Sirius, Alice o interrompeu.


- Meninos, vocês se importam de nos emprestar a máquina? – Ela perguntou sorridente ainda no colo de Frank.


James falou do outro lado de Sirius que emprestaria. Remus explicou que a maquina dos marotos era um pouco diferente e que era melhor eles tirarem as fotos se fosse possível.


-Ah, é que meu pai quer uma prova de que Lily esteja aqui comigo. – Ela disse naturalmente. Eu, no entanto, sinto vergonha por nós duas. Fiquei escarlate.


- Sempre me esqueço que esta criatura. – Começou Sirius apontando para mim. – Ruiva e minúscula é seu guarda-costa. – Todos riram menos Sirius que levou um beliscão meu.


- Ah, Sirius, tamanho não é documento. – Agora Potter também estava dando uma de engraçadinho.- Estamos de prova de quanto os berros dela são potentes...


- Não só os berros...- Disse entre dentes enquanto todos continuavam rindo de mim.


- Lily, juro que não vou fazer nenhum mal para Alice! – Disse Frank com fingido medo.


Rendi-me e comecei a rir também. Sabia que quanto mais eu resistisse, mais eles implicariam comigo. Quando terminamos de comer, fui praticamente forçada a acompanhá-los até os jardins. Estava tudo coberto de neve.


- Lily, você pode fazer seu boneco de neve aqui também. – Alice abriu a boca antes de se afastar com Frank para perto do lago. Um dos motivos que gostava de ir para casa no natal era meu tradicional boneco de neve. Uma arte ao meu ver, o meu sempre era o mais bonito da família.


Sirius iniciou imediatamente uma gargalhada. Tenho de me lembrar que se quero manter algum reserva sobre minha vida pessoal, não posso comentá-la com minha melhor amiga. Especialmente enquanto ela estiver namorando Frank. Ou seja, minha vida inteira, se continuarem do jeito que estão.


Eu estava lançando meus olhares nada amigáveis para Sirius e ele apenas repetia “ bonecos de neve” e ria mais ainda. Quando Potter veio até mim e segurou meu ombro.


-Relaxa, Lily. – Ouvi ele dizer divertido. – Nós também costumávamos montar bonecos de neve...- Sirius continuava rindo de mim. Potter não me enganava com a sua gentileza.- Há alguns anos atrás... mas fazíamos.


Não disse? E tem pessoas que insistem em dizer que ele me ama. Pessoas lunáticas como Alice, aliás, de que maneira eu posso levar a sério qualquer coisa que ela fale é um mistério para mim. Potter só quer sair comigo, mostrar que foi capaz, essas coisas que meninos acham super importante.


- Nossa! Realmente agora entendo porque vivem rindo dos marotos...- Usei meu melhor tom irônico enquanto dava um ponta-pé em Potter.


Ele sorriu de volta. Sentou-se no solo coberto de neve e pegou sua varinha, começando a esculpir seu boneco. Eu e Sirius ficamos esperando a parte em que a piada começaria, mas ele apenas continuou moldando o corpo do boneco de neve.


Remus estava distante conversando com uma quartanista. Fico horrorizada como as pessoas o alugam, só porque ele é monitor. Alice estava dentro de seu mundo das maravilhas com Frank.


Encarei Sirius que piscou para mim. – Vamos Lily!- Falou sentando-se na neve do outro lado de Potter. – Hoje é seu dia de sorte, mãos as obras!


Fiquei esperando a parte em que eles simplesmente parariam e começariam a rir de mim, mas ambos pareciam bastante compenetrados em seu trabalho. Ajoelhei-me no chão. Nunca havia usado magia para fazer meus bonecos, mas isto poderia ajudar.


Ficamos ali a amanhã inteira nos dedicando a nossa obra de arte. Com tempo a população mais nova do castelo começou a nos cercar dando palpites em nossos bonecos. Até os primeiranistas sonserinos estavam lá. Somente na hora do almoço terminamos nossos bonecos.


O meu foi o mais bonito, mas é claro que os fãs dos marotos votaram no deles. Recebi elogios sinceros até me sentar na mesa da Grifinória, onde nosso almoço já estava devidamente servido. Alice admitiu que meu boneco ficou mais bonito, e charmoso, já que foi o único a ter batom.


- Também achei o seu mais bonito, Lily. – Sirius disse enquanto servia a si mesmo de purê de batata. Eu estava entre ele e James, Alice e Frank do outro lado da mesa. Remus comia com uma menina da corvinal. – Depois do meu, é claro!


Revirei os olhos enquanto levava uma garfada a minha boca. Potter ria ao meu lado. Virei para encará-lo. Ele fez força para se manter sério.


-Você sabe que o meu boneco era o mais bonito!- Falei indignada. Isto era um fato, e não sou adepta daquela filosofia de que não existem fatos, só interpretações.


Ele parou de rir pelo menos. –Em termos de beleza, seria uma injustiça competir com você ou seu boneco, Lily. – Sirius assobiou ao meu lado, me fazendo ficar sem graça. Potter reassumiu sua expressão divertida. – Mas não é só a beleza que importa numa obra de arte, o meu boneco parecia muito mais real que o seu ou o de Sirius.


Ele continuou olhando para mim como se me desafiasse a dizer o contrário. Voltei a comer. Ultimamente não conseguia discutir com James, sem chegar a uma situação desconcertante. Sirius e James começaram também a devorar seus pratos. Alice ficou feliz de poder ser novamente o centro das atenções e começou a dar idéias para as nossas fotos. Dava para ver que ela iria transformar o negócio em uma sessão de fotos.


Ela é uma menina formidável, não me entendam mal. Porém, se há sete anos atrás me perguntassem qual a probabilidade de eu ser a amiga dela, eu diria que era nula. Alice é o tipo de garota que anda saltitando, tem mais de trinta pares de sapatos e só vai a uma festa se tiver um vestido novo. Por detrás da aparência, no entanto, ela é uma pessoa genuinamente boa. Que peca pelo excesso de ingenuidade e um pouco de teimosia.


Quando terminamos de almoçar, fomos, então, para nossa sessão de fotos. Remus veio a nosso encontro para nos ajudar. Foram mais de dez fotos incluindo, eu e Alice. Potter era o nosso fotógrafo. Foram poses variadas, Alice de braços abertos, eu de braços abertos, ambas de braços abertos, uma de costas para a outra, nós duas nos abraçando, sorrindo, sérias, e muitas outras variações. Quando me declarei exausta, Alice chamou Frank para sua sessão.


Enquanto Potter clicava o casal com a ajuda de Remus, sentei-me ao lado de Sirius no primeiro degrau da escada. Ele sorriu para mim, não como se estivesse debochando de mim, mas de forma simpática.


-Acha que vamos levar muito tempo ainda com essas fotos? – Ele quis saber. Ri dele, estávamos falando de Alice. Fiz que sim com a cabeça. Ele olhou seu relógio e depois fez uma careta. – Daqui a uma hora vou ter de abandonar vocês.


- Vai ser muito triste ficar sem a sua companhia. – Falei ironicamente.


- E você acha que não sei? –Ele disse divertido. – Sei que está louca para se ver livre de mim e ficar sozinha com o James.


Aquilo era jogo sujo. Estava vermelha novamente e ele ria da minha falta de jeito. Era fato que Sirius saindo, quando essas fotos terminarem, iria ficar sozinha com James.


- Para onde você vai? – Tentei ignorar o que ele disse já que quanto mais corda eu dou para Sirius, mais ele me enforca.


-Um encontro. – Ele disse misterioso.


- Mas não sobrou ninguém no castelo. – Falei admirada. Sirius não costumava sair com meninas muito mais novas do que ele.


- Por isso vou até Hogsmeade. – Não era novidade que os marotos tinham acesso livre ao povoado. Potter já havia arranjado doces da dedos de mel para mim uma vez.


- E Potter não vai com você? – Falei automaticamente. Porque esse era o tipo de coisas que os marotos faziam juntos. Não um encontro. Mas ir a Hogsmeade clandestinamente.


- Nós somos amigos, quase irmãos, mas não estamos grudados. – Ele riu e eu consegui rir junto. – Depois...


- O quê? – Ele me encarou com atenção.


- Ele não vai perder a oportunidade de ficar sozinho com você. – Certo, ele estava me irritando. Por sorte Alice me chamou para que tirássemos fotos, agora todos juntos.


Potter fez alguns feitiços na maquina e pediu a um primeiroanista que batesse nossa foto. Alice ficou alugando o menino. Não consegui contar quantos flashs foram lançados sobre nós, especialmente porque Potter resolveu que podia me abraçar e Sirius ficava piscando para mim a cada intervalo.


Remus teria de monitorar os corredores para que nenhum aluno ficasse fora de sua sala comunal depois da hora. Como se realmente ele tivesse muitos alunos para monitorar. Sirius foi ao seu encontro e Alice ocupou-se com Frank. De modo que realmente me encontrei sozinha com James.


Ele me perguntou se eu não queria ver as fotos que tiramos esta tarde. A tarde inteira seria mais preciso. Eu não vi nenhum problema, já que estava realmente curiosa para ver no que aquilo havia resultado.


Nós nos sentamos no chão do salão comunal e ele apoiou a maquina na mesinha a nossa frente. Potter pegou sua varinha e apontou para a maquina. Começaram a sair vários papeis de fotos, mas estavam todos pretos. Ele mandou que eu fosse colocando todos eles de cabeça para baixo. Depois de uns dez minutos nós viramos os papéis e lá estavam as fotos.


Ficaram todas muito bem fotografadas. Ri de algumas em que Sirius conseguiu fazer chifres com os dedos sob a cabeça de Potter. Ou outras em que minha expressão era de puro tédio até mudar para um sorriso forçado. Ficamos nós dois, ali sentados por horas rindo das fotos.


- Sete anos como bruxa e eu não tenho sequer uma foto bruxa. – Falei rindo. Ele sorriu de volta.


- As fotos trouxas são realmente, anh, muito estáticas. – Ele comentou divertido. Eu não sabia que ele fazia idéia de algo do mundo trouxa. – Por que não escolhe uma para você?


- Posso mesmo? – Perguntei mordendo o lábio inferior. Afinal, não acho que o mundo gira ao meu redor como Alice. As fotos eram dele. Ele mandou que eu seguisse em frente com a cabeça. Então comecei a analisar qual foto levaria para casa.


-Por que não leva esta aqui? – Ele sugeriu apontando para uma em que estávamos todos nós muito sorridentes. Sirius havia feito alguma graça e nós não conseguíamos parar de rir. O primeiroanista clicou sem esperar que Alice ordenasse.


-Obrigada!- estava honestamente agradecida. Peguei minha foto para depois guardá-la.


- Você está mesmo pensando que eu fiz isso de graça?- Ele falou divertido. – Vamos me ajude a levar isto tudo lá pra cima.


Peguei um monte de fotos com as duas mãos e subi as escadas em direção ao dormitório masculino. No final da torre ficava o quarto dos marotos. Tudo me parecia tão natural que quando me dei conta, minhas mãos começaram a suar frio. Estava sozinha com James e estávamos indo para o quarto dele.


- Vamos logo, Lily. – Ele me apressou atrás de mim. –Ah! Não se esqueça de tirar uma foto para Alice mandar para o pai dela.


Finalmente chegamos ao quarto dos marotos. Pôsteres de Quadribol enfeitavam as paredes dos quartos. As camas estavam desarrumadas. James andou até sua cama puxando uma caixa de baixo dela.


- Eu guardo as fotos aqui – ele apontou. – Você se importa de guardar elas para mim enquanto eu tomo banho?


Ele enrugou a testa em duvida se eu conseguiria ficar sozinha. Ou pelo menos eu acho que esta tenha sido a duvida dele. Eu mesma havia tomado meu banho quando subimos da sessão de fotos, era justo que ele tomasse o dele. Fiz que sim com a cabeça.


- Bom, tem este álbum novo aqui, você pode colá-las magicamente nele. – Me entregou o álbum e pegou uma muda de roupa indo para o banheiro.


Sentei-me sobre a cama de Potter com o álbum e as fotos em mãos. Tinha um cheiro estranhamente familiar ali. Fechei os olhos para aguçar meu sentido olfatório. Era cheiro de Potter, eu nunca havia me dado conta de que gostava do cheiro dele. Abri os olhos assustada.


Comecei a concentrar meus sentidos, pensamentos e ações em colar as fotografias, deixando uma em que eu e Alice estávamos abraçando a arvore de natal de lado para que mandássemos ao pai dela. Quando finalmente terminei, depositei o álbum dentro da caixa que Potter o tirara, e depois a empurrei para de baixo da cama. Pude ver que lá ainda havia alguns livros, um par de meias perdidas, e a sua vassoura.


Pensando em como garotos costumavam achar que o lugar embaixo da cama era como um armário me levantei e me fui olhar o quadro de fotos que Potter tinha sobre sua cama. Um time de quadribol, que devia ser o que ele torcia ocupava quase o quadro todo. Havia uma foto dele com o pomo de ouro em mãos e sobre a vassoura, pelo cenário, era a final do ano passado na qual a Grifinória foi mais uma vez campeã. Duas dos marotos, uma em que estavam bem novinhos e outra mais recente, tirada no dia das bruxas. E uma foto minha, bem menor que as outras, mas dava para ver que era eu, no canto superior. Eu estava rindo de alguma coisa e gesticulava com as mãos, parecia recente.


Não sei quanto tempo eu fiquei mais estática que uma foto trouxa ali boquiaberta olhando para minha própria imagem sobre o quadro de Potter. Só sei que quando ele saiu do banho eu ainda estava lá. Acho que deu para perceber para onde eu estava olhando.


- Ah! – Ele veio até mim. Parecia meio sem graça. O que para Potter é algo quase inédito. – Eu não sou nenhum maníaco. – Sorriu nervoso. – Eu só, anh, gostei desta foto.


Olhei para ele. – Como você pode ter uma foto minha?


-Eu..é...- Ele estava nervoso. Desarrumou os cabelos negros daquela forma que só ele faz. Aposto como é inconsciente. – Bom, eu sou um maroto, tenho meus meios de tirar uma foto sem que os outros percebam. – Continuei sem reação. – Não fiz por mal. – Ele se sentou em sua cama e olhou para cima me encarando. – Queria ter uma lembrança sua.


-Você poderia ter me pedido. –Falei mais baixo do que pretendia. Não sabia exatamente o porquê, mas estava novamente rubra.


- E você poderia ter negado. – Ele argumentou. Certamente eu não teria condições de negar nada para ele naquele momento. Sentado em sua cama com uma expressão de pobre injustiçado, é horrível admitir, mas ele estava irresistível. Até para mim.


Por sorte ou azar, Sirius chegou de seu encontro.


- Meu Merlin! – Ele levou a mão a boca quando nos viu. – Quando disse que iam gostar de não ter a minha companhia, não pensei que era tanto!


Potter jogou seu travesseiro instantaneamente sobre ele. – Lily só estava me ajudando a colar as fotos no álbum, seu idiota.


- E já estava de saída. – Foi o que consegui dizer. Comecei a me locomover em direção a porta.


- Não precisa sair por minha causa, Lily! – Sirius gracejou, levando um ponta-pé meu.


- Lily! – James me chamou correndo até mim. – Suas fotos. – Ele me entregou a foto que me dera e a que Alice tinha de enviar para seu pai.


-Obrigada! – Já estava na porta, Sirius fazia caretas por detrás de Potter para mim. – Da próxima vez que quiser tirar uma foto minha, experimente me pedir.


Sirius assobiou e eu o trucidei com o olhar. Potter lançou um feitiço e ele foi arremessado até sua cama.


-Peço desculpas. – Ele passou o dorso de sua mão sobre meu rosto. Com toda certeza deve ter percebido o quanto eu estava quente. – Boa noite, Lily.


- Boa noite, Potter. – Falei num fio de voz. – Dê boa noite para seu amigo idiota por mim.


E sai correndo para meu dormitório. Com toda certeza estava precisando de uma noite de sono. Por que ficar tão perto de Potter tem me abalado tanto ultimamente?


Nota da autora:


Uma fic que mistura meu casal predileto com minha época do ano favorita!!!


Vamos ter uns 7 capítulos...


E aí o que acharam?Comentem, please!


Beijinhos e muito obrigada!

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