Apresentando Draco Malfoy
Harry Potter não me pertence. Todos sabem disso.
N/A: Primeira fic publicada. Ela é basicamente o filme (que amo), adaptado para o mundo de Harry Potter. Se vocês já assistiram, perceberão falas iguais. hahahaha. Como eu disse, é uma adaptação. É um tanto quanto UA porque inseri alguns objetos trouxas no mundo mágico. Suponhemos que eles são usados no mundo mágico sem maiores problemas, ok? =) Ocorre no sexto livro, mais ou menos. Já aviso que não tenho intenções de colocar a guerra nessa fic. Talvez só no final dela. Bom, chega de lero-lero. Leiam, curtam e comentem! hahaha bjo
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SEGUNDAS INTENÇÕES
CAPÍTULO I - APRESENTANDO DRACO MALFOY
À distância era possível perceber uma silhueta masculina que andava em passos lentos, porém firmes em direção à grande porta de madeira de um famoso consultório bruxo. Essa silhueta pertencia ao jovem herdeiro de muitas terras, que, com um pequeno caderno de capa de couro fosco e óculos escuros - o qual não permitia ninguém de saber as infinitas tonalidades de seu olho grafitado -, ocultava seu cansaço e, até certo ponto, melancolia,
O garoto andou calmamente, entrando pelas grandes portas e seguindo por vários corredores, nem percebia por onde andava, era perceptível que o garoto o fazia automaticamente, sua expressão não se alterava nunca. E foi com essa apatia que entrou em uma bela sala muito iluminada e deitou em uma espécie de pequena cama de couro negro, retirando seus óculos e olhando para o teto como se o mesmo fosse muito interessante.
- Draco? Draco, vamos tentar nos concentrar! - Emily, uma psicóloga com seus quarenta anos, suspirava cansada. Não era fácil tentar resolver os problemas da família Malfoy. Desde que Narcisa decidira que seu filho andava agindo estranhamente e que ele estava sob profundo estresse, Emily começara a tentar conversar com Draco. Mas era sempre a mesma coisa. O garoto nunca falava, ou então, quando falava parava, quieto, sempre olhando para o teto, perdendo a concentração para qualquer outra coisa que viesse a sua mente.
- O que eu posso dizer? - o loiro disse calmamente, apoiando os braços no pequeno sofá e se levantando. - Eu sou um tolo. - falou com uma voz que beirava a depressão, indo em direção à janela, parando para observar o grande jardim de tulipas que o consultório cultivava.
- Você não é um tolo. - a psicóloga respondeu calmamente, sempre observando os movimentos do rapaz. Não era realmente nada fácil entender aquele rapaz com seu estado de espírito normal, se ele começasse com um surto de depressão, nem saberia o que poderia acontecer.
- Eu não deveria me sentir mal por ser um pobre garotinho rico. - a voz do garoto começou a tremular. A psicóloga estremeceu. A mãe do garoto disse que ele nunca havia chorado na vida. Se por um lado chorar poderia demonstrar abertura de sentimentos, por outro, Narcisa não iria gostar nada nada de saber que seu pobre filho está ficando ainda mais estressado depois de suas sessões de terapia.
- Não é sua culpa! - Emily disse, gesticulando para as costas largas do garoto. - Você está passando por um período difícil. Não é fácil aceitar que seus pais se separaram e que sua mãe está casando de novo. Aqui - disse, entregando um livro para o garoto que lhe parecia impaciente na janela e foi em seu encontro segurar o livro.
Draco olhou cuidadosamente para a capa do livro, escrito por Emily, que deveria conter algo falando sobre formas saudáveis de educar filhos. Os olhos do garoto pareceram brilhar por um instante e, com uma voz muito diferente da trêmula de outrora, completa com pura excitação, ele perguntou a Emily se poderia ficar com o livro.
- É seu! - disse Emily sorrindo e anotando alguma coisa em um papel sobre a mesa na qual Emily estava apoiada. Draco não conseguira ler o que Emily anotara, mas a psicóloga havia anotado para lembrar-se de colocar na conta de Narcisa o dinheiro do livro. - Você se preocupa de mais com seu passado. O que passou, acabou! - disse séria olhando para Draco, gesticulando com as mãos.
- Você está certa - disse o loiro, convencido da idéia - Sabe, é difícil acreditar que meus pais vão se separar da minha vida e tudo que eu consigo pensar é em sexo. - o garoto disse, com uma voz deprimida.
- Não. - Emily disse séria. - Tire isso da sua vida.
- Eu sei, vamos pegar sua vida como exemplo. Você é uma mulher muito atraente, você tem pernas de matar e eu adoraria fotografa-las. - Draco disse calmamente, com uma voz um tanto depressiva, por, aparentemente, relembrar de seu passado. - Mas isso era o velho Draco. Era o que eu iria dizer para qualquer uma. - foi andando em direção ao pequeno sofá novamente. - Eu estou curado agora! - e sentou-se, de frente para a psicóloga, encarando-a com uma expressão séria. Emily deu um pequeno sorriso, engolindo em seco.
- Estou orgulhosa de você. - disse olhando o relógio e se levantando da cadeira onde estava sentada por cerca de uma hora, indo em direção ao alto garoto loiro e lhe estendendo a mão esquerda.
- Mesmo horário, semana que vem? - o garoto perguntou interessado, dando-lhe a mão e apertando-a com força. Emily olhou-o e sorriu, sua voz em êxtase.
- Oh, eu não te contei? Eu estou indo fazer um tour sobre o livro. - aumentou seu sorriso ainda mais. - Eu estarei de volta em um mês.
- Quê? - a voz de Draco era um misto entre o chocado e o entristecido, puxando a mão de Emily com mais força. Emily então, puxou sua mão de volta para o seu corpo e deu a volta por Draco, indo em direção à mesa. - Por quê?
- Porque outras pessoas precisam da minha ajuda também. - respondeu como se fosse óbvio. - Você vai ficar bem. - disse sentando-se novamente na cadeira que estava outrora e começando a ajeitar suas coisas.
- Eu espero que sim. - Draco disse com sua voz ainda entristecida.
- Se precisar de qualquer coisa, pode me ligar pedindo. - Emily disse, enquanto ajeitava os papéis em cima da mesa.
- Eu posso pedir um abraço? - o rapaz disse, olhando-a sem sequer piscar. Emily suspirou, colocou de volta os papéis na mesa onde estava ajeitando e se levantou, indo de encontro ao loiro. Deu um abraço meio sem jeito, enlaçando as largas costas do rapaz e este, a apertou muito fortemente contra seu corpo. Emily podia sentir cada músculo do peito do rapaz contra o seu próprio peito.
- Ah, querido - disse, meio sem jeito e com uma voz meio sufocada - aqui está. - o loiro ainda não a soltara do forte abraço quando o telefone do consultório começou a tocar. Emily, não conseguindo se soltar do abraço de Draco, apertou a tecla de viva-voz, e ambos começaram a ouvir a voz velha da secretária de Emily.
- Sua filha está na linha. - Emily mandou a secretária pedir para sua filha esperar um momento e apertou novamente o botão de viva voz. Draco soltou-se do abraço e pegou um retrato de uma bela garota de longos cabelos castanhos lisos, de olhos verdes e fitou-a intensamente.
- É ela? - perguntou simplesmente.
- Está é minha amada filha Milena. - Emily respondeu num misto de orgulho e felicidade por ter a filha que tinha, começou a sorrir, esperando que Draco saísse logo da sala para que pudesse ver o que Milena queria.
- Ela parece ser uma boa filha. - disse Draco, ainda olhando para a foto.
- Ela é ótima. - Emily começara a ficar impaciente. - Uma excelente aluna. Ela pretende ser medi-bruxa assim que se formar em Beauxbuttons. - disse entre o orgulhoso e o impaciente. Draco começara a passar a mão sobre o retrato da garota que parecia sorrir e mandar beijos para ele.
- Esse é exatamente o tipo de garota que eu queria ter para mim. - Emily retirou o retrato das mãos de Draco e voltou-o ao seu lugar de origem.
- Você não parece ser o tipo dela. Sem ofensas. - respondeu seca. Draco deu um muxoxo, e Emily aproveitou para passar o braço envolta de seus ombros e dirigi-lo para a porta do consultório. - Então.. cuide-se, Draco.
- Obrigada, - disse Draco mostrando o livro e agradecendo por ele. - por tudo. - e, colocando a mão na maçaneta, girou-a rápido e deixou o consultório.
- Finalmente. - Emily suspirou e sentou-se na cadeira, pegando o telefone de cima da mesa. O telefone voltou a tocar e Emily atendeu. - Sim. - a voz da secretária soou pelo consultório novamente e Emily suspirou cansada quando ouviu que sua filha ainda estava na linha. Tirando o telefone do gancho, Emily fez sua voz mais doce para atender a filha. - Olá, amorzinho!
- Você me fez ficar esperando!? - Emily podia ouvir a voz chorosa da filha. E sorriu.
- Me desculpe. Aconteceu algo errado?
- Ele disse que me amava! - Milena chorava do outro lado da linha. Tentava se concentrar para não soluçar e conseguir contar à mãe o que a afligia. - E eu acreditei nele! - disse, dando um soluço. - Eu sou tão burra! - Emily fez uma cara de compreensão.
- Não, querida, está tudo bem. Só se acalme, respire fundo, não pense mais nisso... - ia continuar dizendo à filha o que fazer, mas foi interrompida pela voz irritada da filha.
- Oh, pare de me disser besteiras mães. - chorou por um momento, antes de continuar - Minha foto está no jornal do jovem bruxo!
- Que tipo de foto? - Emily não entendia onde a filha queria chegar.
- Fotos nuas! - Milena olhou novamente para o jornal bruxo, vendo o que parecia ser uma foto do livro da mãe, só que, ao invés da foto da mãe na capa, uma foto dela, sentada, nua.
- O quê? - Emily parecia ter perdido o controle. - Como você pode ter sido tão burra?
- É que ele era tão.. charmoso. E ele disse que eu tinha pernas de matar e - os olhos de Emily esbugalharam ao ouvir o que a voz chorosa da filha lhe contava - que queria fotografá-las! Ele me fez acreditar que eu o amava! - Emily ficou em silêncio, chocada - Mãe, você ta aí? - Milena chorava e começava a chorar mais diante do silêncio da mãe. - Mãe!
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Draco andava calmamente pelo primeiro andar do grande prédio de consultórios médi-bruxos, vendo em relance o livro que acabara de "ganhar". Deu um sorriso de lado quando parou do lado de uma lata de lixo, e jogou-o dentro dela. Continuou andando quando ouviu uma voz brava gritando com ele do andar de cima. Sorriu sarcasticamente e, virou-se fitando a dona da voz.
- Draco! Draco! - Emily batia contra o vidro que impedia que crianças caíssem do andar de cima para o de baixo. - Você vai me pagar, está escutando? - Draco aumentou seu sorriso quando viu a fúria nos olhos de Emily. Continuou olhando-a e sorrindo, querendo ouvir mais sobre o que sua psicóloga tinha a dizer sobre ele. Uma garota parou do seu lado.
- Qual é o problema dela? - a bela garota de cabelos castanhos curtos olhava fixamente para Emily, Draco se virou para ela, encarando-a e sorriu.
- Parece que alguém precisa de terapia! - disse suavemente para a garota, que riu. Os dois olharam para cima e puderam ver ainda um segurança mandando Emily se afastar do vidro. Puderam ver-a socando-o também. Draco sorriu novamente. - Então.. qual é seu nome?
- Cissa. - disse a garota sorrindo para Draco e passando a mão pelo cabelo.
- Cissa? Por merlin, como você é bonita! - Draco disse, encarando-a seriamente. A garota sorriu e agradeceu. - Vou te pagar o almoço! - a garota concordou rapidamente e ambos saíram. Draco deu a mão para a garota e sorriu. Realmente. Seduzir garotas para ele era mais fácil do que andar.
NO PRÓXIMO CAPÍTULO: "A Vingança de Cho Chang"
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N/A 2.: Pode estar meio confuso ainda, mas o fato dos pais de Draco se separarem aparece no segundo capítulo, ok? Até lá, beijosmeliga, ou melhor, comentem!
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