Capítulo 2
CAPÍTULO II
Gina acordou com uma sensação maravilhosa de plenitude. Porém, ao se erguer, assustou-se ao deparar com os olhos verdes de Harry, fitando-a com atenção.
— Acordou? – Harry indagou com a voz rouca e incrivelmente sexual.
Gina abriu a boca, mas o choque ao perceber que estava nua não deixou nenhum som sair. Num ato rápido, puxou o lençol até o queixo e fechou fortemente os olhos, como se quando os abrisse, Harry tivesse desaparecido dali. O que definitivamente não iria acontecer.
Céus, fizera amor com Harry Potter! Partilhara o ato mais íntimo de todos com seu melhor amigo! Oh, era terrível, simplesmente horrível! Como pudera ceder à tentação? Harry era seu colega, seu amigão, seu parceiro, seu… Sorriu ao recordar etapas da noite anterior. Seu amante, completou extasiada. Nunca, em seus vinte e dois anos de existência, experimentara sexo tão bom.
Não que tivesse tido muitos amantes para comparar, na verdade só Phillip, mas não pode dizer que foi uma coisa maravilhosa, com Phillip tudo era tão morno. Depois Brian, mas esse era melhor esquecer, só de lembrar-se de como as coisas terminaram entre eles... Mas sabia, simplesmente sabia, que o que acontecera entre ela e Harry fora muito mais maravilhoso do que o normal. Com certeza, fora mais fantástico do que tudo o que ela já experimentara.
Ela e Harry revelaram-se perfeitos juntos, como se um passe de mágica os tivesse unido. Deram, receberam e, então, a suprema recompensa. O momento final, o ponto alto da jornada, fora intenso e a levara a um lugar em que nunca estivera… Ai, ai, ai, que noite!
Abriu os olhos. Harry ainda estava ali, lhe encarando. Tinha um ar de satisfação no rosto. Parecia que ele tinha gostado também da noite... Gina parou de divagar com as lembranças e agarrou-se mais ao lençol.
Pense, incentivou-se. Haviam concordado em não remoer o acontecido na noite anterior, mas estavam na manhã seguinte e definitivamente era hora de pensar, pensar, pensar.
Uma hora, em segundos, Harry falaria alguma coisa... Ou ela deveria falar primeiro? O que diria, então? Como deveria se comportar? O que Harry comentaria e faria após o que ocorrera entre ambos? Desejou poder vestir seu robe de malha verde e se refugiar em seu próprio apartamento sem dizer nada a Harry Potter. Talvez aparatasse. Perfeito! Cadê a varinha mesmo... Droga deixou na sala, no bolso do robe!
Calma, Gina -, ordenou a si mesma. Era uma mulher madura, que fizera amor com um homem maduro. Isso acontecia entre as pessoas o tempo todo. Não havia nada com que se preocupar... Não é mesmo? Céus!
Fechou os olhos e meneou a cabeça. Uma parte sua estava horrorizada com o que fizera. Já outra parecia apreensiva com a possibilidade de terem destruído uma rara e preciosa amizade. Uma terceira parte ainda não lamentava nem um pouco ter partilhado o ato de amor mais fantástico do mundo. E uma quarta parte, o mais íntimo de seu ser, estava totalmente realizada, pois sempre havia desejado isso.
Oh, céus! Que isso Gina, estava confessando para si mesma que havia desejado tudo aquilo que aconteceu. Desesperou-se, abriu e fechou os olhos novamente repetidas vezes... O que diria a Harry? Adulta madura, adulta madura, adulta madura, entoava Gina mentalmente.
— Oi, Gi — Harry falou por fim.
— Ohh, sou invisível — informou Gina, e cobriu a cabeça com o lençol.
Harry sorriu e ficou deitado fitando o teto.
— Eu também — afirmou, com um suspiro. — Não estou aqui, portanto, não tente falar comigo.
Gina baixou o lençol só o bastante para espreitar Harry.
— Isso é jeito de um adulto maduro se comportar? — protestou, as palavras abafadas pelo tecido de algodão. — Que vergonha!
Ele virou-se de lado, apoiado em um braço.
— E você, está agindo como uma adulta madura? — provocou, erguendo as sobrancelhas. — Escondendo-se assim debaixo do lençol… Hum... Não me convence, Gi.
Ela suspirou, baixou o lençol até o queixo e encarou Harry.
— Não sei o que dizer — confessou. — Realmente, não sei. Estou muito confusa no momento. Só sei que não quero perdê-lo como meu melhor amigo, Harry. Isso acabaria comigo. – Respirou fundo e continuou — O que fizemos foi errado, acho, porque amigos não… Mas, por outro lado, foi tão bonito, tão incrível, mas… não devíamos ter… Se bem que… Oh, o que estou dizendo não faz sentido!
— Faz, sim — opinou Harry. — Está dizendo exatamente o que eu teria dito, se você não tivesse desatado a falar primeiro. Preciso de você como minha melhor amiga, Gina, assim como era antes que… Mas tem razão. O que partilhamos foi realmente incrível. Foi… bonito, conforme você mesma disse. – Olhou ternamente para ela e prosseguiu: — Não posso dizer que me arrependo de termos feito amor, mas, pelo mesmo motivo, vou lamentar pelo resto da vida se isso me custar a sua amizade.
Fitaram-se, e o desejo renasceu entre ambos, ganhando calor à medida que as lembranças da noite anterior retornavam.
Harry desviou o olhar, quebrando o encanto que começava a envolvê-los.
— Não, não vai acontecer novamente — decidiu, amuado, fitando a parede oposta. — Nunca mais. — Respirando fundo, encarou-a novamente. — Gina, ouça, está bem? Sabemos, há muito, que não funcionamos como um casal! Simplesmente não daria certo. Não é? Já tivemos essa experiência...
— É — confirmou ela, sem muita certeza. — Não daria certo. Não mesmo.
Se bem que quando namoraram ambos eram jovens demais, imaturos demais... Harry terminou para protegê-la, pois nem ele sabia qual seria o seu futuro... Depois, ela foi orgulhosa demais para tentar uma reaproximação... Hoje, analisando friamente a situação, teve certeza que não foi só culpa de Harry não terem reatado, a culpa foi dela também. Mas, definitivamente, não sabiam como funcionavam como um casal... Pensou em argumentar isso com Harry, mas não era o momento nem a hora.
— Com certeza, fizemos um bom sexo. Eu pelo menos nunca experimentei nada… — Deteve-se. — Apague isso. A questão aqui é a nossa amizade, o quanto isso significa para nós. Certo?
— Certo — confirmou Gina, pressionando a mão na testa. — Nossa amizade.
— Agora, precisamos concordar em nunca discutir o que aconteceu ontem à noite — analisava Harry. — Estou pensando enquanto falo, portanto, preste atenção. Isso mesmo. Não devemos jamais tocar nesse assunto. – Silêncio, pensava em uma justificativa plausível. — O que partilhamos foi fantástico, de verdade, mas acabou, ficou para trás, e vamos esquecer que aconteceu. Lembra aquele beijo no meu aniversário de dezessete. Isso... Sem comentários. Neste momento, renovamos nossos votos de amizade.
— Oh, bem… parece bastante razoável… acho. Vamos simplesmente… nos esquecer… do ato… que foi tão incrível e sensual, tão maravilhoso que desafia uma descrição e…
— Raios, Gi, cale-se!
— Desculpe-me, desculpe-me — apressou-se ela. — Eu me empolguei um pouco. Entendo o que disse, Harry. Não sei como vamos… renovar os votos que nem me lembro de termos feito antes, mas…
— Foi só uma expressão — esclareceu ele. — Simplesmente, concordamos em continuar como amigos, companheiros, parceiros, tudo mais. Está de acordo?
— Claro — afirmou Gina, convicta. — E um excelente plano, Harry, e estou contente que tenha conseguido elaborá-lo sozinho, porque meu cérebro parece mingau. Declaro que você, Harry Potter, é meu melhor amigo e sempre será.
— Muito bem — elogiou ele, assentindo. — E eu declaro que você, Gina Weasley, é minha melhor amiga e sempre será. E isso acerta tudo.
— Com certeza. — Gina fez uma pausa. — Você poderia, por favor, ir à sala pegar meu robe para eu me vestir e poder voltar para meu apartamento?
— Por que não vai pegar você mesma?
— Porque não estou vestida, Harry — explicou ela, os olhos arregalados. — Não vou desfilar na sua frente como vim ao mundo. Seja um cavalheiro Potter!
— Mas quer que eu vá pegar seu robe como vim ao mundo? — replicou ele, e meneou a cabeça. — Isso é ridículo. Estamos longe de nos comportar como adultos maduros. Basta.
Harry afastou o lençol, deixou a cama e encaminhou-se à porta.
— Oh, céus — sussurrou Gina, de olhos cerrados. Um segundo depois, espiava. — Ai, ai, ai.
— Está espiando, Weasley — acusou Harry, detendo-se na soleira.
— Pode crer, Potter — confirmou Gina, e fechou os olhos novamente.
Pouco depois, sentia o pesado robe verde enroscando-se em sua cabeça. Nem se mexeu. Ouviu Harry abrir e fechar uma gaveta da cômoda junto ao closet e, a seguir, fechar a porta do banheiro.
Quando a água do chuveiro começou a correr, pulou da cama, vestiu o robe, verificou se sua varinha ainda estava no bolso e deixou o quarto apressada.
Da porta, ainda fitou a cama. Esqueça Gina. Esqueceu o beijo que trocaram no aniversário de dezessete anos de Harry... Esqueceu o tempo de namoro em Hogwarts. Não, não esqueceu... Tratou de deixar bem escondidinho!
O plano de Harry era consistente, concluiu. Nenhum dos dois queria fazer nada que ameaçasse a amizade rara e especial que compartilhavam. Portanto, não falar mais sobre o acontecido na noite anterior parecia realmente uma boa idéia. Nunca mais tocariam no assunto, apenas continuariam suas vidas como se nada tivesse acontecido. Será que conseguiria?
Com um suspiro, deixou o apartamento de Harry. Em sua própria moradia, Gina experimentou a sensação estranha de que levaria muito tempo – caso isso ocorresse -, para se esquecer do ato de amor que partilhara com seu melhor amigo.
Durante a hora seguinte, Gina tomou banho, lavou e secou os cabelos e vestiu calça jeans com blusa vermelha esportiva. Os armários e a geladeira quase vazios não lhe proveram um bom café da manhã, à base de cereais sem leite, um copo de suco de abobora e uma fatia de salsichão.
Já melhorara da infecção nasal, percebeu, ao sentar-se à mesa da cozinha. Poção curativa aparentemente surtira efeito. Sentia-se quase uma nova mulher.
Apoiou os cotovelos na mesa, encaixou o queixo na mão e fitou o espaço.
Bom, era uma mulher diferente da que se sentara bem ali na manhã anterior… o que parecia fazer uma eternidade. Agora, integrava o seleto grupo dos que haviam experimentado o amor como… simplesmente sabia… devia ser.
O que teve com Phillip nunca foi amor, sempre soube! Era agradável ficar com ele. Ele era divertido, companheiro, cozinhava bem, a incentivava tanto profissionalmente, pois percebeu que ela não estava mais satisfeita jogando quadribol... Mas a intimidade era uma coisa tão sem graça, se for comparar com o que teve com Harry, Phillip a respeitava demais... Ficaram dois anos juntos, por comodismo, não tinha coragem de terminar, mas quando ele falou em tornar a relação mais seria, leia-se casamento, Gina terminou. Esse passo não podia dar com Phillip. Não o amava para isso, e casamento era algo sério e para a vida toda, como o casamento de seus pais.
Depois veio Brian... Mas Brian foi um grande desastre. Lembra da fúria de Harry quando os encontrou naquela situação constrangedora. Nem contra Voldemort tinha visto Harry tão descontrolado... Precisou usar um feitiço para impedir Harry de matar Brian. Não gostava nem de pensar.
Estava saindo com Brian há quase dois meses... Ele era tão gentil, tão educado, nunca forçava nada... Até aquela noite, quando a deixou em casa e Gina o convidou para uma xícara de chá. Mas era só o chá mesmo, Brian não entendeu e foi para cima dela, tentou beijar a força, arrebentou a alça do vestido dela, imobilizou Gina no sofá, ela se debatia, pedia para soltá-la, mas ele a segurava com força, marcando sua pele clara... Até que um raio vermelho fez Brian tombar no chão, Gina viu Harry transtornado “Você não sabe o que é NÃO!?” Gina precisou interferir, caso contrário Brian viraria um vegetal no St Mungus...
Harry a salvou... Desde aquele dia haviam se aproximado mais. Harry sempre procurava saber com quem ela estava saindo... Como um irmão, um amigo... A saída de Hermione de seu apartamento (com quem dividia desde que terminou a escola) e de Rony, do de Harry (estes também dividiam o apartamento desde que Harry voltou de sua viagem pelo mundo), para morarem juntos, também os aproximou. Os dois sentiam-se sozinhos, tinha a amiga Luna, mas essa vivia em um mundo a parte e Neville que estava trabalhando em Hogwarts com professor de herbologia, quase não os via.
Droga! Amantes... Voltou a pensar na noite maravilhosa que teve. Infelizmente, nunca mais poderia repetir aquele êxtase.
Com certeza, não faria amor com Harry novamente, e as chances de ficar íntima de outro homem no futuro também eram remotas.
— Aquele bobo — acusou, em voz alta. — Agora, ninguém vai se comparar ao que partilhei com Harry, e tudo por culpa dele.
Pare, Gina! - ordenou-se mentalmente, enquanto se levantava. Levou a tigela e o copo a pia e largou-os lá. Não estava se comportando como adulta madura, novamente.
Nada do que acontecera na noite anterior era culpa só de Harry. Igualmente responsáveis pelo que haviam feito, tinham também concordado em lidar com as consequências de suas ações à luz do dia, usando a razão.
Harry continuaria à procura da mulher de seus sonhos, sua alma gêmea, a mãe de seus futuros filhos. Enquanto ela continuaria saindo com o amigo do primo de alguém… excluindo os pretendentes que Hermione arranjava para ela… na esperança de se apaixonar pelo Sr. Certinho e viver feliz para sempre.
— Certo? — indagou a si mesma, vagando pela sala. — Certo.
Atirou-se no sofá e pousou os pés descalços na mesinha.
Por que a imagem de Harry na cama com uma mulher sem rosto lhe causava um nó no estômago e um arrepio? Cho, odiava a namorada de escola dele. Depois teve Anny, Carol, Dressa... Aff! Detestava todas as garotas que Harry havia saído nesses últimos seis anos. Vadias... No fundo sabia que eram boas garotas, até seria amigas dela se Harry não estivesse no meio do caminho.
Não sabia, mas com certeza não fazia sentido. Harry retomaria sua vida como era antes de fazer amor com a melhor amiga e vizinha. Pretendia esquecer o ocorrido e nunca mais tocar no assunto. Não foi isso que fizeram com o namoro da adolescência?
E assim seria.
Ele continuaria com suas atividades, ela com as dela, e continuariam amigos, como se nada tivesse acontecido.
Pois que assim o fosse. Ou melhor, o seja! Ótimo. Mas, se era tão satisfatório, por que aquela imensa vontade de chorar?
Talvez ainda não tivesse superado a infecção nasal, considerou, apertando a mão no rosto, na testa, nas bochechas. Ainda estava debilitada e, por isso, emotiva. Poderia estar até com febre.
Isso fazia sentido.
— Muito bem — concluiu, levantando-se.
Tinha um dia cheio pela frente, e levou um dedo ao queixo enquanto planejava. Rascunharia uma lista e sairia às compras no Beco Diagonal. Depois, juntaria a roupa suja, iria à lavanderia no subsolo do prédio. Em seguida, executaria uma faxina completa no apartamento. Talvez no final da tarde fosse até a Toca visitar os pais. Isso estava decidido que faria e esqueceria a noite maravilhosa, gloriosa, perfeita que teve com Harry Potter.
— Ohhh, raios — resmungou, soltando os braços. — Que jeito horrível de passar o domingo!
Bateram na porta, e Gina foi atender. Franziu o cenho ao ver Harry, de calça jeans e suéter preto.
— Deselegante — acusou ele, entrando sem pedir licença. Do meio da sala, voltou-se. — Deixar a minha cama e desaparecer enquanto eu estava no banho foi muito deselegante, Gina.
— Por quê? — Ela fechou a porta. — Sabia que eu correria para cá assim que recuperasse meu robe verde.
— Há uma etiqueta relacionada à manhã seguinte, Srta. Weasley — avisou ele, cruzando os braços. — Sumir da cena enquanto eu tomava banho não combina com a Srta. Bons Modos. Sua mãe não lhe ensinou isso? – Imaginar Molly Weasley falando sobre isso com Gina era minimamente bizarro.
— A Srta. Bons Modos não liga muito para isso — observou Gina, dando de ombros e imitando a pose de Harry. — Já superamos a questão da manhã seguinte, Sr. Potter. Analisamos o ocorrido a fundo e concordamos em nunca mais tocar no assunto… Portanto, esqueça!
Harry suspirou e passou a mão nos cabelos.
— Desculpe-me — murmurou. — Tem razão. Já superamos a manhã seguinte. Só estou irritado porque acabei de saber que terei que ir para Paris em duas horas.
— Vai partir de novo? Assim? — Gina sentou-se no sofá. — Geralmente dão-lhe alguns dias para se recuperar e cuidar de assuntos pessoais, entre uma missão e outra.
— Geralmente — confirmou Harry, sentando-se no outro sofá. — Mas trata-se da emergência mais importante do que as outras, e ninguém mais está disponível. Droga! Não consegui nem dar uma olhadinha em Ted! Organizar a despedida de solteiro de Rony... Só um péssimo padrinho... Para o Ted e para o Rony!
— Mas e o casamento? Hermione e Rony vão se casar no próximo fim de semana. Não pode faltar. É o padrinho! E se o trabalho em Paris ainda não tiver acabado?
— Falarei com Hermione e Rony, se o trabalho se prolongar — planejou em voz alta. — E verei se eles vão adiar o casamento de novo. Se for ocorrer mesmo no próximo final de semana, volto só para o casamento e, em seguida, parto novamente para Paris. Como eles já adiaram duas vezes…
— Não por querer — protestou Gina. — Hermione e Rony estão determinados a se casar na sala da casa que estão construindo. Primeiro, foram as chuvas que atrasaram a construção. Agora é um problema com o carpete que escolheram. Francamente, não sei se vão conseguir se casar no próximo fim de semana.
— É, como eu disse, vou mandar uma carta para Hermione, lá de Paris. — Harry fez uma pausa. — Você… hum… tem alguém para levá-la ao casamento?
Gina meneou a cabeça.
— A cerimônia é íntima, só a família... Não tenho ninguém em mente para chamar... – Devia ter mentido, Harry vai pensar que é a pessoa mais sozinha do mundo. Por que não contrata um acompanhante de aluguel e apresenta como namorado?
Harry assentiu.
— Então, por que não vamos juntos, quando eles finalmente trocarem as alianças? Você não é a madrinha?
— Sim! Por mim, está ótimo. – Gina concordou automaticamente, mas sua ideia até que era boa!
— Combinado. — Harry levantou-se. — Bom, preciso fazer as malas e ir para o Ministério. Como você está? Sabe, a infecção…
Gina levantou-se também.
— Acho que estou curada. Talvez. — Riu. — Preciso me convencer disso, pois tenho de comprar mantimentos, lavar a roupa, limpar o apartamento e ir a Toca. Essa é minha agenda excitante para hoje.
— Melhor que ir para Paris caçar comensal. Adoraria filar a comida de Molly... Bem, tenho de ir. — Harry não se mexeu. — É, eu vou indo então.
— Está bem. Até. Boa viagem. Até a volta, Harry.
— Adeus, Gi. — Nem assim Harry se mexeu.
Fitaram-se detidamente, ambos de coração disparado. Ele avançou um passo, e Gina recuou um. Ele piscou, pigarreou para quebrar o encanto e seguiu para a porta.
— Até. — Com isso, ele deixou o apartamento, fechando a porta com mais força do que o necessário.
— Até — sussurrou Gina na sala vazia, e então assuou o nariz na tentativa de controlar as lágrimas, que brotavam inexplicavelmente.
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N/B: *ergue a sobrancelha esquerda* Mas esse Potter é um tapado mesmo! E essa Gina é orgulhosa demais!!! Se o nosso Rony já está morando com a Mione – e vai até se casar com ela! – está bem definido, para mim, quem é o legumão da vez... É tão difícil para esses dois perceberem que estão apaixonados??? Será que eu vou precisar desenhar??? Affffffff... E Day amada... Betar suas fics são alguns dos meus melhores momentos!!! Longe de ser uma obrigação, é um prazer e um privilégio!!! Beijos, Alessandra.
N/A: Segundo capítulo... Espero que estejam gostando. O próximo vai demorar um pouco, acho que só depois do dia 25 de julho, pois estarei viajando. Como já falei a fic no ramance Baby: MacAllister-Made de Joan Elliott Pickart – (se quiserem me deixem um comentário e o email que mando o texto original). Continuem lendo e comentando... beijos para todos!
Elane Black, Ginny W Potter, Thamis no Mundo, Maria Cecília Meirelles da Silva, Joanamary,... muito obrigada pelas palavras.
Daiana
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