O Jantar.
Capitulo 7 – O Jantar.
Os dois seguiram de braços dados até a sala de Feitiços no terceiro andar. Se alguém os visse daquele jeito assumiria logo que eram namorados. Mas mais uma vez ninguém estava no caminho.
Gina reparou que Harry estava meio inquieto.
- O que foi? Tem algo te incomodando? – perguntou a ruiva de forma carinhosa.
- Esse é o primeiro jantar assim, aliás, é o primeiro jantar com meus pais. E se eles não gostarem de mim? E se eles acharem que eu sou o culpado de tudo? Acho que eu não agüentaria perde-los de novo. – ele soltou o que estava incomodando.
- Deixa de ser bobo. Eles gostaram de você, eu gosto. – disse ela corando. – Até a Mione gosta de você. E você sabe que não tem culpa de nada, a culpa e do Vol-Voldemort.
Ele não conseguiu falar nada, apenas a abraçou. O cheiro dela era calmante para ele.
- Obrigado. Eu não sei o que faria se não tivesse te encontrado aqui. – disse ele finalmente. – Vamos, já estamos atrasados.
Eles entraram na sala de aula e depois bateram na porta do escritório recebendo o convite para entrar.
Ao entrar viram os dois professores abraçados, como se Lilian consolasse o marido.
- Eles não vêm. – disse Tiago nervoso.
- Calma, Ti. Eles estão apenas um minuto atrasados. – disse a ruiva.
- Não eu acho que ele fez de propósito, disse que aceitava e não vem. Ele está com raiva de mim. Você não viu como ele fugiu de mim hoje, cedo.
- Mas é claro, você estava atrapalhando ele de “Salvar sua Donzela em Perigo”. Ele queria ficar sozinho com a Gina e você atrapalhando. Ele te tratou mal?
- Não, só me pregou uma peça. – disse ele. – mas quando me viu ele, não falou nada.
- Calma ele nos ama. Só está com medo de que não gostemos dele. E o Sirius não esta ajudando muito. – disse a professora abraçando o marido.
Foi quando ouviram uma batida na porta.
- Entrem. – disse Lilian.
Entraram pela porta Gina e Harry.
-Atrapalhamos algo? – disse Harry preocupado.
- Não. – disse Tiago com um sorriso. – Vamos nos sentar, não podemos deixar a comida esfriar.
- Certo. – disse Harry.
Na sala agora tinha uma mesa com quatro cadeiras, duas de cada lado da mesa. Indicando que os casais deveriam estar no mesmo lado. Sentaram Harry de frente para a mãe.
- Espero que gostem da comida. Os elfos capricharam hoje. – disse Lilian.
- Eles sempre cozinham muito bem. – disse Gina. – mas ainda prefiro a comida da minha mãe.
- Ninguém cozinha melhor que a dona Molly. – Disse Harry. – Se bem que o que você preparava também ficava muito bom, Gi.
- Eu cozinhei para você? –perguntou ela.
- Bem, foi mais para os seus irmãos, mas eu conseguia comer um pouco. – disse ele rindo da vergonha da menina.
Comeram um pouco em silencio até que Tiago puxa um assunto.
- Você poderia falar sobre o que aconteceu para que isso tudo acontecesse?
- Achei que esse jantar fosse para que nós nos conhecêssemos. – disse Harry. – Esse é um assunto muito serio e não queria desperdiçar a comida falando dele.
- Sim, desculpe. – disse o professor envergonhado.
- Então, vamos falar de outra coisa. – disse Lilian. – Quero saber de tudo sobre você. Mas tem uma coisa que está me incomodando desde que nos conhecemos. Você disse que senti a nossa falta. Por quê?
Harry sabia que uma hora teria que contar. Mas isso não deixava de ser doloroso, menos depois de tantos anos. Gina pega a sua mão que está em cima da mesa e aperta dando o apoio necessário para ele.
- Eu não sei como ocorreu aqui, mas no meu ‘mundo’, Voldemort tinha certeza que o seu adversário nasceria de alguém que o combatia, assim como Rabicho disse, Ele decidiu que esta pessoa seria eu, mas achou que precisava me matar antes que eu crescesse e tivesse poder para combatê-lo. Um espião contou para Dumbledore que ele estava atrás dos Potter e dos Longbotton. Eram os casais que teriam filhos em um determinado
período, e que eram da Ordem.
- Isso aconteceu aqui também. – disse Lilian começando a compreender o que ele estava relatando, sem chegar a conclusão certa.
- Bom, isso facilita o relato. – continuou ele. - Depois que os bebês nasceram, ou seja, eu e o Neville, o diretor pediu que os casais se escondessem para salvar a nossa vida. Meus pais se esconderam em uma casa usando o Fidelis, porém, Sirius convenceu a vocês a colocar o Rato como fiel do segredo, sem saber que ele era um comensal. O traidor entregou a nossa localização para seu mestre e Voldemort atacou quando todos esperavam que estamos seguros. Em um duelo ele matou Tiago Potter e depois foi atrás de mim. Lilian impediu que ele me matasse imediatamente, dando a sua vida por mim. A maldição da morte refletiu em mim e voltou para ele. Vivemos anos de paz, uma paz falsa, já que Tom não morreu de verdade.
Lagrimas começaram a rolar pelo rosto do moreno.
- Calma. – disse a ruiva secando as lagrimas dele. – Eles sabiam os riscos e decidiram correr por vocês. O sacrifício deles não foi em vão, você está aqui para derrotá-lo.
Ficou claro para o casal mais velho que a aluna sabia a história toda. E tinha um sentimento forte pelo moreno.
- Sim, mas continua sendo doloroso não poder ser criado pelos pais, com amor e carinho. – desabafou ele.
-Você foi criado por quem? – perguntou Lilian sabendo que não ia gostar da resposta.
- Pela Tia Petúnia e seu marido. – disse ele esperando a explosão da mãe.
- O que? Minha irmã não te criou direito? Como nossos amigos não te tiraram de lá? – explodiu a ruiva, com mais frases do tipo.
- Ninguém podia fazer nada. A magia que minha mãe invocou quando se sacrificou por amor garantia uma proteção pra mim, mas somente se eu estivesse morando em uma casa que tivesse o meu sangue. E somente quando eu vim para a escola é que todos ficaram sabendo como realmente meus tios me tratavam, aliás, tem gente que ainda acreditava que eles eram excelentes tios. – disse o menino para aplacar a raiva dentro dela. – Mas eu tive momentos espetaculares lá, principalmente com relação à magia.
- Interessante. – disse Tiago.
- Não é interessante, não. – disse Lilian. – Mas o que pode ser.
- Tio Valter sempre me mandava cortar os cabelos, mas quando eu voltava do barbeiro meu cabelo estava do mesmo jeito. Ou quando a Tia Petúnia tentou me vestir com uma roupa baranga e ela encolheu até não caber nem em um bebê.
- Continue contando. – disse Gina com um brilho no olhar, ela sabia que conhecer as magias involuntárias de um bruxo dava uma dimensão de seu poder, mesmo Thor afirmando que seus poderes aumentaram.
- No aniversário de 11 anos do Duda, meu primo, eles nos levaram para o zoológico, junto com um amigo dele. Eu só fui porque a mulher que tomava conta de mim nestas ocasiões estava com o pé quebrado. Eles me atormentaram o tempo todo, até que fomos para o serpentário. Lá eu fiquei olhando para uma cobra enorme, mas como ela não se mexia, os dois não prestaram atenção nela. Parece que a cobra percebeu a minha magia e levantou a cabeça a altura da minha. Isso chamou a atenção do meu primo que me empurrou e começou a bater no vidro para chamar a atenção da cobra, junto com o amigo. Eu fiz desaparecer o vidro, involuntariamente, e eles caíram dentro da jaula da cobra, que fingiu atacá-los, mas acabou fugindo.
- Deve ter sido hilário a cara dele quando o vidro sumiu. – disse Gina. – Acho que nem os gêmeos fariam melhor, conscientemente.
Até Lilian estava rindo. Mesmo sendo seu sobrinho, que ali ela tinha quase nenhum contato, e tinha percebido que o garoto era muito mimado e violento. E pelo que parecia maltratava o seu filho, então ela parou de tentar ter pena dele.
- Isso é porque você não viu quando eles conheceram o Hagrid. – disse o moreno.
- Mas você não vai ser mau e ocultar isso. Né? –Disse Gina com um biquinho.
- Tá bom. – disse ele enquanto a ruiva batia palmas como uma menina de três anos. – Quando eu recebi a carta de Hogwarts, eles tentaram impedir que eu viesse para cá, roubando as cartas que continuaram a chegar, dia após dia, e quando finalmente o Tio Valter decidiu que era hora de fugir, acabamos em um casebre num rochedo no meio do mar. Era o dia anterior do meu aniversário. Meia noite, Hagrid invade a casa e conta a verdade. Tio Valter tentou até atirar nele, mas o grandão simplesmente entortou a espingarda. Quando eles falaram mal de Dumbledore, ele fez aparecer um rabinho de porco no Duda. Era para transformá-lo em um porco, mas como ele era muito parecido, foi o possível.
- Ah, teve a vez que eu fiz a irmã do tio Valter inchar como um balão. – disse o moreno.
- Por que? O que ela te fez? – perguntou Lilian, já não gostando da mulher.
- Ela falou mau de vocês, disse que eram vagabundo e bêbados.
Agora gargalhadas eram escutadas naquela sala, quando todos imaginaram a cena. Somente Gina percebeu que ele pela primeira vez na conversa, se referiu aos pais como se fosse os dois a sua frente. Com um aceno de cabeça ele confirmou que isso foi intencional.
- Agora é minha vez. Como vocês se conheceram? – perguntou Harry.
- Foi no trem, no primeiro ano. Acabamos na mesma cabine. – disse Lilian. – Eu entrei com um amigo e ele se encontrava com os marotos lá dentro. Parecia que já se conhecia. Sabe essa bobagem de Sangue Puro. Todos se conhecem.
- Amigo, sei. – Bufou Tiago.
-Não seria o Snape? – perguntou receoso o menino.
- Sim. – disse Lilian cabisbaixa.
- Vejo que você teve a infelicidade de conhecer o Seboso. – disse Tiago com raiva, o menino conhecia o Ranhoso, mas não conhecia a seus pais.
- E bota infelicidade nisso. Ele foi meu ‘adorado’ professor de Poções por cinco anos, quando ele assumiu DCAT. – disse ele.
Gina arregalou os olhos, se ela estava certa foi ele quem matou o diretor na realidade dele.
- Ele ainda era o diretor da Sonserina. Ele me odiava. – disse ele.
- Acho que sei por que. – disse Tiago. – Ele era apaixonado pela sua mãe.
- Você sabia? – perguntou Lilian surpresa.
- Por que você acha que ele era o meu alvo principal. – disse Tiago. – Era para você ver que eu era melhor que ele.
- Isso é nojento. – disse Harry.
- Pelo que vocês falam, eu não quero conhecer esse ai não. – disse Gina.
- Mudando de assunto. Quais eram as suas matérias favoritas? – perguntou Lilian.
- Eu sempre gostei muito de Transfiguração e Feitiços, mas a minha melhor matéria era Defesa. – respondeu ele.
- Mas para quem consegue conjurar um patrono desde os treze anos, devia ser mesmo. – disse Gina, assustando os Potter.
- Uau. – foi somente o que Tiago conseguiu falar, ao contrario de sua mulher que somente abriu a boca.
- Foi preciso. – disse o menino embaraçado. – Eles me afetam de forma muito forte.
- Acho que está na hora da sobremesa. – disse Lilian ao ver os pratos vazios. – Gina você me ajudar.
As duas ruivas se encaminharam para uma mesa próxima para preparar os pratos.
- Ele ainda está chateado com a gente? – Lilian perguntou baixinho para Gina.
- Desde que eu o conheço, não senti isso. Certo que ele ficou magoado, mas vê vocês como seus pais. No meio da historia ele, já não falava ‘meus pais’ e ‘vocês’. – disse Gina. – ele está magoado com o Sr Black. Parece que ele fez algo muito grave.
- O Sirius não está sendo racional. Ele não quer se ferir de novo, nem nos ver assim. Foi um golpe duro a perda do menino. Ele via o meu filho como parte da família, e depois quase enlouqueceu quando a namorada foi atacada. Ele evita que as pessoas se aproximem, com medo de perdê-las.
- Acho que assim ele está perdendo mais. – disse a aluna.
- Sim, concordo com você. Só espero que essa guerra acabe logo para ver se volta a ser o mesmo de antes. – disse ela com us suspiro. - Mas me diga, o que você sente pelo Thor?
- E bem... - começou a falar a menina corando violentamente. – Quando eu o vi, lá na cabana do Hagrid senti diferente, como se o conhecesse há muito tempo e éramos próximos. Não fiquei com medo quando ele acordou. Foi estranho quando ele me chamou pelo nome e começou a fazer perguntas sobre a minha família, mas percebi que ele era ligado a minha família. Ele sabe coisas que poucos sabem. Eu gosto muito dele. De uma forma diferente de tudo que eu senti.
- Te entendo. – disse Lilian olhando para os morenos conversando. – Você sabe se ele gosta de você também?
- Não sei. – disse ela frustrada. – eu sou a única pessoa que fala com ele aqui, tirando os professores e aqueles que estavam na reunião, somente a Mione sabe dele. Mas mesmo assim foram apenas alguns minutos de conversa.
- O que vocês tem feito estes dias, além de um passeio pelo lago?
- Onde depois de sairmos da sala do diretor, fomos para a sala comunal. Ele pegou comida na cozinha e comemos a luz de velas. Ele diz que não foi ele quem apagou as luzes. Foi quando a Mione chegou. Estragou tudo. – disse ela com raiva. – Depois ele deu uma lição num sonserino besta que estava me enchendo o saco. E fomos para o lago. Ele tinha pegado um livro na biblioteca para entender o que aconteceu e lemos lá. Assistimos à aula de DCAT juntos e ele me ajudou a conjurar o Patrono. Depois viemos para cá.
- Isso me parece namoro. – disse Lilian fazendo a menina ficar mais vermelha ainda. – Adoraria ter você como nora. Mas ele também tem que quer.
As duas voltaram a mesa com os pratos de uma sobremesa trouxa que a própria Lilian tinha feito.
Tiago viu as ruivas se afastarem e se virou para o filho.
- Tem algo de errado entre a gente? – sua voz saiu baixa e com receio da resposta.
- Nenhum. Pai. – respondeu o menino também de forma baixa, fazendo o sorriso de Tiago se abrir.
- É uma bela garota, a Gina. – disse ele dando uma indireta.
- Também acho. Fiquei feliz que ele estivesse bem aqui.
- O que você sente por ela?
- Eu a amo. Amava na minha realidade e a amo aqui. Mas pretendo ir com calma. Não quero assustá-la. Não quero que ela fique comigo por ter sido minha namorada lá. Quero que ela goste de mim. – disse Harry olhando para as ruivas.
- Sei bem o que é isso. Mas ela parece gostar de você. Acredito que ela não estaria aqui agora se não fosse assim. Vocês são apenas amigos, e somos professores dela. Seria muito estranho se ela não gostasse de você.
- Você esta certo. – disse ele aliviado.
- Mas lembre-se que ela tem seis irmãos super-protetores. – disse Tiago querendo ajudar.
- Basta que Gina goste de mim, e receber a aceitação de Molly e Arthur e pronto eles não poderão fazer mais nada.
- Você está muito confiante. – disse o pai.
- Tive a quem puxar. – disse ele. – o maior problema na verdade será o Rony, mas a Mione vai me ajudar com ele.
- Não liga para o Almofadinhas. Ele tem repelido as pessoas que se aproximam desde que você morreu e atacaram a Lene.
- Achei isso muito estranho a Lene ter sobrevivido. Não foi assim no meu mundo. O que pode ter sido diferente.
- Não sei, fomos para a casa da Lene, eu e o Almofadinhas, e encontramos os comensais ali, conseguimos salvar somente a Lene, todos morreram inclusive crianças. Lene também perdeu um bebê neste dia, era de poucas semanas, e eles fariam o anúncio da gravidez e do casamento aquele dia.
- Então foi isso, vocês apareceram lá. Você sempre esteve em casa e o Sirius também saia pouco, todos achavam que ele era o Fiel. – disse ele com pesar. – Mas olha elas de volta.
Gina entregou um prato par Harry e se sentou ao seu lado. Gesto repetido do outro lado da mesa.
- Isso está uma delicia, mãe. – disse Harry ao pegar a primeira garfada.
- Obrigada. – disse ela com lagrimas nos olhos, Gina estava certa.
- Me diz, por que você não disse seu verdadeiro nome? – perguntou Tiago.
- No começo foi por mágoa, se vocês não me queriam como filho, não devia usar o nome que me deram. Mas depois eu percebi que Voldemort sabia que eu era o escolhido para derrotá-lo, ou melhor, o filho de vocês. Se eu aparecesse como um Potter, ele saberia que era eu e tentaria me destruir antes que eu estivesse pronto.
- Mas não tem mais nenhum espião na ordem. – disse Gina.
- O fato do Rabicho não saber, não quer dizer que tenha. – disse Tiago.
- É filhos de Comensais estão na escola. A informação poderia sair por qualquer pessoa, mesmo sem a intenção de que ela vá para Voldemort. – disse Harry.
- Isso mesmo, Thor. – disse Lilian. – Bem eu gostei muito desse nome também.
Foi ouvida uma batida na porta.
- Pontas sou eu, abra. – disse Sirius.
Harry logo fechou a cara e se levantou.
- Acho que é a nossa hora. – disse ele estendendo a mão para Gina. – Tchau outra hora nós nos falamos. Ainda estou no castelo.
Com um movimento rápido ele joga a capa por cima dele e de Gina e logo depois que Tiago abriu a porta e Sirius entrou, eles saíram.
- O que é tão urgente assim. – disse bravo Tiago.
- E a Lene. Ela está diferente comigo há algum tempo. Se irrita fácil. E hoje me expulsou de casa.
- Bem feito. – disse Lilian. Ele tinha feito o filho sumir rápido.
- Que isso Lily, não fale assim comigo. Só por que eu estraguei a noite romântica de vocês. eu faço isso desde a escola. – Sirius então repara na mesa. E conta quatro pratos. – Quem estava aqui?
- Thor e Gina. – disse Pontas.
- Quem?
- Aquele menino que você atacou ontem e a Menina Weasley. – disse Lilian.
- Vocês jantaram com ele? Ele pode ser perigoso. – disse Sirius.
- Não, Sirius. Ele é o nosso filho. – disse Tiago. – Não conseguimos saber o que aconteceu, ele não quis dizer, mas se você não tivesse chegado, ele não teria fugido e nós saberíamos de tudo. Pare de descontar tudo no menino. ele quer apenas ser feliz.
- Se quiser pode dormir no meu quarto. – disse Lilian seca. – Boa noite.
Ela saiu em direção ao quarto do marido, sendo seguida por ele. Deixando assim Sirius plantado no escritório.
- Por que nós saímos? – Perguntou Gina quando eles saíram de debaixo da capa.
- Não quero brigar com o Sirius hoje. Estava tudo tão bom. – disse ele.
- Que bom que seus pais gostaram de você. – disse a ruiva.
- Sim. Espero que essa guerra acabe logo para que eu possa viver minha vida direito.
Eles já estavam em frente a Madame Gorda. Harry coloca uma mecha de cabelo de Gina atrás da orelha e vai se aproximando.
- E nela você está incluída.
Quando estavam há poucos centímetros um do outro o retrato abre revelando Rony.
- Eu vou procurá-la. Ela já devia ter voltado. – disse o ruivo para Hermione. – O Ela aqui. Quem é você? Larga ela agora.
Harry afasta o rosto, mas não solta do abraço que nem tinha percebido que acontecia.
- Continua ciumento, Rony. Eu sou Thor. – disse ele normalmente, diferente do amigo que estava alterado.
- Foi por ele que você largou o Dino? Isso ai. – disse o ruivo.
- Você vivia reclamando que o Dino não servia para ela. – disse Harry. – Oi Mione. Como você está?
- Estou bem, Thor. E pelo que parece você está bem. – disse ela ignorando o namorado.
- Sim, está tudo quase perfeito. – disse ele. – Mas acho que agora eu tenho que ir. Tchau, Mi, Tchau Gi. Amanhã a gente se encontra.
Ele acenou para a morena e deu um beijo na ruiva e saiu. Rony ficou pasmo com a atitude dele e não conseguia se mover.
- Agora que me encontrou podemos entrar. – disse Gina. – E da próxima vez que me atrapalhar eu conto para a mamãe o que você anda fazendo aqui na escola.
- Mais Gina ele pode ser perigoso. Ninguém o conhece. Ele pode ser um comensal.
- Se você quer mesmo saber, eu estava com ele jantando com Tiago e Lilian, seus professores e eles não acham que ele seja perigoso, muito pelo contrario. Lilian aprova o nosso namoro. Não, ainda não estamos namorando, mas pode esperar que esse eu faço questão de apresentar para nossos pais. – disse a ruiva subindo par seu dormitório, sendo seguida por Mione.
- Adorei. – disse a morena. – Mas as coisas estão indo tão bem assim.
- Sim, Mione. Eu acabo de vir de um jantar com os pais dele. Isso é segredo. Mas Thor é filho dos Potter.
- Quem diria. Se bem que ele se parece muito com o Prof. Potter. Quem mais sabe?
- Alguns professores. Não conte para o Rony ainda. Thor quer segredo quanto a isso. Ele mesmo vai contar par ao Rony. Eles eram amigos.
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