Em rumo a Toca

Harry acordou pensando na carta de Lupin.Decidira mandar uma de volta.

“Caro Lupin,

Obrigado pelo apoio.

Nunca pensei em você como pensara de Sirius. Para mim você sempre fora um ótimo profº e conselheiro.

Estamos no mesmo barco, então?

Mas, não sei se posso ter amigos agora que Voldemort quer usá-los como um objetopara me levar até ele.

Espero te encontrar em breve.

Harry.”

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Harry desceu para o café da manhã. Como sempre os Dursley’s o ignoraram.

Ele começou a ver TV com o primo e o tio.

-Espero que esse ano não esteja planejando fugir como o ano passado-falou Tio Válter.

Harry continuou quieto como se não tivesse ouvido.

-Ou aquela rolha de poço vai tentar arrombar mais uma vez minha lareira com seus noventa filhos?

-Não fale assim dos Weasley’s!!!- Harry não podia permitir o Tio Váter falando assim dos Weasley’s. Eles sempre deram o carinho que precisava. Sempre foram sua família.

-Não fale assim comigo!!!- Berrou Tio Válter.

-Eu falo do jeito que quiser!!!- Harry berrou ainda mais alto

-Olha que se você não diminuir o tom...eu vou...eu vou...

-Vai o que? Vai me deixar sem comida? Vão me deixar no quarto trancado? Me diz que diferença vai fazer?- Harry estava com os nervos a flor da pele. Toda a raiva que reprimia dentro de si estava se libertando. Desde a morte de Sirius, Harry sentia uma vontade enorme de gritar, berrar, socar, bater.

-Garoto, olha que...

-Lembre-se que eu tenho uma guarda só minha, e que daqui três semanas eu vou poder enfeitiçar qualquer um de vocês sem nenhum problema!- Harry conseguira. Esse era o ponto fraco do Tio Válter. Maior medo dele era de Harry transformá-lo em morcego.

Tio Válter se calou. Harry saiu de casa. Queria fugir, ir pra bem longe, reencontrar Sirius, seus pais. Mas não poderia. Acabara de se lembrar da profecia. Tinha que matar Voldemort. Mas será que coseguiria?

Harry andava tão depressa, tão distraído que sem querer esbarrara numa pessoa.

-Desculpe, eu não te vi!- Harry olhou para ver em quem esbarrara. Era Arabella Figg, a vizinha de Harry, que adora gatos, é aborta e Harry ficava na casa delas quando os Dursley’s viajavam.

-Imagina, Harry! Não foi nada. Estava precisando falar com você mesmo.

-O quê?- Perguntou Harry curioso. Afinal, Sra. Figg nunca estivera tão séria.

-Dumbledore mandou avisá-lo que Lupin vem buscá-lo e vai levá-lo até a Toca.

-Só o Lupin?- Perguntou Harry. Álias, tinha uma guarda só dele, por que não usar?

-É. Não é necessário que venha toda a guarda.

-Ah ok. Mas, e quanto aos meus tios?

-Já achamos um jeito de afugentá-los.

-Como?

-Do mesmo jeito do ano passado.

-Está bem. Vou indo, então, para fazer as malas. Tchau.

-Ok. Tchau.

Harry saiu tonto de felicidade. Voltaria para o mundo dos bruxos. Mas, será que era isso que ele queria? Depois de perder o pai, a mãe e o padrinho, ainda gostaria de voltar para o mundo bruxo? Mas, Harry apenas queria rever seus amigos.

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Chegou a noite. Como a Sra. Figg falara, os Dursley’s haviam saído. Harry ouviu um barulho na cozinha. Seria Lupin? Harry foi verificar.
Desceu para a cozinha:

-Harry! Olá! Tudo bem?- disse Lupin.

-Olá, Lupin! Estou ótimo.

-Que bom!- disse Lupin

-Então, vamos para a Toca?

-Sim. A sede da Ordem agora é lá.

-E como nós vamos? Pó de Flu?- Perguntou Harry.

-Não.

-Vassouras?

-Não.

-Nôitibus?

-Não.

-Então, como?

-Comprei um fusca. Arthur fez ele voar e ficar invisível ao mesmo tempo. Então, vamos buscar suas coisas? Molly vai nos matar se chegarmos atrasados.

-Ok.

Eles foram para o quarto de Harry e pegaram as coisas deles.Lupin lançou os feitiços “Locomotor Malas”. Na viagem ocorreu tudo muito bem. Eles foram conversando a viagem inteira. Mas, chegou uma hora que Lupin falou sobre o que Harry menos queria falar.

-Você recebeu minha carta?

-Recebi.

-E...E o que achou?

-Bom, eu respondi.

-Ah...então depois eu vejo a resposta.- respondeu Lupin.

De resto, a viagem foi super tranqüila. Quando chegaram à Toca, Harry se surpreendeu com a mudança dos amigos. Não achara que iriam mudar tanto.

(N/A:Comentem!!!)

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