Cabelos ruivos encostavam-se às páginas dos livros. A garota estava tão entretida que nem percebeu que tinha alguém a olhando pelos ombros.- Não seja convencido. – disse a garota brava.
- Lendo sobre nós, Lily?
Ela virou-se e viu quem a tinha interrompido:
- Então, Lily, porque está tão interessada em nó? Por acaso quer me amarrar é? – riu-se ele.
- Não é convencimento, sou só realista. – brincou ele.
- Realista é? Pois bem Sr Realista, nós começamos a sair ontem e já está pensando em casamento... Ora!
- Não quer casar? Não sou para ser enrolado, tenho que ser amarrado, Lily.
A ruiva arqueou a sobrancelhas. Será que não pode falar sério ao menos uma vez?
- Já que se interessa tanto por isso, vou pegar nossas alianças e amarrá-las em dois nós simples simetricamente idênticos! Você vai se derreter toda pode apostar!
- Primeiro; não vou me derreter coisa nenhuma! Segundo: se for pra me amarrar em alguém, como você diz não será por um nó cego, James!
- Ah! Por quê? – Perguntou curioso.
- Nós cegos são instáveis e frágeis, às vezes, não quero uma relação assim.
James virou-se e estava quase saindo da sala, mas hesitou e tornou a virar-se dizendo:
- Lily, os nós cegos também podem ser bem fortes e fáceis... – piscou à garota e logo depois saiu da sala comunal da grifinória
- É, você pode estar certo... Veremos!
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