Circus - Britney Spears
Só há dois tipos de pessoas no mundo
Os que chamam atenção e os que observam
Bem baby eu sou do tipo de garota que faz um show
Não gosto sentar atrás, tenho que ser a primeira
Escórpion estava sentado no Cabeça de Javali, sua namorada Arabela ao seu lado folheava uma revista de moda enquanto ele bebia uma cerveja amanteigada e esquadrinhava todo o local. Então ele focalizou a namorada, analisando os cabelos loiros dela, passou dos olhos verdes a cintura fina e as belas coxas.
Ate que ele tinha sorte.
A porta do bar se abriu e por ela entraram duas pessoas. O nariz de Arabela torceu em nojo.
- Olha só, se não é a songa-monga da Weasley. – disse com nojo.
Escórpion virou o rosto para olhar, viu Alvo Potter se direcionar ao bar, e depois seu olhar foi para Rosa Weasley. Ela estava sentada em cima da mesa – por Merlin o que ela fazia em cima da mesa, ainda mais com aquela saia curta que deixava suas pernas esbeltas a mostra?
O loiro balançou a cabeça, desde quando ele achava as pernas da Weasley esbeltas? Está bem que ela crescera muito desde que eles terminaram a escola. Arriscando outro olhar, ele estacou. Aquela carinha de anjo o encarava atentamente, cabelos cor de fogo e olhos como o mar.
Mas a carinha de anjo tinha algo a mais, os olhos continham luxuria e malicia e o sorriso era provocante. Foi ai que ele percebeu: aquela carinha de anjo era apenas uma mascara, uma mascara muito bem desenhada...
Eu sou como uma líder,
Eu chamo atenção
Sou como fogos de artifício,
Faço a coisa esquentar
Ele acordou afobado. Ele suava, seu membro pulsava, e nos lençóis continham uma coisa a mais que não era suor...
Ao seu lado Arabela ainda dormia profundamente com o corpo nu enrolado no lençol de seda. Ele se levantou ainda afobado e vestiu sua cueca negra indo em direção a sala. Aquilo não estava acontecendo com ele, justo com ele. Ele sonhara com a Weasley? A Weasley? E pelo que constara o sonho fora bom, muito bom...
- Não. – murmurou desesperado. – Isso não.
Mas já era tarde, ele queria Rosa Weasley, ansiava por ela, queria a ela, desejava o corpo dela em baixo do seu, ansiava ouvi-la pedindo mais. Mas enquanto ele não podia ter isso, o único jeito seria tomando um banho frio.
Quando faço um show
Eu sinto a adrenalina correndo pelas minhas veias
Holofotes em mim
E estou pronta para arrasar
Sou como uma estrela
A pista de dança é meu palco
Melhor estar pronta
Espero que você sinta o mesmo
Rosa estava no banheiro do Ministério, ela retocava seu gloss calmamente ate que a porta foi aberta. Com um sorriso divertido ela ignorou a presença do homem louro que a contemplava pelo reflexo, e continuou a retocar sua maquiagem sem lhe dar importância.
- Sabe Malfoy, - ela disse depois de longos minutos, pegando seu rímel e começando as passá-lo nos cílios. – eu sempre achei esse seu namoro com a McCartney uma farsa, para você estar no banheiro feminino por tanto tempo... Vou lhe dar um conselho: saia do armário.
- Você se acha muito engraçadinha não é Weasley? – ele perguntou calmo.
- Bom, engraçadinha eu não sei, mais sou uma gracinha desde que nasci. – respondeu guardando o rimel na bolsa.
- Algum dia irão descobrir que você é uma mentira Weasley. – ele avisou.
Rosa virou-se para ele com uma expressão de choque no rosto, mais seus olhos continham uma diversão sem igual.
- Mentirosa eu? – perguntou num falso tom de inocência. – Ora essa Malfoy, eu não minto. Omito. – disse com um sorriso tão doce que dava vontade de vomitar.
Escórpion ficou calado, somente a contemplando, realmente entre Rosa Weasley e Arabela McCartney ele preferia Rosa Weasley. Arabela era sim uma mulher bem avantajada, mais suas curvas chegavam a ser vulgares para uma mulher que nascera de berço. Enquanto a Weasley tinha curvas sutis e finas que não combinavam muito com a posição social dela.
- Vai ficar ai babando? – ela provocou apoiando o corpo no mármore frio da pia as suas costas.
- Você se acha ‘a gostosa’ não é Weasley? – ele perguntou debochado encostando-se no apoio de uma das portas que dava aos sanitários.
- Ora essa Malfoy, - ela disse se desencostando do mármore e pondo a bolsa no ombro. – assim você me ofende, eu não acho - ela se aproximava dele, ate que seus rostos ficaram próximos e ela chegou sua boca perto do ouvido dele. – eu sou! – ela sussurrou sensualmente no ouvido dele, depois mordendo sua orelha fazendo-o se arrepiar, percebendo isso ela deu um sorriso vitorioso e saiu do banheiro, o deixando sozinho, sozinho e excitado...
Toda a atenção em mim
No centro do picadeiro
Como num circo
Quando eu estalo o chicote
Todo mundo vai a loucura
Como num circo
Não fique aí parado me assistindo
Me siga, me mostre o que pode fazer
Todo mundo se soltando
Nós podemos fazer uma pista de dança
Como num circo
Céus ele estava ficando louco. Depois do dia no banheiro do Ministério ele passara a acordar todos os dias no meio da madrugada suado e com outra coisa muito mais grossa...
Ela o estava provocando, sempre, com a carinha de anjo, fingindo a inocência que ela nunca teve, e era aquilo que o excitava mais. Mas ele não queria ceder, se não ele perderia o jogo, mas ele também sabia que ela jamais cederia. E tinha Arabela também, que ela fazia questão de lembrar, só para provocá-lo.
Mas alguma hora alguém iria ceder, e ele estava com medo de que fosse ele...
Só há dois tipos de caras por aí
Os que aguentam comigo e os que têm medo
Então, baby eu espero que você tenha vindo preparado
Eu mantenho as rédeas curtas, então tome cuidado
Um dos poucos dias que fazia calor em Londres, o calor era lá fora, e dentro dele também. Merlin, de quem foi à brilhante idéia de botar-lo para fazer um trabalho com Rosa Weasley? E ainda por cima na casa dela? Ainda bem que ela não morava mais com os pais, se não era picadinho de Escórpion.
Ele estava nervoso e excitado, mesmo do lado de fora do apartamento ele sentia o cheiro dela, um cheiro peculiar, que parecia sol, flores, grama, e sexo, é ele realmente deveria ficar bem longe daquele lugar. Mas o dever o chamava, e ele tocou a campainha.
Ouviu um grito de ‘Já vai’ e em poucos minutos a porta fora aberta e aquele cheiro peculiar invadiu suas narinas sem pudor, não, o que não tinha pudor era ela com um short curto jeans e uma regata muito bem colada, os cabelos ruivos presos numa trança muito bem feita.
- Malfoy, a que devo a honra? – perguntou com um falso tom inocente.
- Sem graça, Weasley. – ele disse nervoso.
Ela deu uma risada sarcástica e deu espaço para ele passar. Escórpion esquadrinhou o apartamento minuciosamente, as cores em bege, branco e vermelho realmente o local era a cara dela.
- Quer beber alguma coisa? – ela ofereceu.
- Não obrigada.
- Quer comer alguma coisa? – ofereceu em seguida.
- Você. – ele respondeu sem pensar.
Ela gargalhou alto.
- Vamos guardar isso para depois Malfoy, agora tempos que trabalhar. – ela disse sentando-se na mesa da sala e organizando uns papeis.
É, aquilo ia durar...
Eu sou como uma líder
Eu chamo atenção
Eu sou como fogos de artifício
Eu faço esquentar
Quando faço um show
Eu sinto a adrenalina correndo pelas minhas veias
Luzes em mim
E estou pronta para arrasar
Sou como uma estrela
A pista de dança é meu palco
Melhor estar pronta
Espero que você sinta o mesmo
Já era tarde da noite, e os relatórios pareciam não acabar mais. Mas tudo que começa, tem seu fim....
- Ai, esse foi o último. – murmurou Escórpion cansado.
- Ainda bem, não aguentava mais. – resmungou ela também cansada. – Tudo que quero agora é um bom banho e ir dormir.
- Então eu vou embora... – ele disse se levantando.
Ela acenou com a cabeça, e o acompanhou ate a porta, ele chegou ao hall e apertou o botão do elevador a encarando.
Toda a atenção em mim
No centro do picadeiro
Como num circo
Quando eu estalo o chicote
Todo mundo vai à loucura
Como num circo
Não fique aí parado me assistindo
Me siga, me mostre o que pode fazer
Todo mundo se soltando
Nós podemos fazer uma pista de dança
Como num circo
- Sabe Weasley eu cheguei a uma conclusão sobre você. – ele comentou ainda a encarando.
- A é? – perguntou divertida. – E a que chegou?
- Eu devo ser cuidadoso, as aparências enganam, sua cara pode ser de anjo, mas o espírito é de serpente.
- Espírito de serpente? É a primeira vez que ouço algo assim. – disse maliciosa.
Escórpion riu.
- Você é uma estrela, Rosa, porque você brilha, me sinto um leão sendo domado. – ele disse a encarando nos olhos.
Rosa nada disse, com um olhar provocante, ela se aproximou dele, o puxando pela camisa lhe deu um beijo caloroso, quando o elevador chegou ela o soltou.
- Obrigada pelos elogios. – sussurrou recuperando o fôlego. – Agora pode voltar para sua namorada. – provocou abrindo a porta do elevador e o empurrando lá dentro.
Com um sorriso bobo, Escórpion foi embora, mas a noite fora molhada, como as outras.
Vamos
Me mostre o que pode fazer
Eu estou no comando
Como um circo
Yeah, como um o quê?
Como um circo
- Córp, o que ouve com você? – reclamou Arabela.
- Nada Arabela. – ele disse cansado encarando a janela.
- Como não? Sabe quanto tempo nós não transamos? – rebateu exasperada.
- Eu só ando trabalhando de mais. – desculpou-se.
- Às vezes eu acho que você não me quer mais. – ela disse emburrada.
Escórpion suspirou cansado, e saiu do apartamento que dividia com Arabela, a voz dela já o estava enjoando.
Andando pelas ruas de Londres, ele chegou à conclusão de que não podia mais viver daquela maneira, ele tinha que ter aquela ruiva e já, ates que ele enlouquecesse. E foi pensando nisso que ele aparatou perto do apartamento dela.
Tocou a campainha, e em poucos minutos a cabeleira ruiva de Rosa apareceu atrás da porta.
- Malfoy? – perguntou confusa, ela devia estar dormindo, pois estava de camisola. E os cabelos desgrenhados.
- Eu não posso mais Rosa, não consigo mais. – foi tudo que ele disse antes de beijá-la com paixão e entrando no apartamento fechando a porta atrás de si.
As caricias começaram e se antes Rosa estava com sono, agora ela estava acordada. Ele desceu os beijos ate o pescoço, afastando as alças da camisola, fazendo-a escorregar ate os pés da ruiva, ele beijou seus ombros, colo, seios, enquanto ela o livrava do casaco e da camisa.
E entre caricias e suspiros que eles foram para o quarto...
Se era para alguém perder aquele jogo, eles perderiam juntos.
Toda a atenção em mim
No centro do picadeiro
Como num circo
Quando eu estalo o chicote
Todo mundo vai a loucura
Como num circo
Não fique aí parado me assistindo
Me siga, me mostre o que pode fazer
Todo mundo se soltando
Nós podemos fazer uma pista de dança
Como num circo
- E agora? – Rosa perguntou horas mais tarde, em sua cama com Escórpion ao seu lado, eles estavam anormalmente sérios.
- E agora que você é minha, e não importa quem diga o contrario. – ele disse virando-se e se apoiando no cotovelo para olhá-la, ela tinha um meio sorriso no rosto.
- E a sua namoradinha? – ela perguntou.
- Ciúmes?- ele provocou.
- Ah, querido, você ainda não me viu com ciúmes. – ela disse risonha.
- Deixe que eu cuido de Arabela. – ele disse beijando seu pescoço.
- E quem cuida de você? – ela brincou.
- Cuide de mim. – pediu passando a beijar seus ombros.
Rosa riu.
- O que isso quer dizer?
- Quer dizer que te amo, e que vamos nos casar. – ele disse parando de beijá-la e encarando os olhos azuis dela.
- O amor eu aceito, mas o casamento pode esperar. – ela murmurou com a voz rouca.
- E você? – ele perguntou serio.
- O que?
- Me ama?
- Amo, nem sei como, mas amo. – respondeu com os olhos brilhando.
- É só o que importa. – ele sorriu e lhe deu um beijo carinhoso. – Minha estrela. – murmurou em seu ouvido antes de voltar a beijá-la.
Toda a atenção em mim
No centro do picadeiro
Como num circo
Quando eu estalo o chicote
Todo mundo vai a loucura
Como num circo
Não fique aí parado me assistindo
Me siga, me mostre o que pode fazer
Todo mundo se soltando
Nós podemos fazer uma pista de dança
Como num circo
FIM
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