Capítulo 22

Sim, eu estou viva. Aparentemente.
 

Aclarações:

Itálico– 'esclarecimentos' de Harry. Pensamentos dele. POV's Harry. Ou ênfase em alguma palavra, ou frase.

Negrito – 'esclarecimentos' de Hermione. Pensamentos dela. POV's Hermione.

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Disclaimer: Harry Potter não me pertence, blablabla. Tudo é da J. K. Rowling e da Warner, whatever.
Capítulo NUNCA betado. 

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Capítulo 22

Ele olhou horrorizado para Parvati Patil. "Você não se atreveu" escrito em sua repentina palidez. Parvati sorriu malignamente e moveu os lábios lentamente:

-Boa sorte, Hon Hon.

Honestamente, Parvati não havia imaginado algo como isso. Mas ela nunca reclamaria por receber um "excede às expectativas" inesperado.

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"O QUE VOCÊ FEZ ÀQUELA POBRE GAROTA?" a voz da senhora Weasley elevada à quinta potência esbravejava. "SEU PAI E EU NÃO LHE DEMOS ESSE TIPO DE EDUCAÇÃO! O QUE EM NOME DE MERLIM ESTÁ PASSANDO POR SUA CABEÇA?"

Ron adquirira uma cor mais berrante que a de uma beterraba.

Era, de fato, irônico que apesar de sempre desejar um pouco mais de atenção, obviamente Rony agora gostaria de ser um simples inseto e desaparecer na imensidão do salão principal.

A voz da senhora Weasley continuava a fluir do berrador como uma arma, expelindo cada palavra de repreensão na face de Ron.

Frases como: "o que há de errado com você?" ou "seu melhor amigo, meu filho!", assim como:

"agindo como uma criança mimada" se repetindo eventualmente.

Assim que o berrador terminou, Ron sumiu de vista.

Eu sinto um pouco de pena por ele, mas todas as palavras da senhora Weasley foram extremamente adequadas para a atitude infantil que vem destacando.

Agora toda a atitude suspeita de Parvati fazia muito mais sentido. É claro que ela persistia nessa guerrinha com Ron... Aparentemente, desta vez, ela decidiu destruí-lo. Gostaria de ter disposição para lhe aplicar um bom sermão - não importa se ela fez isso para me proteger, posso cuidar de mim mesma – mas a verdade é que eu não poderia me importar menos com a atitude intrusiva de minha amiga... Ou com os sentimentos provavelmente feridos de Ron, em matéria de fato. Minha única ressalta contra Parvati, depois de toda essa escandalosa lição de moral recebida por Ron, é por ela ter tocado Harry.

É tão mesquinho e estúpido e eu não posso evitar me sentir miserável por conta dos sentimentos com intensidade ampliada.

-x- Miosótis –x-

-Muito bem, Parvati! Estou impressionada.

Parvati assentiu divertida. – Eu não tenho a mínima ideia do que você está falando, minha querida Lovegood.

A garota loira riu levemente. – Yeah, certo.

Seus enormes olhos desviaram para Harry rapidamente, antes de me encarar.

Com os olhos brilhantes, ela cumprimentou Hermione e, voltando-se para Harry, apertou a mão em seu ombro. – Oi. Como você está?

Ela parecia estranhamente... inadequada. Desconfortável.

O rapaz sorriu sem jeito, encarando-a. – Bem, estou bem - O sorriso de Luna murchou e Harry imediatamente se aproximou da garota. – Sério, Luna. Estou bem. Apenas um pouco perdido, suponho. Mas, de acordo com as circunstancias, tem que me dar esse crédito.

A jovem meneou a cabeça depois de ponderar por um instante. Ela queria lhe beijar o rosto e ficar ao seu lado, conversar por um longo tempo, mas tudo que realmente fez, foi comentar:

– Eu sinto muito mesmo, Harry. Eu não queria assustá-lo, você sabe.

Eu sei. O pior é que eu sei.

É óbvio que Luna pode ver meu constrangimento – não é como se eu fosse o melhor ator do mundo... Vamos tentar "o pior". E quando ajo dessa forma, a deixo incerta. Que droga!

Luna é minha amiga de anos, tenho pelo menos a obrigação de me esforçar para não machucá-la!

Era só eu ou Harry parecia em pânico?

-Você... você não quer sentar?

-Oh – aparentemente Luna só se dera conta agora que estava de pé ao lado de Harry.

Harry imediatamente abriu espaço para a jovem, voltando-se para ela. O moreno tentou bravamente não corar e corajosamente sorriu para a amiga:

– Então... soube que irá narrar o jogo da Sonserina e Lufa-lufa?

Luna inclinou a cabeça, fitando-o como se procurasse algo e então sorriu. – Sim, aparentemente as pessoas gostam de meus comentários.

Harry riu. – Você está brincando? São incríveis. Insanos... Mas não menos interessantes.

Luna o empurrou, divertida. – Tomo o "insano" como um elogio.

O moreno sorriu suavemente. - Eu sei.

O rosto de Luna ficou vermelho rapidamente e ela está fitando os lábios de Harry por dois segundos antes de erguer a vista ligeiramente; desviando o olhar para lado, sobre o ombro do moreno, ela encontra meus olhos.

O que eu sinto não é nada como o ódio cego que usualmente guardo para ela. E, sim, é estranho não sentir a necessidade de pular sobre Harry para arrancar tufos de seus cabelos muito loiros e brilhantes. Mas, de certa forma, o que sinto é muito pior: reconhecimento.

Posso me ver nela tantas vezes ao longo dos anos que estou aterrorizada. Porque não é exatamente isto que faço: embeber-me no sorriso simples de Harry como se fosse o sol? Fitar sua boca enquanto um daqueles raros sorrisos de cumprimento marca sua boca? – o sorriso especial.

E então dor. Luna tem um sorriso só para ela?

Enquanto as sensações se misturam dentro de mim, Luna prossegue me encarando com absoluta calma. Ela sorri então, dolorosamente. Suspirando, finalmente ela desvia o olhar.

E eu não posso odiá-la ao momento. Ela seria estúpida se não amasse Harry também.

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(continua)

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N/a: Então, isso aqui é extremamente curto para o que eu tinha planejado. Mas, ainda assim, preciso parar aqui. Me desculpem pela demora. E muito obrigada pelos comentários.

 

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