Happy New Year
n/a: tentei não demorar muito e acho que consegui (?)
Obrigada Intéfani M., Fê Black Potter e nath krein, que leram e comentaram *-* fiquei tão feliz em ver comentários nessa fic, sério *--* espero que continuem acompanhando e gostando de ler tanto quanto eu gosto de escrever (:
E agradecer também a minha irmã perfeita que leu antes e deu o ok pra postar *---*
Só mais uma coisa, posso acabar me perdendo às vezes com coisas como vocabulário, ou comportamento das pessoas, mas ‘to me esforçando pra que isso não aconteça (muito). Mas vocabulário, é claro que não vou escrever como eles falavam na época, primeiro porque eu não sei exatamente como era ;x e segundo, fica muito chato ler algo extremamente formal.
Mas enfim, acho que era isso :D
Capítulo 1 – Happy New Year.
- Porque eu tenho que estar lá? – a ruiva reclama, enquanto a Ama aperta seu espartilho. – Não consigo respirar assim, Ama! – ela choraminga.
- Não reclame, pequena Lily, é assim que se usam esses vestidos. – a Ama diz carinhosamente, para uma não mais tão pequena Lily. A garota de, agora, dezesseis anos já não se parece mais com a pequena ruivinha. Seu temperamento não mudou muito, mas a capacidade de se controlar sim.
Se fosse possível, ela ficou mais bonita ainda. Agora os cabelos vermelhos caem em cascata pelas costas, já não sendo mais tão lisos, mas sim levemente ondulados, dando mais volume. O rosto tomou feições delicadas, e uma das poucas coisas que não mudou foram seus olhos, os mesmo olhos amendoados, na cor verde esmeralda de quando era criança.
- Eu sei Ama. Mas é ruim. Queria poder usar roupas mais confortáveis. – ela comenta entre os puxões que a Ama dá nas fitas. – Maldito inventor da moda feminina… - resmunga.
- Pronto pequena Lily. Agora é só colocar o vestido. – a Ama diz indo até a cadeira e pegando um vestido verde claro, com mangas longas, e gola redonda, todo trabalho com detalhes em rendas, sendo justo até a cintura, e para baixo abrindo largamente com várias camadas de saias de armação por baixo.
- Pareço uma boneca. – Lily comenta se olhando no espelho depois de pronta, e então sorri. Os cabelos presos em um coque firme, com algumas mechar encaracoladas caindo em volta. Pegou uma presilha de diamantes que pertenceu a sua mãe. Sorriu triste ao lembrar da mãe, que faleceu seis anos atrás de tuberculose. Ficou observando a presilha por um tempo indefinido, até que a Ama a interrompeu.
- Ela deve sentir muito orgulho de você, pela pessoa que você se tornou.
- Foi você quem me criou Ama. – Lily sorriu e abraçou a empregada. Ela quem deveria ser chamada de pequena, era mais baixa que o ombro de Lily, mas uma pessoa bondosa e forte.
- Eu tenho muito orgulho de você minha pequena. – a Ama disse assim que se separaram. – Agora desça, e mostre como uma dama Evans se porta.
- Já que minha irmã não faz isso… sabe, fico feliz que ela tenha se casado e saído de casa. – terminou com um sorriso enorme.
- Não fale assim de sua irmã, menina! – a Ama a repreende.
- Tudo bem, tudo bem. – a ruiva revira os olhos. – Entra. – ela fala ao ouvir batidas na porta.
- Nossa, seu pai arranjou algum pretendente para você? – pergunta Scarllet Docille entrando no quarto, os cabelos castanhos tão longos quanto os de Lily, presos apenas na parte de cima, e o vestido no mesmo estilo do da amiga, mas em tons de rosa antigo.
- Até onde eu saiba não, e também espero que continue assim. – Lily responde, acenando de volta para a Ama, que fez sinal que iria sair do quarto.
- Ainda sonhando em achar o príncipe encantado? – Scarllet pergunta, sentando na cama ao lado da amiga.
- Não exatamente. Mas não me imagino casando com alguém que meu pai escolheu, não quero ser como minha irmã. Quero alguém que me dê valor de verdade, que me ame, me traga flores, mas que tenha personalidade, e mais importante: que perceba que eu tenho personalidade e sei pensar por mim mesma. – Lily diz sonhadora.
- É incrível como você parece duas pessoas às vezes, Lily. – ri Scarllet. – Para quase todo mundo se mostra como uma pessoa durona e birrenta, mas no fundo é apenas garota sonhando com um futuro mágico.
- Como se você fosse muito diferente. – rebateu Lily.
- Não disse que sou. – sorri a morena. – Vamos descer, encontrei seu pai antes e ele me pediu para buscar você. E aliás, ele parece bem estressado hoje.
- E ele está. – Lily fala enquanto elas saem do quarto. – Cada festa de Ano Novo é dada em uma casa diferente da Sociedade Inglesa, e como esse ano a nossa foi escolhida, ele se viu obrigado a convidar os Potter para vir aqui.
- Uau, uma festa de Ano Novo com Potter’s e Evan’s na mesma casa vai ser interessante. Vão contar histórias disso por anos! – ela ri imaginando as possíveis confusões que podem ocorrer.
- Prefiro não imaginar. – Lily também ri. – Mas espero uma noite tranqüila, afinal, eles não precisam se encontrar muito. E até hoje não entendo o motivo de tanto desacordo.
- Deve ser algum motivo idiota de séculos atrás. – Scarllet dá de ombros.
Logo elas chegam ao salão onde a festa já começava. Eram apenas oito da noite, faltando quatro horas para o final desse ano, e o começo de 1600. Mas o salão já estava apinhado de pessoas, vestidos elegantes e finos, assim como penteados estranhos e bizarros. Os homens com seus coletes e ternos em tons escuros, e a grande maioria muito charmosos, andando com postura, e um e outro convidando gentilmente uma dama para uma dança.
Deram algumas voltas para cumprimentar conhecidos, e já foi anunciado o jantar. Como sempre elas sentaram juntas na mesa das garotas, que é onde sentam as filhas mais jovens e solteiras das famílias. Scarllet e Lily não se importavam em sentar com as meninas menores, a maioria delas não passava dos dez anos, desde que pudessem sentar juntas para conversarem.
- Lily, - um homem a chama após a ceia, e ela sorri ao ver seu pai. – gostaria de lhe apresentar Fabian Prewett. – Lily olha para o rapaz, que aparenta ter uns vinte e dois anos, e sorri educadamente.
- É um prazer, senhorita Evans. – Fabian diz pegando a mão dela e beijando suavemente, fazendo com que ela não conseguisse tirar os olhos dele, o observando curiosa. Fabian não é um homem exatamente bonito, mas com certeza tem charme sobrando. O cabelo cortado curto com um tom ruivo diferente do dela, mais puxado para o laranja-enferrujado escuro, e olhos castanho avermelhado.
- O prazer é meu, senhor Prewett. – ela diz tirando a mão da dele delicadamente.
- Me concederia o prazer de uma dança? – ele pergunta, quase numa reverencia, fazendo as meninas da mesa soltarem risadinhas, e Scarllet erguer uma sobrancelha.
- Ah… claro. – Lily concorda, e levanta sem aceitar a mão que ele oferecia. Fabian não pareceu se incomodar.
- Estou vendo que não arrumou nenhum pretendente. – Scarllet fala irônica para ela mesma, sorrindo divertida.
Prewett a conduziu até o meio do salão, perto da orquestra, colocou uma mão em sua cintura, e outra pegou sua mão.
- Então senhorita Evans… - ele começou, mas logo foi interrompido por ela.
- Lily, por favor. – ela diz normalmente e ele sorri.
- Então, Lily, acredito que já saiba por que seu pai nos apresentou. – Fabian falou em um fôlego, sem tirar os olhos dos delas. Lily baixou a cabeça. Claro que sabia, seu aniversario de dezessete anos está chegando, e seu pai não quer que ela demore muito a se casar, e Prewett parecia ser do grado dele.
- Imagino. – ela diz simplesmente, olhando para as outras pessoas ao redor. – Mas não espero que crie esperanças. – Lily diz, agora olhando fixamente para ele.
- Co… como? – ele pergunta confuso.
- Obviamente meu pai quer que eu case, mas sabe que não vou fazer isso com quem não conheço. – ela fala diretamente, e ao ver que ele não fala nada, continua. – Você parece uma pessoa agradável Fabian, e se meu pai gostou de você, com certeza gostarei também. – ele sorriu torto ao ouvir isso.
- Sem pressão. – ele diz mais para concordar com ela do que para qualquer outra coisa. Todos sabiam que quando um pai quer casar uma filha, isso acontece, ela querendo ou não.
Dançaram por um bom tempo, comentando pequenas coisas de vez em quando. Fabian era uma companhia agradável, Lily teve certeza disso, mas definitivamente não era alguém com quem se via casada. Lily olhou para o lado, e se controlou para não rir de Scarllet, que dançava com Horácio Slughorn, um homem já com seus quarenta anos, com os cabelos grisalhos, e uma enorme barriga, e era de conhecimento geral que ele procurava uma esposa. Scarllet não parece nem um pouco confortável com a situação, e o acompanha na dança o mais longe que pode.
- O que te faz rir? – Fabian pergunta curioso.
- Minha amiga, Scarllet, dançando com Slughorn. – ela indica discretamente com a cabeça, se permitindo a um sorriso maior agora.
- Esse velho babão. – ele fala falsamente repreendedor. – Deveria ter arranjado uma esposa alguns anos atrás, ou pelo menos não ficar tentando se casar com jovens garotas.
- Concordo totalmente. – Lily fala sorrindo abertamente para ele. – Acho que tem algum chamando você. – ela comenta olhando para algum ponto atrás dele.
- Minha irmã, Molly. – ele sorri, olhando para a mulher baixinha que vem sorrindo e caminhando rapidamente em sua direção. – Prometi a ela uma dança antes da meia noite. – Fabian diz e mais uma vez deposita um beijo na mão de Lily. – Espero que possa ter a honra de ter você como minha parceira de dança mais uma vez essa noite.
- Veremos, Fabian. – Lily sorri, e ele se afasta.
Ela olha para os lados, Scarllet ainda dançava com Slughorn, se mostrando bastante emburrada. Lily ri, e segue em direção a sacada, que agora está vazia.
Esse era um de seus passatempos favoritos, observar a noite, ver as estrelas e lua, imaginar quantas pessoas além dela também a estavam olhando. Suspirou e estremeceu. A noite está frio, é meio de inverno, pelo menos a neve parou de cair há algumas horas, deixando apenas um tapete branco pelo jardim, que mal pode ser visto por causa da escuridão.
Sua vida não era difícil, com certeza muitas pessoas passavam mais trabalho do que ela, isso é um fato. Mas algo parece faltar, um pequeno vazio dentro dela. Seu pai quer que ela case, e ela, mesmo que quisesse, não pode discutir, mas queria ao menos ter o direito de escolher o futuro marido. O que provavelmente não irá acontecer. Suspirou mais uma vez, agora se apoiando no parapeito da sacada, ainda olhando a noite.
- Seria me intrometer demais querer saber o que uma dama faz sozinha aqui fora faltando pouco mais de meia hora para o Ano Novo? – Lily se virou num pulo ao ouvir uma voz masculina falar alguns passos atrás dela.
- Eu diria que sim, seria se intrometer demais. – ela diz ácida ao ver que o homem, ainda era um rapaz, e que não deveria ser muito mais velho do que ela.
- Nossa, parece que alguém aqui não recebeu a educação necessária. – ele fala com os braços cruzados, no mesmo tom que ela.
- E parece que mais alguém aqui também não foi bem educado. – ela diz colocando uma das mechas soltas para trás da orelha. – Posso saber quem você é?
- Acho que poderia ser mais divertido se ficássemos anônimos. – ele propõe com a sobrancelha erguida, em tom de diversão.
- Não tenho interesse algum em me divertir com você. – ela diz colocando um ponto final, e virando de volta para o parapeito da sacada.
- Você não pode falar assim comigo. – ele diz parando do lado dela, com os braços cruzados.
- É claro que posso, Potter. – Lily frisa bem o sobrenome do outro.
- Você sabe quem eu sou. – ele diz com um sorriso arrogante, mas divertido. – Evans. – Acrescenta.
- Sei, claro que sei. Ainda me lembro do nosso “encontro” dez anos atrás. – Lily comenta indiferente. – E aliás, você só ganhou altura e um pouco de barba, porque rosto continua o mesmo. – continua no mesmo tom, sem olha para ele.
- Você repara muito bem nas coisas, Evans. – ele diz chegando mais perto, quase fazendo seu ombro tocar no dela.
- O que quer? Seu pai o mandou aqui para continuarmos com a rixa por mais alguns anos? – ela pergunta brava, sem gaguejar, virando para ele com os braços cruzados na altura o peito. Sabia que não era esse o jeito de se tratar um homem, mas não podia esquecer que ele é um Potter, e culturalmente Potter’s e Evan’s não se respeitam. Só não sabe até onde isso é valido, mas também não importa.
- Tenho que se um filho de papai e fazer tudo o que ele manda? Só vim para essa festa para ver alguns conhecidos, não que isso seja da sua conta. – Potter diz virado de frente para ela. – E eu não tenho interesse nenhum em manter nossas famílias em guerra para sempre. Embora seja muito agradável discutir com você, fogueira.
- Eu tenho um nome, senhor Potter. E não suporto esses apelidos ridículos. – ela diz séria, sem piscar.
- Então me diga seu nome que a chamarei por ele, senhorita Evans. – concluiu em tom de deboche.
- Lily Evans. – ela diz ignorando o tom do outro. – E você seria?
- James. Potter, como já sabe. – Potter diz com uma reverencia. – É um prazer, minha dama. – fala charmosamente, pegando sua mão e depositando um beijo rápido, antes que ela sequer pensasse em algo.
- Agora vai ser gentil? – Lily puxa a mão bruscamente.
- Como eu já disse antes, não tenho interesse nenhum em manter essa guerra. Porque não podemos nos tratar como meros conhecidos que se encontram em eventos familiares da alta sociedade inglesa?
- Por que somos, os dois, ensinados desde pequenos que o “certo” é continuar com isso. – ela diz como se fosse lógico. – Vou entrar. Fique ai se quiser.
Lily entra rapidamente no salão. O que ele falou até que parece fazer sentido, mas isso também pode ser só algum plano para que ele ganhe sua confiança. Mas com que objetivo?
- Espere! – ele pede segurando delicadamente o braço dela. Lily olha o questionando sobre sua atitude. – Me concede uma dança?
- Claro. Porque não? – ela diz incerta, depois de se certificar que seu pai não estava por perto.
James a conduziu elegantemente até o meio do salão, onde antes ela havia dançado com Prewett, e num giro um tanto ousado para aquela época, colocou uma mão em sua cintura, e já saíram dançando. Ela não podia reclamar, ele é um excelente dançarino, só espera que ninguém a veja com ele. O que é praticamente impossível, já que todos na festa sabem quem eles são, e agora os olham discretamente, abismados.
- Eu penso se isso não é algum truque. – Lily fala acusadora.
- Mesmo? – ele ri exageradamente alto. – Já lhe disse duas vezes, não tenho motivos para truques ou planos. Só estou tentando ser gentil.
Ela apenas resmunga algo que ele não entende.
- Não vou obrigar você a ficar aqui se não quiser. – ele diz em uma tentativa de conversa depois de alguns minutos de silêncio.
- Eu quero ficar aqui. Quer dizer… - ela se corrige corando, o fazendo rir novamente. – Você dança bem, então não tem problema para mim, a não ser…
- Seu pai nos fuzilando com o olhar? – ele a interrompe.
- Ele está fazendo isso? – Lily pergunta olhando rapidamente para os lados, mas sem se afastar dele.
- Não sei. – ele continua rindo, e ela se pergunta se ele sabe fazer alguma outra coisa além de rir ou tentar irritá-la. – Mas imagino que esteja, considerando o modo com que meu pai nos olha. – ele indica o senhor com a cabeça.
Lily olha para ele e sente seu rosto corar mais ainda. Lembrava de relance o homem que anos atrás discutiu com seu pai em sua frente, e naquela época já ficara assustada, mesmo que não mostrasse isso. Agora, com o passar dos anos ele parece muito mais sério, e amedrontador. Mas James não parecia se importar com o olhar pesado do pai.
- Ele quer que eu saia daqui agora mesmo. – James comenta ao perceber que ela estava para lhe perguntar isso, sem parecer realmente se importar com o que o pai quer.
- Acho que você é um rebelde de nossa época. – ela comenta rindo, o fazendo sorrir e olhar diretamente para seus olhos.
- Você tem belos olhos. –ele diz alguns segundos depois, esquecendo do que ela havia comentado. Ela o olha como se ele fosse louco, e não consegue reprimir um sorriso tímido.
- Obrigada. – diz com o tom de voz baixo.
- Acho que agora é a hora em que nos separamos. – ele diz, sorrindo gentilmente. Lily o olha questionando. – Meu pai vai ficar louco daqui a pouco, e as pessoas sussurrando “os filhos deles conversando e dançando” me incomodam um pouco.
- Achei que não se importasse com esse tipo de coisa. – Lily diz com uma sobrancelha erguida, se separando dele devagar.
- Tudo tem um limite. – ele diz mais sério. – Foi uma grande honra, Lily. – ele diz fazendo mais uma reverência. – Espero que nos encontremos mais vezes. E tenha um feliz Ano novo. Completou ao ver que faltam apenas dois minutos para a virada.
- O mesmo para você. Até algum outro dia James. – ela diz segurando os lados do vestido e fazendo, também, uma reverência graciosa.
Cada um anda para um lado do salão, indo encontrar com seus respectivos pais. Lily procurou com o olhar Scarllet, mas não a achou. Viu Slughorn importunando uma outra mulher, então sorriu ao perceber que a amiga se livrou dele por essa noite.
- Lily? – ela sentiu uma mão no seu ombro, suspirou e virou. – Perdi você de vista por algum tempo. – Fabian Prewett diz, e Lily já começa achá-lo inconveniente. Ele não precisa sabe onde ela está o tempo todo, não?
- Eu estava por ai. – ela diz casualmente, aceitando a taça de champanhe que ele lhe oferece.
- Pedi ao seu pai para brindar com você essa noite. – ele diz sorrindo, e as pessoas começam a contagem regressiva no mesmo momento.
- Bom. – ela diz erguendo a taça para ele, mas correndo os olhos pelo salão. Onde ele foi? Fica se perguntando.
- Dez! Nove! Oito! Sete! – Lily o vê ao lado do senhor Potter. Eles são muito parecidos, mas o mais jovem é infinitamente mais tragável. – Seis! Cinco! Quatro! – James sorri ao ver que ela o olhava, e ela também sorri de volta. – Três! Dois! UM! – e o salão inteiro se encheu de um burburinho de pessoas se cumprimentando e desejando o melhor de tudo uns aos outros. Sem tirar os olhos dela, James ergueu a taça, sorrindo sincero, a fazendo repetir o ato.
Quase no mesmo momento, Fabian chama a atenção dela.
- Proponho um brinde, - ele começa falando apenas para ela. – que o futuro nos traga muitas alegrias. – diz olhando diretamente para Lily, que parecia meio atordoada, mas ele não percebeu.
- Sim, claro. – ela diz sorrindo levemente e encostando a taça na dele para brindar. Ao tomar um gole de champanhe, olha discretamente para o outro lado do salão, onde James ainda sorria para ela, mas agora também falava com algumas pessoas.
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