A Família de Harry Potter
O Sr Dursley estava tão entretido no noticiário que comentava sobre as estranhas temperaturas em toda a Inglaterra que ao ver um borrão que veio do nada se transformar em seu sobrinho deu um pulo forte o suficiente para quebrar a estrutura do sofá. O barulho fez com que Petúnia viesse até a sala e ao ver Harry segurando a vassoura e o malão disse:
- Dumbledore morreu certo?
Harry estava surpreso com a compreensão de sua tia, mas apenas acenou com a cabeça em resposta. Subiu as escadas e abriu o malão, retirou todos os livros de dentro e quase todas as roupas, deixando apenas duas camisetas e duas calças. Não estava satisfeito, precisava de algo para se disfarçar. A porta do quarto de Duda estava entreaberta e um casaco de couro, que deveria chegar no mínimo até os joelhos de Harry, o chamou a atenção. Aquilo serviria. Não por muito tempo, mas por tempo o suficiente para desaparecer.
Convocou o casaco e o colocou dentro do malão. O malão era grande demais para tão pouca coisa. Vestiu as duas camisetas e o sobretudo, com o frio que estava fazendo até que foi bom. Deixou as calças para trás.
Iria aparatar no Largo Grimmauld para procurar alguma dica de Dumbledore sobre as horcruxes, e de lá faria sua próxima escolha. Desceu as escadas para comer algo, não sabia quando seria a próxima refeição. Pegou um pão e se preparou para aparatar, mas ao sentir a mão fria de sua tia sobre a sua parou.
- Harry, Dumbledore me avisou que em breve morreria. E que você viria para cá pela ultima vez após isso. Você não está sozinho Harry. Seus amigos e os amigos de Dumbledore sempre estarão dispostos a ajudá-lo. Ele me deu essa lista com o nome de algumas pessoas que poderiam te ajudar. Boa sorte querido. – Disse Petúnia.
Harry estava perplexo. Petúnia não só sabia que Dumbledore havia morrido. Ela havia sido avisada por ele próprio sobre isso. Dumbledore já sabia que ia morrer. E havia deixado pistas, uma lista com nomes de pessoas que poderiam ajudar.
Talvez algum outro grande bruxo de outro país estivesse disposto a participar da guerra. Quem poderia estar naquela lista?
A mente de Harry viajou rapidamente pelos bruxos mais famosos da atualidade, Tilly Toke, Miranda Goshawk, Alberto Waffing e Alvo Dumbledore, infelizmente, lembrou que dentre eles, apenas a autora do Livro Padrão de Feitiços estava viva, mas velha demais e despreparada para participar efetivamente de uma guerra.
Enquanto imaginava quais outros bruxos poderiam estar na lista sentiu um frio na espinha e por um instante tudo parou. Seguidos estalos de aparatação aconteceram e vários capuzes negros se fizeram presentes dentro da casa. Alguma coisa estava errada, o feitiço de sua mãe não deixaria os comensais entrarem na casa.
Não tinha tempo para pensar, tinha que ajudar sua família. Viu seu primo entrar na frente da maldição Cruciatus que ia em direção ao pai e cair, se debatendo e gritando por causa da dor. Sua tia que antes estava ao seu lado foi atirada contra a parede da cozinha por um feitiço vermelho agora estava caída desmaiada ao lado da pia.
A única opção de Harry era fugir. Não sabia se a Ordem estava a caminho e nem como avisá-los. Com um aceno da varinha ele conjurou uma panela que estava por perto, e usou o feitiço Portus, transformando-a em uma chave de portal. Lançou a chave entre os corpos grandes e pesados de Duda e Valter, fazendo com que eles se unissem através dela e agarrou o braço de sua tia a tempo de levá-la para longe de lá.
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