Explosão a Primeira vista.
Bogotá – Colômbia...
O hotel ficava numa rua estreita e suja da periferia de Bogotá. A polícia colombiana cercava o prédio em busca do maior traficante de peças para rituais negros de toda a Europa, Lino Torres. Ele que parecia muito bem guardado na Penitenciária de Segurança Máxima de Cómbita, porém, sumiu misteriosamente e sem deixar nenhum rastro para trás.
Não era a primeira vez que algo inusitado como aquilo acontecia.
O mundo andava as voltas com sumiços repentinos de figurões do crime do mundo mágico, bem como golpes incrivelmente ousados.
O autor de tais façanhas, nunca era pego. Na verdade, a policia nem ao menos sabia quem era. Apenas o denominava de Camaleão.
Harry estava encostado no bar do hotel, olhando displicentemente para o tempo, perdido em seu copo de Whisky de fogo quando a policia invadiu.
Procuravam por estrangeiros que estivessem viajando sozinhos.
Um policial avistou Harry sozinho no canto do bar e começou a interrogá-lo em espanhol.
Obviamente ele entendia tudo o que o policial dizia, era poliglota, mas fingiu não compreender.
Irritado o homem perguntava freneticamente se ele estava sozinho e já ia prendê-lo quando Harry avistou uma linda ruiva entrar no hotel.
Gina acabara de chegar ao lugar e já havia sido cercada de policiais que queriam a todo custo saber se ela estava acompanhada.
De imediato Harry encantou-se com a beleza dela e percebeu-a perdida no meio daqueles brutamontes.
Ele esqueceu o policial que o chamava a atenção e seguiu até a ruiva afastando-a dos homens e dizendo que ela estava com ele.
Gina o olhou não menos encantada com sua beleza, e apesar de nunca tê-lo visto, não recusou sua iminente ajuda...
Harry a pegou pela mão e tirou de perto dos homens dizendo que ela estava na companhia dele, isso os afastou. Então sem esperar muito, ele a pegou pela mão e a levou para o quarto onde estava hospedado.
Eles encostaram na porta a fim de ouvir o barulho que vinha de fora.
Gina olhou o homem ao seu lado e não pôde deixar de notar como ele realmente era lindo.
Moreno, olhos verdes, alto, cabelos desalinhados que lhe davam um ar de moleque sedutor...
- Sou Gina. – ela disse baixo.
- Harry – ele disse de volta estendendo-lhe a mão.
Gina saiu de perto da porta e encostou-se num móvel perto da cama.
- Então Harry... Tem sobrenome?
- Potter. – ele disse com um sorriso de canto. – E você?
- Weasley. Gina Weasley.
Ele sentou-se na cama.
- O que faz em Bogotá?
- Estou aqui a trabalho Gina,... E você – aquilo parecia mais um interrogatório.
- Também vim a trabalho. Sou analista de sistemas, trabalho viajando o mundo.
- Interessante.
- Por que me ajudou Harry? – ela foi bem direta e isso até o assustou um pouco.
- Ora, eu vi que você estava assustada no meio daqueles trogloditas então...
“Assustada? Eu?” – ela pensou ao segurar o riso.
- Cadê seu acompanhante? – ele perguntou como se fosse obrigatório que ela tivesse um.
- Como assim meu acompanhante?
- Oras você está Acompanhada. – ele afirmou – Não está?
- Não, não estou. Deveria?
- Uma mulher bonita como você não deveria mesmo andar sozinha por ai, principalmente num lugar como esse.
Gina riu gostosamente.
- Então creio que alguém tenha cometido um erro. Estou sozinha.
- Que desperdício. – ele disse sedutor.
- Estame cantando Harry Potter?
- Está funcionando Gina Weasley?
Ela riu.
- Talvez se eu não tivesse certeza que você fala isso para todas as mulheres que salva de transtornos em hotéis baratos na Colômbia.
Gina queria crer que estava apenas provocando-o, mas algo em Harry a tirava dos trilhos. Não o conhecia, mas era como se o conhecesse há anos. Ele era incrivelmente atrativo.
- Oh, mas que injustiça, eu não faço isso. – ele falou sorrindo, depois fingiu pensar – Com exceção de ruivas lindas que eu encontro em hotéis baratos na Colômbia. – eles riram juntos. – Desde é claro que ela esteja sozinha e a policia a esteja importunando.
- Muito justo.
Eles se encararam e por um momento Gina amedrontou-se com as sensações que Harry lhe provocava.
- Tenho que ir agora Harry, muito obrigada por me ajudar,
Ela levantou-se e se encaminhou até a porta, mas parou ao sentir seu braço tomado por uma mão forte.
- Espere. Até quando fica aqui? Verei-lhe de novo?
- não sei realmente. Fico enquanto tiver trabalho. Espero que nos vejamos sim.
- então façamos acontecer. Acompanhe-me hoje à noite num Sarau.
Ela pensou. Gina não sabia por que, mas havia uma necessidade em si de ter mais da companhia maravilhosa daquele homem lindo.
- Claro que sim. Estou hospedada no 407.
- então lhe pego as oito.
Ela piscou para ele e saiu.
Harry fechou a porta e encostou-se na mesma.
“Que mulher! Ela é linda, é... perfeita” – ele pensou abobado com a impressão que ficara da ruiva. Era um homem bastante experiente e sedutor, mas nunca antes havia se sentido como agora.
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