CEII - The Time Traveller



CAPÍTULO ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO DA FIC


 


 


THE TIME TRAVELLER


 


Quem sou eu? Você pode estar se perguntando.


Quem sou eu? Muitos se perguntam, mas poucos sabem a resposta.


Quem sou eu? Nem mesmo eu sei a resposta certa.


 


Para tentar ajudar a responder esta pergunta, vou contar um pouco de minha história...


 


Nasci numa época de final de guerra. Os bruxos da Luz haviam sido derrotados pelos invencíveis exércitos das Trevas. Os bruxos da luz não tiveram como conter o avanço mortal e irrefreável de Lorde Voldemort, e seus inescrupulosos seguidores. Tom Marvolo Riddle era poderoso demais para ser detido.


Meu pai foi um dos primeiros bruxos a morrer quando a guerra estourou, eu nem era nascido. Os bruxos da Luz eram estúpidos demais para matar os bruxos das Trevas, e isso resultou na sua prévia derrota. “Se você não mata seu inimigo, ele te mata”. Foi o primeiro ensinamento que minha mãe me passou.


Ah, a minha mãe. Tão doce, tão jovial, tão linda. Mas em contraponto, tão triste e desiludida, pela morte de meu pai. Ela procurava nunca lamentar a morte de meu pai, pelo menos não na minha frente, mas ela não conseguia esconder a sua dor. Ela amava muito o meu pai, mais do que os demais poderiam supor.


Minha mãe, junto com seu pai e alguns outros dos nossos, conseguiu nos proteger em sua sociedade rígida e fechada, pelo menos por um tempo. Fui criado até os sete anos nesta sociedade, mas nem mesmo nós pudemos ficar de fora da Caçada (como ficou conhecido o período pós-guerra onde Voldemort perseguia seus derrotados rivais e os matava um a um), e assim, meu avô enviou minha mãe, eu e um grande amigo de minha mãe para longe, para bem longe, para podermos nos salvar. Se Voldemort soubesse de minha existência, seria o fim.


Meu avô e os seus? Eles ficaram e lutaram. Mas a cada dia vinham novas notícias de baixas entre os nossos, lutando contra Lorde Voldemort e seus seguidores.


Mas um dia, eu me lembro bem, foi o dia mais triste da vida de minha mãe, e de certa forma, da minha. Foi o dia em que veio a notícia de que meu avô havia perecido em combate, contra o general e braço direito de Lorde Voldemort, Lucius Malfoy.


Lembro bem de minha mãe, remoendo-se em dor, e sendo segurada por meu novo pai (a amizade de minha mãe com ele havia evoluído), enquanto tentava desesperadamente fugir e ir ao encontro de Lucius Malfoy para trucida-lo. Graças a sabe-se lá quem, meu novo pai era mais forte do que ela.


A cada dia que se passava, minha raiva pelo Império só aumentava.


Quando eu tinha doze anos, eu manifestei um incrível Dom. Durante alguns segundos, eu consegui congelar o tempo. Mas foi o bastante para mim saber que eu era especial.


Durante os meses seguintes, meu Dom ficava cada vez mais forte, mas eu o mantinha em segredo. De repente meu poder começou a dar saltos, quando meu novo pai começou a me treinar, como um caçador.


Quando eu tinha dezesseis anos, eu já tinha total controle sobre o meu Dom de congelar o tempo.


Durante muito tempo vivi em um lugar antigamente conhecido por Chile, na Cordilheira dos Andes, com minha mãe e meu novo pai. A cada dia que se passava eu ficava mais poderoso, tanto sobre meu Dom como com o que meu novo pai me ensinava.


Mas um dia, tudo mudou em minha vida.


Alguns sobreviventes da Caçada conseguiram, a muito custo, montar uma resistência contra o Império de Voldemort. Imediatamente, e com sérias objeções de minha mãe e de meu novo pai, decidi me alistar.


Assim que eles viram minhas perícias em combate (eu não mostrei a ninguém meu Dom), eles me colocaram nas linhas de frente, e durante muito tempo eu era o assassino principal da ARCI (Aliança Rebelde Contra o Império).


Até que um dia eu fui assinalado para integrar a equipe que acabaria a guerra, como eles me disseram. Eu seria o herói do mundo, junto com outros bravos cinco soldados. Os cinco melhores soldados, depois de mim, é claro.


Mas algo no plano deu muito errado e nós fomos emboscados. Eu iria ser trucidados, quando resolvi fazer uso de meu excepcional Dom para me livrar daquilo. Mas algo saiu errado, novamente. Ao invés de simplesmente congelar o tempo para ter tempo de sair dali, ou matar meus inimigos, eu fui transportado, para outro lugar.


Foi a coisa mais confusa da minha vida. Num segundo, estava num lugar, e no outro, em um lugar totalmente diferente. Eu descobri que tinha também o Dom da Viagem Temporal. Eu estava em um lugar muito diferente, um lugar que para mim era o paraíso, com o ar limpo. Cheio de matas, com pássaros cantando e uma paz inimaginável era transmitida. Naturalmente, este tipo de coisa não existia com Lorde Voldemort no poder.


E todo grande Dom, vem com uma responsabilidade em igual peso.


Eu sabia que deveria usar o meu Dom para acabar com o sofrimento do mundo, das pessoas, do meu sofrimento. Eu deveria usar este Dom para destruir Lorde Voldemort.


Com o tempo (estranho dizer isso, pois agora eu já não mais pertencia ao tempo, o tempo me pertencia), aprendi a controlar perfeitamente meu poder, conseguindo me transportar para locais, datas e horas com surpreendente exatidão. Eu era o ser mais poderoso do universo. Pelo menos eu achava isso, naquela época.


Fui estudando Lorde Voldemort. Descobri seu verdadeiro nome, Tom Marvolo Riddle, e assim descobri toda a sua história até chegar ao poder. E também descobri quando, onde e como o matar, para que o mal criado por ele nunca se espalhasse da forma que se espalhou.


Eu deveria o deter antes mesmo de ele nascer. Eu deveria matar seus pais.


Então me transportei para um momento aonde Tom Riddle e Mérope Gaunt estavam juntos, e os matei. Foi fácil como tirar doce da boca de uma criança.


Com os pais de Lorde Voldemort mortos, ele nunca chegaria ao poder, e todos poderíamos viver felizes num mundo sem sua tirania.


A única coisa que me restava era voltar para minha mãe.


Mas, como eu ainda não sabia na época, eu não era Deus. Meus poderes de fato tinham limites, e eu sem saber os excedi.


Ao retornar para o “meu” tempo, tudo estava mudado. Era o que eu queria, não era?


Bem, não exatamente.


O mundo virara um enorme deserto. Um enorme e infindável deserto, sem ninguém nele.


Nada, nem um inseto, nem uma planta. Apenas um interminável deserto.


Bem, ninguém a não ser uma criatura. Ninguém a não ser Apocalypse.


Eu o criei. Quando eu excedi meus limites, quando eu achei que era Deus, eu crei a criatura que destruiu tudo, que destruiu todos.


No exato momento, vi que minha única opção, para o resto da minha vida, era tentar impedir de todas as formas que Ele jamais vencesse. Então eu tive de reconhecer meus erros.


Eu descobri da pior forma que meu poder tem três limites.


O primeiro, é que eu não posso interferir diretamente em nada na História. Por mais que eu tenha poder para fazer o que eu quiser, me foi imposto, e eu não sei por quem, que eu não poderia interferir na História diretamente, ao meu bel prazer. Eu deveria ser sutil.


O segundo, é que eu não posso voltar à algum lugar que eu já havia estado. Esta é a mais perigosa de minhas restrições. Descobri que se eu estive em determinado local em determinada hora e dia, eu jamais poderia voltar ali naquele local por um período de cinco horas de minha última visita ali, seja antes ou depois. Havia apenas um lugar que eu poderia estar sempre, um lugar aonde o tempo não passava. Este agora é o meu Quartel General, e eu o chamo de Gênesis, pois creio que ele já estava ali antes da criação do Tempo, seja quem o criou. Eu deveria calcular cada viagem temporal meticulosamente.


E o terceiro, e mais estranho, é que eu não posso, de forma alguma, impedir o nascimento de três pessoas em especial. A primeira, o que é óbvio, é Tom Marvolo Riddle. A segunda, sou eu mesmo, pois no caso eu deixaria de existir. E a terceira, é Harry James Potter. Parece que o Universo gira em torno de nós, e isso é muito irônico. E quando eu falo em não impedir o nascimento, se trata de não impedir o nascimento de ninguém em toda a Árvore Genealógica de nenhum de nós três, contando até a Geração Um, ou melhor, os primeiros seres humanos. E se eu fosse ir adiante, remontaria a evolução do planeta em si. Por isso eu nunca fui além do surgimento do humano no planeta, pois se eu pisasse em uma minhoca com o gene que evoluiria para o do ser humano, eu estaria destruindo tudo, novamente. Então eu teria de ser apenas um fantasma, guiando Harry Potter na missão que eu o impus de destruir Apocalypse.


Essa foi a maior lição de vida que o Ser Superior poderia ter me dado, e também o maior castigo.


Por eu brincar de Deus, fui condenado a nunca mais ver minha família, nunca mais ter uma identidade verdadeira, nunca mais ser feliz. Também faz parte de minha pena guiar Harry James Potter na missão de reparar um erro que eu cometi, o que é muito pior para minha consciência. Fui condenado a nunca morrer, não até Harry James Potter finalmente matar Apocalypse, mas a cada tentativa minha, a cada vez que parece que eu vou finalmente conseguir, aparece um novo problema, e a coisa parece se agravar mais. Aprendi que o Tempo é algo poderoso demais para ser controlado. Eu não sou o Senhor do Tempo, esta foi a minha lição.


Eu criei Apocalypse, mas não sou eu quem pode destruí-lo. Este é o meu supremo castigo.


 


Quem sou eu?


 


Minha mãe me batizou de Sebastian, mas na minha tentativa de ser Deus eu perdi o direito de ser alguém, de ter uma identidade. Agora, eu sou apenas o Andarilho do Tempo.


 


 


 


OFF: Gente, o que vocês acharam? Comentem, pelo amor de Deus.


 


Este é o meu regalo de aniversário da fic para vocês, espero que o de vocês para mim sejam seus comentários, e não o silêncio.


 


Na minha opinião? Esta foi a minha obra-prima. Acredito que vai passar algum tempo até eu escrever um capítulo que eu tenha gostado tanto, ao tê-lo pronto.


 


Espero que vocês tenham a mesma opinião. Comentem galera, por favor.


 


Comentem, que o próximo capítulo a ser postado será a batalha de Harry James Potter, o coitado peão do Andarilho do Tempo (hehe ^^), contra os Quatro Grandes Fundadores de Hogwarts.


 


Ah, e feliz aniversário de um ano da fic para vocês! ^^


 



CAPÍTULO ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO DA FIC


 


 


THE TIME TRAVELLER


 


Quem sou eu? Você pode estar se perguntando.


Quem sou eu? Muitos se perguntam, mas poucos sabem a resposta.


Quem sou eu? Nem mesmo eu sei a resposta certa.


 


Para tentar ajudar a responder esta pergunta, vou contar um pouco de minha história...


 


Nasci numa época de final de guerra. Os bruxos da Luz haviam sido derrotados pelos invencíveis exércitos das Trevas. Os bruxos da luz não tiveram como conter o avanço mortal e irrefreável de Lorde Voldemort, e seus inescrupulosos seguidores. Tom Marvolo Riddle era poderoso demais para ser detido.


Meu pai foi um dos primeiros bruxos a morrer quando a guerra estourou, eu nem era nascido. Os bruxos da Luz eram estúpidos demais para matar os bruxos das Trevas, e isso resultou na sua prévia derrota. “Se você não mata seu inimigo, ele te mata”. Foi o primeiro ensinamento que minha mãe me passou.


Ah, a minha mãe. Tão doce, tão jovial, tão linda. Mas em contraponto, tão triste e desiludida, pela morte de meu pai. Ela procurava nunca lamentar a morte de meu pai, pelo menos não na minha frente, mas ela não conseguia esconder a sua dor. Ela amava muito o meu pai, mais do que os demais poderiam supor.


Minha mãe, junto com seu pai e alguns outros dos nossos, conseguiu nos proteger em sua sociedade rígida e fechada, pelo menos por um tempo. Fui criado até os sete anos nesta sociedade, mas nem mesmo nós pudemos ficar de fora da Caçada (como ficou conhecido o período pós-guerra onde Voldemort perseguia seus derrotados rivais e os matava um a um), e assim, meu avô enviou minha mãe, eu e um grande amigo de minha mãe para longe, para bem longe, para podermos nos salvar. Se Voldemort soubesse de minha existência, seria o fim.


Meu avô e os seus? Eles ficaram e lutaram. Mas a cada dia vinham novas notícias de baixas entre os nossos, lutando contra Lorde Voldemort e seus seguidores.


Mas um dia, eu me lembro bem, foi o dia mais triste da vida de minha mãe, e de certa forma, da minha. Foi o dia em que veio a notícia de que meu avô havia perecido em combate, contra o general e braço direito de Lorde Voldemort, Lucius Malfoy.


Lembro bem de minha mãe, remoendo-se em dor, e sendo segurada por meu novo pai (a amizade de minha mãe com ele havia evoluído), enquanto tentava desesperadamente fugir e ir ao encontro de Lucius Malfoy para trucida-lo. Graças a sabe-se lá quem, meu novo pai era mais forte do que ela.


A cada dia que se passava, minha raiva pelo Império só aumentava.


Quando eu tinha doze anos, eu manifestei um incrível Dom. Durante alguns segundos, eu consegui congelar o tempo. Mas foi o bastante para mim saber que eu era especial.


Durante os meses seguintes, meu Dom ficava cada vez mais forte, mas eu o mantinha em segredo. De repente meu poder começou a dar saltos, quando meu novo pai começou a me treinar, como um caçador.


Quando eu tinha dezesseis anos, eu já tinha total controle sobre o meu Dom de congelar o tempo.


Durante muito tempo vivi em um lugar antigamente conhecido por Chile, na Cordilheira dos Andes, com minha mãe e meu novo pai. A cada dia que se passava eu ficava mais poderoso, tanto sobre meu Dom como com o que meu novo pai me ensinava.


Mas um dia, tudo mudou em minha vida.


Alguns sobreviventes da Caçada conseguiram, a muito custo, montar uma resistência contra o Império de Voldemort. Imediatamente, e com sérias objeções de minha mãe e de meu novo pai, decidi me alistar.


Assim que eles viram minhas perícias em combate (eu não mostrei a ninguém meu Dom), eles me colocaram nas linhas de frente, e durante muito tempo eu era o assassino principal da ARCI (Aliança Rebelde Contra o Império).


Até que um dia eu fui assinalado para integrar a equipe que acabaria a guerra, como eles me disseram. Eu seria o herói do mundo, junto com outros bravos cinco soldados. Os cinco melhores soldados, depois de mim, é claro.


Mas algo no plano deu muito errado e nós fomos emboscados. Eu iria ser trucidados, quando resolvi fazer uso de meu excepcional Dom para me livrar daquilo. Mas algo saiu errado, novamente. Ao invés de simplesmente congelar o tempo para ter tempo de sair dali, ou matar meus inimigos, eu fui transportado, para outro lugar.


Foi a coisa mais confusa da minha vida. Num segundo, estava num lugar, e no outro, em um lugar totalmente diferente. Eu descobri que tinha também o Dom da Viagem Temporal. Eu estava em um lugar muito diferente, um lugar que para mim era o paraíso, com o ar limpo. Cheio de matas, com pássaros cantando e uma paz inimaginável era transmitida. Naturalmente, este tipo de coisa não existia com Lorde Voldemort no poder.


E todo grande Dom, vem com uma responsabilidade em igual peso.


Eu sabia que deveria usar o meu Dom para acabar com o sofrimento do mundo, das pessoas, do meu sofrimento. Eu deveria usar este Dom para destruir Lorde Voldemort.


Com o tempo (estranho dizer isso, pois agora eu já não mais pertencia ao tempo, o tempo me pertencia), aprendi a controlar perfeitamente meu poder, conseguindo me transportar para locais, datas e horas com surpreendente exatidão. Eu era o ser mais poderoso do universo. Pelo menos eu achava isso, naquela época.


Fui estudando Lorde Voldemort. Descobri seu verdadeiro nome, Tom Marvolo Riddle, e assim descobri toda a sua história até chegar ao poder. E também descobri quando, onde e como o matar, para que o mal criado por ele nunca se espalhasse da forma que se espalhou.


Eu deveria o deter antes mesmo de ele nascer. Eu deveria matar seus pais.


Então me transportei para um momento aonde Tom Riddle e Mérope Gaunt estavam juntos, e os matei. Foi fácil como tirar doce da boca de uma criança.


Com os pais de Lorde Voldemort mortos, ele nunca chegaria ao poder, e todos poderíamos viver felizes num mundo sem sua tirania.


A única coisa que me restava era voltar para minha mãe.


Mas, como eu ainda não sabia na época, eu não era Deus. Meus poderes de fato tinham limites, e eu sem saber os excedi.


Ao retornar para o “meu” tempo, tudo estava mudado. Era o que eu queria, não era?


Bem, não exatamente.


O mundo virara um enorme deserto. Um enorme e infindável deserto, sem ninguém nele.


Nada, nem um inseto, nem uma planta. Apenas um interminável deserto.


Bem, ninguém a não ser uma criatura. Ninguém a não ser Apocalypse.


Eu o criei. Quando eu excedi meus limites, quando eu achei que era Deus, eu crei a criatura que destruiu tudo, que destruiu todos.


No exato momento, vi que minha única opção, para o resto da minha vida, era tentar impedir de todas as formas que Ele jamais vencesse. Então eu tive de reconhecer meus erros.


Eu descobri da pior forma que meu poder tem três limites.


O primeiro, é que eu não posso interferir diretamente em nada na História. Por mais que eu tenha poder para fazer o que eu quiser, me foi imposto, e eu não sei por quem, que eu não poderia interferir na História diretamente, ao meu bel prazer. Eu deveria ser sutil.


O segundo, é que eu não posso voltar à algum lugar que eu já havia estado. Esta é a mais perigosa de minhas restrições. Descobri que se eu estive em determinado local em determinada hora e dia, eu jamais poderia voltar ali naquele local por um período de cinco horas de minha última visita ali, seja antes ou depois. Havia apenas um lugar que eu poderia estar sempre, um lugar aonde o tempo não passava. Este agora é o meu Quartel General, e eu o chamo de Gênesis, pois creio que ele já estava ali antes da criação do Tempo, seja quem o criou. Eu deveria calcular cada viagem temporal meticulosamente.


E o terceiro, e mais estranho, é que eu não posso, de forma alguma, impedir o nascimento de três pessoas em especial. A primeira, o que é óbvio, é Tom Marvolo Riddle. A segunda, sou eu mesmo, pois no caso eu deixaria de existir. E a terceira, é Harry James Potter. Parece que o Universo gira em torno de nós, e isso é muito irônico. E quando eu falo em não impedir o nascimento, se trata de não impedir o nascimento de ninguém em toda a Árvore Genealógica de nenhum de nós três, contando até a Geração Um, ou melhor, os primeiros seres humanos. E se eu fosse ir adiante, remontaria a evolução do planeta em si. Por isso eu nunca fui além do surgimento do humano no planeta, pois se eu pisasse em uma minhoca com o gene que evoluiria para o do ser humano, eu estaria destruindo tudo, novamente. Então eu teria de ser apenas um fantasma, guiando Harry Potter na missão que eu o impus de destruir Apocalypse.


Essa foi a maior lição de vida que o Ser Superior poderia ter me dado, e também o maior castigo.


Por eu brincar de Deus, fui condenado a nunca mais ver minha família, nunca mais ter uma identidade verdadeira, nunca mais ser feliz. Também faz parte de minha pena guiar Harry James Potter na missão de reparar um erro que eu cometi, o que é muito pior para minha consciência. Fui condenado a nunca morrer, não até Harry James Potter finalmente matar Apocalypse, mas a cada tentativa minha, a cada vez que parece que eu vou finalmente conseguir, aparece um novo problema, e a coisa parece se agravar mais. Aprendi que o Tempo é algo poderoso demais para ser controlado. Eu não sou o Senhor do Tempo, esta foi a minha lição.


Eu criei Apocalypse, mas não sou eu quem pode destruí-lo. Este é o meu supremo castigo.


 


Quem sou eu?


 


Minha mãe me batizou de Sebastian, mas na minha tentativa de ser Deus eu perdi o direito de ser alguém, de ter uma identidade. Agora, eu sou apenas o Andarilho do Tempo.


 


 


 


OFF: Gente, o que vocês acharam? Comentem, pelo amor de Deus.


 


Este é o meu regalo de aniversário da fic para vocês, espero que o de vocês para mim sejam seus comentários, e não o silêncio.


 


Na minha opinião? Esta foi a minha obra-prima. Acredito que vai passar algum tempo até eu escrever um capítulo que eu tenha gostado tanto, ao tê-lo pronto.


 


Espero que vocês tenham a mesma opinião. Comentem galera, por favor.


 


Comentem, que o próximo capítulo a ser postado será a batalha de Harry James Potter, o coitado peão do Andarilho do Tempo (hehe ^^), contra os Quatro Grandes Fundadores de Hogwarts.


 


Ah, e feliz aniversário de um ano da fic para vocês! ^^


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