Encontro e Desencontro
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Segunda Temporada, Capítulo Três – Encontro e Desencontro ######################################################################
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CONSELHO DOS CENTAUROS
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-O que vocês querem aqui em nosso território? – Indagou Chiron friamente. Ele era o líder dos centauros.
-Nós viemos em paz, Lorde Chiron. – Disse Neville cordialmente.
-Em paz o caramba! – Disse ele. – Vocês humanos sempre quando vem falar conosco é por que acabaram de fazer uma desgraça de uma mer**, e querem que nós limpemos para vocês!
-Vamos cortas as hostilidades, por favor? – Pediu Ken sem entender as agressões por parte de Chiron.
-Ah, vá! – Reclamou Chiron. – Digam logo o que querem, que assim logo estarão longe de minha floresta.
-Lorde Chiron - Disse Neville sem perder a cordialidade –, nós viemos falar com os centauros para pedir-lhes uma ajuda. Nós descobrimos a existência de Apocalypse (E ao mencionar este nome todos os centauros olharam com desgosto). Ele está de certa forma dentro do corpo de um amigo nosso...
-Então mate-o logo! – Cortou Chiron.
-Não podemos. – Interpelou Hermione. – Mesmo que quiséssemos, não é bem assim matar algo como ele... Por isso estamos indo em busca dos Elfos da Luz, para que eles nos ensinem como... Mas nós não conseguimos achar nada sobre eles nos registros bruxos ou vampiros. Por isso talvez com seu grande talento e conhecimento, vocês pudessem nos ajudar, para podermos logo destruir este mal. – Ela contou uma baita de uma mentira, pois eles não queriam destruir Harry, mas era necessário mentir.
-Hm... – Refletiu Chiron. – O por que faríamos isso?
-Tá brincando, né? – Falou Dino. – A maior ameaça de todos os tempos ao nosso planeta está se aproximando e você não quer ajudar? Você quer morrer junto com estes outros centauros que você “tão bem” governa? NÓS VAMOS TODOS MORRER! Entende isso?!
Chiron fitou Dino com raiva, mas sabia que ele tinha razão, mesmo ofendendo ele.
-E o que vocês esperam que nós realmente façamos?
-Nós precisamos encontrar a entrada para seu mundo mágico. – Disse Neville.
Chiron refletiu um pouco, e depois disse:
-Acho que podemos arranjar isso. Mas terá um custo.
-O que você quer? – Indagou Neville.
-Que vocês nunca mais apareçam aqui, sob pena de morte.
-Tudo bem, acordo feito. – Neville não entendeu muito bem esta exigência, mas com o tempo certo entenderia.
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BANCO GRINGOTES
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Draco e Eva estavam se dedicando bastante à procura da espada, mas eles estavam atirando no escuro. O banco era enorme, e eles não tinham nenhuma pista.
-Assim eu serei avô e não terei pego a droga desta espada. – Reclamou Draco.
-Pois é, mas não há nada que possamos fazer... – Comentou Eva.
-Na verdade, minha cara, há uma coisa. – Disse Draco pensando em algo louco, mas que poderia dar certo.
-E o que seria?
-Eva, os Malfoy são uma das mais antigas (e malvadas) famílias do mundo bruxo. Digamos que nós, guardamos nossos conhecimentos ao longo dos anos. Antigamente, sem Hogwarts e as outras escolas, os bruxos tinham que passar seus conhecimentos adiante, e eram os próprios pais que ensinavam magia aos filhos. – Explicou Draco. – Este era um método de estudo muito fraco, mas como o sangue era mais puro antigamente, era o suficiente. Mas certos conhecimentos não poderiam se perder com a morte dos membros da família. Sendo assim, a maioria das famílias possuía um grimório, no qual a cada geração os bruxos implementavam com seus próprios conhecimentos e descobertas.
-Sei, e existe algo no livro dos Malfoy que possa nos ajudar? – Indagou Eva um pouco impaciente.
-Você já sabia disso? – Questionou Draco impressionado.
-Draco, querido, eu VIVI neste tempo, e antes até. Eu sei como as coisas funcionavam.
-Ah, claro. Por um momento eu esqueci que você era uma vampira... – Comentou Draco sem graça.
-Bem, mas tem ou não tem algo?
-Eu fiz questão de memorizar cada magia que tinha naquele Livro das Trevas. Eu sabia que um dia iria precisar. – Disse Draco orgulhoso. – Existe um Ritual, desenvolvido por Aina Leonice Malfoy. Este ritual tem a capacidade de convocar espíritos, dispostos a fazer uma troca de favores.
-Como assim uma troca de favores?
-Você pede um favor a eles, e eles vão pedir algo em troca. Simples assim.
-Draco, você já fez um Juramento de Sangue, o que mais diabos você vai fazer para se meter em encrenca? – Eva parecia mesmo preocupada com ele.
-Não há outra saída, Eva. Antes eu do que todo o mundo. – Disse Draco melancólico.
-Você é um sonserino Draco, e sonserinos não se sacrificam desta forma. – Falou Eva.
-Talvez eu esteja na casa por outras razões... E ainda há a possibilidade de ele não pedir minha alma em troca, talvez apenas algo material, sei lá. Eles não costumam ser muito severos, mas mesmo assim o Ritual seria proibido, se o Ministério soubesse dele...
-Muito bem. O que você precisa para fazer isso? – Indagou ela.
-Só uma visita à Travessa do Tranco para pegar o material. Me acompanha?
-Medo de entrar lá? – Indagou ela sorrindo provocadora.
-Não, é que eu gosto da sua companhia mesmo. – Respondeu ele e se voltou para a saída dos túneis do banco.
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CONSELHO DOS CENTAUROS
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-Sim... Nós vemos a sua passagem... É numa floresta... – Dizia um centauro.
Os Lobos, Ken e Ullez estavam observando os centauros, que estavam em círculo, evocando algum tipo de magia estranha, exclusiva deles.
-É longe daqui... Mas não tão longe afinal de contas... – Continuava ele. – A passagem fica... Numa floresta perto de... Frankfurt, na Alemanha... Acho que é assim o nome do lugar... A entrada é um grande carvalho... Com algumas runas escritas na árvore. É tudo que podemos dizer.
-Muito obrigado, vamos verificar. – Disse Neville.
-Muito bem. – Disse Chiron. – Agora vão, para nunca mais voltar.
E assim eles foram.
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BANCO GRINGOTES
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Demorou algumas horas até que Draco conseguisse todo o material: Um pó branco muito raro vindo da América do Sul (N/A: Não é Cocaína da Colômbia não!), um tipo estranho de giz, para desenhar no chão os símbolos do Ritual, um pouco de ouro de tributo para os espíritos (N/A: Eles podem vir um pouco mau-humorados por serem retirados do Descanso Eterno) e algumas poções e velas especiais.
Enquanto Draco preparava tudo Eva só ficava olhando ele. Ela estava prestes a fazer algo muito estúpido por ele, e ela nem sabia por que tinha isso na cabeça.
-Eu faço isso. – Disse ela.
-Me desculpe? – Perguntou Draco distraído.
-Eu vou fazer o maldito Ritual para você, quero ver o espírito pedir minha alma eternamente.
-Eu realmente agradeço, Eva, mas só mesmo um de nós pode fazer... Digo, um bruxo. Aquela velha questão da alma mesmo. – Disse ele sorrindo serenamente. – Está tudo pronto vou começar.
“Espíritium Evoktus,
Glaemr Ad Auka...”
N/A: Todos os Rituais são em Élfico. Agora, como uma Malfoy sabe Élfico o suficiente para criar um ritual, continua um mistério... ^^
Algo errado aconteceu. As luzes subitamente pareceram ficarem mais fracas, num instante havia alguém parado na sua frente com a palma da mão bem no meio do seu peito, e no outro ele estava sendo arremeçado contra a parede. Alguém lhe havia aplicado um doloroso golpe de Karatê, um pouco mais para a esquerda teria pego seu coração e ele estaria morto.
-Que diabos pensa que está fazendo! – Gritou com ele uma criatura que ele parecia conhecer, mas estava zonzo por causa da pancada. – Irresponsável! Quase pôs tudo a perder!
Draco continuou ouvindo a “mijada” da criatura por um tempo, até conseguir voltar ao normal. Se levantou e olhou a criatura dos pés à cabeça, de repente, a memória lhe veio como um raio.
-Andarilho do Tempo! – Acusou Draco.
-Claro! Quem mais ia vir limpar a sua mer**? – Disse o Andarilho estressado.
-Mas que diabos está havendo? O que eu fiz de errado? – Indagou Draco confuso.
-Eu achei que você tinha mais cérebro. Vejo que me enganei. Se fosse tão fácil assim fazer um Ritual para descobrir aonde está alguma das espadas você acha que já não teriam achado elas?
-Escute aqui! Você fica me xingando e tudo o mais, mas será que já não parou para pensar que eu não tinha nenhuma pista, nada a fazer? Você apareceu e me mandou buscar esta espada, mas não disse como eu deveria fazer isso. Eu tenho cara de adivinho? Ah, e quando eu estava tentando adivinhar o local para variar, você vem e quase me mata, de susto e de fato! – Explodiu Draco.
-Você quer uma dica, então? Eu não deveria interferir desta maneira, mas é necessário. A espada está num cofre muito antigo do banco. É muito difícil de acreditar nisso, eu sei, mas a espada está no cofre dos Malfoy.
-Como é? – Questionou Draco estufato.
-As, pessoas, que colocaram ela lá, sabiam que era você que iria precisar dela. Mas não é o cofre convencional, é claro. A espada está no cofre mais antigo da sua família. – Explicou o Andarilho.
-E que pessoas são essas? – Indagou Draco.
-Pessoas muito poderosas, que você um dia terá o desprazer de encontrar. Mas eu não posso entrar em detalhes sobre eles. Você não sabe o custo que esta informação tem, para mim. Espero que faça algum uso dela. – Disse o Andarilho e foi embora, mas antes deu um demorado olhar em Eva, que estava congelada no lugar onde estivera antes, observando.
-O que foi, Draco? – Indagou Eva, pois Draco estava com uma cara de dor e também estava pálido.
-Eu descobri aonde está a espada. – Respondeu ele sorrindo.
-Aonde?
-No cofre dos Malfoy.
-Sério?
-Sim, tenho certeza absoluta.
Eles se dirigiram ao cofre dos Malfoy em questão, um que nunca era aberto. Na porta, não havia fechadura, havia algo muito parecido com uma pia encrustada na porta. Draco sorriu, pegou um punhal que estava cravado na porta ao lado da bacia, fez um pequeno corte no antebraço e deixou um pouco de sangue pingar ali. Eva ficou olhando-o atônita.
-Que foi? – Perguntou ele em defesa. – Isso é coisa de bruxo preconceituoso, só Malfoy’s sangue puro podem entrar aqui.
Eva revirou os olhos e eles entraram.
O cofre era enorme, cheio de objetos pelos cantos, obviamente coisas muito valiosas. Mas eles foram direto para o meio, pois lá havia algum tipo de pedestal. Ao chegarem mais perto, viram que era um tipo de pequena mesa de ouro, com um apoio para se colocar a espada em cima, em horizontal. Mas a espada não estava ali, apenas havia um bilhete, que dizia o seguinte:
“Para o último descendente Malfoy antes do Apocalypse: herdeiro ou não da espada, o Guardião deve provar seu valor. Se quiser a espada, que é sua por direito, terá de vir buscá-la, no Templo do Guardião. Você saberá nos achar. Siga o chamado que há em você.”
-Que po*** é essa? – esbravejou Draco irritado.
-Parece que você tem mais um mistério a revelar. – Sorriu Eva com compaixão.
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FLORESTA PERTO DE FRANKFURT, ALEMANHA
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-Não se preocupem, eu vou achar o caminho certo para nós. – Disse Ullez, e depois levantou as mãos como se estivesse puxando algo muito pesado do chão. – Floresta, mostre-me o caminho!
E de repente do chão saiu uma bola de luz, do tamanho de uma bola de futebol, e foi indo em direção à floresta. Todos a seguiram.
Em pouco tempo estavam diante da árvore de carvalho cheia de runas.
-Alguém aí entende élfico? – Indagou Dino para descontrair.
-Na verdade, estas não são runas élficas... Pelo menos eu sei que são runas nórdicas, que eu estudei em Hogwarts. – Disse Hermione analizando as runas.
-Consegue traduzir? – Perguntou Ken.
-Posso, sim. Espere um minuto.
Alguns minutos depois, veio a tradução:
“Tão longe você veio em nossa busca,
Mas nós não estamos interessados em sua ganância.
Somente um bruxo puro quebra o lacre,
Pois os bruxos são nossos filhos,
E os filhos sempre são bem vindos em caso.
Aos que não são puros um aviso:
A morte com certeza o espera, antes mesmo de entrar em nosso reino.”
-Neville, eu acho que é você quem deve tentar quebrar o lacre. – Comentou Hermione.
-Calma lá. – Chamou Ken. – Existem duas interpretações para este enigma: Na primeira, um sangue puro deve tirar o lacre, e se um mestiço ou trouxa tentar, morrerá. Na segunda, um bruxo puro de coração, ou seja, sem interesses malignos sobre os elfos. No caso, um bruxo das trevas que tantesse morreria.
-Como eles falam em ganância na charada, eu voto no puro de coração, até porque, é uma boa maneira de afastar os inimigos. – Disse Hermione após refletir um pouco.
-Deixa que eu vou. – Falou Dino decidido. – Se estivermos errados, eu serei a menor perda, para os Lobos.
-Não fale isso! – Censurou Hermione.
-É! Todos são igualmente importantes para o nosso grupo. – Concordou Neville.
-Nós não estamos discutindo isso. – Decidiu-se Dino, sacou a varinha e a encostou a árvore. – Abra, Portal!
Uma luz irradiou da árvore, ofuscando todos eles. No instante seguinte, abriram os olhos e viram que estavam em outro lugar. Era bem parecido com a Terra, mas a diferença era que a luz solar era levemente avermelhada.
-Eu acho que não morremos. – Comentou Neville.
-É. Mas e agora? Cadê os Elfos? – Questionou Ullez.
-Escute! – Chamou Ken. E começou a olhar em volta, procurando algo que só seus sentidos aguçados podiam detectar.
-Olá, visitantes. – Disse uma voz musical detrás deles. Eles se viraram e toparam com a criatura mais linda que já haviam visto.
Era definitivamente feminina, devido ao formato de seu corpo, como os rapazes logo notaram. Uma Veela era atraente? Isso porque ninguém conhece uma Elfa. Esta era loira, tinha os olhos verdes e a pele levemente morena, corpo perfeitamente esculpido, provavelmente à mão por um dos mestres do Renascimento. Seu rosto tinha aspectos ferinos, e suas orelhas eram tradicionalmente pontudas. Era de se duvidar que até mesmo Deus pudesse criar algo tão perfeito.
-Olá, anfitriã. – Respondeu Ullez, que parecia ser o menos afetado. Até mesmo Hermione (que é menina) estava pasma.
-Faz tempo que esperamos uma visita, mas esta é realmente peculiar. Três humanos, bruxos, um duende, e um... Um... O que você é, criatura? – A bela elfa não estava sozinha, mais outros dois machos a acompanhavam, um de longos cabelos negros e outro loiro. O que havia falado, parecia intrigado e fitava Ken.
-Eu sou... Um vampiro. – Respondeu Ken prestativamente.
-E o que exatamente são os vampiros? – Indagou o loiro.
-Sou uma variação da espécie humana. – Respondeu Ken.
-Deixe que nos apresentemos. – Falou Neville, se recuperando. – Sou Neville Longbottom, esta é Hermione Granger e este outro é o Dino Thomas. Nós três representamos um grupo chamado Lobos da Noite. Ali temos o duende Ullez, o representante dos duendes nesta missão, bom amigo e extremamente confiável. E finalmente ali está o vampiro Ken Amott, representando o Conselho de Clãs dos vampiros. Nós viemos em busca de auxílio élfico, mas isso podemos falar mais tarde.
-Muito bem, sou Räina Galanodel e estes são Ésthen e Cäen. - Disse a bela elfa.
Os Lobos notaram que ela tinha o mesmo nome da espada de Harry, mas ninguém resolveu comentar.
-E qual seria o auxílio que necessitam? - Indagou Ésthen, o moreno.
-Não nos levem a mal, valorosos elfos, mas isso seria algo a tratar-se diretamente com o rei ou rainha dos elfos, pois trata-se de algo muito grave e que tem muita relação com os próprios elfos. - Disse Neville, assumindo o papel de líder do grupo, que ele desempenhava tão bem.
-Pois bem, que assim seja. Sigam-nos, visitantes. - Disse a elfa, e foi andando em direção a uma floresta.
Os elfos, exatamente como nas lendas, viviam em casas de árvore gigantescas, sendo que as árvores em que vivem são enormes (provavelmente algo da sua mágica). Eles entraram numa árvore (sim, algumas casas eram esculpidas dentro das árvores) que aparentava ser a maior de todas, e andaram muito até chegarem diante de enormes portas duplas. Durante todo este caminho, uma multidão de elfos curiosos os cercava. Todos eles pareciam muito felizes com a sua chegada, e todos torciam o nariz ao sentir o cheiro de Ken.
-Vamos anunciar sua presença a rainha Elëanor Galanodel.- Disse Räina e entrou nas portas. Alguns instantes voltou dizendo para que a acompanhassem.
O interior do salão do trono élfico era tudo que se podia esperar do esplendor de um salão de reis trouxas, como muitos bruxos ouviam falar, do tempo em que a magia não era oculta aos trouxas. Um enorme tapete vermelho, que ia até uma grande cadeira dourada no qual uma bela elfa estava sentada. Era loira e tinha os olhos verdes, exatamente como Räina, e supunha-se então que Räina era uma princesa, posto esse que lhe cabia muito bem.
-Olá, humanos, duende e... Vampiro. - Disse Elëanor se levantando e sorrindo. Ela provavelmente fora atualizada do que estava acontecendo. - O que os trás até aqui, até nós?
-Olá, Rainha Elëanor dos elfos. Primeiramente deixe que eu nos apresente. - Começou Neville, mas Elëanor o cortou suavemente.
-Não será necessário, caro Neville Longbottom. Ouvi dizer que vocês estão com problema e que rogam por nosso auxílio, qual seu problema? - A voz musical era presente em todos os elfos que lhes falaram no caminho.
-Nosso? Não, senhora. O problema é de todas as espécies que vivem no planeta. Apocalypse, está se libertando. - Disse Neville.
-Como é? Isso não é possível. - Ela estava um pouco temerosa.
-É sim, e não falta muito para ele se libertar, pelo que vemos.
-E como nós podemos ajudar nisso? - Indagou ela.
-O que acontece, é que nosso líder e amigo tem um Espectro dentro dele, que alguns mestres do futuro implantaram nele para ele ser mais poderoso. Acreditamos que este Espectro é Apocalypse, pois sua vinda está profetizada para logo, e a coincidência é muito grande para ser só coincidência. - Explicou Neville rapidamente.
-Mas, espere aí, você disse “mestres do futuro”? - Ela parecia confusa.
-É aí é que está o nosso maior mistério. Nosso líder e amigo carregava com ele uma espada, com a qual, disse ele, o futuro o chamou para o treinar e o trazer para o passado para evitar uma enorme guerra que se travaria e que os bruxos do bem seriam vencidos. Esta espada, coincidentemente, se chama Galanodel, e pelo que nós acreditamos, é a grande espada élfica do Tempo, que pertenceu a um rei elfo que sem querer usou seu poder para viajar no tempo e não soube mais voltar. Acredita-se que ele morreu no futuro e que a espada ficou para os líderes deste movimento de resistência que treinou nosso amigo, e sendo assim, quando surpreendentemente a espada criou uma ligação com ele, ele pôde manejá-la e aprender vagarosamente a usar seus poderes.
A Rainha Elëanor estava completamente chocada.
-Não é uma coincidência nosso nome de clã se chamar Galanodel. Nós somos do clã que portava a espada desde os primórdios de sua existência, e é verdade o que disse sobre nosso Rei, meu pai. Desde então estamos esperando pela sua volta, mas parece que infelizmente nós não o veremos mais... - Disse Räina com lágrimas nos olhos, provavelmente devido ao seu pai.
-Mas, como um humano poderia portar Galanodel? E ainda por cima ao mesmo tempo portar o Apocalypse? - Indagou Elëanor novamente chocada.
-Isso nós não temos idéia. Ele agora está em coma, induzido por ele mesmo, para que o Demônio não possa se libertar. Nós viemos aqui em pedido de auxílio para vocês, nobres Elfos, pois nós já não temos capacidade de libertar nosso líder do coma. Nós precisamos dele, pois Apocalypse é quase certo que irá se libertar, mas nós precisamos de nosso líder para enfrentar ele, pois acho que ele é o único que pode. Gostaríamos que alguns de vocês fossem conosco, para que vocês com sua magia magnífica possam nos ajudar a libertar ele, pois sem ele, estamos todos perdidos.
-Eu terei de me reunir com meus chanceleres, mas logo darei uma resposta. - Disse Elëanor seriamente, provavelmente recentida por seu marido e receosa quanto ao futuro dos Elfos e do planeta.
OFF: Next cap, a decisão da Rainha Elfa. Confiram!
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Segunda Temporada, Capítulo Três – Encontro e Desencontro ######################################################################
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CONSELHO DOS CENTAUROS
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-O que vocês querem aqui em nosso território? – Indagou Chiron friamente. Ele era o líder dos centauros.
-Nós viemos em paz, Lorde Chiron. – Disse Neville cordialmente.
-Em paz o caramba! – Disse ele. – Vocês humanos sempre quando vem falar conosco é por que acabaram de fazer uma desgraça de uma mer**, e querem que nós limpemos para vocês!
-Vamos cortas as hostilidades, por favor? – Pediu Ken sem entender as agressões por parte de Chiron.
-Ah, vá! – Reclamou Chiron. – Digam logo o que querem, que assim logo estarão longe de minha floresta.
-Lorde Chiron - Disse Neville sem perder a cordialidade –, nós viemos falar com os centauros para pedir-lhes uma ajuda. Nós descobrimos a existência de Apocalypse (E ao mencionar este nome todos os centauros olharam com desgosto). Ele está de certa forma dentro do corpo de um amigo nosso...
-Então mate-o logo! – Cortou Chiron.
-Não podemos. – Interpelou Hermione. – Mesmo que quiséssemos, não é bem assim matar algo como ele... Por isso estamos indo em busca dos Elfos da Luz, para que eles nos ensinem como... Mas nós não conseguimos achar nada sobre eles nos registros bruxos ou vampiros. Por isso talvez com seu grande talento e conhecimento, vocês pudessem nos ajudar, para podermos logo destruir este mal. – Ela contou uma baita de uma mentira, pois eles não queriam destruir Harry, mas era necessário mentir.
-Hm... – Refletiu Chiron. – O por que faríamos isso?
-Tá brincando, né? – Falou Dino. – A maior ameaça de todos os tempos ao nosso planeta está se aproximando e você não quer ajudar? Você quer morrer junto com estes outros centauros que você “tão bem” governa? NÓS VAMOS TODOS MORRER! Entende isso?!
Chiron fitou Dino com raiva, mas sabia que ele tinha razão, mesmo ofendendo ele.
-E o que vocês esperam que nós realmente façamos?
-Nós precisamos encontrar a entrada para seu mundo mágico. – Disse Neville.
Chiron refletiu um pouco, e depois disse:
-Acho que podemos arranjar isso. Mas terá um custo.
-O que você quer? – Indagou Neville.
-Que vocês nunca mais apareçam aqui, sob pena de morte.
-Tudo bem, acordo feito. – Neville não entendeu muito bem esta exigência, mas com o tempo certo entenderia.
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BANCO GRINGOTES
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Draco e Eva estavam se dedicando bastante à procura da espada, mas eles estavam atirando no escuro. O banco era enorme, e eles não tinham nenhuma pista.
-Assim eu serei avô e não terei pego a droga desta espada. – Reclamou Draco.
-Pois é, mas não há nada que possamos fazer... – Comentou Eva.
-Na verdade, minha cara, há uma coisa. – Disse Draco pensando em algo louco, mas que poderia dar certo.
-E o que seria?
-Eva, os Malfoy são uma das mais antigas (e malvadas) famílias do mundo bruxo. Digamos que nós, guardamos nossos conhecimentos ao longo dos anos. Antigamente, sem Hogwarts e as outras escolas, os bruxos tinham que passar seus conhecimentos adiante, e eram os próprios pais que ensinavam magia aos filhos. – Explicou Draco. – Este era um método de estudo muito fraco, mas como o sangue era mais puro antigamente, era o suficiente. Mas certos conhecimentos não poderiam se perder com a morte dos membros da família. Sendo assim, a maioria das famílias possuía um grimório, no qual a cada geração os bruxos implementavam com seus próprios conhecimentos e descobertas.
-Sei, e existe algo no livro dos Malfoy que possa nos ajudar? – Indagou Eva um pouco impaciente.
-Você já sabia disso? – Questionou Draco impressionado.
-Draco, querido, eu VIVI neste tempo, e antes até. Eu sei como as coisas funcionavam.
-Ah, claro. Por um momento eu esqueci que você era uma vampira... – Comentou Draco sem graça.
-Bem, mas tem ou não tem algo?
-Eu fiz questão de memorizar cada magia que tinha naquele Livro das Trevas. Eu sabia que um dia iria precisar. – Disse Draco orgulhoso. – Existe um Ritual, desenvolvido por Aina Leonice Malfoy. Este ritual tem a capacidade de convocar espíritos, dispostos a fazer uma troca de favores.
-Como assim uma troca de favores?
-Você pede um favor a eles, e eles vão pedir algo em troca. Simples assim.
-Draco, você já fez um Juramento de Sangue, o que mais diabos você vai fazer para se meter em encrenca? – Eva parecia mesmo preocupada com ele.
-Não há outra saída, Eva. Antes eu do que todo o mundo. – Disse Draco melancólico.
-Você é um sonserino Draco, e sonserinos não se sacrificam desta forma. – Falou Eva.
-Talvez eu esteja na casa por outras razões... E ainda há a possibilidade de ele não pedir minha alma em troca, talvez apenas algo material, sei lá. Eles não costumam ser muito severos, mas mesmo assim o Ritual seria proibido, se o Ministério soubesse dele...
-Muito bem. O que você precisa para fazer isso? – Indagou ela.
-Só uma visita à Travessa do Tranco para pegar o material. Me acompanha?
-Medo de entrar lá? – Indagou ela sorrindo provocadora.
-Não, é que eu gosto da sua companhia mesmo. – Respondeu ele e se voltou para a saída dos túneis do banco.
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CONSELHO DOS CENTAUROS
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-Sim... Nós vemos a sua passagem... É numa floresta... – Dizia um centauro.
Os Lobos, Ken e Ullez estavam observando os centauros, que estavam em círculo, evocando algum tipo de magia estranha, exclusiva deles.
-É longe daqui... Mas não tão longe afinal de contas... – Continuava ele. – A passagem fica... Numa floresta perto de... Frankfurt, na Alemanha... Acho que é assim o nome do lugar... A entrada é um grande carvalho... Com algumas runas escritas na árvore. É tudo que podemos dizer.
-Muito obrigado, vamos verificar. – Disse Neville.
-Muito bem. – Disse Chiron. – Agora vão, para nunca mais voltar.
E assim eles foram.
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BANCO GRINGOTES
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Demorou algumas horas até que Draco conseguisse todo o material: Um pó branco muito raro vindo da América do Sul (N/A: Não é Cocaína da Colômbia não!), um tipo estranho de giz, para desenhar no chão os símbolos do Ritual, um pouco de ouro de tributo para os espíritos (N/A: Eles podem vir um pouco mau-humorados por serem retirados do Descanso Eterno) e algumas poções e velas especiais.
Enquanto Draco preparava tudo Eva só ficava olhando ele. Ela estava prestes a fazer algo muito estúpido por ele, e ela nem sabia por que tinha isso na cabeça.
-Eu faço isso. – Disse ela.
-Me desculpe? – Perguntou Draco distraído.
-Eu vou fazer o maldito Ritual para você, quero ver o espírito pedir minha alma eternamente.
-Eu realmente agradeço, Eva, mas só mesmo um de nós pode fazer... Digo, um bruxo. Aquela velha questão da alma mesmo. – Disse ele sorrindo serenamente. – Está tudo pronto vou começar.
“Espíritium Evoktus,
Glaemr Ad Auka...”
N/A: Todos os Rituais são em Élfico. Agora, como uma Malfoy sabe Élfico o suficiente para criar um ritual, continua um mistério... ^^
Algo errado aconteceu. As luzes subitamente pareceram ficarem mais fracas, num instante havia alguém parado na sua frente com a palma da mão bem no meio do seu peito, e no outro ele estava sendo arremeçado contra a parede. Alguém lhe havia aplicado um doloroso golpe de Karatê, um pouco mais para a esquerda teria pego seu coração e ele estaria morto.
-Que diabos pensa que está fazendo! – Gritou com ele uma criatura que ele parecia conhecer, mas estava zonzo por causa da pancada. – Irresponsável! Quase pôs tudo a perder!
Draco continuou ouvindo a “mijada” da criatura por um tempo, até conseguir voltar ao normal. Se levantou e olhou a criatura dos pés à cabeça, de repente, a memória lhe veio como um raio.
-Andarilho do Tempo! – Acusou Draco.
-Claro! Quem mais ia vir limpar a sua mer**? – Disse o Andarilho estressado.
-Mas que diabos está havendo? O que eu fiz de errado? – Indagou Draco confuso.
-Eu achei que você tinha mais cérebro. Vejo que me enganei. Se fosse tão fácil assim fazer um Ritual para descobrir aonde está alguma das espadas você acha que já não teriam achado elas?
-Escute aqui! Você fica me xingando e tudo o mais, mas será que já não parou para pensar que eu não tinha nenhuma pista, nada a fazer? Você apareceu e me mandou buscar esta espada, mas não disse como eu deveria fazer isso. Eu tenho cara de adivinho? Ah, e quando eu estava tentando adivinhar o local para variar, você vem e quase me mata, de susto e de fato! – Explodiu Draco.
-Você quer uma dica, então? Eu não deveria interferir desta maneira, mas é necessário. A espada está num cofre muito antigo do banco. É muito difícil de acreditar nisso, eu sei, mas a espada está no cofre dos Malfoy.
-Como é? – Questionou Draco estufato.
-As, pessoas, que colocaram ela lá, sabiam que era você que iria precisar dela. Mas não é o cofre convencional, é claro. A espada está no cofre mais antigo da sua família. – Explicou o Andarilho.
-E que pessoas são essas? – Indagou Draco.
-Pessoas muito poderosas, que você um dia terá o desprazer de encontrar. Mas eu não posso entrar em detalhes sobre eles. Você não sabe o custo que esta informação tem, para mim. Espero que faça algum uso dela. – Disse o Andarilho e foi embora, mas antes deu um demorado olhar em Eva, que estava congelada no lugar onde estivera antes, observando.
-O que foi, Draco? – Indagou Eva, pois Draco estava com uma cara de dor e também estava pálido.
-Eu descobri aonde está a espada. – Respondeu ele sorrindo.
-Aonde?
-No cofre dos Malfoy.
-Sério?
-Sim, tenho certeza absoluta.
Eles se dirigiram ao cofre dos Malfoy em questão, um que nunca era aberto. Na porta, não havia fechadura, havia algo muito parecido com uma pia encrustada na porta. Draco sorriu, pegou um punhal que estava cravado na porta ao lado da bacia, fez um pequeno corte no antebraço e deixou um pouco de sangue pingar ali. Eva ficou olhando-o atônita.
-Que foi? – Perguntou ele em defesa. – Isso é coisa de bruxo preconceituoso, só Malfoy’s sangue puro podem entrar aqui.
Eva revirou os olhos e eles entraram.
O cofre era enorme, cheio de objetos pelos cantos, obviamente coisas muito valiosas. Mas eles foram direto para o meio, pois lá havia algum tipo de pedestal. Ao chegarem mais perto, viram que era um tipo de pequena mesa de ouro, com um apoio para se colocar a espada em cima, em horizontal. Mas a espada não estava ali, apenas havia um bilhete, que dizia o seguinte:
“Para o último descendente Malfoy antes do Apocalypse: herdeiro ou não da espada, o Guardião deve provar seu valor. Se quiser a espada, que é sua por direito, terá de vir buscá-la, no Templo do Guardião. Você saberá nos achar. Siga o chamado que há em você.”
-Que po*** é essa? – esbravejou Draco irritado.
-Parece que você tem mais um mistério a revelar. – Sorriu Eva com compaixão.
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FLORESTA PERTO DE FRANKFURT, ALEMANHA
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-Não se preocupem, eu vou achar o caminho certo para nós. – Disse Ullez, e depois levantou as mãos como se estivesse puxando algo muito pesado do chão. – Floresta, mostre-me o caminho!
E de repente do chão saiu uma bola de luz, do tamanho de uma bola de futebol, e foi indo em direção à floresta. Todos a seguiram.
Em pouco tempo estavam diante da árvore de carvalho cheia de runas.
-Alguém aí entende élfico? – Indagou Dino para descontrair.
-Na verdade, estas não são runas élficas... Pelo menos eu sei que são runas nórdicas, que eu estudei em Hogwarts. – Disse Hermione analizando as runas.
-Consegue traduzir? – Perguntou Ken.
-Posso, sim. Espere um minuto.
Alguns minutos depois, veio a tradução:
“Tão longe você veio em nossa busca,
Mas nós não estamos interessados em sua ganância.
Somente um bruxo puro quebra o lacre,
Pois os bruxos são nossos filhos,
E os filhos sempre são bem vindos em caso.
Aos que não são puros um aviso:
A morte com certeza o espera, antes mesmo de entrar em nosso reino.”
-Neville, eu acho que é você quem deve tentar quebrar o lacre. – Comentou Hermione.
-Calma lá. – Chamou Ken. – Existem duas interpretações para este enigma: Na primeira, um sangue puro deve tirar o lacre, e se um mestiço ou trouxa tentar, morrerá. Na segunda, um bruxo puro de coração, ou seja, sem interesses malignos sobre os elfos. No caso, um bruxo das trevas que tantesse morreria.
-Como eles falam em ganância na charada, eu voto no puro de coração, até porque, é uma boa maneira de afastar os inimigos. – Disse Hermione após refletir um pouco.
-Deixa que eu vou. – Falou Dino decidido. – Se estivermos errados, eu serei a menor perda, para os Lobos.
-Não fale isso! – Censurou Hermione.
-É! Todos são igualmente importantes para o nosso grupo. – Concordou Neville.
-Nós não estamos discutindo isso. – Decidiu-se Dino, sacou a varinha e a encostou a árvore. – Abra, Portal!
Uma luz irradiou da árvore, ofuscando todos eles. No instante seguinte, abriram os olhos e viram que estavam em outro lugar. Era bem parecido com a Terra, mas a diferença era que a luz solar era levemente avermelhada.
-Eu acho que não morremos. – Comentou Neville.
-É. Mas e agora? Cadê os Elfos? – Questionou Ullez.
-Escute! – Chamou Ken. E começou a olhar em volta, procurando algo que só seus sentidos aguçados podiam detectar.
-Olá, visitantes. – Disse uma voz musical detrás deles. Eles se viraram e toparam com a criatura mais linda que já haviam visto.
Era definitivamente feminina, devido ao formato de seu corpo, como os rapazes logo notaram. Uma Veela era atraente? Isso porque ninguém conhece uma Elfa. Esta era loira, tinha os olhos verdes e a pele levemente morena, corpo perfeitamente esculpido, provavelmente à mão por um dos mestres do Renascimento. Seu rosto tinha aspectos ferinos, e suas orelhas eram tradicionalmente pontudas. Era de se duvidar que até mesmo Deus pudesse criar algo tão perfeito.
-Olá, anfitriã. – Respondeu Ullez, que parecia ser o menos afetado. Até mesmo Hermione (que é menina) estava pasma.
-Faz tempo que esperamos uma visita, mas esta é realmente peculiar. Três humanos, bruxos, um duende, e um... Um... O que você é, criatura? – A bela elfa não estava sozinha, mais outros dois machos a acompanhavam, um de longos cabelos negros e outro loiro. O que havia falado, parecia intrigado e fitava Ken.
-Eu sou... Um vampiro. – Respondeu Ken prestativamente.
-E o que exatamente são os vampiros? – Indagou o loiro.
-Sou uma variação da espécie humana. – Respondeu Ken.
-Deixe que nos apresentemos. – Falou Neville, se recuperando. – Sou Neville Longbottom, esta é Hermione Granger e este outro é o Dino Thomas. Nós três representamos um grupo chamado Lobos da Noite. Ali temos o duende Ullez, o representante dos duendes nesta missão, bom amigo e extremamente confiável. E finalmente ali está o vampiro Ken Amott, representando o Conselho de Clãs dos vampiros. Nós viemos em busca de auxílio élfico, mas isso podemos falar mais tarde.
-Muito bem, sou Räina Galanodel e estes são Ésthen e Cäen. - Disse a bela elfa.
Os Lobos notaram que ela tinha o mesmo nome da espada de Harry, mas ninguém resolveu comentar.
-E qual seria o auxílio que necessitam? - Indagou Ésthen, o moreno.
-Não nos levem a mal, valorosos elfos, mas isso seria algo a tratar-se diretamente com o rei ou rainha dos elfos, pois trata-se de algo muito grave e que tem muita relação com os próprios elfos. - Disse Neville, assumindo o papel de líder do grupo, que ele desempenhava tão bem.
-Pois bem, que assim seja. Sigam-nos, visitantes. - Disse a elfa, e foi andando em direção a uma floresta.
Os elfos, exatamente como nas lendas, viviam em casas de árvore gigantescas, sendo que as árvores em que vivem são enormes (provavelmente algo da sua mágica). Eles entraram numa árvore (sim, algumas casas eram esculpidas dentro das árvores) que aparentava ser a maior de todas, e andaram muito até chegarem diante de enormes portas duplas. Durante todo este caminho, uma multidão de elfos curiosos os cercava. Todos eles pareciam muito felizes com a sua chegada, e todos torciam o nariz ao sentir o cheiro de Ken.
-Vamos anunciar sua presença a rainha Elëanor Galanodel.- Disse Räina e entrou nas portas. Alguns instantes voltou dizendo para que a acompanhassem.
O interior do salão do trono élfico era tudo que se podia esperar do esplendor de um salão de reis trouxas, como muitos bruxos ouviam falar, do tempo em que a magia não era oculta aos trouxas. Um enorme tapete vermelho, que ia até uma grande cadeira dourada no qual uma bela elfa estava sentada. Era loira e tinha os olhos verdes, exatamente como Räina, e supunha-se então que Räina era uma princesa, posto esse que lhe cabia muito bem.
-Olá, humanos, duende e... Vampiro. - Disse Elëanor se levantando e sorrindo. Ela provavelmente fora atualizada do que estava acontecendo. - O que os trás até aqui, até nós?
-Olá, Rainha Elëanor dos elfos. Primeiramente deixe que eu nos apresente. - Começou Neville, mas Elëanor o cortou suavemente.
-Não será necessário, caro Neville Longbottom. Ouvi dizer que vocês estão com problema e que rogam por nosso auxílio, qual seu problema? - A voz musical era presente em todos os elfos que lhes falaram no caminho.
-Nosso? Não, senhora. O problema é de todas as espécies que vivem no planeta. Apocalypse, está se libertando. - Disse Neville.
-Como é? Isso não é possível. - Ela estava um pouco temerosa.
-É sim, e não falta muito para ele se libertar, pelo que vemos.
-E como nós podemos ajudar nisso? - Indagou ela.
-O que acontece, é que nosso líder e amigo tem um Espectro dentro dele, que alguns mestres do futuro implantaram nele para ele ser mais poderoso. Acreditamos que este Espectro é Apocalypse, pois sua vinda está profetizada para logo, e a coincidência é muito grande para ser só coincidência. - Explicou Neville rapidamente.
-Mas, espere aí, você disse “mestres do futuro”? - Ela parecia confusa.
-É aí é que está o nosso maior mistério. Nosso líder e amigo carregava com ele uma espada, com a qual, disse ele, o futuro o chamou para o treinar e o trazer para o passado para evitar uma enorme guerra que se travaria e que os bruxos do bem seriam vencidos. Esta espada, coincidentemente, se chama Galanodel, e pelo que nós acreditamos, é a grande espada élfica do Tempo, que pertenceu a um rei elfo que sem querer usou seu poder para viajar no tempo e não soube mais voltar. Acredita-se que ele morreu no futuro e que a espada ficou para os líderes deste movimento de resistência que treinou nosso amigo, e sendo assim, quando surpreendentemente a espada criou uma ligação com ele, ele pôde manejá-la e aprender vagarosamente a usar seus poderes.
A Rainha Elëanor estava completamente chocada.
-Não é uma coincidência nosso nome de clã se chamar Galanodel. Nós somos do clã que portava a espada desde os primórdios de sua existência, e é verdade o que disse sobre nosso Rei, meu pai. Desde então estamos esperando pela sua volta, mas parece que infelizmente nós não o veremos mais... - Disse Räina com lágrimas nos olhos, provavelmente devido ao seu pai.
-Mas, como um humano poderia portar Galanodel? E ainda por cima ao mesmo tempo portar o Apocalypse? - Indagou Elëanor novamente chocada.
-Isso nós não temos idéia. Ele agora está em coma, induzido por ele mesmo, para que o Demônio não possa se libertar. Nós viemos aqui em pedido de auxílio para vocês, nobres Elfos, pois nós já não temos capacidade de libertar nosso líder do coma. Nós precisamos dele, pois Apocalypse é quase certo que irá se libertar, mas nós precisamos de nosso líder para enfrentar ele, pois acho que ele é o único que pode. Gostaríamos que alguns de vocês fossem conosco, para que vocês com sua magia magnífica possam nos ajudar a libertar ele, pois sem ele, estamos todos perdidos.
-Eu terei de me reunir com meus chanceleres, mas logo darei uma resposta. - Disse Elëanor seriamente, provavelmente ressentida por seu marido e receosa quanto ao futuro dos Elfos e do planeta.
OFF: Next cap, a decisão da Rainha Elfa. Confiram!
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