Unico!
Capitulo Único:
Eu sempre fui à baixinha da turma, sempre fui à esquecida na hora das aulas em grupos, a que dividia a bancada de química com minha própria sombra, mas quer saber? Nunca preciseis de ninguém. Sei muito bem viver sozinha e quando se tem seis irmãos não há como disputar atenção, não importa o que faça um sempre será melhor do que você. Eu já estou acostumada! Dizem que o costume é a degradação da humanidade, que ninguém deveria aceitar e respeitar o sofrimento, mas quando não se pode lutar contra ele o que fazer? Gritar como uma louca e não aceitar a vida transformando-a em algo ainda pior? Sinto dizer, mas prefiro aproveitar o que sou e o que me resta da melhor forma possível!
Mas minha vida seguiu a mesma coisa ate certo dia que meu querido irmão decidiu levar uns amigos de faculdade para almoçar e terminar um trabalho de historia! Bem, não é por nada que essa é minha matéria favorita e não é por nada que metade dos seminários pedidos no curso que meu querido irmão bate no peito para afirma esta fazendo, bem eu é quem redige quase 50% e não posso negar, ele nunca tirou menos de 80% de aproveitamento!
Levando em conta que quase todas as alunas do colegial desejam um namorado e, que entre essas quase todas sonham com um mais velho e que curse faculdade. Meu irmão é alvo fácil, pena que ele já foi fisgado pela sua melhor amiga, que convenhamos, ela da de dez em qualquer outra. Rony apesar de alto, desengonçado e perigosamente cômico é um ótimo partido, um cavalheiro e respeitador. Olha meu maninho não é de se jogar fora.
Então com sua brilhante idéia ele levou um pequeno grupo em um belo dia de sábado para a minha casa, quer dizer para o grande e aconchegante casarão Weasley. É aquela casa com arquitetura antiga, piso de madeira e acabamento em gesso e vitral, o lugar ainda range a noite o que torna meio macabro ir ao banheiro de madrugada, mas isso não vem ao caso!
Estavam lá, espalhados pela mesa de mármore, livros e livros de administração, direito e engenharia e os encarando com olhos sérios e expressões quase sofridas os homens mais lindos que eu já pude ter o prazer de conhecer na minha vida, tirando meu irmão é claro. Um moreno de cabelo bagunçado, olhos verdes e charmosos e um sorriso doce invejável ate para estrelas de TV. Outro de cabelos negros, pele pálida quase imaculada e uma cara que me faria correr em outra ocasião. Vale resultar que não seria de medo! E claro. Aquele que prendeu minha atenção e foi minha perdição.
Um loiro de olhos azuis acinzentados, cabelos tão loiros que chegavam a aparentar prateados, por mais que eu odiasse branquelos esnobes, aquela face pálida e afilada notoriamente aristocrática exalava perfeição. Os lábios rosados, o sorriso travesso e malvado, os dedos finos que corriam sobre o as folhas amareladas dos livros antigos, os braços fortes, o peito másculo, a fina sombra da barba por fazer. Ele era simplesmente a personificação da beleza e se minha mãe não tivesse esbarrado em mim e me feito quase beijar o chão ainda o estaria admirando.
Depois dizem que eu estou delirando quando afirmo que sou invisível, ninguém notou minha presença, ninguém notou minha queda lastimável e ninguém notou que após isso sentei na poltrona em frente a mesa e passei a admira-los e escutar suas conversas mirabolantes. Quase enfartava com o tamanho de leis que o loiro tinha a capacidade de decorar um advogado memorável. Harry, o moreno de cabelos bagunçados que eu descobrir ser o apaziguador das coisas era calmo e centrado, apensar de parecer não ser muito amigo de Draco que seria o loiro magnífico.
“ eu simplesmente não sei se na idade meia tinha esgoto, era tão precária a higiene pessoal dos nobres e plebeus que provavelmente seria repulsivo o banheiro de 1000 e alguma coisa”
Eles estavam parcialmente certos, sim existiam esgotos, mas não eram desenvolvidos eram apenas valas que corriam e adentravam em um labirinto subterrâneo e seguia para os rios, quer uma prova? De onde surgiram os famosos túneis subterrâneos de Londres? Eles quebravam a cabeça por uma resposta tão simples e comum no meu mundo. Não pude deixar de agir fui ate meu irmão, agachei ao lado do ruivo barulhento e sussurrei a resposta em seu ouvido. Logo depois fui para o meu quarto. Minha atuação já fora o suficiente por uma semana.
Essa foi a minha primeira apresentação ao grupo, soube depois que eles deixaram o mais profundo agradecimento a minha pessoa, que queria agradecer pessoalmente, mas o meu irmão não permitiu que fossem me chamar, aquele chato estragou meu sonho de um dia conhecer Draco Malfoy . O que não durou muito tempo foi que eles voltaram sim a minha casa, e naquele mesmo mês. Nunca gostei tanto que o Rony fizesse questão de sua festa. Então FESTA NA PISCINA!
Aquele desfile mirabolante de colegiais de biquíni de múltiplas cores e tamanhos mínimos. Bem era isso que ele adorava e era isso que ele teria. Minha mãe distribuir convites para minha turma e a dele, sendo faculdade e colegial misturado com um numero quase nulo de adultos... Os pais se traçavam na sala a precisavam seus copos de batidas enquanto os filhos faziam sim a verdadeira festa à beira da piscina e tudo o mais.
Mas eu estava lá, sentada em uma espreguiçadeira, com uma bermuda larga e uma camiseta branca, estava calor, mas eu não diminuiria a quantidade de roupa nem morta… ainda sentia os fios de cabelos que escapavam do rabo de cavalo, me incomodar à nuca, e ver aquele desfile de quem era mais “pagável” chegava a me dar náuseas.
Mas ai o melhor o único perfeito grupo chegou a minha humilde residência, Rony chegou todo feliz agarrando a namorada Hermione pela cintura enquanto falava com os amigos. Aquela pequena elite dos universitários, Weasley, Potter, Malfoy, Zabini... Quem pediria mais? Eles se espalharam por alguns momentos e eu os seguia com os olhos por trás das lentes escuras do meu óculos, mas o que estava por vir era muito mais do que eu poderia imaginar.
Draco, meu sonho de consumo sentou-se ao meu lado enquanto eu observava Harry fugir de uma garota loira espevitada, estava distraída e nem notei o loiro mais perfeito e egocêntrico do mundo falar comigo. Não sabem meu embaraço quando ele tocou meu braço e chamou minha atenção finalmente! Quase cai da cadeira e segurei minha camiseta tentando não parecer perturbada! Ele, apenas sorrido de lado e continuou uma conversa que sinceramente eu nunca vou lembrar...
Depois do primeiro contato tudo se tornou mais fácil, eu conseguia distinguir o que ele falava e respondia de forma ate inteligente, a época do “hum, é, sim, hanram” foi-se para nunca mais voltar, lanchonetes, cinemas, jogos de futebol, trabalhos em grupo, festas e feriados... Draco virou parte da família e meu melhor amigo. Sem segredo sem mentiras. Eu era apenas eu e ele acredito que era apenas ele.
Brincadeiras e conversas, ele sabia como me agradar e eu sabia cada detalhe, poderia dizer suas excreções sem nem menos o ver, sabia seus sentimentos e sonhos, seus desejos e medos, ele era perfeito e poucos o viam como eu. Draco tornou-se parte de mim e nem pediu permissão para isso. Conversávamos, confidenciávamos. Éramos unha e carne. Não se via Gina em um fim de semana sem Draco atrás. E Rony? Estava ocupado de mais com Hermione! Harry? Capturado por minha melhor amiga, luna. Zabini esse viajou em intercâmbio e estava com Daniele. Mas eles estavam felizes e eu também.
Não me importava se eu não tinha curvas, não me importava se ainda era invisível, tinha meu amigo e isso não mudaria. Ate um mês antes do MEU baile de formatura, Dracou foi bombardeado de convites para o baile, e recusou quase todos, menos um. Pansy! A top das tops da escola. A patricinha de corpo perfeito que tirou notas boas e ainda assim consegue se preocupar mais com seu cabelo do que com o fim do mundo.
Ela era linda, maravilhosa, perfeita, tinha olhos claros, cabelos lisos, curvas perfeitas, uma voz melodiosa. A garota era tudo e mais um pouco, daquelas que você sente raiva de ser você só por esta próxima a ela. Pansy não era comparável a ninguém e próxima a Draco meu deus, eles era OS deuses. Ela o convidou em um dia em eu ele foi me pegar na escola e sabe, depois de uns beijinhos e olhares eles foram embora, pena que o Draco esqueceu que eu tinha quebrado a perna e estava sem dinheiro.
Naquele dia cheguei em casa as onze da noite, sendo que eu largo as três! Minha mãe enfartou quando chegou do trabalho e eu não estava lá. Então lembraram que ninguém fora me pegar e provavelmente eu estaria sentada só no banco do jardim principal da escola.
Bem quando papai chegou para me buscar eu não permiti que visse meu rosto, não permite que limpasse minhas lágrimas, e não permiti que aquecesse meu corpo frio e debilitado. A raiva me corria, mas não deixei que eles vissem, quando cheguei em casa apenas pedi para que ele me deixa-se no quarto e tranquei a porta para passar a primeira das piores noites da minha vida lastimável.
Chorei como nunca, e não atendi meu telefone nem olhei as mensagens, apenas apaguei tudo! Não queria saber de nada, já havia escutado o bastante nos fuxico quando o sinal tocou e eu notei que estava sozinha e esquecida de novo. E dessa vez não conseguiria nem voltar para casa. Não dormi aquela noite, assim como não dormi a seguinte nem a seguinte. Mas na segunda não pude dar desculpas. Tive que levantar da cama e ser levada para a escola afinal não tinha muitas escolhas. Uma adolescente com a perna quebrada não tinha muitas escolhas.
Meu pai me deixou na porta do meu purgatório, e eu entrei arrastando-me ate a sala de aula. Lá a verdade me foi dita, eles estavam namorando e ele não me disse nada, e ela me perguntou do que ele gostava, como poderia fazê-lo feliz. E o que eu fiz? Disse tudo.
Falei como ele adorava o porquê das coisas, gostava de conversas longas, de relacionamentos inovadores, de beijos quentes, de poesias, de musicas com batidas fortes, de bebidas quentes, de vinhos caros, de seu carro amado, que preferia um belo sanduíche gordurosos a qualquer salada. Que amava a cor branca e chocolate com morangos eram sua paixão.
Não pude terminar minha lista, pois o sinal tocou, e ela pediu-me verdadeiramente desculpas pelo fato ocorrido e disse que desejava ser minha amiga. Não poderia ter raiva de alguém assim, ela era perfeita, perfeita para ele, e eu era aquela amiga tapa buraco. E sabia disso! Draco me esperava encostado em seu belo modelo BMW negro e chamativo, tinha no rosto óculos escuros e eu suspirei enquanto me arrastava mais que lentamente em sua direção.
Quando cheguei finalmente ele estava lá de mãos dadas com Pansy e sorrindo, sorrindo como eu nunca, ele abraçou-me e me pediu desculpas por ter se esquecido de mim. E eu apenas disse para não se importar, eu estava acostumada, eu estou conformada. Então ele me deu dinheiro para o taxi e me deixou mais uma vez. Sim, Draco não me levou para casa como tinha prometido no hospital quando eu chorava de dor e o medico dizia que minha perna estava ferrada. Então eu voltei para casa, sozinha como tinha feito por 10 anos da minha vida.
Na manha seguinte a historia se repetiu e assim sucessivamente ate o dia do baile, Draco ainda era meu amigo, mas nossos assunto agora se resumiam no quanto Pansy era perfeita, e eu me conformei, não chegava aos pés dela e tinha que aceitar. A noite era estrelada e linda, a lua estaca em tons de mel, meu vestido era simples e Verde. A cor que ele amava! Estava sem maquiagem, sem penteado, sem bolsa. A única coisa que me deixava mais bela naquela noite fora que meus cabelos estavam soltos. E não é fácil de se achar cabelos originalmente vermelhos vivos por ai.
Mas como eu iria ao baile? Bem, poderia andar já que tinha retirado o gesso naquela manha, mas não tinha par, não tinha amigos, Luna estava ocupada com Harry e Draco com Pansy. Mas eu iria ao menos passaria por todos os ritos de passagem de um adolescente comum. Mas antes de chegar à porta meu celular vibrou...
“Gin? Gin, por favor, é a Narcisa meu deus alguém atendeu. Minha filha o Luciosesta muito mal, por favor, fale para o Draco, estamos no hospital central!”
E eu procurei, eu liguei e ele não atendeu, eu fui ate o baile e entrei suada correndo e descabelada e a única coisa que achei foi risadas da minha cara, ele havia ido para um hotel com Pansy como a maioria faria. Droga! Eu voltei para o hospital e fiquei do lado da senhora Malfoy, apertando a mão do senhor Malfoy como o filho dele deveria esta fazendo. Ele estava com problemas vasculares e sabia que não suportaria, me encarava com olhos sofridos, como se me entendesse e via minhas lagrimas correrem ensopando o decote do vestido verde.
“-Peso perdão se meu filho é sego minha cara Ginevra, adoro-te e abençôo-te como jamais imaginei poder, apesar de tua família não ser cabível a minha eu gostei de ti, da tua inteligência e carinho, menina. Aceito a ti como parte dos Malfoy , e abecou-te caso um dia meu filho abra os olhos para o que esta de frente a ele...”
Chorei mais uma vez, aquele homem era forte como poucos, admirável apesar de frio, e foi capaz de salvar em seu leito de morte, mais uma parada e infelizmente ele não pode voltar, eu e a mãe do meu amigo choramos a perda e cuidamos de tudo, enquanto Draco? Bem, ele não deu as caras ate o entardecer do dia seguinte. Eu estava velando o corpo enquanto Narcisa dormia um sono induzido por remédios, não havia comido ou dormido, ainda trajava o vestido da noite anterior, mas agora com um casaco negro por cima. Meus olhos ainda estavam vermelhos e as palavras ainda ecoavam na minha cabeça.
O que ele queria dizer com aquilo?
Meu pai pegou-me assim que Draco acudiu a mãe com o olhar perturbado. Ele não me dirigiu a palavra, mas vi em seus olhos tamanha gratidão. Quase não consegui me conter em abraçá-lo, mas eu não tinha mais esse direito, e sabia disso desde o dia em que saíram as notas finais da escola e recebi a media mais alta. Estava radiante e Draco negou-me um abraço alegando que Pansy não gostaria. Eu não tinha mais o direito de acalentar ou agradecer meu amigo. Mas Pansy faria isso por mim
Quando cheguei em casa, dormi por quase doze horas seguidas meu corpo doía e minha alma chorava lagrimas de sangue. Quando voltei a mim tentei entender o significado das palavras do velho e finado senhor Draco. E elas me acertaram com um bastão de madeira de lei.
Meu coração parou e o sangue me faltou nas veias. Eu amava Draco e nunca havia notado isso. Eu sentia que cada fibra da minha existência clamava por ele a cada dia e eu me negava a entender, eu gostava dos seus defeitos e amava suas qualidades, conhecia sua verdadeira face, e mesmo nas piores horas ainda o achava lindo, não pela sua beleza, mas por quem era. Sabia tudo ao seu respeito e ainda achava pouco, decorava seus horários e gosto apenas para saber o que fazer e como fazer, nunca me neguei a suas vontades e sempre lhe defendi. Sim eu amava Draco e ele nunca saberia disso. Afinal ele tinha Pansy.
Tinha me conformado e sabia que jamais deveria contar nada ao Draco, nunca o teria e tinha que me acostuma com os fatos, Pansy era perfeita de mais para declarar qualquer competição, e se ela fosse travada eu perderia de forma vergonhosa. Então minha única saída era sumir... viajei, sim passei na prova da faculdade e fugi de Londres, agora estudo nos EUA.
Estou longe dele a mais de um ano, nunca recebi nenhuma carta nenhum e-mail nenhum telefonema, descobri que eles noivaram a um mês atrás e que de acordo com Rony estão muito felizes. Ao contrario do que pensei, não consigo me apaixonar, não consigo esquecer Draco, não consigo curar meu coração que dói mais a cada dia longe dele. Estou morrendo, definhado como os médicos falaram.
Não me alimento como antes, não sorrio como antes, minha pele esta pálida, meus cabelos estão ainda mais longos e eu, estou como a melhor aluna da faculdade Americana . E estou morrendo por um homem que nem sequer lembra-se de mim.
~x~
Ela era minha vida, era minha alegria, minha parte humana que me matinha feliz. Gin, minha pequena e doce Gin, filha de um amigo antigo, a sorrateira garota historiadora, a verdadeira e de respostas rápidas. Ela me conquistou e se tornou a única pessoa em quem eu confiei. Aquela menininha baixinha que não chegava nem aos meus ombros, de cabelos vermelhos e longos, de olhos expressivos e pidões, de lábios rosados e pele pálida, ela era linda e nunca percebeu isso.
Ainda me lembro como a encarei estatelada no chão da cozinha do casarão Weasley.Como vi seus olhos curiosos sobre nos enquanto tentávamos frustradamente resolver trabalhos da universidade, como ficou boquiaberta quando descobriu meu dom de memória para leis chatas, ela era ótima. E quando a encontrei novamente não resistir e a tirei de uma visão bem interessante. Ela ficou assustada como a maioria das garotas em minha presença, segurando a camisa de forma ate graciosa...
Não pude fazer nada, as coisas correram de uma forma que eu nunca iria esperar, Gin virou minha companheira, minha amiga, minha escudeira, estávamos sempre juntos, não havia segredos nem medos. Sempre a verdade e nada mais que a verdade, era apenas perguntar e nossas bocas abriam-se como se houvesse algum feitiço.
Os dias passaram e nada poderia mudar, mas o baile da escola DELA se aproximava, e eu já não agüentava todas as vezes que ia buscá-la já que a menina desastre quebrou a perna em um salto mal feito em um parque de diversões.
Mas enquanto eu a esperava durante os longos dias uma presença me endereçou. Uma garota deferente das outras, era linda, esperta, educada e bem mandona para falar a verdade. Ela me cativou, falou coisas que eu gostava, era perfeita para mim, e era exatamente o que meu pai sempre pedira para eu me interessar. Pansy era engraçada e bem extrovertida me fazia rir e fazer loucuras. No dia em que me convidou para o baile aceitei ser seu parceiro e namorado. Me arrastou para fora e fomos nos diverti em algum lugar escondido. Não me lembrava do que passava em minha volta, do que eu estava fazendo ou com quem eu estava fazendo, aquela mulher me enfeitiçou e me fez ficar cego por ela e apenas por ela...
Os dias passaram e meu relacionamento com Pansy só fez aumentar, Gin minha amiga me apoiava em tudo e eu cego não enxergava o quanto a estava enchendo com meus assuntos maçantes. Mas um dia minha pequena encontraria alguém e eu a escutaria como ela estava fazendo.
O baile foi um dos melhores e piores dias da minha vida, lembrei-me dos meus anos de colegial, de quanto foi tolo em ser tão serio, do qual frio me tornei, e de como aquelas duas mulheres tiravam o melhor de mim... Levei Pansy como ela pedira a festa e a dei tudo que pude, vi meu celular tocar irritantemente durante a noite, mas ignorei, estava ocupado de mais para assuntos tolos, e ao entardecer, quando encerramos a diária do hotel e fui me trocar em casa vi que cometera o maior erro da minha vida.
Meu pai, meu herói, meu senhor estava morto, morto em uma cama fria de hospital e eu não pude me despedir por burrice, vi que aquela que me acolhia estava ao lado do meu pai acolhendo minha mãe em seus braços finos.
Vi Gina, fraca e cansada mais ainda assim sustentado a pose imaculada que dava forças a minha mãe, vi ela apertando a mão morta do meu pai, como eu deveria ter feito, vi seu rosto manchado de lagrimas como nunca pensei ver, ela acalentou aquele homem e fez de seu leito o melhor lugar do mundo. Meu pai, o grande Malfoy ainda tinha os dedos presos nas mãos da pequena como se tivesse partido com ajuda da menina, e em seus lábios um sorriso de conforto.
Eu olhei nos olhos daquela que fez tudo por mim, e a agradece como ela sabia que estava fazendo, mas ela não se aproximou, ela apenas me olhou sofrida e foi-se com eu pai. Mas a culpa era minha, e mesmo que negasse para o mais fundo do meu ser, eu sabia que era.
O enterro do meu pai foi sofrido e eu não vi meu porto seguro, meu namoro com Pansy tornava-se mais serio e eu não vi minha amiga, formei-me advogado e eu não vi minha amiga. E hoje independente de tudo, do meu casamento marcado para a semana seguinte eu notei, sentado ao lado da lapide do meu herói, sentindo o cheiro de rosas que as arvores exalavam ao fim a primavera. Eu perdi meu porto seguro, perdi minha amiga e a única mulher que eu realmente amei.
Dias se passaram e eu me casei, Gin não veio e não ligou, recebi uma carta, pequena, singela, porem verdadeira. Ela me escreveu com o coração
“ Meu caro Draco, temo te dizer que não te levo boas noticias, mas desejo do fundo do meu pobre coração que sejas feliz. Talvez seja tarde para isso e talvez isso só lhe traga dor nesse momento de felicidade, mas lhe peço, não sinta-se culpado. Eu cometi o maior erro da minha vida. Apaixonei-me por quem não deveria... e esse alguém foi a ti.
Amei-te com toda a minha alma e todas as minhas fibras e mesmo que nunca tenha te tocado amo-te ate hoje, lamento que tenhas que saber disso, mas não suportei esconder. Matei-me aos poucos quando me separei de ti, mas desculpe meu egoísmo, não suportaria ver-te com outra enquanto meu coração sangra.
Adeus meu amor... Perdão pelo que te causei, mas a culpa não é tua se eu sou boba.
Com Amor... Gina!”
To be Continued?!?!?!
Comentários (1)
Continue pfv.. eu estou em prantos, n consigo parar de chorar, continua msm se for um capitulo só,,
2013-01-27