Capítulo III
Hermione ficou perplexa. Ela, filha de pais trouxas, tentando ser amiga do mini-Voldemort?!
- C-c-como professor? – gaguejou ela.
- Bom, quanto a questão da senhorita voltar no tempo, usará um vira-tempo que tenho, que regressa 5 anos a cada volta, - disse pacientemente o diretor, levantando-se da cadeira e indo em direção à um armário e de lá, trazendo um vira tempo prateado e comprido e um igual, só que dourado. – e para voltar ao presente, outro. O dourado seria para ir para o passado, e o prateado para voltar para o presente.
- Não foi bem isso que quis dizer, senhor – disse ela meio que cuspindo as palavras – Quero dizer, como que vou ficar amiga do mini-Voldy? Ele é totalmente contra trouxas, e, caso o senhor tenha esquecido, euzinha sou filha de pais trouxas! – completou ela exasperada.
-Ah eu me lembro deste detalhe sim Srta. Granger, - falou ele acenando com a cabeça de leve, falando pacientemente – só que, em 1945 penso que ninguém irá reconhecê-la, pelo simples fato de que você ainda não terá nascido. Então você poderá falar que tem pais de sangue puro.
- Mas, como vou entrar no colégio já no terceiro ano? – perguntou ela analisando mentalmente suas possibilidades.
- Bom, primeiramente, quando você chegar à Hogwarts de 1945, me procure. Acho que poderei ajudá-la – explicou o diretor – Explique tudo direitinho para o meu eu do passado, e sugira, se ‘eu’ não sugerir, que peça ao chapéu seletor lhe por na Sonserina, assim facilitando sua missão Srta. Granger.
Hermione levou alguns segundos para absorver o que o diretor havia falado.
- Então senhorita Granger, o que acha? Aceita esta missão? – perguntou o diretor com um ar ansioso pouco perceptível.
- Claro professor, faço qualquer coisa para acabar com essa guerra horível. – falou Hermione pensando na quantidade de pessoas que já morreram e nas que provavelmente iriam morrer futuramente – Professor?
- Sim, Srta. Granger? – perguntou o professor.
- Como vou sustentar o fato de que sou de uma família de ‘sangue-puro’? Eu usarei este nome mesmo? Devo levar um saco de galeões? – perguntou ela rapidamente, analisando sua cabeça para ver se não tinha mais nenhuma pergunta.
- Acalme-se Srta. Granger. Quanto ao saco de galeões acho bom a senhorita levar, sabe aquele ditado dos trouxas, melhor prevenir do que remediar. – falou o professor – Deixe o resto, sobre seu sobrenome e derivados para o Alvo Dumbledore do passado, acho que seria melhor.
- E…diretor? – chamou ela enquanto Dumbledore levantava-se.
- Sim? – perguntou o diretor virando-se para a garota.
- Quando vou poder partir? – perguntou ela – Quero dizer, se o senhor quiser, posso escrever uma carta à Rony e Harry explicando e partir hoje a noite mesmo, não posso?
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!