Capitulo Único.



- Sonserina! – O chapéu-seletor berrou quando o pequeno Scorpius sentou-se.
Rose Weasley mirou-o bem. Era lindo, tinha olhos azuis e cabelos loiros. A menina de cabelos fartos e ruivos, olhos azuis e com sardas no rosto ficou encantada. Um pequeno sorriso débil formou-se em seus lábios.
- Rose Weasley! – A Diretora McGonagall chamou seu nome e ela saiu de seus pequenos devaneios. Dirigiu-se até o pequeno banco. Fitou-o bem e, logo em seguida, sentou. A professora colocou o chapéu lendário em sua cabeça.
- Outra Weasley! – O chapéu berrou. – Mas essa é diferente! Ora, ora, ora! Se não é filha de Hermione Granger, a Ministra da Magia! Inteligente... Muito inteligente. Corvinal!
“Se não for para a Grifinória, nós vamos os deserdar...” Foi à primeira coisa que passou pela cabeça de Rose naquele momento. O pai praticamente falava em seu ouvido. Todos os seus primos foram para a Grifinória, menos ela. Será que seus pais iriam se importar?
- Vejo que não gostaria de ir para a Corvinal... – O chapéu-seletor continuou. – Que seja então, GRIFINÓRIA!
Todos da casa de Godric aplaudiram. Seus primos assobiaram. E Alvo gritou: “Parabéns”.
O pequeno Malfoy estava á espera da menina.
- Parabéns – ele disse, sorrindo. – Você deve ser realmente corajosa.
- Você é um Malfoy, não? – A garota perguntou. Como ele poderia ser um Malfoy? Seu pai lhe dissera que os Malfoy eram frios, insensíveis, arrogantes. Este não. Era meigo, tinha um sorriso que interrompia toda sua face.
- E você uma Weasley. – O loiro rebateu. – O que isto tem de mais?
- Não podemos nos falar. – A menina começou a andar para a mesa de sua casa.
- Porque não? – Ele perguntou para a ruiva, encarando-a.
- Senhor Malfoy e Senhorita Weasley, por favor, podem sentar em suas respectivas mesas? – A professora McGonagall os cortou.
Rose apenas sorriu vitoriosa e voltou-se à sua mesa.
- Parabéns, Rosie! – Todos os seus primos, que não eram poucos, falaram.
- É claro que ela não iria para a Corvinal. – Disse Victorie, a prima mais velha parte veela. – Ela é uma Weasley.
A voz irritante e ao mesmo tempo meiga de Victorie pode ser ouvida por todos.
- O que você estava falando com o pequeno Malfoy, Rosie? – Perguntou um pouco mais baixo, Victorie. – Sabe que seu pai não vai gostar nada de saber.
- Eu não conversei com ele, Vick! – A ruiva tentou rebater.
Victorie Fleur apenas olhou feio para a prima mais nova.
- Onde está Dominique? – Perguntou Louis, o irmão mais novo de Victorie a Rose.
- Não sei.
Várias perguntas foram feitas à pequena ruiva Weasley. Só que ela não sabia o porquê, nem o como, o onde, o quando. Ela estava pensando no sorriso gentil de Scorpius Malfoy. Ela sorriu com a imagem que veio à sua cabeça. Era seu pai, um ruivo bonito de trinta anos, com olhos azuis quase vermelhos de tanta fúria. Porque seria assim que seu pai ficaria se ele descobrisse que ela estava pensando em um Malfoy. E pensou também em sua mãe, a linda morena de cabelos fartos iguais ao de Rose. Ela sorriria e piscaria, levaria seu pai para cima e lá eles fariam as pazes com quem fosse, pra que fosse, e se fosse para fazer as pazes. Eles brigavam de mais, é verdade. Mas Rose sabia que seus pais se amavam. Ou pelo menos Hermione amava de mais seu pai, que naturalmente às vezes era meio destrambelhado. E era assim que Rose queria um amor, igual ao dos pais. Pensando neste fato, ela olhou para o pequeno Scorpius. E sorriu novamente. O motivo? Ah, isso só o destino poderia lhes falar. Como Ronald e Hermione, Hogwarts juntara mais um casal... E que dure para sempre.

Notas:
- Eu sou gamada em SM/RW *-*
- A short está curta de mais, eu sei. Mas achei bonita o suficiente para acabá-la por ai.
- Sobre o chápeu-seletor dizer que Hermione é ''ministra da magia": eu sempre sonhei com Hermione no poder. E quando consegui uma brecha para por isto em uma fic, eu coloquei.
- A frase “Se não for para a Grifinória, nós vamos os deserdar...” realmente existe no livro 'Reliquias Da Morte'.
- Obrigada a todos que leram *-* Comentem!

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