Aclarecimento das coisas



Naquela noite, só se vira um grande volume de luz... Passava de três da manhã, quando viu o clarão pela janela de seu quarto. Mas antes, algumas faiscas ao longe o incomodavam. Até surgir o clareado. Era de tanta intensidade que lhe embaçou a visao por alguns instantes. E tapando o rosto da claridade, ainda tentava com os olhos espremidos encontrar algo mais suspeito. O clarão esmaecia ao longe. Seus olhos cansados começavam levemente a arder. Nas casas vizinhas, luzes acendiam. Em poucos momentos, as pessoas ja saiam de suas casas, curiosas. A partir daí, surgiram os primeiros rumores. ________________________________________________________________ Na manha seguinte, o caos pairava sobre o Ministério da Magia. Para ser exato, o Departamento de Mistérios estava consumida de um verdadeiro pandemônio. Era um tumulto muito mais que desordenado. Muitos discutiam distintas questões, que por fim nao levavam ao real fato. E outros brigavam sem ja saber por quê. Eram gritos e mais gritos. Uma zona estava formada no Átrio do Ministério. Numa plataforma que flutuava a quase a altura do teto, estava Fudge junto a Quim Shacklebolt, e mais dois secretários do ministério. A esse ponto, Fudge estava irado pelas tantas vezes frustradas de silenciar a multidão. E tanto quanto seus assistentes, estava sem reaçao. E mais uma vez estava com a varinha levada a garganta — SILENCIO! — Sua voz rachada gritava. Mas parecia so mais um ruido ao fundo — As coisas nao estão indo bem, senhor — sussurrou Quim ao ouvido de Fudge. — Ah... Obrigado Quim. — disse em tom sarcastico — Porque achei que fosse um pesadelo... Um terrível pesadelo... Por mais minutos a algazarra no ministério era completa. — SILENCIO! — Gritou uma voz ampla que ecoou por todo o salão principal do átrio. As pessoas, receosas, cessaram e viraram para onde se originara o som. Equilibrando-se na rígida lateral da fonte ds irmãos mágicos (que ostentava a estatua de um casal de bruxos, um centauro, um duende e um elfo doméstico) estava Dumbledore, com a varinha ao pescoço. Seus suspiros podiam ser ouvidos enquanto ele observava, agora, o silencio absoluto. No entanto alguns sussurravam seu nome. Uma pena-de-repetição-répida rosada tocou-lhe o ombro. Atendendo, a mesma sinalizou para que olhasse acima, encontrando plataforma que flutuava o recinto. — Obrigado — sussurrou le à pena com um sorriso gracioso. A pena acenou positivamente. Todos olhavam a Fudge, inclusive Dumbledore, que acenou para que prosseguisse. Comportava se de maneira, casualmente notada por Alvo, de agitação e muitas vezes preocupação. Enrouqueceu a voz, e tocou a ponta da varinha ao pescoço. — Obrigado... Às bruxas e bruxos aqui presentes... Todos sabem o motivo de estarmos todos reunidos. Mas quero pedir paciência. De fato, o caso seria mantido em sigilo, mas com pura evidencia, vimos que de modo algum podemos escondê-los que... — Azkaban!! — Gelou lhe o coraçao — Conte-nos sobre Azkaban!! — gritou um sujeito eufórico. As pessoas cochichavam indignadas. O volume de suas vozes aumentava. Ate o ponto que ja nao eram cochichos, e sim uma balbúrdia. — Por favor... Por favor! — exclamou Fudge. As pessoas pararam. — O fato ate entao seria de extremo sigilo... Azkaban, de alguma maneira foi invadida. — As pessoas segredavam suas vozes. — Mas ainda, quero lhes pedir, que nao entrem em pânico... — Nao entrar em pânico?! Como nao entrar em pânico?! Temos prisioneiros a solta! — gritou alguem impaciente. — Corremos risco! — gritou outra. E o tumulto voltara outra vez. Atormentador. Mais uma vez a varinha de Dumbledore estava levada ao pescoço. — SILENCIO! — Nao obteve sucesso. Novamente o contradiziam: — Azkaban nao e mais segura! — Se Black pôde escapar, quem mais poderá!! — SILENCIO!!! — gritou impaciente. E finalmente todos cessaram, e o direcionaram seus olhares assassinos. Abaixou a varinha — Ontem, em volta de tres horas da madrugada, Azkaban foi invadia, porem... Nao houve fugas. Ao exato apenas um prisioneiro conseguiu a sorte de ter suas grades desprendidas. Alguns debocharam. — Quem?! — gritou alguem novamente. — Fhil Dolohov! — lhe respondeu sereno. Algumas pessoas voltavam a cochichar, quando alguem perguntou: — Quem e esse... Dolohov? — É partidário de Voldemort? — Nao! Dolohov nao tem precedentes relacionados a Voldemort. — Entao, nao temos o que temer certo?... — A pergunta formulada, fez muitos se calarem. — CERTO — disse Fudge de cima. — ERRADO! — corrigiu Dumbledore. — De modo algum, direi que nao correm perigo. Assim tambem, como nao peço para mudarem suas rotinas, mas... Precaução, nunca e demais. — Seja quem for Dolohov, nunca cruzara meu caminho! — gritou um individuo alto e moreno, que aparentava gênero bruto e tolo. Algumas pessoas riam baixas, entre si. Nao pareciam mais chocadas ou enfurecidas. Estavam confortadas por nao ter um comensal rondando ate mesmo seus pensamentos. Dolohov... Quem afinal seria Dolohov? Isso nao os lhe importava. Apos o júri que elas mesmas dera, as pessoas começavam a voltar as atividades normais. Na plataforma, apenas o espaço. Fudge e os outros desaparataram. O fato da fuga de um prisioneiro desconhecido e inofensivo tornou-se motivo de piada em alguns jornais. Revistas de quadrinhos abordavam o fato comediante. Mas isso so deixava, Dumbledore, mas receoso em relaçao a comunidade bruxa. Mudando de idéia quando se tratava de Fudge.

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