Alfeneiros nunca mais!
1. Alfeneiros número 4 nunca mais.
Harry estava em um quarto escuro, com varias pessoas, não sabia dizer, mas elas pareciam ser extremamente familiares, eles estavam em um circulo e não pareciam lhe ver as pessoas do circulo entoavam um canto que para ele não tinha nenhum sentido, apenas entrava em seu coração e o fazia vibrar.
Acordou de sobressalto na Rua dos Alfeneiros suado e com uma grande dor na sua cicatriz a dor era tamanha que quando passou ele não se lembrava do sonho que acabara de ter, apenas se lembrava vagamente de uma vibração em seu coração, fora algo muito estranho, sentia isso, mas de momento não deu muita importância, pois era sempre assim não fazia nem mesmo uma semana que ele havia voltado de Hogwarts e ele sempre acordava com dor na cicatriz, provavelmente foi mais um sonho com Voldemort, pensou o garoto sentando na cama massageando a sua cicatriz mesmo depois dela ter parado de doer, provavelmente com Voldemort tentando lhe armar outra armadilha. Harry olhou para o relógio e percebeu que já eram seis horas então levantou e foi fazer as necessidades diárias depois foi para cozinha preparar o café dos seus tios e de Duda. Não que eles o obrigavam fazer isso pelo menos não esse ano, mas era um jeito do moreno encher a cabeça com alguma coisa sem ser com a morte do seu padrinho.
Estava entretido preparando seu café quando foi tirado de seus pensamentos pelo ressoar de duas corujas em sua cabeça, uma era a coruja do profeta diário, a outra era Edwiges sua coruja provavelmente com uma carta da ordem, foi prontamente até a coruja do profeta para lhe pagar quando bateu seus olhos pela mensagem principal do jornal, ficou estático, não podia ser, não podia acreditar que o ministério fosse tão idiota aquele ponto, mas não somente o ministério, como Dumbledore e a Ordem não fizeram nada para impedir isso. Como eles puderam fazer isso com Sirius ele não podia acreditar então resolveu ler mais uma vez para ver se não tinha se enganado, porem não passou da primeira linha pois foi interrompido pela grito dado por seu tio - MOLEQUE, QUANTAS VEZES EU JÁ FALEI QUE NÃO QUERO ESTES BICHOS ASQUEROSOS EM MINHA COZINHA, SUMA COM ELES DAQUI..., mas Harry não estava com bom humor com o pouco que tinha lido e já logo emendou, Tio Valter, eu estou pouco me lixando para o que você pensa, porem como quero ler isto com mais calma irei para meu quarto.
Em seu quarto ele tremia de raiva, não podia acreditar no que estava lendo, seus olhos antes verdes esmeralda, estavam em um tom de verde musgo, a cada linha que lia sua respiração ia ficando mais densa, seu coração acelerava e uma onda de calor começava a desprender dele, mesmo não tendo invocado magia alguma, uma aura verde começou a circundá-lo, seus tios incomodados com a pressão que vinha do quarto do sobrinho foram se esconder embaixo da mesa da cozinha com medo do que poderia esta acontecendo, tentou se acalmar para não fazer nenhuma besteira e ser expulso de Hogwarts. Passou a segunda carta, esta como ele previra era da Ordem, pedindo para que ele não fizesse nenhuma besteira que eles estavam tomando conta de tudo.
Frustrado era pouco, estava abalado, com ódio de todos, pois como ele sabia, ele era o centro da guerra, mas insistiam em tratá-lo como criança, isto só o deixava mais magoado, estava absorto em seus pensamentos novamente se martirizando quando outra coruja, esta de aspecto oficial lhe entregou um envelope e saiu voando rapidamente.
A carta tinha os seguintes dizeres:
Prezado Sr. Potter,
Venho por meio de esta carta lhe informar, que o seu padrinho Sirius Black venha a ter falecido. Deve ser uma surpresa para Vª pessoa que o Fugitivo Black seja o seu padrinho, pois o mesmo foi traidor de seus pais, mas por motivo desconhecido o mesmo o declarou como único herdeiro. Para que tenha conhecimento de tal documento, o Sr deve comparecer no ministério na próxima Segunda as 10:00h para leitura do testamento. Tudo será efetuado no maior sigilo devido as circunstancias em que nos encontramos.
Atenciosamente,
Cornélio Fudge.
Ministro da Magia
Harry leu e releu a carta e só tinha uma conclusão, aquilo era uma piada de muito mau gosto. Como Sirius poderia ser um servo do Lorde das Trevas se ele havia ido até o ministério para salvá-lo? E onde estava o estava Dumbledore e a ordem da Fênix para limpar o nome de Sirius? Isso só fez com que a raiva de Harry por todos só aumentasse.
Os dias foram passando lentamente, o que para Harry era uma agonia, pois não via logo a hora de ver o tal testamento de Sirius e decidir o que fazer de seu futuro. Era domingo 20h e ele não estava com sono, resolveu dar uma volta para espairecer e tomar um pouco de ar, coisa que só fazia quando estava cuidando do jardim, pegou o largo das magnólias e foi ao parquinho que costumava ir para ficar relembrando os bons momentos com o padrinho, ao chegar percebe que havia uma movimentação estranha, não precisou andar muito para ver que era Duda e a gangue de seus amigos, eles estavam em volta de uma garotinha, que não devia ter mais do que 11 anos, Harry estava pronto para virar as costas, pois toda semana seu Primo Duda e seus amigos socavam alguém da vizinhança, quando viu dois dos amigos de Duda que seguravam a menina serem arremessados para trás por um forte estampido, aquilo sim chamou sua atenção, pois não é todo dia que se vê uma magia involuntária tão forte que nem aquela, ainda mais de uma menina no estado em que ela estava. Duda ao ver seus amigos inconscientes, ficou mais revoltado e avançou para desferir um golpe na cara da menina, porem não conseguiu acertá-la, pois tudo que tentava fazer para acertar a menina era contido, Harry vendo aquilo ficou impressionado, a menina realmente era poderosa, porem já não tinha mais força para segurar a Duda e seus capengas, caso continuasse naquele ritmo ela logo perderia os sentidos então resolveu interferir.
Duda, para agora, o que esta criança fez para você? – A voz de Harry não saiu normal, saiu como um rugido de uma fera e todos que estavam no parque ouviram com certo receio a voz do moreno.
Ela me desrespeitou, me chamou de porco gigante, então ela merece o que esta recebendo. – Duda fala tentando mostrar uma segurança que não tinha porem não poderia mostrar que estava com medo na frente de sua gangue.
Ora Primo, ela não falou nada mais do que a verdade, você só não é mais parecido com um porco pela falta do rabo. – Harry fez este comentário já soltando uma risada sinistra.
Duda mesmo com receio não iria agüentar estes desaforos na frente de sua gangue, ordenou para que todos atacassem sem dó o primo enquanto ele daria conta da menina, o que se viu a seguir foi apavorante, pois mesmo sem ter usado tanta força Harry jogou os amigos de Duda para fora do palco, mas ele não iria ficar se gabando, ainda precisava tirar o porco do seu primo de perto da menina.
Duda eu avisei, mandei você sair de perto dela e não lhe fazer mal, porem como você não me ouviu, você pagará... – Harry disse esta frase com tanta frieza que até comensais mais experientes teriam medo do moreno.
O gordo tentou sair correndo, mas alguma coisa o agarrou pelo colarinho e o arremessou a uns 20 metros a frente, caindo inconsciente em algumas latas de lixo.
Harry foi caminhando calmamente até a menina que neste momento estava apavorada, pois se este garoto quisesse fazer algum mal contra ela, não teria chance, pois ele havia acabado com todos aqueles trogloditas sem nem ao menos chegar perto deles, ela estava apavorada, não sabia o que ele tinha feito, só não entendia o porquê de ele ter defendido-a se ele era primo daquele porco gigante, estava perdida em meios aos seus pensamentos quando ouviu uma voz totalmente diferente do que havia ouvido até agora.
_ Oi, tudo bem? – Harry achou a frase o mais idiota possível para se dizer a uma pessoa que havia sido atacada, mas sabia que deveria ter começado o contato de algum jeito.
Vendo que a garota não respondia, resolveu tentar novamente: - Olha, eu me chamo Harry, não pretendo lhe fazer mal e você como se chama?
A garota sentindo sinceridade na voz do moreno, respondeu com uma voz fraquinha de quem estava cansada. – Oi, eu me chamo Mya.
Harry vendo que a garotinha ainda estava nervosa resolveu agir novamente. – Olha Mya, é um prazer lhe conhecer porem não é seguro ficarmos aqui, me fala onde você mora que eu lhe acompanho até sua casa e respondo sobre suas duvidas, o que neste momento devem ser muito devido o que você presenciou. – Falou esta uma parte com um tom divertido na voz dando um sorriso que a morena correspondeu.
Eu não tenho casa, moro na rua, pode ir embora se você quiser, eu sei me virar muito bem sozinha. – A morena falou esta ultima frase com um tom triste na voz, pois tinha sonhando nem que tenha sido por alguns segundos de que o moreno tivesse gostado dela e a ajudaria.
Harry revoltado com a própria situação e vendo a si mesmo na morena, chegou perto da mesma e disse numa voz um pouco mais forte tentando passar toda confiança que tinha para deixá-la segura. Mya? Então vamos fazer o seguinte, você não tem para onde ir, e eu percebi que você é uma bruxa, sim isso mesmo, uma bruxa e muito poderosa pelo visto, o que eu fiz com aqueles idiotas realmente foi magia, e como eu tenho que ir até o ministério da magia amanhã, você pode passar a noite la em casa hoje e vemos com o ministro o que podemos fazer para ajudá-la.
Mya abriu um sorriso tão sincero que até mudou a perspectiva do moreno, ele não se sentia assim tão bem com algo desde a morte do padrinho, mas não quis relembrar destes fatos ruins e deu a mão para que Mya pudesse acompanhá-lo. Ao entrar no número 4 da rua dos alfeneiros, seus tios logo foram explodindo sobre estar tarde e tudo o mais, mas o pior é claro foi o comentário da sua tia que tinha cara de cavalo. – O que esta pirralha ladra esta fazendo aqui? Posso saber, trate de colocá-la na rua que é o lugar dela moleque imprestável.
A pequena se escondeu atrás do moreno que nem se deu o trabalho de estressar, apenas respondeu com a mesma voz que havia dado aos agressores da pequena. – Cala-se, ela ira passar sim à noite aqui, mas pode ficar tranqüila, pois amanha de manhã eu estou indo embora daqui e ela junto, então se me dão licença, saiu sem nem olhar para os tios, ambos estavam com a cara de intrigados pensando no que o sobrinho falara, ele não estava na época de ir para aquela escola maluca, o que será que ele está aprontando. Valter o mais idiota dos Dursley resolver cutucar novamente. – Aonde você pensa que vai moleque? Não tem dinheiro nenhum, não tem para onde ir, irá ficar na rua é?
Tio Valter, sinto lhe informar, porem eu já era RICO, ouviu bem, eu já era RICO com o que meus pais me deixaram, porem como meu padrinho também veio a falecer, fiquei com toda a fortuna dos Black, e segundo meus amigos do mundo bruxo, as duas fortunas são enormes, ou seja, não preciso de uma migalha sua, e pode ficar sossegado, estou indo embora daqui amanhã bem cedo e pretendo não voltar.
Virou as costas e continuou o caminho para seu quarto, ao entrar se deparou com Mya olhando tudo curiosa, o moreno apenas disse para ela se lavar que eles precisavam cuidar dos vários machucados causados pela gangue do Duda na menina e após cuidarem deste detalhe eles desceriam para comer alguma coisa pois já era tarde. Eles já estavam de volta ao quarto de banho tomado e barriga cheia e Harry estava arrumando a cama para a pequena, embora ela insistisse em dormir no chão o moreno foi mais persuasivo e fez com que ela descansasse em sua cama enquanto ele dormiria em uma cama de armar.
Quando estavam bem acomodados e começando a ficar sonolentos, Harry olhou para Mya e disse: - bem Mya, eu sei que deve estar confuso esta situação para você porem agora estamos aqui pode perguntar o que você quiser, mas já vou avisando tente ser breve que amanhã iremos sair bem cedo de casa.
Mya apenas olhou de canto de olho e desatou: Eu sou mesmo Bruxa? Como se faz aquilo que você fez com aqueles idiotas? Para onde estamos indo amanhã? A bruxinha falou tudo de um jeito muito rápido que o moreno teve de se segurar para não rir, mas respondeu tranquilamente.
- Primeiro Mya, sim você é uma Bruxa, segundo, para você realizar mágica é necessário que você vá á um dos colégios Bruxos espalhados pelo mundo e terceiro, amanhã iremos até o Beco Diagonal para irmos ao ministério tratar da minha herança e de você, terminou ele olhando para ela e já questionando se ela tinha mais uma pergunta, ao que a garota quase não respondeu de tanto sono, Harry apenas assentiu e fez com que ela dormisse pois o dia seguinte seria cheio.
N/A Bom galera sou novo como escritor de fic então se tiverem alguma critica fiquem a vontade, as pessoas que assimilarem esta fic com outras que já leram não estranhe, na verdade eu li muitas fics que estão na floreios e na minha opinião em algumas mesmo a fic estando ótima eu senti que faltava alguma coisa então resolvi pegar emprestado algumas idéias e completar com as minhas idéias, podem ver que no fim ela não terá nenhum sentido com outras fics já escritas.
N/A2 Aquele que se sentir lesado “por essas idéias emprestadas” favor encaminhar e-mail para [email protected].
Sem mais... bab.Wolf
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