Capítulo 08
Capítulo 08 ou
Na Boate
Peter me levou ao restaurante, e ele era realmente muito bom. A comida era bem temperada e muito saborosa. E a companhia também foi ótima, conversamos sobre diversos assuntos, diversas vezes ele me fazia rir com algum trocadilho que normalmente eu consideraria idiota, mas que contado por ele era até bem engraçado, ou uma piadinha sem noção. A conversa era agradável e variava desde nossas vidas até o que se passa no mundo trouxa, que bom que eu sei pelo menos um pouco sobre isso!
- Então, o que achou da comida? – perguntou assim que terminei meu ravióli com cogumelos.
- Espetacular! – falei sorrindo, eu estava me sentindo ótima.
- Quer sobremesa?
- Não precisa... – e pela primeira vez na minha vida eu realmente não precisava de um doce...
- Certo... – disse chamando o garçom e pedindo a conta.
Assim que ele pagou, nós saímos do restaurante passando por alguns casais que chegavam para almoçar. O tempo, que antes estava ensolarado, começava a mudar, o céu já estava quase completamente tomado pelas nuvens cinza que anunciavam chuva. Era melhor me apressar a voltar pra casa, hoje há noite nós íamos à outra cidade para ir à boate. Será que eu podia chamar Peter?
- Melhor nos apressarmos... – falou observando o céu.
- É... – concordei.
O caminho de volta foi tão agradável quanto o de vinda, até que a chuva desabou, nos deixando encharcados. Começamos a correr rindo como dois idiotas, chegamos finalmente em casa e nos refugiamos sob o telhado da varanda, ainda gargalhando loucamente. Me recostei a parede recuperando o fôlego, e observando Peter que me encarava, parecia impossível, mas ele ficava ainda mais lindo molhado, os olhos brilhantes, o cabelo molhado completamente bagunçado, a roupa colada no corpo destacando os músculos... Sim, ele era lindo, mais do que lindo, não tinha como descrever aquela cena. Ao longe um trovão ecoou e iluminou o céu me fazendo pular de susto, nunca gostei de raios... Peter sorriu magnificamente.
- Você tem medo?
- Um pouco... – confessei envergonhada.
Outro raio. E eu me arrepiei pulando de novo. Ele deu uma risadinha e se aproximou de mim, um calor acolhedor emanava dele, tão convidativo... Outro raio, ele estava mais próximo, a centímetros de mim... Outro... e eu já nem estava mais ouvindo direito, estava concentrada demais no calor do corpo dele que me atraía, como o raio era atraído para a terra... Outro e finalmente nossos corpos estavam colados, um de seus braços envolveu minha cintura, carinhosamente, enquanto a outra mão tirava alguns fios de cabelo que estavam grudados em meu rosto. Encarei aqueles olhos azuis tão misteriosos e me perdi completamente neles. Outro raio ecoou distante e eu me juntei mais a ele, eu estava gelada, mas ele estava tão quente, tão aconchegante... Seu rosto começou a se aproximar do meu, lentamente, e eu vislumbrei um brilho diferente em seus olhos que ficaram mais claros... tão lindos...
Nossos lábios já estavam tão próximos que chegavam a roçar um no outro, provocando um choque gostoso em todo o meu sistema nervoso...
- Victoire! – aquela voz que eu conhecia tão bem fez eu me afastar bruscamente de Peter, mas mesmo assim ainda fiquei bem junta dele, já que um de seus braços me mantinha ali. – Você está encharcada!
Teddy encarava Peter e não eu, seus olhos estavam negros como da última vez, e seu rosto não estava nada amigável. Olhei de um para o outro, os dois se encaravam de maneira ameaçadora, como dois inimigos, dois animais selvagens prontos para atacar... Senti o corpo de Peter junto ao meu ficar tenso, e o braço ao meu redor me segurar mais firmemente, quase como se quisesse me proteger, e seus olhos se tornarem quase azul-marinho. Esses dois eram paranóicos em relação ao outro, fala sério...
- Solta ela! – sibilou Teddy raivosamente.
- Por que eu deveria? – perguntou Peter num quase rosnado.
- Por que eu estou falando para fazer!
- E por que eu te obedeceria?
- É o melhor, se não quiser sair daqui com um olho roxo!
- E quem me daria um olho roxo? Você? – perguntou Peter rindo debochado.
Eu variava meus olhares ora num, ora noutro. Mas eu já estava cansada daquela conversa tão amigável...
- Certo, já chega! – falei fazendo Peter me olhar botando a mão em seu rosto e o virando lentamente pra mim. – Peter?
- Sim? – perguntou docemente, seus olhos clareando novamente.
- Acho que é melhor você ir... – falei baixinho, com a voz macia. – Nos vemos na quarta, ou nos encontramos por ai antes... Ok?
- Se é você que está pedindo... – falou lançando um olhar afiado e raivoso a Teddy, que ainda nos encarava furiosamente.
- Vou ver se o Jason ou o Matt te dão uma carona. – falei olhando para a chuva que ainda não tinha diminuído. – Teddy, vem!
Me separei de Peter, mesmo meu corpo não querendo sair de perto daquela calor delicioso, e entrei puxando Teddy comigo, ele estava todo tenso e rígido, pronto para atacar... Meu Deus que situação bizarra!
- Jason! – chamei e logo ele apareceu na porta da cozinha. – Você pode dar uma carona ao Peter, por favor?
- Claro... –falou dando de ombros. – Você vem?
- Não, ela não vai! – chiou Ted ao meu lado, eu o olhei feio.
- Sim, eu vou! – falei fria, fazendo Ted me olhar com dúvida. – Vamos!
- Vou pegar o carro...
- Vic! – falou Ted, mas eu o ignorei indo ao encontro de Peter que parecia já estar mais calmo.
- Vamos... – falei assim que Jason parou com o carro em frente à varanda.
Entramos no carro, Peter no banco da frente e eu no detrás. Antes de sair ainda vi Ted me encarando da varanda com uma cara triste, que lembrava e muito um cachorro abandonado. Aquilo me machucou, mas eu tinha que seguir em frente...
- Você não dirige, Victoire? – perguntou Peter com a voz calma.
- Não... Meu pai não quis me deixar aprender... e nem o Ted...
- Pai e primos super protetores e ciumentos? – perguntou sorrindo.
- Pois é... – falei. Pena que o ciúme de Ted fosse apenas fraternal...
Jason e Peter começaram uma conversa sobre esportes da qual eu não fiz parte, ainda estava tentando entender o que tinha acontecido na varanda, mas tinha sido algo tão estranho e incompreensível... Em poucos minutos paramos diante de uma casa grande, bem semelhante à em que estávamos.
- Obrigado pela carona... – falou Peter pulando pra fora do carro, eu abri a janela para me despedi dele, e ali estava ele debaixo da chuva esperando para falar comigo. – Tchau Victoire, nos vemos por ai então...
- Espero que sim... – falei sorrindo e depositando um beijo em sua bochecha. – Tchau.
Jason saiu com o carro e eu pulei pro banco da frente pensando em como Ted estaria e o que me diria quando chegássemos.
- Certo, o que o Ted tinha? – perguntou Jason de repente. – Nunca o vi daquele jeito!
- Eu não sei direito... – falei sincera. – Ele só não gosta do Peter, e pelo visto é um sentimento mútuo...
- Isso é mais do que não gostar... – comentou. – Ele nunca gostou de nenhum de seus namorados, mas nunca reagiu assim...
- Ele gostava do Richard... – falei meio emburrada.
- Você que pensa! Nunca viu como ele ficava quando via vocês juntos... – falou Jason risonho. – Acho que ele nunca xingou tanto alguém! Talvez esse Peter agora...
- Ted é incompreensível! – resmunguei emburrada. – Pra mim ele dizia que aprovava meu namoro, todos eles!
Jason riu. Ou melhor gargalhou parando o carro na garagem.
- Vic... O Ted nunca diria essas coisas na sua frente, ele quer que você seja feliz! – falou me olhando. – E ele achava que você gostava daqueles caras...
- Não, ele não achava! – falei séria.
- Sim, ele achava! Ele é incompreensível, como você mesma disse... Ele sempre acreditava que você estava apaixonada de verdade... e que o tinha esquecido...
Meu coração saltitou no peito, será que ele sentia ciúmes, de verdade?
- Mas ele próprio não entende o que ele sente, e prefere não te magoar... – falou saindo do carro e me deixando lá, sozinha, molhada e pensativa.
Minutos mais tarde Teddy entrou e sentou no banco do motorista com uma toalha e uma caneca de chocolate fumegante. E me estendeu a toalha.
- Se continuar assim vai ficar doente... – falou me observando com o canto dos olhos.
Me sequei e aceitei a caneca em silêncio.
Eu também era incompreensível, um pouco antes eu estava quase beijando Peter e me sentindo completamente bem com isso, eu estava realmente atraída por ele, e agora aqui estou eu, me iludindo com Ted, e me derretendo por ele.
- Foi mal pela cena na varanda... – falou baixinho. – Foi mais forte que eu...
- Tudo bem... Pelo visto é um sentimento recíproco... – falei entre um gole e outro.
- É só que tem algo de errado com ele... E eu sinto que é perigoso! – soltou sério.
- Ele sente o mesmo em relação a você pelo que parece...
- Mas isso é absurdo! Eu nunca lhe faria nada! Já ele, não se sabe...
- Eu sei, sei que não! Assim como você sente que ele é perigoso, eu sinto que de alguma forma ele é bom! E eu gosto dele...
- Não podia gostar de outro?
- Nós não escolhemos de quem gostamos, infelizmente! – falei o encarando. Seus olhos estavam castanho-esverdeados, clareando lentamente.
- É o que parece...
- Então quer dizer que você nunca gostou do Richard? – perguntei de repente sorrindo.
- Pois é... Mas eu achava que você gostava... – falou.
- Por que não gostava?
- Sei lá... Sempre o achei muito cheio de si, vivia exaltando as próprias qualidades...
- Verdade... – falei rindo. – Eu não agüentava aquele ego dele...
- Mas ficou com ele por um bom tempo...
- Apesar de tudo ele gostava de mim... E era carinhoso comigo... E eu estava carente...
- Imagino que sim...
- Você estava com a Lindsay... Precisava de alguém pra me distrair, para eu não pensar nisso...
- Deu certo?
- Não... – eu deu uma risada amarga, lembrando de como tinha sido ruim aquela época.
- Melhor você ir tomar um banho...
- Vou fazer isso...
Eu estava pronta para sair do carro quando a mão dele pousou no meu ombro e me fez virar delicadamente. Eu o olhei, seus olhos verdes novamente, ele contornou todo o meu rosto com um de seus dedos sem desgrudar os olhos dos meus. Meu coração tamborilou no peito e eu me arrepiei, e milhares de borboletas alçaram vôo no meu estomago.
- Por que você me maltrata assim? – perguntei com a voz baixa e rouca.
- Tudo o que eu não queria era te maltratar... – falou tirando a mão do meu rosto. – Eu gosto de você, e fazer carinho em quem se gosta é natural...
- Não esse tipo de carinho... – nós estávamos muito próximos, nossos narizes quase se tocavam, e minha boca pedia ansiosamente pela dele.
Mas ela não teve o que queria... Eu me afastei e sai do carro, não valia a pena me machucar assim... Fui direito ao meu quarto e peguei uma roupa seca, tomei meu banho e me troquei. Nós íamos a uma boate, então me arrumei, nada muito exagerado, eu só queria dançar e, bem, beber um pouco...
As dez e meia nós saímos e as onze e quarenta chegamos a outra cidade, vinte minutos depois entramos na boate escura e com luzes coloridas piscando, uma musica dançante muito alta fazia meu corpo vibrar, eu queria dançar, eu precisava dançar... E foi o que eu fiz, a noite inteira dancei como nunca e bebi como nunca. Tenho a impressão que eu fui a única que só dançou e bebeu ali, o resto do povo de dispersou e ficou se agarrando pelos cantos, mas eu não liguei! Quer dizer uma parte de mim, uma boa parte, desejava intensamente saber onde Ted estava e se estava com alguém, mas mandei essa parte pras cucuias e tentei esquecer tudo enquanto rebolava e balançava no ritmo da música.
Depois de alguns, leiam-se vários, copos de coquetel e outras bebidas, eu já não lembrava mais de nada, só de como se dançava... Vários garotos tentaram me tirar da pista para fazer outras coisas, mas eu não fui, nem dei bola para eles.
Por volta das três da manhã eu já estava mais que cansada, meus pés latejavam, assim como minha cabeça, e estava bem bêbada, mas eu não estava nem aí... Foi mais ou menos nessa hora que acabei em cima do palquinho com algumas outras meninas dançando animadamente... Nunca me diverti tanto...
- Vic! – gritou Ted na beirada do palquinho. – Desce daí!
Eu ignorei e comecei a rebolar mais ousadamente atraindo olhares e algumas gracinhas do publico masculino. Qual é, eu não estava no meu juízo perfeito...
Estava quente ali, muito quente... Eu estava ficando cada vez mais empolgada e mais ousada na minha dança. Até que fui subitamente arrancada dali por um Ted carrancudo que me botou sobre o ombro como um saco de batatas.
- Ei! Me solta! – gritei enjoando com o balanço.
Eu esperneei, bati, me debati, mas nada adiantou, ele não me soltou e me carregou para fora da boate onde o ar gelado me alcançou. Ele recebeu várias vaias e reclamações enquanto me carregava dali...
- O que você acha que está fazendo? – perguntou sério.
Olhei pra ele zangada, tonta e enjoada... E meio minuto depois eu estava botando tudo para fora, ali mesmo, na calçada.
- Está vendo? – ele arranjou não sei da onde alguns guardanapos e me deu para limpar a boca. – Isso que dá tomar um porre...
Eu não respondi, não estava em condições nem de ficar em pé direito. Dali alguns minutos o resto do povo apareceu. July ria loucamente sendo puxada por um Matt aparentemente irritado, Kim arrastava um Jack completamente doido, Jason trazia David que estava mais pra lá do que pra cá, e Cassie vinha saltitante, alegre como sempre.
Não sei por que, mas eu simplesmente comecei a rir com July, e ficamos as duas ali, rindo como retardadas. Fomos arrastadas para os carros, Ted e Jason, os únicos completamente sóbrios foram dirigindo, enquanto o resto de nós, ou desmaiou ou ia cantando ou rindo como loucos. Eu simplesmente apaguei...
Fui acordada por Ted assim que chegamos, arrastada para o andar de cima e tacada debaixo da água fria de roupa e tudo. Aquilo foi com certeza um choque. Eu estava desperta, mas ainda não tinha controle sobre mim mesma... Ou seja, eu não controlei nada do que aconteceu a seguir, na verdade eu me lembro muito vagamente do ocorrido.
A parte mais viva na minha memória é: Teddy me segurando em baixo da água gelada, e conseqüentemente ficando molhado também, eu simplesmente me jogando pra cima dele e o beijando. Sim eu o beijei... Depois de ter vomitado... ECA! Mas lembrem-se, eu não estava no meu juízo perfeito, nem tinha noção do que estava fazendo.
Depois disso tudo ficou meio nebuloso, então eu não sei se é verdade ou se eu imaginei... Mas na minha lembrança Ted correspondeu ao beijo, com mais intensidade do que eu esperaria... Acabamos os dois debaixo do chuveiro, eu imprensada na parede pelo corpo forte dele... Bem isso pode ter sido só a minha imaginação... Porque depois dessa parte eu não lembro mais nada... Só sei que acordei no dia seguinte com uma baita dor de cabeça, toda esparramada na minha cama, com uma malha cinza e um short xadrez...
Por volta das onze horas Ted invadiu meu quarto, ascendendo à luz e me segando, ele trazia uma xícara de café forte, um copo de água e uma aspirina. Sua expressão era indiferente, mas seus olhos o traiam, tinha alguma coisa estranha neles, alguma coisa intensa...
- Bom dia... – falou depois de eu ter resmungado bastante. – Toma, isso vai ajudar com a ressaca...
Primeiro eu tomei o café, que estava forte pra burro, fazendo uma careta e depois tomei a aspirina. Eu não agradeci nem nada, apenas afundei na cama fechando os olhos com força, aquela luz estava fazendo minha cabeça latejar.
- Como se sente?
- Mal... – resmunguei.
- Sua primeira ressaca, né?
- É... – eu queria tanto que ele apagasse a luz e saísse, na realidade queria ele ali comigo, deitado ao meu lado, mas já que isso não ia rolar mesmo...
- Por que fez isso?
Eu não respondi, estava quase dormindo de novo. A voz dele parecia tão distante...
Quando eu acordei de novo já passava das uma e meia, ainda não estava cem por cento, mas estava melhor. Sai da cama e fui rastejando até o banheiro, não cruzei com ninguém no corredor a casa estava muito silenciosa. Lavei o rosto, fiz xix, escovei os dentes, estava com um gosto terrível na boca, dei uma penteada no emaranhado que era meu cabelo e voltei pro quarto me arrastando. Me larguei na cama, sentindo meu estômago vazio, eu precisava comer alguma coisa, mas não estava a fim de sair do aconchego da minha cama, nem do escurinho do meu quarto... Depois de alguns minutos a fome venceu e eu desci pra comer qualquer coisa, sem nem trocar de roupa e meio descabelada.
- Boa tarde! – falou Cassie entrando na cozinha e me encontrando preparando um sanduíche com pasta de amendoim e geléia. – Como se sente?
- Mal... – resmunguei mordendo meu sanduíche, e o devorando em questão de segundos e preparando outro. – E o resto do povo?
- A maioria ainda está dormindo... – falou com seu costumeiro tom alegre. – A Kim, o Jason e o Matt estão na sala assistindo a um filme antigo que está passando, e o Teddy está trancado no quarto desde que levou o café pra você...
- O que aconteceu ontem depois que nós chegamos? – perguntei confusa. – Não lembro quase nada...
- Bem... Enquanto Teddy dava uma ducha gelada em todo mundo, eu e Kim traçamos a sua roupa e a da July, e o Matt e o Jason, a do Dave e do Jack...
- Ah... – falei terminando o segundo sanduíche e tomando um copo de leite. – Eu só lembro muito vagamente da ducha...
- Você deu trabalho... Teddy saiu completamente ensopado com você de lá... E também foi bem complicado trocar sua roupa... – ela riu, sua risada alegre zuniu no meu ouvido.
- Você não se lembra de nada mesmo? – perguntou Cassie me olhando com expectativa.
- Quase nada... – resmunguei, eu devia ter imaginado o beijo... – Por quê?
- O Ted está estranho, achei que pudesse ter acontecido alguma coisa...
- Se aconteceu eu não lembro... – falei lavando o copo, e começando a me direcionar para sair dali. – Vou voltar pro quarto... Pretendo ficar o dia inteiro na cama...
- OK... – falou levantando e indo pra sala.
Será que eu imaginei? Ou será que aconteceu e é por isso que ele está estranho?
Merda, porque eu não consigo lembrar?
n/a: Essa foi rapida, hein... Espero que gostem e me digam o que acharam... Eu amo de paixão os seus comentários... Eles é que me motivam a continuar escrevendo...
Mas e ai... Será que eles se beijaam? Será que ele correspondeu, ou é tudo a imaginção criativa dela?? Hum... e o Peter como fica na historia???
Valeu a todos que lêem!!!
Bjuuuuus amores...
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