Dumbledore
Eu sou uma garota normal.
Na verdade eu fui uma garota normal.
Deixei de ser normal, logo depois que abandonei o titulo de “ Hermione a CDF, baba-ovo de Harry Potter” . E também depois que a Gina, que depois das ferias, voltou “toda-toda” por Ter tido a primeira experiência com garotos e tipo, me esqueceu total.
Grandes merdas que ela tinha feito. Não sobre me esnobar, mas, sobre o beijo. Um selinho em Harry Potter. Imagino o gosto de cerveja amanteigada( com o que, Harry já estava tendo grandes problemas, porque bebia demais) que ela deve Ter sentido.
E eu também deixei de ser normal, após tingir todo meu guarda roupa de preto, a favor da liberação dos elfos domésticos.
E eu tinha amigos. Não amigos falsos, que esperavam eu virar as costas para jogar pragas em mim. Agora eu tinha a Lila e a Parvati, verdadeiras amigas. E até dei uma trégua com o Malfoy. Eu até fiquei com ele. Mas disso só minhas amigas sabem.
Até que ele beijava bem. Seu problema era não saber onde parar... e vocês sabem do que eu estou falando.
Mas eu tinha uma vida boa agora. Não era mais aquela trouxa CDF, nem a seguidora fiel do Potter.
Eu finalmente, conseguia ser eu mesma!
A primeira aula depois da volta do feriado de Natal, era História da Magia. E eu não queria mesmo ir.
- Mione! Você tem que ir! A apresentação do trabalho sobre a situação das mulheres na sociedade bruxa atual, vai ser muito importante nos exames!
-Lila, você não entende?! Por isso mesmo que eu não vou! O Harry vai ser o primeiro a apresentar. E ele não vai perder essa oportunidade de me esculachar. Eu não vou nem que a vaca tussa!
E a Gina, que voltou do feriado gripada, teve uma crise de tosse.
- Tá bom Lila, a vaca tossiu, mas do mesmo jeito eu não vou!
-Nossa, desisto de tentar te convencer. Mas, tipo, vai fazer o que durante a aula?
-Eu vou visitar a Murta. Tem tempo que não faço isso. E preciso contar as novidades para ela.
-Nossa, que programa mais “cool”...
-Pode ser chato, mas sempre acaba sendo legal! Agora, tchauzinho, porque eu tenho que ir antes que bata a sineta!
- Ah... tchau!
Peguei todo meu material do dia e sai dali. Tipo, eu nem estava me sentindo culpada por isso. Na verdade eu estava. E isso me levou a dar a volta e ir ao corredor da sala de História da Magia.
Estranho... Dumbledore estava lá. E um carinha veio de um corredor e parou do meu lado. Era um aluno. Do 7o ano, parecia.
Ele tirou a varinha.
Apontou para Dumbledore. Meu deus, ele ia fazer alguma coisa!
E começou a dizer “Avada...” e de repente, eu me joguei em cima dele.
Quando eu me joguei em cima do carinha, ele errou o alvo. Na verdade, ele acabou acertando outra coisa. Madame Nor-r-ra estava morta. Antes ela do que Dumbledore. E eu tinha quebrado o braço direito. E estava doendo muito. Em instantes, todo mundo de Hogwarts tava ali. Professores, alunos, fantasmas. E me levaram para a ala hospitalar, sobre o aplauso de todos os presentes. E a Gina fez uma cara...
Foi descoberto que o aluno era da Sonserina. Novidade. Alguém de outra casa ia fazer aquilo? E os caras do Ministério vieram fazer umas perguntinhas para mim.
“ Você conhecia o suposto atirador?”
“ Tipo, eu já tinha visto ele, mas na hora eu nem lembrei.”
“ Ele disse alguma coisa antes de tentar atirar?”
“ Tipo...?”
“ ‘ Essa foi para Você-sabe-quem’, algo parecido?”
“ Não, ele não disse nada.”
Dumbledore que parou tudo. Disse que eu precisava descansar. Só que eu queria receber meus amigos. E ele deixou.
A Lila e a Parvati tinham vindo me visitar. E junto com elas, vieram toneladas de presentes.
Cartões, ursinhos, chocolates, tortas e mais um monte de coisas. Haviam vários cartões.
“ Obrigado pelo bem que fez a humanidade bruxa. Do Ministro da Magia dos Estados Unidos.”
“ Parabéns por sua coragem. Cornelio Fudge”
Meu deus! Tanta gente se importava comigo?
A Lila me contou as novidades de Hogwarts.
-Todo mundo só fala em você. Você se tornou uma celebridade. Você tinha que ver a carinha da Gina. Ninguém se importa mais com ela. O Harry terminou com ela e dizem que ele quer ficar com você!
-Como se eu fosse querer alguma coisa com aquele bêbado.
- Que dia você sai daqui?
-Amanhã de manhã.
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