O reinicio
Esta fic está sendo relançada na FEB... foi lançada inicialmente em Outubro/2008, porém por problemas pessoais tive que tirar ela do ar temporariamente.
Mas estou relançando ela agora, quem ainda não leu, espero que gostem e se possível comentem, ok?
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CAPITULO 1: O RE-INICIO
Harry, Rony e Hermione deixaram juntos o escritório de Dumbledore após alguns minutos de silêncio, desceram as escadas do castelo que não e moviam mais, parecia que Hogwarts tinha morrido com aqueles que morrem por ela e por Harry. Os três desceram até o salão principal em silêncio, apesar de todos os sons de comemoração que vinha de vários locais do castelo, Harry não tinha esquecido que muitos bruxos se sacrificaram por acreditar nele e que neste momento vários corpos jaziam em uma das câmaras ao lado do salão principal.
No caminho Harry pensava em como encarar todos seus amigos e companheiros, apesar de Voldermort ter sucumbido ao seu próprio feitiço e tudo parecer que estava finalmente bem, Harry sabia que não conseguiria encarar a família Weasley, não após a morte de Fred.
Chegaram finalmente ao salão principal, Harry olhou em volta e percebeu que muitos bruxos já tinham partido com suas famílias, e ali permaneceram somente os familiares dos mortos em batalha, e alguns Comensais de Morte que foram feitos de prisioneiros durante a batalha.
- Onde estavam? Estamos preocupados – disse Sra. Weasley correndo em direção aos meninos. Harry querido estávamos esperando por você para prestarmos as ultimas homenagens aos mortos em batalha.
- Sra. Weasley queria que soubesse....
- Não se culpe Harry querido, todos sabíamos que era uma guerra dura, e que estávamos sujeitos a isso. Fred era um bruxo maior de idade e com certeza não teve uma morte mais honrada – disse Sra. Weasley e deu um abraço em Harry, em seguida rumou para o centro do salão, não antes de Harry perceber que tinha os olhos marejados.
Kingsley estava sentado em uma das mesas das casas, quando avistou Harry veio apressado em sua direção.
- Kingsley, o que será feito com esses Comensais de Morte? Ainda serão enviados à Azkaban? – Perguntou Harry ao vê-lo aproximar-se.
- Por enquanto não Harry, Azcaban será reformulada, não estão mais sob proteção dos dementadores, não sei o que acontecerá com nosso ministério agora. Esses Comensais serão enviados para Nurmengard, por hora é mais segura. Estou de partida, iremos nos reunir no ministério para decidir os próximos passos agora depois da queda de Voldemort. Quer vir conosco? Você tem esse direito agora que derrotou o maior bruxos da trevas de todos os tempos.
- Não, prefiro ficar aqui em Hogwarts mais um pouco, quero prestar minhas homenagens aos que perderam a vida lutando pela liberdade. Não quero me envolver com o ministério agora. Mas obrigado mesmo assim.
- Você sabe que terá portas abertas no ministério quando quiser Harry, os tempos mudaram, estamos todos do mesmo lado agora.
Harry assentiu e Kingsley afastou-se em direção aos Comensais aprisionados, Hagrid ajudou-o a levar os prisioneiros consigo. Harry seguiu com Rony e Hermione para o centro do salão, a cena ainda era a mais triste e desoladora que Harry já tinha visto. Todos os corpos enfileirados, deitados sob algo que parecia uma cama individual, estavam cobertos com uma espécie de névoa prateada, como se formasse uma aura envolta dos corpos, tornando-os com aspecto angelical. Todos ficaram em silencio quando ele se aproximou, Gina parou do seu lado direito e segurou a sua mão, a mão dela era macia e quente, ela apertou sua mão como sinal de apoio e força, Harry retribuiu e ficou em silêncio, com as lágrimas descendo pelo seu rosto.
Duas bruxas que Harry não conhecia postaram-se ao dos corpos e iniciou um cântico que lembrava a Harry aqueles cantados nas igrejas dos trouxas, uma canção que enchia os corações de tranqüilidade e paz. Após alguns minutos as bruxas passaram a sussurrar a canção e o bruxo que realizou o funeral de Dumbledore dirigiu-se ao centro do salão e disse:
- Hoje travamos neste lugar uma batalha de vida ou morte, do bem contra o mal, da luz e das trevas. Foi uma batalha árdua, às vezes injusta, mas a vida, o bem e a luz venceram. Esses bruxos que aqui encontram-se deitados sob seu ultimo leito, deram a sua vida por essa escola, por nossa liberdade e principalmente por este homem que provou ser o maior bruxo do mundo mágico. Com a certeza de que suas mortes não foram em vão, estes bravos bruxos jazerão no local onde provaram suas coragens e bravuras.
Após seu discurso o bruxo acenou a sua varinha e o local onde os leitos estavam formou-se um lindo memorial dourado com o nome de todos os bruxos mortos em batalha. Hermione soluçava nos braços de Rony, que chorava copiosamente, o Sr. e Sra Weasley estavam abraçados a Jorge, que não chorava, demonstrava orgulho do seu irmão que perdeu a vida em batalha para salvá-los, os professores Slughorn, Sprout, McGonagall, Flitwick e Trelawney estavam em silêncio ao lado dos Malfoy que não desgrudavam de Draco, como se ele fosse desaparatar a qualquer momento e Harry permanecia de mãos dadas a Gina, que deixavam lágrimas tímidas escorrer pelo seu rosto.
Após o funeral todos seguiram em direção ao jardim do castelo, dando adeus àqueles que lutaram e morreram bravamente em honra da comunidade bruxa.
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Hermione e Rony aguardavam Harry e Gina embaixo de uma árvore próximo ao túmulo de Dumbledore.
- O que você fará agora Harry? Com a Varinha das Varinhas? Você realmente não tem a intenção de ficar com ela? – perguntou Rony.
- Não, não tenho. Acho que tenho uma idéia do que fazer com ela, mas prefiro fazer sozinho, se vocês não se importam.
Rony, Hermione e Gina olharam um para o outro e não acompanharam Harry quando ele afastou-se até o local onde estava o salgueiro lutador. Com uma mira que até ele se surpreendeu, acertou no local certeiro onde faz a árvore imobilizar-se. Seguiu pelo túnel que levava até o centro da Casa dos Gritos e entrou onde ainda jazia o corpo de Snape.
Harry abaixou até onde Snape permanecia inerte e contemplou o homem que por todos esses anos ele odiou com toda sua alma, o qual acredita ser um traidor e um discípulo de Voldemort, aquele que ele acreditou ter matado Dumbledore e ter fugido covardemente. Harry observou Snape por algum tempo, levantou-se com um aceno de sua varinha limpou os ferimentos caudados por Nagini. Com um feitiço de levitação Harry suspendeu o corpo de Snape no ar, segurou em seu pulso e então desaparataram.
Harry aparatou com o corpo de Snape exatamente onde desejara, no cemitério de Godric’s Hollow próximo ao túmulo de seus pais. Estava um dia claro e bem iluminado, Harry pousou o corpo de Snape ao lado do túmulo de seus pais, colocou a Varinha da Varinhas em suas mãos e então sem saber muito o que deveria fazer, realizou o mesmo feitiço que o bruxo no funeral de Dumbledore. Imediatamente uma sepultura de mármore branco, exatamente como a dos seus pais, levantou-se no local onde antes estava o corpo de Snape. Harry escreveu – desta vez com uma letra impecável, ao contrario do que fez na lápide de Dobby – “Severo Prince Snape: Aqui jaz o homem mais corajoso que este mundo já viu”.
Ficou ali contemplando a sepultura de seus pais e de Snape por algum tempo, levantou-se e desaparatou, desta vez para onde realmente queria estar neste momento.
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