O retorno



- Gina! Hermione! – chamou a Sra. Weasley – Rony! Harry! Sophie chegou!
Em pouco tempo, os quatro jovens desciam as escadas, correndo. Seus malões, as gaiolas de Edwiges, Pichitinho e Arnaldo, o mini-pufe de Gina, e o cesto de Bichento, todos devidamente ocupados por seus donos, já estavam no andar de baixo, esperando por eles. Sophie aguardava, à beira da porta, junto com a Sra. Weasley. Ela abriu um enorme sorriso ao ver os amigos.
- Boa viagem, meus queridos! – despediu-se a Sra. Weasley, dando um apertado abraço em cada um deles – Comportem-se. – recomendou ela, e então voltou-se para Sophie – Você também, querida, boa viagem.
- Obrigada, Sra. Weasley. – agradeceu a garota – Bom, vamos nessa, gente?
Os cinco adolescentes se acomodaram no carro conduzido por John. O interior do automóvel fora magicamente ampliado para comportar a todos eles, além das quatro gaiolas – contando a de Misty – e a cesta de Bichento, que dormia confortavelmente.
- E então, Soph, como se sente sendo oficialmente uma aluna de Hogwarts? – perguntou Gina.
- Muito bem, obrigada. – respondeu Sophie, e todos riram – Só que agora vou precisar pegar leve nas traquinagens. – lembrou ela.
- Até parece que você apronta muito, né, Soph? – perguntou Hermione, e todos riram novamente.
- Tem visto Sirius? – perguntou Harry.
- Aham. – respondeu Sophie – Ele vai estar na estação pra se despedir.
- Fred também, né? – perguntou Gina.
Sophie não conseguiu esconder a satisfação ao responder, sorrindo.
- É, ele também vai estar lá.
Eles continuaram conversando durante toda a viagem até King’s Cross. Logo na entrada da estação, havia dois aurores esperando por eles. Os dois homens, sérios, acenaram levemente com a cabeça quando os jovens passaram, e os seguiram de perto enquanto os cinco rumavam para a barreira entre as plataformas nove e dez. Discretamente, eles atravessaram a barreira, dois a dois; primeiro Rony e Hermione, depois Harry e Gina, e por último, Sophie atravessou sozinha. A locomotiva vermelho-brilhante soltava espessas nuvens de fumaça branca, e por toda a plataforma, uma infinidade de jovens andava de um lado para o outro, despedindo-se das famílias, reencontrando os amigos, acomodando suas bagagens.
- Soph!
Sophie olhou na direção de onde viera o chamado. Fred andava rápido em sua direção, um enorme sorriso nos lábios.
- Oi, minha linda! – disse ele, ao alcançá-la, beijando-a logo em seguida – Eu já estava com saudade.
- Eu também. – respondeu Sophie, abraçando-se a ele.
- Pronta pra encarar mais um ano? – perguntou o ruivo, pegando a alça do malão dela e, sem soltar-se do abraço da namorada, começando a andar em direção ao vagão das bagagens.
- Aham. – confirmou Sophie – Mas ia ser muito melhor se você estivesse indo também.
- Nós já conversamos sobre isso, não? – perguntou Fred, mas não em tom de repreensão.
- Eu só comentei.
Os dois foram juntos colocar a bagagem dela junto com as dos outros alunos, e depois voltaram para perto da barreira. Fred beijava a namorada quando os dois foram interrompidos por um pigarrear alto.
- Hum, hum...
Sophie afastou-se do namorado e olhou para o lado. Sirius observava os dois, com uma expressão meio contrariada no rosto.
- Pai! – exclamou a garota.
- Oi, meu bem. – disse Sirius, quando ela soltou-se dos braços de Fred e o enlaçou em um abraço apertado – Weasley.
- E aí, Sirius? – respondeu Fred, segurando uma risada. Ele sabia que Sirius morria de ciúmes de Sophie.
- Pronta para mais um ano? – perguntou Sirius a Sophie.
- Aham. – respondeu a garota, sorrindo.
Sirius retribuiu o sorriso dela, feliz por poder estar junto com a filha. Sophie também estava feliz. Ela fitava as pequenas rugas que apareciam nos cantos dos olhos de Sirius quando ele sorria. Elas não estavam ali, poucos meses antes, bem como as mechas grisalhas nos cabelos negros dele. Ambos haviam aparecido, depois da noite no Ministério, quando ele passara pelo véu da Sala da Morte e fora resgatado por ela. A garota costumava brincar que aquilo deixara o pai ainda mais bonito.
- Sirius!
- Harry! – exclamou o homem, ao ver o afilhado se aproximando.
Os dois se abraçaram afetuosamente. Sirius exibia um largo sorriso enquanto fitava o afilhado, que já tinha quase a mesma altura que ele.
- Será que você um dia vai parar de crescer? – perguntou Sirius, brincalhão.
- Eu realmente espero que sim. – disse Sophie – Já me sinto uma anã perto dele.
Todos riram.
- Olá, Hermione. – cumprimentou Sirius – Rony, Gina.
- Oi, Sirius! – respondeu Hermione – Curtindo a liberdade?
- Depois de treze anos naquele inferno, é só o que eu quero fazer.
Sophie sorriu, fitando o pai. Sirius, que voltara a abraçá-la, beijou-a na testa. Os olhos negros, iguais aos dela, cintilavam de satisfação. No entanto, ao olhar para Harry, ele notou que o garoto estava um pouco sério demais, e ao seguir o olhar do afilhado percebeu o motivo.
- O incomoda tê-los o tempo todo por perto, não? – perguntou, em voz baixa.
- Parecem duas sombras, o tempo todo na minha cola. – respondeu Harry.
- É preciso, infelizmente. – disse Sirius, com um suspiro.
- Eu sei.
Por segurança, Harry era sempre vigiado quando estava fora de casa. Durante o tempo que passou n'A Toca, ele ficou a maior parte do tempo dentro dos limites do quintal da casa de Rony. Inúmeros feitiços de proteção, e outras medidas de segurança haviam sido implantados na casa do amigo, para que ele estivesse seguro enquanto permanecesse lá.
- Bom, gente, acho melhor nós entrarmos. – disse Hermione – Já são quase onze horas.
- É, Hermione tem razão. – concordou Sirius – É melhor vocês irem.
Ele se despediu de Hermione, Gina e Rony, e depois abraçou Harry e Sophie longamente.
- Cuidem-se, os dois. – recomendou – Aliás, todos vocês.
Os cinco jovens assentiram com as cabeças.
- Cuide-se também. – pediu Sophie.
- Eu vou.
Sophie então ofegou, e fitou Sirius com uma expressão ao mesmo tempo confusa e assustada. Seus olhos encheram-se de lágrimas.
- Que foi, querida?
- Eu... não sei... – respondeu a garota, de cenho franzido – Foi só... uma sensação estranha...
- Você só está preocupada comigo. – disse Sirius – Não precisa ficar assim. Eu vou estar bem.
Sophie concordou com a cabeça, um tanto relutante, e Sirius a abraçou com força. Ela então foi despedir-se de Fred.
- Não fica assim. – disse Fred, vendo a expressão preocupada da garota – Vai ficar tudo bem.
- Eu sei. – respondeu ela – É só que... tem alguma coisa... e tem a ver com ele...
- Ele vai ficar bem, Soph. – disse Fred – Não se esquece de me avisar quando vocês forem a Hogsmeade. – pediu ele, enquanto fazia um carinho no rosto dela.
- Tá. Comporte-se enquanto eu estiver fora. – recomendou Sophie.
- Ainda por causa da Vera? – perguntou o garoto, e Sophie assentiu. Vera era a funcionária contratada para trabalhar na loja de logros de Fred e Jorge – Eu já disse pra você que não tem motivo pra sentir ciúme dela.
- Acho que eu sei um pouco melhor as coisas do que você... – retrucou Sophie.
- Não se preocupa. Eu vou me comportar direitinho. – respondeu Fred, beijando-a – Eu amo você.
- Também amo você.
Os dois voltaram a se beijar, e a garota então entrou no trem, logo atrás dos demais. Ela continuou na porta do vagão, acenando para o pai e o namorado enquanto o expresso começava a se mover, deixando a estação para trás, e só saiu dali quando o trem fez a primeira curva, impedindo-a de continuar vendo os dois na plataforma.
Harry, Rony e Hermione haviam encontrado uma cabine vazia bem perto da porta por onde eles entraram no trem, e logo todos já estavam devidamente acomodados nos bancos. Hermione e Rony tinham que ir para o vagão dos monitores, então, depois que a garota deixou Bichento, dormindo em sua cesta, acomodado ao lado de Sophie, os dois deixaram a cabine. Logo em seguida, Gina também saiu, indo ao encontro de Dino Thomas, com quem estava namorando, para o desgosto de Rony e dos gêmeos, desde antes do fim das aulas.
- E então, Harry? – perguntou Sophie, quando os dois estavam sozinhos. Ela decidira não falar sobre a sensação que tivera na estação – Como foram seus N.O.M.’s?
- Ah, bons. – respondeu Harry – Só reprovei em História da Magia e Adivinhação, nenhuma surpresa. Mas não vou poder fazer Poções, de qualquer forma. Snape não aceita menos do que “Ótimo” pra turma dele de N.I.E.M.’s, e eu só consegui um “Excede Expectativas”.
- Hmm...
- E você? – perguntou o garoto – Aposto que tirou “Ótimo” em todas.
- Não. – disse Sophie, fazendo uma careta de desgosto – Fiquei com um “Excede Expectativas” em História da Magia.
- Ah, Soph! – exclamou Harry, revirando os olhos por conta da expressão dela.
Os dois continuaram conversando e rindo enquanto o expresso continuava a viagem. Algum tempo depois, Rony e Hermione voltaram do vagão dos monitores, e a conversa continuou, agora sobre outros temas.
- Eu achei ele muito estranho... – comentou Rony.
- Eu também achei. – concordou Hermione – Não é muito típico do Malfoy, ficar calado daquele jeito. E também, depois da reunião, ele foi direto pra cabine dele, sem falar com ninguém.
- Nem aterrorizar os primeiranistas...
- Talvez a prisão do pai tenha mexido com ele, sei lá. – sugeriu Sophie.
- Não acredito nisso. – discordou Harry – Lembra de como ele ficou furioso, logo que o Lúcio foi preso?
O assunto foi interrompido quando o carrinho de lanches chegou à porta da cabine. Eles compraram muitos doces e bolos de caldeirão, e fizeram uma grande farra com os feijõezinhos de todos os sabores, sendo que, enquanto Sophie, com seu “talento” para adivinhar as coisas, escolhia somente sabores agradáveis, e ajudava Hermione a fazer o mesmo, Rony escolheu um feijãozinho verde, com gosto de jiló, e Harry, um de cor cinza amarelado, com sabor de unha do pé.
Na chegada à estação em Hogsmeade, Hermione e Rony se separaram novamente dos amigos, para coordenar o desembarque e auxiliar os primeiranistas. Como sempre, Hagrid esperava na estação, para acompanhar os alunos novos pelo trajeto de bote até a escola.
- Harry! – exclamou ele, satisfeito – Como foram as férias?
- Suportáveis. – respondeu o garoto, dando de ombros, embora sorrisse – E as suas?
- Boas, boas. – respondeu o guarda-caça – Olá, Sophie. – cumprimentou ele – Ou devo chamá-la de Zoe?
- Chame como preferir, Hagrid. – respondeu Sophie, sorrindo – Eu atendo pelos dois, apesar de só o meu pai e o Remo me chamarem de Zoe.
Hagrid riu.
- Bom, deixa eu ir aterrorizar um pouco os baixinhos. – disse ele com uma piscadela – Primeiranistas, por aqui!
Os dois jovens acenaram um “tchau” e seguiram, em busca de uma carruagem. Sophie carregava Bichento no colo, já que não houvera maneira de fazê-lo ficar na cesta. Mais à frente, Gina andava de mãos dadas com Dino. Harry encarava as mãos unidas dos dois com uma expressão não muito satisfeita.
- Que foi, Harry? – perguntou Sophie, ao perceber a expressão no rosto dele.
- Hã? – fez Harry, apressando-se em desviar o olhar da ruiva – Ah, não, não é nada.
Mas Sophie percebeu que havia algo errado. Olhou para frente, e vendo a amiga com o namorado, voltou a fitar Harry. Tinha a impressão de que algumas coisas estavam mudando por ali, e que, provavelmente, Gina iria gostar daquelas mudanças.
Os alunos chegaram a Hogwarts, dirigindo-se, como sempre, diretamente ao Grande Salão para o jantar de boas vindas. As quatro enormes mesas foram sendo ocupadas pelos jovens, que conversavam sobre as férias, e, prestando-se um pouco de atenção, percebia-se a falta de muitos alunos, cujos pais não consideraram seguro enviar de volta a Hogwarts.
- Isso é burrice! – dizia Rony – Se existe um lugar seguro, esse lugar é aqui, em Hogwarts.
- É, nós sabemos disso, Rony. – concordou Hermione.
- Mas nem todos pensam assim. – disse Sophie, fitando os amigos.
Depois que todos já estavam devidamente acomodados, os primeiranistas – cujo número diminuíra consideravelmente em relação aos anos anteriores – foram conduzidos pela professora McGonagall através do Salão, até estarem diante da mesa dos professores, onde, com olhos arregalados de espanto, ficaram esperando pelo início da cerimônia de seleção. A professora Minerva deixou o salão por uma saída lateral, retornando logo em seguida, trazendo em uma das mãos o já conhecido banquinho de três pernas, que colocou diante dos novos alunos, e na outra o Chapéu Seletor.
- Quando eu chamar seus nomes, venham à frente e sentem-se no banco. – instruiu ela – Adams, Catherine!
Uma garotinha loura, de trancinhas aproximou-se, temerosa, e sentou no banquinho. A professora então colocou o Chapéu na cabeça da menina, que deu um pequeno salto ao ouvir a vozinha que saía de um rasgo no Chapéu.
- Hmm... cabecinhas jovens para avaliar... – disse o Chapéu – Acho que deve ser... Lufa-Lufa!
Os alunos da Lufa-Lufa aplaudiram, enquanto a garotinha rapidamente descia do banquinho e se dirigia à mesa da casa.
- Belter, David! – chamou a professora McGonagall, dando seqüência à cerimônia.
Os alunos novos foram sendo chamados, um a um, e, devido ao número reduzido, logo todos já haviam sido selecionados para suas respectivas casas. A professora Minerva então recolheu o Chapéu e o banquinho, e Dumbledore levantou de sua cadeira para dar as boas vindas aos alunos.
- Boa noite a todos. – saudou ele – Aos alunos novos, sejam bem vindos. Aos antigos, bom retorno. Mais um ano letivo se inicia, e com sempre, temos alguns avisos a serem dados.
- Quem é o careca, sentado do lado do Hagrid? – perguntou Rony, apontando a mesa dos professores.
- Sei lá. – disse Harry dando de ombros – Nunca vi mais gordo.
- Mais gordo do que aquilo é impossível mesmo. – disse o ruivo, debochado.
- Bem, só tem uma vaga em aberto, não? – disse Hermione.
- O Sr. Filch pediu-me para alertá-los – continuou Dumbledore – de que os produtos da loja Zonko’s são proibidos dentro do castelo, assim como todos os produtos comprados na loja Gemialidades Weasley.
Harry, Rony, Sophie, Hermione e Gina se entreolharam, rindo.
- Também é importante que os alunos novos saibam que a floresta que faz parte da propriedade é proibida a todos os alunos. – em um gesto automático, ele olhou para o ponto da mesa onde os gêmeos Weasley costumavam sentar. Viu Sophie, no lugar de Fred, e sorriu para ela – Agora, gostaria que todos vocês dessem as boas vindas a um antigo colega meu, que gentilmente concordou em voltar a dar aulas em nossa escola, o professor Slughorn.
O homem careca sobre quem Rony comentara levantou-se de sua cadeira, sorrindo e acenando para os alunos. Ele era baixo, e tinha um bigode vasto, assim como a barriga, que encostava-se à mesa diante dele.
- O professor Slughorn fará parte do nosso corpo docente este ano, ministrando a disciplina de Poções...
- Poções? – a palavra se repetiu em vários pontos do Salão, enquanto todos se entreolhavam, buscando no rosto dos colegas a confirmação de que haviam escutado corretamente.
Olhando para a mesa dos professores, Sophie viu um sorriso levemente presunçoso espalhar-se pelo rosto do professor Snape.
- Ah, não... – disse ela, percebendo logo o que viria depois.
- Que foi, Soph? – perguntou Hermione.
- Por sua vez, o professor Snape – continuou Dumbledore, elevando o tom de voz para se sobrepor aos murmúrios que percorriam todo o Grande Salão – assumirá o cargo de professor de Defesa Contra as Artes das Trevas.
- O quê? – perguntaram Harry e Rony, ao mesmo tempo.
- Não acredito! – disse Hermione, incrédula, fitando os amigos – Snape, dando DCAT?
- Bem, acredito que tenha dado assunto o suficiente para que vocês discutam durante o jantar. – disse Dumbledore – Vamos comer!
Os pratos sobre as mesas se encheram com os mais variados e deliciosos tipos de comidas, e todos começaram a se servir, ainda discutindo as novidades anunciadas pelo diretor. Durante todo o jantar, o assunto mais discutido foi a mudança de cargo de Snape, novidade que não foi encarada com muito entusiasmo pela maioria dos estudantes.
- Mas no que Dumbledore tava pensando? – perguntava Harry – Snape, dando DCAT?
- Eu não sei, Harry. – disse Sophie – Mas algum motivo isso deve ter.
- Com certeza. – disse Rony – Ele caducou de vez!
- Rony! – exclamou Hermione.
Depois que todos já haviam terminado de jantar e de comer as sobremesas, Dumbledore voltou a levantar-se de sua cadeira, e a conversa no Grande Salão foi diminuindo até se extinguir, enquanto todos fitavam o diretor, aguardando o que ele iria dizer.
- Acredito que a maioria de vocês está ciente da ameaça que paira sobre todos nós. – disse o diretor – Lorde Voldemort – muitos no Salão se encolheram ao ouvir aquele nome – está de volta, e com ele, muitos de seus seguidores. É preciso que todos vocês tenham consciência do quanto é importante que estejamos unidos neste momento, que nos preocupemos em cuidar de nós mesmos, mas também, em manter seguros os que estão ao nosso redor. – pareceu a Harry que ele olhava na direção da mesa da Sonserina ao dizer aquilo.
O Grande Salão estava mudo, todos os alunos ouviam as palavras do diretor atentamente, com expressões concentradas e temerosas.
- Todas as medidas de segurança deste castelo foram reforçadas e ampliadas. – continuou Dumbledore – Vocês estão perfeitamente seguros aqui. Peço desculpas antecipadas por quaisquer restrições que possam vir a ser feitas a vocês ao longo deste ano. Saibam que serão somente para garantir a sua segurança. – ele parou por um instante, correndo o olhar pelo salão – Mas por hora, não se preocupem com isto. Camas confortáveis e quentinhas os aguardam em seus dormitórios para uma agradável noite de sono. Boa noite a todos.
Os alunos ainda demoraram um pouco a sair da imobilidade em que estiveram ouvindo as palavras do diretor. Então, com o já conhecido, e ensurdecedor, barulho de arrastar os bancos, foram deixando o Grande Salão, rumo aos respectivos salões comunais.



N/A: Aeee, capítulo novo. Eu tô meio correndo, pra variar um pouco, então, espero que vocês gostem, e please (lá vou eu de novo) comentem!!!

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