Prólogo
Era uma vez, em um reino muito distante, um jovem príncipe que vivia em uma gigante e reluzente mansão. Embora tivesse tudo o que quisesse, o príncipe era mimado, egoísta, grosseiro e arrogante.
Em uma noite fria de outono, um velha mendiga veio ao castelo. Já era quase inverno, e ao abrir a porta o príncipe percebeu que aquele devia ser um dos dias mais gelados já vistos naquele lugar. A brisa congelante bateu forte em seu rosto.
Olhou para a mendiga, que vestia um manto preto apenas. Um arrepio passou-lhe pela espinha, simplesmente porque ela era terrivelmente feia.
A mendiga, que pareceu não perceber a careta do príncipe ao ver seu rosto, ofereceu a ele uma simples rosa vermelha, em troca de abrigo para o frio.
Repugnado pela feiúra dela, o príncipe zombou da oferta, e mandou a velhinha embora. Porém, ela o aconselhou a não se deixar enganar pelas aparências, pois a beleza está no interior das pessoas. E quando ele riu e voltou a expulsá-la, ela se transformou em uma bela feiticeira.
O príncipe, apesar de ser um bruxo, não estava com sua varinha, e não tinha poderes suficientes para lutar com a feiticeira. Ele tentou se desculpar, mas era tarde demais, pois ela percebeu que não havia amor no coração dele.
E como castigo, a feiticeira rogou uma praga sobre ele e sobre todos os membros de sua família, arrancando seus corações.
A partir desse momento, todos daquela família, até mesmo os filhos e netos do príncipe, até mesmo as crianças: Ninguém conseguia amar.
A rosa que ela havia oferecido, era encantada, e iria florescer durante centenas de anos, até que uma moça, ou um moço, pudesse realmente amar alguém pertencente aquela família. Se isso acontecesse, então o feitiço estaria desfeito. Se não, todos estariam condenados a permanecer sem sentimentos, para sempre.
Com o passar dos anos, o príncipe caiu em desespero, e perdeu toda a esperança. Todas as mulheres que se aproximavam dele e de seus familiares estavam apenas interessadas em sua fortuna, em privilégios. Mal sabiam elas que estariam fardadas a pior maldição de todas.
Ninguém nunca havia se apaixonado por nenhum deles.
Afinal, quem seria capaz de amar um monstro?
N/A: Prólogo bem curto, mas já deu pra sacar, né? (: Vai ser uma história legal, galeeera. Só to esperando a Milly pra betar. deixe comentáaarios! Beijões da Ann.
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