Entre o bem...
“Uma garotinha em seus 12 anos ria enquanto brincava no balanço em que seu pai havia colocado na árvore no quintal da casa:
- Desse jeito você vai parar lá na lua, Amy! – dizia um garoto, aparecendo do lado da árvore.
- Ah me deixa, Michael! - dizia Amy teimosamente, continuando a brincar.
- Também te amo, irmãzinha – disse Michael rindo, fazendo-a mostra a língua.
- Meninos! Hora de jantar – dizia uma mulher de dentro da casa, chamando-os.
Amy pulou do balanço com ajuda do irmão e correu para casa, com o irmão em se encalço. Limpou os pés no tapete em frente a porta da cozinha e entrou:
- Amy, vá tomar banho antes de se sentar à mesa – disse sua mãe, quando a viu entrar no recinto.
Amy saiu bufando da cozinha e subiu as escadas pro seu quarto, enquanto Michael ria ao sentar-se na cadeira, conversando com a mãe, quando seu pai entrou no lugar, com uma expressão estranha no rosto, como se estivesse preocupado com algo que pudesse acontecer, fazendo a mulher e o filho olharem para ele com ar de interrogação:
- Algum problema, querido? - dizia Alice indo até o marido.
- Recebi uma carta do Carlos – dizia Mário mostrando o papel – ele disse que os comensais da morte, estão rondando perto daqui – disse ficando mais branco que possível – Não sei, amor! Estou com medo que eles venham nos atacar. Você sabe, sou ministro e me recuso a trabalhar com eles.
- Você mais que certo, papai -disse Michael sério – Trabalhar para eles é condenar a própria vida a um futuro sombrio. Eles são sujos de todas as maneiras. Prefiro morrer a ter que me aliar a eles.
- Também, meu filho, mas... - começou a dizer Mário, mas, sentiu um frio na espinha e escutou algo estranho por cima da casa – Michael, pegue sua irmã e se esconda e se possível, fuja!
- Mas, pai quero ficar e lutar -disse Michael levantando-se e sacando a varinha, a ouvir passos vindo do quintal em direção a casa.
- Não meu filho – disse Alice, segurando o braço do filho, fazendo-o baixar a varinha – Você é a única esperança para mantê-la a salvo. Por favor, queremos vocês dois vivos!
- Mas, mãe.. -dizia Michael com as lágrimas nos olhos.
- Por favor, filho! Não torne as coisas mais complicadas – disse Mário empurrando o garoto para fora da cozinha, assim que se ouviu um estrondo vindo da porta – Vamos segurá-los, mas, não por muito tempo...
Michael, deu uma ultima olhada nos pais antes de subir as escadas correndo, com as lágrimas banhando seu rosto ao ouvir barulho de feitiços sendo lançados na cozinha, entrando no quarto da irmã na hora que está saia do banheiro vestida apenas com uma camisola:
- Ei você não sabe bater... - começou a dizer Amy, mas, ao ver a expressão do irmão – O que aconteceu?
Michael não deu tempo de responder, assim que ouvi passos vindo das escadas, pegou a irmã, abraçando-a fortemente e aparatando para outro lugar, mas, antes disso ouviu-se um grito:
-Mãeeeee... Paaaaiii – gritou Amy antes de ver a casa desaparecendo.”
Amy com seus 28 anos acordou-se de mais um pesadelo, com o rosto molhado pelas lágrimas. Olhou em volta ao reconhecer seu quarto num dos apartamentos no centro de Londres. Coçou a nuca, enquanto tentava esquecer as ultimas horas dos seus pais. Limpou o rosto com o lençol. Olhou para o relógio, registrando que acordara meia hora antes do despertador apitar. Desligou-o, levantando-se e indo para o banheiro lavando o rosto:
- Só foi mais um sonho - dizia num suspiro, antes de enxugar o rosto na toalha, e tirar a roupa, para tomar banho.
Ao sair do quarto, depois de 30 minutos, deparou-se com Melissa saindo do quarto do seu irmão, parecendo que havia tido uma noite daquelas. Deu um sorriso firo antes de comentar:
- Pelo visto a noite foi boa, hein? - disse olhando-a de cima a baixo.
- Não enche, Amy -dizia Melissa com ma cara de poucos amigos, passando os dedos entre seus cabelos – Posso usar seu banheiro?
- Fique a vontade – disse Amy, dando espaço para a mulher entrar – Só não peça para dá espaço para Michael também! - disse antes de sair do quarto e receber uma resposta.
Amy foi para a cozinha, ligando a cafeteira, pegando a frigideira e alguns ingredientes da geladeira e do armário, fazendo o café da manhã. Já estava colocando o conteúdo nos pratos, quando Michael entrou na cozinha vestido para o trabalho:
- Bom dia, mana – disse Michael dando um beijo na bochecha dela antes de sentar-se à mesa.
- Bom dia! - disse Amy colocando o prato em frente ao irmão – A noite foi bem proveitosa ontem, pelo visto!
Michael ia dá uma resposta, mas, Melissa havia entrado no recinto fazendo-o cala-se. Ela sentou numa cadeira em frente a ele e começou a servi-se. Amy olhou para ambos com um ar de interrogação, mas, antes que falasse Melissa interrompeu:
- Amy, não se esqueça que hoje vamos as compras – disse mexendo no suco – Temos que achar uma roupa para a festa de sábado.
- Aff, odeio festas - resmungou Amy sentando-se no meio deles e comendo – Não sei por que temos que ir – disse fazendo uma careta.
- Por que temos quase certeza que o chefe dos comensais estará lá? - disse Melissa num sorriso – Temos que está ao natural.
- Natural, sei... - disse Amy revirando os olhos – Bem! Já que hoje vai ser um tormento, é melhor começar com isso logo - disse colocando os pratos na pia e saindo da cozinha.
- Ei espera! - disse Melissa terminando de comer, colocando os pratos na pia e saindo atrás da amiga.
- Tá certo! Eu lavo os pratos – gritava Michael antes de ouvir a porta da frente ser fechada.
Amy e Melissa estavam caminhando até o carro, onde Melissa entrou no banco de passageiro e a outra na do motorista, dando partida no carro:
- Fala – começou Amy ao dobrar uma esquina, já longe do prédio – Qual é o problema entre você dois?
- O mesmo de sempre – disse Melissa passando os dedos entre seus cabelos – Eu quero me mudar e seu irmão não quer - disse revirando os olhos.
- Mas, por que você quer se mudar? - perguntou Amy surpresa – Você não gosta de morar lá?
- Adoro, Amy! - confessou Melissa – Amo pra ser mais exata! Mas, seu irmão só quer algo passageiro, não um compromisso duradouro. Não aguento ficar esperando até ele terminar comigo. E vai ser pior ainda depois, morar lá e vê-lo passear com outras. Amo-o, mas, meu orgulho vem primeiro, prefiro deixá-lo a ter que me destruir.
- É! Nisso você tem razão - concordou Amy – Bem! Se precisar de ajuda, é só chamar!
- Valeu – disse Melissa, sorrindo de leve – E você, como está com o Jonathan? - disse dando um risinho.
- Oh! Por que sempre acham que eu e Jonathan estamos namorando? - disse Amy bufando.
- Por que ele gruda em você que nem chiclete? E que vocês dois juntos faze um casal lindo? - disse Melissa coçando queixo, fingindo pensar.
- Ah tá! Quando você e meu irmão assumirem um namoro, ai eu penso em assumir o meu com Jonathan, certo? - disse Amy estacionando perto do ministério.
- Combinado então – disse Melissa piscando para a amiga, enquanto saiam do carro e entravam no ministério.
Estavam entrando no Átrio, indo em direção aos elevadores onde as levarias para suas salas, quando escutaram alguém chamá-las, mais precisamente Melissa:
- Melissa, querida – dizia uma loira alta com quilos de maquiagem em seu rosto e um corpo modificado pelos cirurgiões, principalmente na parte do busto – Soube que vai se mudar! Sei de apartamentos ótimos aqui pelas redondezas.
- Olá Clarissa! - disse Melissa dando um sorriso torto – É mesmo? Que bom! Vou querer saber, mas, agora não – disse quando o elevador chegou – Mais tarde você me diz desses maravilhosos apartamentos – disse empurrando Amy para dentro do elevador e fechando a grade e apertando o botão do andar de ambas.
- Isso que é fugir da raia – disse Amy ironizando- Você sabe que ela faz de tudo para tirar Marcos de Você, não é?
- Por mim, os dois que se danem – disse Melissa bufando – Seu irmão quer um caso passageiro, quem melhor pra isso que a maior rapariga do ministério? - disse levantando a sombra celha.
- Eu não disse nada - defendeu-se Amy – Só não quero que você se machuque depois!
- Sei onde estou me metendo! Não se preocupe – disse Melissa num suspiro, finalizando a conversa.
Elas continuaram caladas e pensativas enquanto pegavam rumo para o quartel dos aurores:
- Bom dia, chefe! - dizia Jonathan dando um sorriso.
- Bom dia! - respondeu Amy num tom frio, sentando-se em sua cadeira e analisando alguns papéis ali deixados, fazendo-o olhar pra Melissa.
- Nem olhe pra mim! - disse Melissa colocando sentando-se em sua mesa de trabalho, folheando mais alguns papéis.
Jonathan olhou mais uma vez pra duas, e depois foi se sentar na sua cadeira, concentrando no trabalho. Isso durou quase o dia todo, só houve algumas pausas onde aurores entravam e saiam do quartel e Amy dava suas ordens e eles apenas obedeciam:
- Nossa! - disse Melissa já quase no fim da tarde olhando o relógio de pulso – Se não nos apressarmos, nada estará aberto pra comprarmos sua roupa para a festa!
- Por mim, ia de calça e camisa – disse Amy bufando, colocando alguns papéis dentro de uma gaveta e fechando-a – Para que perder dinheiro e tempo fazendo compras!
- Irmãzinha! Você está indo as compras não ao tribunal para ser beijada por dementadores – disse Michael sorrindo e entrando na sala – Vim perguntar se vocês vão voltar hoje cedo ou tarde para casa? - disse olhando quase que especificamente para Melissa.
- Por que? Vai a algum lugar? - perguntou Amy enquanto colocava a capa.
- Não! Apenas não quero vocês duas andando por aí sozinhas, altas horas da noite! Está perigoso sair de dia imagine a noite – disse Michael como se estivesse falando com crianças de 10 anos.
- A gente se cuida – disse Melissa amarrando o cabelo – Bom Amy, vou te esperar no Átrio – disse saindo da sala, fazendo-o acompanha-la com o olhar até perde-la de vista.
- Eu ainda vou ser madrinha desse casamento - disse Amy rindo baixo.
- Só em sonho, maninha! - retrucou Michael - Escutei alguns comentários dizendo que você estava ponto de voar em cima dos aurores hoje - disse chegando perto da mesa da irmã
- Eles são uns preguiçosos, posso fazer nada - disse Amy encarando o irmão.
- Amy! Você não acha que está sendo um pouco dura com os seus colegas? - perguntava Michael suspirando, sentando-se na poltrona em frente à irmã e colocando os pés em cima da mesa.
- Enquanto houver comersal impune solto por aí, não descanso! Até fazê-los pagarem – dizia Amy batendo com os papéis na mesa e empurrando os pés dele - E acho melhor você sair também, antes que meu humor piore.
- Opa! Mulher na TPM! Vou sair antes que acabe levando um Avada - disse Michael levatando-se e saindo da sala, fazendo a mulher rir.
N/A: Sei que é pequeno o capítulo! Mas, por que estou quase sem idéia pra prolonga-lo! Espero que gostem, e por favor comentem! Por que sem comentários, não haverá continuação! Bjos...
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