Nota do autor
Nunca li uma fic. Pode parecer estranho começar uma nota passando essa mensagem e, provavelmente, causando uma certa raiva das pessoas que irão ler este texto: “Que absurdo!”, “Como ele pode pensar em escrever uma fic sem nunca ter lido uma?” seriam pensamentos completamente normais para um leitor tão acostumado com fanfics.
Mas considero essa afirmação o meu grande trunfo na verdade. Nunca lendo uma fic, eu não tenho no que me espelhar, não tenho como me inspirar nas outras e, por conseqüência, acabar fazendo um trabalho parecido.
Sempre gostei de coisas que eu considerasse originais. Claro, isso é uma ambigüidade se contarmos que eu estou escrevendo uma fanfic, mas vamos dizer que eu tento ser original nas minhas idéias, mesmo o mundo pertencendo à outra pessoa (Rownling, eu te invejo).
Então, leitor, acho que é mais fácil eu já te poupar tempo em ler essa fic. Talvez você nem esteja interessado nela, afinal, ela não tem nem shipper! Pra falar a verdade, não é querendo desanimar, mas nem Hogwarts aparece nela. Quer que eu seja mais sincero? Vou ser então: Nenhum personagem da Rownling é protagonista, sequer coadjuvante. O máximo que pode acontecer é alguma citação do nome deles em alguma conversa.
Bom, se você continua lendo essa nota é por que, de alguma forma, você não esta interessado ver ninguém beijando ninguém, ou nenhuma escola envolta em grandes orgias etc...
Quando a gente começa a ler com mais freqüência, começamos a perceber o nosso gosto literário. De repente você gosta de mais fantasia, ou de mais drama. Quem sabe uma auto biografia?
Não sou diferente, tenho meus gostos. E, conforme o tempo, fui reparando que eu tinha uma incrível excitação em ler livros que tratavam de problemas sociais reais em historias de ficção. Parece bobagem, mas a genialidade desses mestres de conseguir passar tantas mensagens, de mostrar tantos absurdos através de um texto inverossímil é o que mais me atrai numa obra literária.
Duna, 1984, Admirável Mundo Novo, A Revolução dos Bichos e Peter Pan são apenas exemplos de livros que usam a fantasia como uma forma de escancarar os problemas do mundo nos nossos olhos. Não preciso dizer que esses são meus livros favoritos, né? (Harry Potter e Senhor dos Anéis também fazem isso, mas numa escala menor. Na verdade, eu penso que esses dois livros retratam essas coisas intuitivamente, sem o autor ter tido essa intenção)
No auge da minha humildade, o meu grande sonho é conseguir fazer uma história que se equipare à desses livros. Parece prepotência, e, pra falar a verdadeé. Sou prepotente em imaginar que um dia conseguirei fazer algo equivalente a meus escritores favoritos. Não digo que conseguirei, digo, apenas, que tentarei.
Essa historia que vocês lerão conta uma versão de como a escola brasileira de magia estaria funcionando (ABM é a sigla da Escola: Academia Brasileira de Magia) na minha imaginação. É claro que vocês podem imaginar, depois de toda aquela apresentação, as criticas aos problemas sociais brasileiros que virão nesse texto. Não só isso, o próprio funcionamento da escola é uma critica. Eu acredito que não consegui ser tão sutil como o gênio Frank Herbert (Duna), mas acho que para uma primeira tentativa esta ótimo.
Para terminar, queria agradecer a duas pessoas. Sem a Pichi essa historia nunca teria sido criada já que a idéia começou quando nós estávamos indo para o Halloween Harry Potter em Outubro de 2004 e começamos a discutir como seria a “Hogwarts Brasileira”. Claro que eu não vou contar aqui o que nós decidimos e vocês terão que ler para saber :) (Marketing sujo :p).
E, claro, sem minha Beta essa história nunca teria a qualidade necessária. Obrigado Bella, por se prontificar a me ajudar. Ah sim, obrigado a minha ex beta Billie :p Você é maravilhosa!
É isso, desculpa pela nota meio louca mas era muita informação que eu queria passar a vocês em poucas palavras. Fico feliz se alguém já tenha chego até aqui e espero que você goste da história. Aceito criticas e sugestões e adoraria poder contar com um retorno seu sobre o que você achou dessa fanfic.
Um abraço e boa leitura,
Black Pilot
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