Voldemort



- Querida, o Lúcio que lhe falar- Gina assentiu e levantou-se na cama. – Desça assim mesmo é importante – Ela colocou o penhoar por cima do pijama. Gina seguiu a mulher até o escritório. Narcisa bateu na porta
- Entre – A voz fria dele ecoou pelas paredes e Gina tremeu.
- Querido, Ginevra esta aqui – Narcisa anunciou
- Queria me falar? – Ela tinha seu tom calmo e contido.
- Só lhe comunicar que o mestre iria recebê-la– Gina gelou. Seu sangue parou de correr e ela se esqueceu de como respirava.
- Que?- Ela perguntou incrédula
- O nosso mestre quer lhe falar pessoalmente – Ele parecia irritado.
- Sim, compreendo – Ela se mostrava humilde perante a ele.
- Quando? – A pergunta não foi feita por Gina e sim pela mulher loira ao lado dela
- No ano novo
- Isso é daqui a dois dias – Narcisa agora não tinha uma cara muito boa
- Sim, e será a melhor hora, ninguém desconfiará de nada
- Mas, e a nossa festa? – Gina quase riu. A mulher estava preocupada com uma simples festa e não com o que lhe aconteceria
- Você cuidará de tudo como sempre
- Mas o que falarei sobre sua ausência
- Qualquer coisa Narcisa, isso não é muito importante
- Sim, Lúcio – Ela baixou a cabeça, humilde, quando viu que ele estava sem paciência. Ela o conhecia bem.
Gina continuava em pé, não prestava mais atenção na conversa deles. Estava em pensando em si, em sua decisão.Não mudaria de idéia. Se Voldemort queria lhe falar, ela o ouviria.
Gina não sabia para onde ia. Tinha uma venda sobre os olhos.
- Draco, espere aqui – Ela ouviu Lúcio ordenar, enquanto uma mão a empurrava fortemente, guiando-a.
Os dois dias haviam se passado rapidamente, e agora ela estava ali, no local onde o lord se escondia, e esperava o momento certo de tomar o poder.
- Pode tirar – Ela ficou um pouco confusa, mas depois percebeu que ele se referia a venda dela. Ela rapidamente tirou
- Aonde estamos? – Ela não pode deixar de perguntar
- Você foi vendada para justamente não saber a resposta
Ela olhou em volta. Estava em uma sala.Ou do que restara de uma. O lugar era frio e sombrio, os poucos moveis dali eram desgastados e nas paredes podia-se observar uma grande quantidade de limo. O lugar para ela era um nojo, tem mesmo a toca, que era já havia sido um chiqueiro, estava naquele estado tão lastimável. A porta se abriu fazendo um ruído seco e ela virou-se para olhar. Um ser estranho aproxima-se. Gina tremeu. Aquele era Voldemort? O terrível, temível, bruxo das trevas?Ela não conseguia tirar seus olhos de cima dele. Ele não se parecia com nada humano que ela já tinha visto. Seus olhos eram vermelho como sangue e ele não tinha nariz, havia somente duas entradas por onde o ar deveria entrar, isso se ele respirasse. Seu corpo parecia mais frágil do que era. Mas ela não podia deixar de notar, que ao redor dele, havia uma áurea sombria, algo que a fazia teme-lo e respeita-lo ao mesmo tempo. Sim, ele merecia ser respeitado. Apesar de tudo, ele era um grande bruxo. Um dos mais poderosos. E ela tinha a honra de conhecê-lo. Agora percebia Dumbledore, Harry Potter, nenhum deles poderiam se comprar a ele.
- Lúcio- A voz rouca encheu o ambiente. E de uma maneira estranha, ela se sentiu confortável
- Sim,mestre – O homem loiro se curvou em deferência
- Saia – Ele não pedia,ele ordenava. Havia uma grande diferença entre esses dois.
- Mas – A criatura olhou para o homem – Sim, mestre – Lúcio se inclinou e rapidamente se retirou do lugar
- Ginevra Wesley – Seu nome parecia ter sido sussurrado. Ela se inclinou diante dele, em uma reverência – Diga-me o que queres aqui?
- Quero servi-lo – Ela abaixou a cabeça, não queria olhá-lo
- Olhe para mim – Gina levantou o rosto olhando diretamente nos olhos dele
- Queres me servir?
- Sim – Ela vacilou um pouco quando ele se aproximou dela.
- Você daria sua vida por mim? – Ele tinha seu olhar fixo nela.
- Se me desse o que tanto desejo. Sim. Daria minha vida por ti – Gina não acredita que tinha dito aquilo. Maldita língua solta.
- E o que tanto desejas? – Ele a estudava.Ela sabia disso. Podia sentir que ele estava a analisando
- Desejo que meu inimigo sofra. Que ele seja massacrado – Ela agora estava tão sombria quando ele.
- E quem é o seu inimigo, pequena Wesley?- Ele deslizava-se cada vez mais para perto dela.
- Harry Potter – Ela falou entre os dedos. Gina pensou ter visto um sorriso naquilo que era o rosto dele.
- Vejo que temos algo em comum – Ele estava tão perto que ela podia ouvir claramente a sua respiração.
- Sim, temos – Ela concordou
- Soube que estas esperando um filho – Uma mão fina e gelada a tocou no ventre –o e ela estremeceu – Dele
- Sim – Ela não gostava daquele contato.
- Trará algum problema? - Ele tirou a mão e ela respirou aliviada
- Não
- Então não vejo nenhum problema em se tornar minha serva, mas pra isso terás que provar que eu sou seu senhor. Estas dispostas?
- Sim, estou
- Falarei com o Lúcio, ele ficara responsável por você e por sua iniciação
- Sim – È se curvou diante ele – Mestre
- Bellatriz – Ele falou baixinho quase um sussurro, mas mesmo assim a porta se abriu e a mulher entrou – Chame o Lúcio e a leve daqui.
- Como queira, meu senhor – Gina acompanhou a mulher para fora da sala
- Uma Wesley – Ela ria debochada
Gina parou ao lado de Draco. Lúcio e a mulher voltaram para sala.
- E então como foi?- Draco perguntou curioso – O que ele queria?
- Nada
- Ora Gina, não precisa esconder o jogo comigo
- Eu não estou escondendo nada.
- Você realmente esta falando serio? O Lord das Trevas não queria nada com você?
- Estou, Draco, nos só conversamos
- Sobre?
- A minha lealdade – Ela virou o rosto e ele entendeu que ela não falaria mais nada
- Sim, mestre – Lucio estava em frente ao seu mestre.
- Quero que preste bem atenção na pequena Wesley
- Acha que ela nos trará problemas?
- Ela esta do nosso lado, porque lhe é conveniente. O ódio que a move. E isso é bom.Muito bom – Ele falava mais para ele mesmo do que para o homem a sua frente.
- Compreendo
- Cuide para que ela fique sobre nosso controle
- Mas milord, ela já está...
- Não Lúcio, ela não esta. Cuide para que ela nunca nos traia
- Isso jamais acontecerá
- Você vai cuidar para que isso não aconteça
- O que queres que eu faca?
- Tens um filho não é mesmo? – Ele sabia a resposta. Ele sabia de tudo.
- Sim, o Draco – Lúcio não entendia o porquê daquele interesse repentino em seu filho
- E ele é tão leal a mim quanto o pai?
- Sim,milord – Ele falou com orgulho.
- Pois bem, quero que case seu filho com a menina Wesley
- Mais mestre o Draco é meu único filho.Ele deverá se casar com alguém de sangue puro e... –O olhar lhe lançado fez com que ele se calasse
- Ousa me questionar, Lúcio?
- Não mestre, só que eu não compreendo o porquê disso
- Através do seu filho Lúcio, manteremos o controle sobre ela e sobre o filho do Potter
-Achas, mestre, que essa criança será um perigo?
- Não se ela estiver do lado certo
- Do nosso é claro – Lúcio complementou.
- Sim, Lúcio.Eu quero o filho de Harry Potter
- Pensar em usar a criança contra o Potter?
- Não meu caro Lúcio, pretendo usar essa criança contra o mundo

Compartilhe!

anúncio

Comentários (1)

Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.